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A possibilidade de que o voo MH17 da Malaysia Airlines tenha sido atingido por disparos do chão é o cenário "mais provável", de acordo com dezenas de investigadores, informou nesta sexta-feira (12), Fred Westerbeke, chefe holandês dos procuradores responsáveis pela investigação criminal da queda do avião.

De acordo com Westerbeke, o cenário em que o avião foi atingido por disparos terrestres "é o que está recebendo maior atenção agora" na investigação criminal internacional sobre a queda do Boeing 777, em 17 de julho, no leste da Ucrânia. A queda do avião em território controlado por rebeldes pró-Rússia matou todos os 298 passageiros e tripulantes a bordo.

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A chefe da polícia holandesa, Patricia Zorko, afirmou que detetives estão analisando com atenção 350 milhões de páginas na internet e milhares de fotos e filmes que poderiam conter evidências do ataque. Segundo ela, a equipe também está tentando verificar a autenticidade de conversas telefônicas interceptadas.

Um alto oficial rebelde na Ucrânia disse à agência de notícias Associated Press, após o desastre, que o avião foi baleado por um grupo formado por rebeldes e militares do Exército russo que acreditavam estar atirando em um avião militar ucraniano. Conversas telefônicas interceptadas entre os rebeldes divulgadas pelo governo ucraniano confirmam essa versão.

Uma investigação holandesa distinta concluiu nesta semana que o avião foi atingido do lado de fora por inúmeros objetivos altamente energéticos, mas não chegou a classificar a causa da queda como um ataque de mísseis.

Detetives e especialistas forenses também estão analisando 25 objetos metálicos recuperados dos corpos das vítimas e dos escombros em busca de alguma pista. "Mais investigações estão a caminho para descobrir de onde esses objetos vieram", afirmou Zorko.

Westerbeke alertou que a complexidade da investigação em um país tomado pelo conflito entre forças governamentais e rebeldes pró-Rússia é alta e consome tempo. Ele comparou o caso à investigação do bombardeio que levou à queda do avião em Lockerbie, na Escócia, que levou anos para identificar suspeitos. "Será uma longa investigação", ele disse, mantendo-se cauteloso quanto aos resultados a que a investigação internacional pode chegar. "Eu não descarto que nós possamos identificar um suspeito e levá-lo a julgamento." Fonte: Associated Press.

A Malásia pretende enviar uma equipe de pesquisa para o local da queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia antes que o inverno chegue para recolher evidências físicas que provem que a aeronave foi abatida, informou o primeiro-ministro malaio, Najib Razak.

Razak disse que o governo tem relatórios de inteligência "bastante conclusivos" sobre o que aconteceu com o avião transportando 298 pessoas, mas provas devem ser coletadas para que não fiquem dúvidas quanto à derrubada da aeronave, caso o assunto vá à Justiça.

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"É por isso que estamos muito, muito ansiosos para voltar ao local do acidente antes do inverno. Precisamos de pelo menos algumas semanas, não apenas para procurar partes de corpos de vítimas, mas também para reunir evidências físicas", comentou Razak. "Uma vez que esse processo seja concluído, vamos olhar para o lado criminal, de quem é responsável por este crime atroz", acrescentou.

O avião da Malaysia Airlines caiu no dia 17 de julho, matando todos a bordo, quando fazia a rota Amsterdam - Kuala Lumpur, passando pelo espaço aéreo da Ucrânia, sobre uma área controlada por separatistas pró-Rússia. Pesquisas no local do acidente foram interrompidas em 6 de agosto, devido a ameaças decorrentes do conflito na região.

Os rebeldes pró-Rússia na Ucrânia negaram publicamente a responsabilidade pela queda do avião, mas um dos separatistas disse à Associated Press que eles estavam envolvidos. Fonte: Associated Press

A Holanda nomeou um procurador para trabalhar em Kiev na investigação criminal da queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, possivelmente atingido por um míssil. O porta-voz Wim de Bruin confirmou nesta sexta-feira (29) que com "dezenas" de investigadores trabalhando no caso em diversos países, era importante ter um procurador no país onde o incidente ocorreu para coordenar a apuração.

O voo MH17 caiu no leste da Ucrânia no dia 17 de julho, matando todos as 298 pessoas a bordo, a maioria delas holandesas. A Holanda tomou a liderança na coordenação das investigações criminais, que ocorrem também na Ucrânia, na Bélgica, na Malásia e na Austrália, para descobrir os responsáveis pela queda.

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Representantes das polícias australiana e holandesa também estão na Ucrânia. De Bruin disse que não poderia dar mais detalhes. Fonte: Associated Press.

