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O espaço aéreo na Terra Indígena Yanomami voltará a ser fechado nesta quinta-feira (6) a partir das 21h. Antes, a previsão para a retomada do fechamento era para 6 de maio (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-02/fab-mantera-abertura-parcial-do-espaco-aereo-yanomami-ate-maio), mas a medida foi antecipada para acelerar a saída de garimpeiros ilegais que ainda estão na região.

O espaço aéreo foi inicialmente fechado em 1º de fevereiro e reaberto no dia 12 do mesmo mês para permitir a saída coordenada e espontânea de garimpeiros que atuam ilegalmente na região. O controle será realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

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Zona de identificação Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), foi estabelecida uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) no espaço aéreo da terra Yanomami, com a proibição do tráfego aéreo, à exceção de aeronaves militares ou a serviço dos órgãos públicos envolvidos na Operação Yanomami, desde que previamente submetidas ao processo de autorização de voo.

“A Zida foi dividida em três áreas: uma reservada (Área Branca); uma restrita (Área Amarela); e uma  proibida (Área Vermelha), esta última coincidente com a reserva Yanomami”, disse a FAB.

As aeronaves que descumprirem os requisitos e regras estabelecidas estarão sujeitas a medidas de policiamento do espaço aéreo e sujeitas às Medidas de Proteção do Espaço Aéreo (Mpea).

O controle aeroespacial durante a operação será capitaneado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), responsável por conduzir os meios aéreos necessários para identificação, coerção ou detenção dos tráfegos que estiverem voando na área.

O espaço aéreo do Território Indígena Yanomami, em Roraima, será fechado novamente em 6 de abril e não mais em 6 de maio, como a Força Aérea Brasileira (FAB) havia informado num primeiro momento. A decisão foi tomada durante reunião entre os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Defesa, nesta quinta-feira (23).

"É importante para desestimular a questão do garimpo. Evidentemente que, nesses últimos dias, tem acontecido um, dois voos, no máximo. Então, nós vamos dar mais esse prazo para, a partir do dia 6 de abril, fechar completamente", disse o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, avaliou que houve uma redução significativa do garimpo ilegal na região, com voos encabeçados por garimpeiros sendo reduzidos a praticamente zero, em alguns casos.  "Como há ainda duas ou três áreas em que as pessoas estão insistindo [em ficar], nessa nova fase vai haver o fechamento do corredor, no que se refere ao tráfego aéreo. E nós vamos agora, já na próxima semana, intensificar prisões das pessoas que estão, infelizmente, descumprindo a lei e fazendo garimpo no território yanomami", disse. 

Os ministros também anunciaram que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai realizar uma espécie de censo no território yanomami para identificar e coletar dados.  

A China afirmou nesta segunda-feira (13) que vários balões dos Estados Unidos entraram em seu espaço aéreo desde janeiro de 2022, em resposta às acusações de Washington de que Pequim enviou este tipo de dispositivos para espionar o território americano.

A relação entre Estados Unidos e China se tornou ainda mais tensa depois que Washington derrubou, em 4 de fevereiro, um suposto aparelho de espionagem chinês, que segundo Pequim era um dispositivo civil.

Desde então, outros artefatos do mesmo tipo foram derrubados quando sobrevoavam os Estados Unidos e o Canadá - o governo da China admitiu apenas que o primeiro objeto era procedente do país.

Durante o fim de semana, a imprensa estatal chinesa informou que um objeto voador não identificado foi observado na costa leste do país e que o exército se preparava para derrubar o dispositivo.

Pequim se negou a comentar a informação e limitou a pedir que os jornalistas procurassem o ministério da Defesa, que não respondeu aos pedidos de comentários da AFP. Mas o governo acusou Washington de enviar mais de 10 balões a seu espaço aéreo desde janeiro de 2022.

"Não é raro que os Estados Unidos entrem ilegalmente no espaço aéreo de outros países", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

"Apenas no último ano, balões americanos sobrevoaram a China mais de 10 vezes sem qualquer autorização", acrescentou.

Questionado sobre como a China respondeu às supostas incursões, Wang respondeu que a "gestão (dos incidentes) por parte de Pequim foi responsável e profissional".

"Se querem saber mais sobre balões de grande altitude americanos que entram ilegalmente no espaço aéreo da China, eu sugiro que procurem a parte americana", acrescentou.

A AFP entrou em contato com o Departamento de Estado e o Pentágono para pedir comentários sobre as acusações de Pequim, mas não recebeu respostas até o momento.

- "Precaução"-

O governo dos Estados Unidos reforçou a vigilância do espaço aéreo, ao mesmo tempo que aumenta o número de incursões aéreas, das quais a China nega ter conhecimento.

O Pentágono afirmou no domingo que ainda não tem detalhes sobre os outros três objetos que foram derrubados: um na sexta-feira sobre o Alasca, outro no sábado sobre o território canadense de Yukon e o mais recente no domingo sobre o lago Huron.

