O deputado federal pernambucano Felipe Carreras (PSB) comentou nas redes sociais as aglomerações registradas no feriadão em vários pontos do país. Segundo Carreras, "é um retrato da realidade do sentimento da maioria do povo brasileiro que quer voltar a viver".
O parlamentar argumenta que as praias lotadas não são uma exceção do feriadão. "Acho que atravessamos um momento importante de medidas restritivas para preservar vidas. Isso foi uma quadra. Foi uma fase. A maioria dos estados brasileiros estão com os índices de contágio caindo de forma vertiginosa. As pessoas estão tendo vida normal e as autoridades parecem que fingem que não enxergam. Não é só o aspecto econômico. É ter vida e viver novamente!", escreveu Carreras.
##RECOMENDA##O deputado defende novos protocolos com mais flexibilizações. Ele foi questionado sobre países que afrouxaram as medidas de segurança e estão fechando as portas novamente e respondeu que não houve segunda onda no no número de mortes em nenhum lugar. "Talvez seja gente querendo propagar terror onde não há", opinou.
Carreras também argumentou que mesmo com a volta de shopping, comércio geral, academias, bares, restaurantes, igrejas, entre outros, os números de casos estão caindo muito. "Mas parece que tem gente que quer viver confinada e ver tudo fechado mesmo os casos caindo a cada dia".
Ele ainda compartilhou uma imagem de uma praia cheia. Na cena foram adicionados dois balões de fala, simulando um diálogo entre mãe e filho. "Mãe, eu tenho que ir à escola?", pergunta o primeiro balão. "Não, filho, não é seguro ainda", diz o segundo balão. "Bem assim, né?!", escreveu o político.
No Twitter, a postura do deputado foi criticada pela maioria dos internautas. Sua declaração foi considerada "irresponsável" e "infeliz". "Que ridículo isso! Um deputado estimulando a aglomeração de pessoas", criticou o usuário @fmalagueta. No Instagram as opiniões foram divididas.
Em agosto, Carreras já havia pedido a volta do setor de eventos, que ainda está com o funcionamento proibido. "Setor que emprega muita gente e não suporta mais ficar parado", defendeu.
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