Os ministros de Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, e da Austrália, Julie Bishop, concordaram neste sábado em continuar a cooperação em investigações sobre a derrubada do voo da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, em julho, segundo a agência de notícias Kyodo News.

Kishida prometeu o contínuo apoio do Japão para investigar o incidente e pressionar rebeldes na Ucrânia a concordarem com um cessar-fogo, para assim iniciar o processo de paz.

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O voo MH17 caiu em território controlado por separatistas no leste da Ucrânia, matando todos as 298 pessoas a bordo. Fonte: Dow Jones Newswires.

A equipe de especialistas forenses, liderados pela Holanda, que ficaram responsáveis pelos restos mortais das vítimas da queda do voo MH17 da Malaysia Airlines identificou 23 corpos nesta sexta-feira (8). Entre os identificados estão 18 holandeses, dois malaios, um canadense, um alemão e um britânico, informou o porta-voz do Ministério da Justiça, Jean Fransman. As famílias já foram notificadas.

O voo MH17 caiu no leste da Ucrânia em 17 de julho, possivelmente atingido por um míssil. Todas as 298 pessoas a bordo morreram na queda. Os separatistas pró-Rússia que lutam contra o governo ucraniano negam terem atirado no avião, mas um insurgente de alto escalão afirmou à Associated Press que os militantes estavam envolvidos no incidente.

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O chefe da equipe forense, Arie de Bruyn, disse nesta sexta-feira que 228 caixões chegaram à Holanda, mas eles "algumas vezes continham os restos mortais de mais de uma pessoa". O grupo está trabalhando em uma instalação militar na cidade holandesa de Hilversum.

Segundo De Bruyn, os corpos estão sendo separados em 703 grupos. "Como pode-se notar, esse número é muito maior que o de vítimas", ele destaca. Cerca de 176 corpos estão relativamente intactos. Outros 527 deixaram apenas restos parciais.

As arcadas dentárias e as impressões digitais das vítimas foram coletadas e os especialistas estão montando perfis com as informações de DNA, em um processo que deve levar meses. "Sempre que identificarmos alguém, mesmo se for difícil contar às famílias que temos apenas uma parte dos corpos, nós diremos a eles", prometeu de Bruyn.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, suspendeu as operações de recuperação dos restos mortais das vítimas da queda do avião. Segundo o premiê, as equipes de busca corriam riscos devido ao conflito entre separatistas e o governo da Ucrânia na região próxima ao local do incidente. Fonte: Associated Press.

O diretor comercial da Malaysia Airlines, Hugh Dunleavy, convocou neste domingo (27) as autoridades aéreas internacionais a fixar regras mais rígidas sobre o sobrevoo de zonas perigosas, depois que um avião de sua companhia foi derrubado no leste da Ucrânia.

Em uma coluna publicada no britânico Sunday Telegraph, Dunleavy criticou o fato de que "há muito tempo, as companhias aéreas têm a responsabilidade de decidir sobre o que significa uma trajetória de voo segura, através de zonas com conflitos políticos em todo o mundo". "Não somos agências de inteligência, mas companhias aéreas", insistiu.

Embora várias companhias aéreas tenham modificado desde março suas rotas para evitar sobrevoar a Ucrânia, o diretor comercial da Malaysia Airlines insistiu que a trajetória tomada pelo voo MH17, que caiu no dia 17 de julho com 298 pessoas a bordo, havia sido aprovada pelas autoridades de transporte aéreo. "O MH17 estava em um espaço aéreo aprovado pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). As autoridades ucranianas aprovaram seu plano de voo, assim como o Eurocontrol", afirmou o funcionário da companhia malaia.

"O MH17 demonstrou que as companhias aéreas não podem mais contar com as organizações de transporte aéreo para ter esta informação" sobre a segurança de uma trajetória de voo, considerou Dunleavy.

A OACI tem prevista uma reunião sobre este tema na terça-feira (29) em sua sede em Montreal e nela participarão líderes da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). "As companhias, a IATA e a OACI têm que se reunir, revisar os procedimentos existentes e colocar em andamento critérios mais rígidos sobre o que é possível considerar uma trajetória segura", disse.

Dois aviões militares levando os restos mortais de mais vítimas do avião da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia, decolaram em direção à Holanda nesta quinta-feira, mesmo dia em que diplomatas australianos e holandeses se uniram para promover um plano segundo o qual um grupo da Organização das Nações Unidas proteja o local da queda da aeronave, atualmente controlado por rebeldes pró-Rússia.

Todas as 298 pessoas que estavam a bordo do voo MH17 da Malaysia Airlines, a maioria holandeses, morreram quando o avião caiu, provavelmente abatido por um míssil, no dia 17 de julho. Autoridades norte-americanas acreditam que o míssil que atingiu o Boeing 777 foi lançado acidentalmente.