As autoridades informaram que o objeto abatido no domingo havia sido rastreado durante quase um dia e não se parecia com o suposto balão de vigilância chinês que foi destruído na costa do Atlântico em 4 de fevereiro, depois de atravessar o país.

O presidente Joe Biden ordenou que um caça F-16 derrubasse o dispositivo por "precaução", informou uma fonte do governo.

O objeto foi descrito como uma estrutura octogonal com cordas penduradas. O dispositivo permaneceu à deriva quase 6.000 metros sobre Michigan e poderia representar um perigo para a aviação civil, segundo a fonte.

O general Glen VanHerck, chefe do Comando Norte dos Estados Unidos, disse que depois de enviar aviões para inspecionar o objeto mais recente, as Forças Armadas concluíram que não havia indícios de qualquer ameaça, assim como nos objetos anteriores.

"O que estamos vendo são objetos muito, muito pequenos que produzem uma seção transversal de radar muito, muito baixa", disse.

Sem descrever a forma ou o tamanho dos objetos, ele disse que eles se deslocavam muito lentamente, na velocidade do vento.

As especulações sobre sua natureza dos objetos dispararam nos últimos dias. "Vou deixar que a comunidade de inteligência e a comunidade de contrainteligência averiguem", disse VanHerck.

A Argélia anunciou o fechamento de seu espaço aéreo ao vizinho Marrocos, acusando-o de "provocações e práticas hostis", sem dar mais informações.

A medida pode agravar a tensão entre ambos os países, que mantêm péssimas relações.

Conforme comunicado, a presidência argelina decretou na quarta-feira (22) o fechamento "imediato" do espaço aéreo argelino "a todas as aeronaves civis e militares marroquinas e às aeronaves com matrícula marroquina".

Este anúncio surge depois que a Argélia decidiu, em 24 de agosto, romper suas relações com o Marrocos.

A decisão foi tomada durante uma reunião do Alto Conselho de Segurança, presidido pelo chefe de Estado, Abdelmadjid Tebboune, que também é ministro da Defesa.

Em 17 de março deste anos, a Argélia havia fechado suas fronteiras aéreas pela pandemia da covid-19. Foram reabertas em 1º de junho, parcialmente, para sete países. O Marrocos não estava nesta lista.

A decisão de Argel afetará, sobretudo, os aviões marroquinos que sobrevoam o território argelino para realizar suas rotas.

O Marrocos lamentou, por sua vez, a decisão da Argélia de romper relações, classificando-a de "completamente injustificada".

Tradicionalmente difíceis, estas relações bilaterais se deterioraram, sobretudo, devido à espinhosa questão do Saara Ocidental. Este vasto território desértico é quase 80% controlado pelo Marrocos.

Nesta ex-colônia espanhola, considerada "território não autônomo" pela ONU na ausência de uma solução definitiva, Marrocos e os separatistas da Frente Polisário se enfrentam há décadas. Estes últimos contam com o apoio da Argélia.

Além disso, a normalização das relações diplomáticas entre Marrocos e Israel - em troca do reconhecimento, por parte dos Estados Unidos, da "soberania" marroquina no Saara Ocidental - alimentou ainda mais as tensões com a Argélia.

O Iraque retomou os voos comerciais nesta quinta-feira (23) depois de quatro meses de fechamento para conter a propagação do coronavírus, que afetou a frágil economia do país.

Os aviões decolaram nesta manhã do Aeroporto Internacional de Bagdá com destino ao Líbano e à Turquia, informaram jornalistas da AFP.

Antes do embarque, os passageiros são obrigados a mostrar resultados negativos do teste da Covid-19 aos funcionários do aeroporto, que usam máscaras e luvas.

Os aeroportos nas cidades de Najaf e Basora, ao sul da capital, também reabriram hoje, mas os de Arbil e Sulaimaniyah, na região curda do norte, afirmaram que reabrirão em 1º de agosto.

As autoridades iraquianas levantaram outras restrições no início deste mês, autorizando os centros comerciais e as lojas a reabrirem. Também atrasaram o início do toque de recolher noturno até às 21h30 (15h30 no horário de Brasília).

Restaurantes e cafeterias permanecem fechados aos clientes, mas podem receber pedidos de refeição para buscar ou entregar.

Alguns médicos temem que um retorno à vida normal seja prematuro, já que o número de casos confirmados de Covid-19 continua aumentando, chegando a quase 100.000 com mais de 4.000 mortes.

A pandemia sobrecarregou os hospitais iraquianos, já prejudicados por décadas de conflitos consecutivos e maus investimentos.

Também paralisou o modesto setor privado do Iraque, enquanto as vendas de petróleo - das quais o governo depende pois representam mais de 90% da receita estatal - foram duramente atingidas pelo colapso dos preços do petróleo.