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O primeiro-ministro australiano Tony Abbott, que diz temer que alguns restos mortais jamais sejam recuperados, a menos que a segurança no local seja intensificada, propôs a criação de uma força multinacional formada por Austrália, Holanda e Malásia, países quer perderam cidadãos no desastre.

Com esse objetivo, nesta quinta-feira Abbott informou que enviou 50 policiais para Londres, onde se prepararão para seguir para a Ucrânia e garantir a segurança do local onde o avião caiu.

A ministra de Relações Exteriores Julie Bishop viajava com seu homólogo holandês Frans Timmermans para Kiev em busca de um acordo com o governo ucraniano que permita que policiais internacionais façam a segurança dos destroços, disse Abbott.

Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade uma resolução proposta pela Austrália exigindo que os rebeldes cooperem com uma investigação independente e permitam que todos os restos mortais sejam recuperados.

Os primeiros corpos chegaram à Holanda na quarta-feira e foram recebidos pelo rei Willem-Alexander, pela rainha Máxima e centenas de parentes das vítimas.

O governo ucraniano disse que 51 caixões com corpos e partes de corpos foram liberados para seguir viagem nesta quinta-feira. Pelo menos 200 corpos estavam a bordo do trem que os levou do local do incidente até Carcóvia no início desta semana.

O porta-voz da polícia holandesa, Ed Kraszewski, disse à Associated Press que um grupo de 25 especialistas forenses e dezenas de auxiliares começaram a trabalhar para identificar os restos mortais que chegaram na tarde de quarta-feira a um quartel militar nas proximidades de cidade de Hilversum.

Os especialistas vão "examinar e descrever os corpos, recolher informações dentais, DNA e colocar todas as informações no computador para, a seguir, compará-las com as informações recebidas das famílias nos últimos dias", disse Kraszewski, em entrevista feita pelo telefone.

O Ministério de Relações Exteriores holandês informou nesta quinta-feira que o número de vítimas holandesas subiu para 194, levando em consideração uma mulher que tem cidadania alemã e holandesa, que previamente havia sido registrada como alemã.

Fonte: Associated Press.

A maior parte dos familiares de malaios que morreram na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines na semana passada forneceu amostras de DNA e descrições de seus parentes à polícia da Malásia nesta terça-feira (22), na primeira etapa do processo de identificação dos corpos.

O trabalho da polícia forense começou pouco antes de um trem levando 251 cadáveres e 86 partes de corpos chegar a Kharkiv, no nordeste da Ucrânia. Providências estão sendo tomadas para transferir os corpos a Amsterdã, na Holanda, onde serão feitas as identificações com base em registros fornecidos pelas famílias.

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Apesar de a polícia afirmar que os 44 malaios que estavam a bordo da aeronave morreram, familiares insistem que não podem dar o caso por encerrado sem que haja uma confirmação. "Nossa cultura, como a maioria das culturas, defende que as pessoas têm o direito a um enterro adequado e decente. Algumas pessoas dirigem-se anualmente a esses locais para fazer orações. Isso é muito, muito importante para nós", disse o chefe da perícia, Narenasagran Thangabeloo.

Narenasagran, que está liderando os esforços forenses na Malásia, afirmou que é importante para a polícia reunir provas na eventualidade de um processo criminal contra os responsáveis pela queda avião. Além das amostras de DNA, profissionais registraram detalhes sobre o vestuário e objetos pessoais de cada um dos falecidos, sinais de nascença, arcada dentária e outras informações.

A identificação também pode ser necessária por questões relacionadas a seguros e indenizações. Entretanto, nem todas as famílias foram imediatamente capazes de oferecer amostras de DNA e descrições. Fonte: Dow Jones Newswires.

Investigadores de acidentes aéreos holandeses que podem assumir a investigação sobre a tragédia com o voo MH17 da Malaysia Airlines ainda consideram a área no leste da Ucrânia onde o avião caiu um local muito inseguro para começar o trabalho.

A equipe de três pessoas que trabalhará ao lado de investigadores da Ucrânia, dos EUA e de outros países ainda não chegou ao local do incidente devido a preocupações com segurança, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Holandês nesta terça-feira.

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A Holanda, que tinha o maior número de cidadãos a bordo do Boeing 777 que foi derrubado no dia 17 de julho, quando transportava 298 pessoas, deve ter um papel central na investigação. Especialistas forenses holandeses também se envolverão na identificação dos restos mortais que chegaram na Carcóvia, na Ucrânia, na terça-feira antes que os corpos sejam transportados para a Holanda para identificação completa. A Holanda receberá o auxílio de outros países que perderam cidadãos, incluindo Reino Unido, Alemanha e Malásia.

Os holandeses estão em conversações com parceiros internacionais sobre a investigação, embora não tenha sido tomada uma decisão. A Ucrânia, sob as regras internacionais, tem o direito de conduzir a investigação, mas pode passar a responsabilidade para outro país ou entidade. A Organização Internacional de Aviação Civil, braço de aviação das Nações Unidas, também participa das discussões. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades da Ucrânia e da Holanda fecharam acordo para a transferência dos corpos das vítimas do voo MH17, da Malaysia Airlines, nesta segunda-feira (21), segundo o primeiro ministro ucraniano. Todos os 282 corpos encontrados foram colocados em vagões refrigerados e devem seguir até Cracóvia, na Polônia, onde foi montado um centro de coordenação comandado por especialistas holandeses.

A transferência dos corpos para autoridades holandeses foi acordada porque a maior parte das vítimas do voo, que saia de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur, é originária do país.

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Em pronunciamento ao parlamento holandês em Haia nesta segunda-feira, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, disse que os corpos serão identificados e encaminhados para as famílias o mais rápido possível. "Nós preferimos fazer a identificação na Holanda, mas isso ainda não está decidido", disse.

Um centro coordenado por especialistas holandeses foi montado na Cracóvia, primeiro destino dos corpos. O primeiro-ministro da Ucrânia informou no fim da manhã de hoje que os corpos já estão em vagões refrigerados prontos para seguir para a Cracóvia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Holanda enviou uma missão diplomática à Organização das Nações Unidas (ONU) para promover uma pressão internacional contra a Rússia, após a derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines, que matou 193 cidadãos holandeses. Durante coletiva de imprensa, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse que a delegação está a caminho de Nova York para se reunir com autoridades da ONU e membros do Conselho de Segurança. A delegação é liderada pelo ministro de Relações Exteriores da Holanda, Frans Timmermans.

Com esse movimento, espera-se obter apoio para uma resposta internacional dura contra a Rússia, em uma tentativa de se obter acesso completo ao local da queda do avião, que ainda é controlado por rebeldes pró-Rússia e está inacessível aos investigadores.Em casa, o primeiro-ministro holandês enfrenta críticas. Familiares das vítimas estão frustrados e irritados por não terem acesso aos corpos. Hoje, alguns parentes ficaram chocados ao ver na televisão corpos serem transportados em trens refrigerados.

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Impacientes, os legisladores pediram a Rutte explicações dos últimos acontecimentos na segunda-feira, durante uma sessão de emergência do Comitê de Relações Exteriores do parlamento holandês.Comentaristas e a mídia local têm pedido ao governo para enviar tropas ao leste da Ucrânia e assumir o controle do local.Rutte não respondeu às perguntas dos jornalistas a respeito de uma possível intervenção militar holandesa. Quando questionado sobre um possível papel para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), ele respondeu negativamente.

"Nosso objetivo número um é trazer nosso povo de volta. Nós não podemos ter mais atrasos", falou o primeiro-ministro, acrescentando que os trens com os corpos devem ser trazidos para o território controlado por Kiev o mais rápido possível. Rutte disse que iria ter outra conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, na noite deste domingo, depois de uma conversa no sábado não ter apresentado resultados. Segundo ele, a Holanda concordou em liderar uma equipe multinacional de especialistas forenses para identificar e recuperar os corpos. Um grupo deve chegar ao local amanhã, de acordo com o primeiro-ministro holandês.  ainda reiterou seu apelo para que os investigadores independentes averiguem as causas da derrubada do voo MH17. "Temos que chegar ao fundo disso", afirmou.

O odor da morte é quase insuportável na zona de impacto do avião da Malaysia Airlines, onde as equipes de resgate tentam recuperar os restos dos 298 passageiros da Malaysia Airlines que morreram na tragédia. Os uniformes azuis dos socorristas contrastam com o milho amarelo dos campos de Grabove. Seus gestos são lentos para colocar suas luvas ou carregar corpos.

Trabalhando durante todo o sábado (19), na zona de impacato do avião malaio, 50 km a leste de Donetsk, os equipes de socorro economizam suas palavras, enquanto detonações próximas são ouvidas. A linha de frente entre os separatistas pró-russos e as forças ucranianas fica a poucos quilômetros e apesar, da tragédia aérea, não há sinais de trégua.

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Os olhos se concentram em pequenos panos brancos amarrados a varas de madeira, plantadas um dia antes e único indicador da presença de corpos dispersos em meio ao trigo. Os corpos, alguns já enegrecidos e inchados após mais de 36 horas ao ar livre, são, então, colocados em grandes sacos mortuários pretos e transportados em macas antes de serem reunidos na beira da estrada.

O destino previsto pelos rebeldes: o necrotério de Donetsk. De acordo com os rebeldes pró-russos, 27 corpos encontrados a alguns quilômetros de distância, perto de outra aldeia, já foram transportados para o necrotério da principal cidade da região, nas mãos de rebeldes separatistas.

Dois dias após a queda do voo da Malaysia Airlines, provavelmente causada pelo disparo de um míssil terra-ar, a área é fortemente vigiada e totalmente interditada à imprensa, que só tem acesso aos primeiros metros do local que se estende por quilômetros.

Tensão com a imprensa

Dezenas de rebeldes pró-russos armados bloqueiam a pequena estrada que atravessa a área onde os destroços do avião caíram e a tensão é alta, com dezenas de jornalistas. "Nós protegemos a zona porque os especialistas estão trabalhando. Isso é normal não ter acesso a esses locais", diz o homem que se apresenta como o comandante rebelde do batalhão responsável pela segurança do local, sem dar o seu sobrenome.

Poucos minutos depois, exasperado com as câmeras que querem filmar as buscas no campo, ele puxa a manga da camisa e dispara para o ar no meio de um grupo de jornalistas. Por volta das 13h, quando a coluna de veículos da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) chegou ao local, a tensão aumenta: os rebeldes posicionam um veículo no meio da estrada e trinta homens armados vão para o campo.

Após negociações, os observadores são autorizados a entrar na área. "Vocês têm tendas refrigeradas?" pergunta um observador a uma das equipes de resgate em meio a homens armados, cada vez mais numerosos. O homem balança a cabeça em negação.

A poucos metros de distância, malas espalhadas, livros, jogos para crianças, passaportes e um odor quase insuportável. Uma hora e meia depois, os observadores retornam sem ter tido acesso a toda a área, e principalmente o local da queda. "Tivemos a oportunidade de conversar com líderes, habitantes da área e pessoas que recuperam os corpos", comenta Alexander Hug, supervisor da missão na Ucrânia.

Pouco depois de sua partida, dois ônibus descarregam cinquenta passageiros: enfermeiras do hospital de Chakhtarsk e mineiros, com suas roupas de trabalho, capacete vermelho na cabeça e rosto ainda coberto de carvão.

Genia, de 21 anos, arrasta os pés em meio a seus companheiros: "Esta é a segunda vez que venho aqui, mas eu odeio isso. Ontem vieram nos buscar na mina, mas que horror todas essas partes do corpos em decomposição".

"Anatoli, venha por aqui, há muitos": bombeiros avançam lentamente por entre os campos de trigo do leste da Ucrânia, marcando com estacas com panos branco amarrados na ponta os locais onde são encontrados os restos humanos dos passageiros do voo MH17 da Malaysia Airlines.

O avião caiu na quinta-feira (17), provavelmente atingido por um míssil terra-ar. Testemunhas afirmam que a aeronave se partiu em pleno voo. Os destroços do avião se espalharam por vários quilômetros quadrados na zona rural, nos arredores do povoado de Grabove, no leste da Ucrânia, perto da linha de frente entre separatistas pró-russos e forças governamentais.

Sob uma chuva fina, as equipes de resgate preparam o recolhimento dos corpos das 298 pessoas que viajavam na aeronave. Uma dúzia de caminhões do corpo de bombeiros está estacionado perto das duas barracas que abrigam o quartel-general dos serviços de resgate.

No entanto, mais de 12 horas após a catástrofe dezenas de corpos e restos humanos continuam espalhados pela zona. Um jogo de cartas e um guia turístico lembram que muitas famílias viajavam de férias. Um braço aparece em um assento que jaz em um buraco. Perto dali, os socorristas reúnem as malas e bolsas.

A algumas centenas de metros do local, em outro ponto de impacto, uma asa cheia de querosene incendiou completamente um campo. Também é possível observar dois reatores retorcidos, uma parte do trem de pouso e pedaços da fuselagem com fileiras de janelas.

A devastação é total, o metal se fundiu e voltou a se solidificar sem forma no chão. Ali, quase não se veem restos humanos entre as ruínas enegrecidas pelo incêndio. Ao longe, os cachorros estão presos. Os poucos combatentes separatistas que se encontram no local se propõem a atirar em qualquer animal que se aproxime dos restos humanos.

Os insurgentes, conscientes de que são responsabilizados pela catástrofe, desmentem ter qualquer ligação com ela e se comprometem a proteger a região e facilitar o acesso aos investigadores.

Trégua

Os separatistas pró-russos também propuseram uma trégua com fins humanitários, mas na manhã desta sexta-feira ainda eram ouvidas explosões esporádicas no local. Segundo os socorristas, uma caixa-preta foi encontrada. Os habitantes da aldeia próxima ao local da catástrofe não se aproximaram, ainda comovidos pelo ocorrido.

"Olhe! É como se um edifício de três andares tenha estado prestes a cair em cima de nós", disse Pavel, um agricultor de 45 anos que ainda não acredita no que ocorreu.

"Estou comovido, não esquecerei nunca disso, estivemos prestes a morrer. Percebe como tem cheiro de morte?", pergunta enquanto aponta para um grande pedaço de fuselagem a uma centena de metros de sua casa.

Funcionários do ministério das Situações de Emergência passam por ali com outros pedaços de madeira embaixo do braço. "Nunca encontraremos todos, estão em um perímetro de 25 quilômetros", sussurra um oficial dos bombeiros a um de seus homens.

A tragédia com um avião da Malaysia Airlines na zona de conflito do leste da Ucrânia provocou perguntas sobre por que esta e outras companhias aéreas continuavam sobrevoando aquele território, embora outras tivessem modificado suas rotas há meses.

O espaço aéreo ucraniano sempre foi uma rota muito utilizada por voos entre a Europa e a Ásia, e seu desvio supõe um aumento do tempo de voo e dos custos de combustível.

No entanto, muitas companhias aéreas asiáticas, como as sul-coreanas Korean Air e Asiana, a australiana Qantas e a taiwanesa China Airlines, informaram na sexta-feira que haviam começado a evitar esta região de conflito há pelo menos quatro meses, quando as tropas russas entraram na Crimeia.

"Deixamos de sobrevoar a Ucrânia por razões de segurança", declarou um porta-voz da Asiana, Lee Hyo-Min.

A Korean Air desviou a partir de 3 de março seus voos para 250 km ao sul da Ucrânia, "devido à instabilidade política da região", disse um funcionário à AFP.

Um porta-voz da Qantas indicou por sua vez que seus voos entre Londres e Dubai pararam de voar sobre a Ucrânia "alguns meses atrás", enquanto a China Airlines mudou seus voos em 3 de abril.

Perguntado sobre por que a Malaysia Airlines não adotou as mesmas precauções, o ministro malaio dos Transportes, Liow Tiong Lai, explicou que as autoridades internacionais aéreas haviam considerado a rota segura.

"A Organização Internacional de Aviação Civil e os países por cujo espaço aéreo a aeronave passava aprovaram a trajetória do voo MH17", informou o ministro em Kuala Lumpur.

"Nas horas antes do incidente, outros aviões de várias empresas utilizaram o mesmo caminho", disse ele.

Especialistas dos srviços de inteligência americanos consideraram que um míssil terra-ar derrubou o Boeing 777 que viajava de Amsterdã para Kuala Lumpur.

Segundo o órgão europeu de segurança aérea Eurocontrol, a aeronave malaia voava a cerca de 10.000 metros de altitute (33.000 pés, nível 330).

A rota havia sido fechada no nível "320", mas estava autorizada acima deste.

Evitar zonas de conflito

Outras companhias aéreas asiáticas, como Singapore Airlines, Air India, Thai Airways e Air China; europeias como Lufthansa e Air France, e a americana Delta, declararam que só agora evitariam passar pela Ucrânia.

"Para mim é inacreditável", disse Geoff Dell, especialista em segurança aérea da Universidade Central de Queensland, na Austrália.

"Se existem áreas de conflito no mundo é preciso evitá-las", declarou à TV britânica Sky News.

"Não se pode, desnecessariamente, colocar em risco seus principais recursos: seus passageiros, sua tripulação, seu avião", acrescentou.

Mas Gerry Soejatman, consultor da companhia Whitesky Aviation de fretamento de aeronaves, com sede em Jacarta, disse que cada companhia aérea tem o seu próprio nível de risco.

Voar acima de 30.000 pés é geralmente considerado seguro, porque requer um alto nível de treinamento e um armamento muito sofisticado para derrubar um avião nesta altitude, acrescentou Soejatman.

"Dez anos atrás, seria idiota sobrevoar o Iraque abaixo de 15.000 pés, mas acima de 30.000 era muito seguro, por isso depende do nível de risco", concluiu.

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As companhias aéreas Lufthansa, Air France e Turkish Airlines informaram que vão evitar o espaço aéreo do leste da Ucrânia. O anúncio ocorreu pouco depois de um avião da Malaysia Airlines ter caído no local, motivando especulações de que ele teria sido derrubado por separatistas que atuam na região.

"A Air France está monitorando a situação em tempo real e tomou a decisão de não voar sobre o leste da Ucrânia desde que tomou conhecimento do acidente", disse um porta-voz da companhia francesa. Ele acrescentou que a empresa já vinha evitando a região da Crimeia, cuja soberania vem sendo disputada por Ucrânia e Rússia.

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A Lufthansa, por sua vez, disse ter decidido adotar "desvios de longo alcance do leste da Ucrânia" com início imediato. Segundo a companhia, quatro voos serão afetados pela decisão somente nesta quinta-feira (17). "A segurança dos nossos passageiros é a maior prioridade", disse a Lufthansa.

O avião da Malaysia Airlines ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, mas caiu na região ucraniana de Donetsk, em uma área controlada pelos separatistas pró-Rússia. O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Iatseniuk, ordenou a criação de uma comissão especial para investigar a queda do avião, que foi confirmada pelo serviço de tráfego aéreo do país. Representantes do governo ucraniano chegaram a dizer que o avião teria sido derrubado por rebeldes.

A Malaysia Airlines informou, por meio de sua conta no microblog Twitter, que perdeu contato com a aeronave, que fazia o voo MH17, quando ela sobrevoava o espaço aéreo ucraniano. A empresa confirmou que o avião, um Boeing 777, levava 280 passageiros e 15 tripulantes.

A Malásia desmentiu neste domingo (13) que o copiloto do avião da Malaysia Airlines desaparecido tenha feito uma ligação por celular durante o voo, como afirmou um jornal malaio, e acrescentou que não podia perturbar as investigações com especulações a respeito. "Que eu saiba, não", declarou o ministro dos Transportes malaio, Hishammuddin Husein, ao ser indagado pelos jornalistas.

No entanto, acrescentou que não queria realizar especulações dentro do "âmbito da polícia e outras agências internacionais", que estão investigando o desaparecimento. "Não quero perturbar as investigações que estão sendo realizadas não apenas pela polícia malaia, como também pelo FBI, o MI6, a inteligência chinesa e outras agências internacionais", afirmou o ministro.

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O jornal New Straits Times (NST) afirmou na véspera que o copiloto do voo MH370, desaparecido há mais de um mês com 239 pessoas a bordo, tentou fazer uma ligação com seu celular um pouco antes de o avião desaparecer dos radares. A ligação foi cortada "porque, talvez, o avião se afastou subitamente da antena de telecomunicações", afirmou o New Straits Times (NST), sem indicar para quem o copiloto ligou.

Segundo outra fonte citada pelo jornal, o celular de Fariq Abdul Hamid foi "reconectado" à rede, mas não se sabe com certeza se fez uma ligação do Boeing 777 desaparecido em 8 de março. O avião, que cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, teria voado a baixa altitude perto da ilha de Penang, na costa oeste da Malásia, permitindo assim que uma rede captasse o sinal do celular do copiloto. "Mas uma reconexão não significa necessariamente que ele fez uma ligação", afirmou uma das fontes.

As equipes de busca continuam a mostrar um "alto grau" de confiança de que os sinais detectados nesta semana são do voo 370 da Malaysia Airlines, disse o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, neste sábado, mas ele advertiu que as operações no sul do Oceano Índico são difíceis e devem levar "um longo período de tempo". "Ninguém deve subestimar a dificuldade da tarefa que ainda está pela frente", disse Tony Abbott a repórteres em Pequim no final de uma visita diplomática.

Mais cedo, coordenadores da busca pelo avião disseram que não tinham detectado há 24 horas sinais conhecidos como "pings" a partir do que eles suspeitam ser as caixas-pretas do avião. "Até agora não há detecções acústicas confirmadas ao longo das últimas 24 horas", disse o Centro de Coordenação Conjunta de Agências em um comunicado, acrescentando que os objetos recuperados do mar na sexta-feira não devem ser parte de destroços.

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A perda de contato ocorreu depois que nove aviões militares, uma aeronave civil e 14 navios retornaram à busca. As autoridades estão tentando reduzir ainda mais o tamanho da área analisada, antes de as baterias das caixas-pretas perderem toda a força. As autoridades também querem reduzir a área de busca antes de usar veículos submarinos autônomos, que podem analisar mais de perto o fundo do mar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um mês após o desaparecimento do avião 370, em rota para Pequim, o presidente da Malaysia Airlines, Ahmad Jauhari Yahya, disse que a companhia aérea continua focada nas necessidades dos familiares dos passageiros e que adiou a avaliação de como a crise afeta os negócios.

"Nosso foco está agora em como podemos cuidar das famílias em termos de suas necessidades emocionais e também financeiras", disse, em entrevista. "É importante que nós providenciemos respostas para eles. É importante que o mundo tenha respostas também".

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Os comentários de Ahmad foram dados antes que um navio chinês informasse que detectou sinais de pulso, que podem ter sido emitidos pela caixa-preta da aeronave desaparecida, ao Sul do Oceano Índico.

O presidente da Malaysia Airlines disse que a companhia tenta encontrar motivos para o acidente e que não está certo de quando começarão a reparar os danos à imagem e voltar ao mercado para se promover. De acordo com Ahmad, a companhia consultará o governo e investidores para uma decisão de retomada dos negócios. "Nós ainda temos uma companhia aérea, nós ainda temos bilhetes para vender e nós ainda temos pessoas para voar", disse. "Não está sendo fácil para nós, especialmente para aqueles que perderam amigos".

Segundo o executivo, as vendas de passagens aéreas sofreram após o desaparecimento do avião, com 239 pessoas a bordo, maior parte chineses. Mas, segundo ele, foi uma consequência da suspensão de campanhas publicitárias. Ahmad, contudo, não detalhou em quanto as vendas foram afetadas ou em quanto o resultado financeiro da Malaysia Airlines será impactado.

A Malaysia Airlines, dirigida pela Malaysian Airline System Bhd e pelo braço de investimentos do governo da Malásia, vinha lutando com cortes de gastos. Em 2013, a companhia aérea reportou perdas de cerca de US$ 356 milhões. Fonte: Dow Jones Newswires

Um navio chinês que participa das buscas pelo avião da Malaysia Airlines, voo MH 370, desaparecido desde 8 de março, detectou um sinal no Oceano Índico que pode ser da caixa-preta do avião. A frequência do sinal é de 37,5 Khz por segundo, idêntica à emitida por esse tipo de equipamento. No entanto, ainda não há dados que confirmem a relação com o Boeing 777. 

Segundo autoridades malaias, imagens de satélite indicam que o avião teria caído no Oceano Índico, ao longo da costa ocidental da Austrália, mas ainda não foram encontradas provas que confirmem a hipótese. A aeronave saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, em direção a Pequim, China, com 239 pessoas a bordo, mas desapareceu dos radares 40 minutos após a decolagem.

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As autoridades não sabem como ou porque o avião desapareceu e já disseram que o mistério pode nunca ser resolvido, caso não seja encontrada a caixa preta.

As buscas após o desaparecimento de um avião com mais de 230 passageiros mobilizaram o mundo. O voo MH-370 da Malaysia Airlines sumiu, inexplicavelmente, dos radares após aproximadamente uma hora de voo enquanto sobrevoava o Golfo da Tailândia, no Mar da China. A rota aérea não é incomum e há passageiros regulares e internacionais no trecho.

Os dias passaram e o desespero das famílias em busca de informações sobre parentes e amigos que estavam no voo só aumentavam. As especulações sobre o desaparecimento do avião só aumentavam e quatro hipóteses sobre as possíveis causas do desaparecimento passaram a ser cogitadas: falha mecânica; sabotagem; falha humana; atentado terrorista.

As hipóteses sobre desaparecimento do avião começaram a ser colocadas em dúvida, já que o avião havia passado por manutenção dias antes do voo e, além disso, até o momento do desaparecimento dos monitores de radar, a tripulação não relatou nenhuma anomalia com o vôo e o sistema ACARS da aeronave - um serviço que permite ao computador a bordo do avião se comunicar com o sistema a no solo - também não enviou mensagens por satélite, o que deveria ocorrer automaticamente no caso de alguma falha.

Na história da aviação, não há registro de um acontecimento como este, já que trata-se de um Boeing 777,  tido como "de operação muito segura" e sendo um dos melhores modelos da aviação comercial. O caso mais próximo é o do Air France 447, que caiu no oceano Atlântico em 2009, depois de ter descolado do Rio de Janeiro. No entanto e diferente do voo 370, os destroços foram detectados no mar no dia seguinte ao desastre.

As únicas informações concretas sobre o voo MH-370 é que ele mudou a rota estabelecida, indo para a direção contrária e que os sistemas de comunicação foram desativados "deliberadamente", segundo as autoridades malaias, quando o avião cruzava o espaço aéreo malaio para o vietnamita sobre o Mar do Sul da China. Apenas isso. Passados mais de 15 dias de buscas baseadas apenas em palpites, presumiu-se que o avião tenha caído no mar, em uma área de difícil acesso e considerada uma das mais remotas do planeta.

O desaparecimento do voo 370 entra para a história da aviação mundial e mesmo que o avião tenha caído no mar, nunca será  possível afirmar se a tragédia foi devido a uma falha mecânica, humana ou terrorista. E o tempo está se esgotando, já que o feixe sinalizador que elas emitem se extinguem após 30 dias. Sem as caixas-pretas da aeronave, nunca será possível explicar o porquê da aeronave ter voado durante várias horas até esgotar o combustível e cair no mar.

As famílias continuam sem respostas e nos resta a certeza que, mesmo com toda a tecnologia disponível, ainda há situações que não podem ser evitadas.

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