O presidente Michel Temer deve sancionar hoje (11) o projeto de lei que permite a abertura de 100% do capital das companhias aéreas a estrangeiros. Na prática, isso significa que as grandes empresas de todo o mundo poderão explorar as rotas comerciais nacionais. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, afirmou que a iniciativa faz parte de um pacote de medidas do governo para incentivar o próprio turismo.

Além da expectativa do governo federal de que as passagens e taxas diminuam, outro ponto de destaque é o incentivo fiscal às empresas que optarem por explorar as rotas menos usadas, caso da região amazônica e alguns extremos do país. Dessa forma, espera-se que a aviação regional também seja beneficiada pelas novas políticas que serão adotadas com a edição da medida provisória.

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“Queremos mais empresas operando, queremos mais competitividade, melhores preços, mais rotas, mais destinos e, consequentemente, mais turistas viajando pelo Brasil”, declarou o ministro. As medidas adotadas fazem parte do programa “Brasil + Turismo”, que também aborda pontos bem específicos, como a emissão de vistos eletrônicos, desburocratização dos procedimentos e ampliação da cobertura aérea, além da modernização de aeroportos. Com isso, também há projeções de movimentação da economia, com a criação de postos de trabalho.

Um Airbus A380 da companhia alemã Lufhtansa esteve muito próximo de bater em um drone nesta sexta-feira quando se preparava para pousar no Aeroporto de Los Angeles, informou à AFP uma fonte oficial.

"O piloto de um avião A380 de Lufthansa informou que um drone passou a cerca de 60 metros sobre o aparelho, quando se dirigia para uma das pistas de pouso", explicou em um comunicado o porta-voz para a divisão do Pacífico da Administração Federal da Aviação americana (FAA), Ian Gregor.

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O incidente ocorreu por volta das 13H30 (17H30 Brasília), quando o enorme avião estava a 1.525 metros de altitude.

"A FAA avisou imediatamente ao pessoal da aviação do LAPD", o departamento de polícia de Los Angeles, disse Gregor.

Cada vez são mais frequentes os incidentes entre aviões e drones nos Estados Unidos. A FAA registrou no total 238 casos em 2014, contra 650 até agosto do ano passado.

A Califórnia é o estado com maior número de denúncias de incidentes, segundo um estudo publicado no ano passado pela senadora democrata Dianne Feinstein baseado em dados oficiais.

A falta de legislação no país está deixando um vácuo em relação a estes dispositivos, incluindo por parte da polícia.

A tragédia com um avião da Malaysia Airlines na zona de conflito do leste da Ucrânia provocou perguntas sobre por que esta e outras companhias aéreas continuavam sobrevoando aquele território, embora outras tivessem modificado suas rotas há meses.

O espaço aéreo ucraniano sempre foi uma rota muito utilizada por voos entre a Europa e a Ásia, e seu desvio supõe um aumento do tempo de voo e dos custos de combustível.

No entanto, muitas companhias aéreas asiáticas, como as sul-coreanas Korean Air e Asiana, a australiana Qantas e a taiwanesa China Airlines, informaram na sexta-feira que haviam começado a evitar esta região de conflito há pelo menos quatro meses, quando as tropas russas entraram na Crimeia.

"Deixamos de sobrevoar a Ucrânia por razões de segurança", declarou um porta-voz da Asiana, Lee Hyo-Min.

A Korean Air desviou a partir de 3 de março seus voos para 250 km ao sul da Ucrânia, "devido à instabilidade política da região", disse um funcionário à AFP.

Um porta-voz da Qantas indicou por sua vez que seus voos entre Londres e Dubai pararam de voar sobre a Ucrânia "alguns meses atrás", enquanto a China Airlines mudou seus voos em 3 de abril.

Perguntado sobre por que a Malaysia Airlines não adotou as mesmas precauções, o ministro malaio dos Transportes, Liow Tiong Lai, explicou que as autoridades internacionais aéreas haviam considerado a rota segura.

"A Organização Internacional de Aviação Civil e os países por cujo espaço aéreo a aeronave passava aprovaram a trajetória do voo MH17", informou o ministro em Kuala Lumpur.

"Nas horas antes do incidente, outros aviões de várias empresas utilizaram o mesmo caminho", disse ele.

Especialistas dos srviços de inteligência americanos consideraram que um míssil terra-ar derrubou o Boeing 777 que viajava de Amsterdã para Kuala Lumpur.

Segundo o órgão europeu de segurança aérea Eurocontrol, a aeronave malaia voava a cerca de 10.000 metros de altitute (33.000 pés, nível 330).

A rota havia sido fechada no nível "320", mas estava autorizada acima deste.

Evitar zonas de conflito

Outras companhias aéreas asiáticas, como Singapore Airlines, Air India, Thai Airways e Air China; europeias como Lufthansa e Air France, e a americana Delta, declararam que só agora evitariam passar pela Ucrânia.

"Para mim é inacreditável", disse Geoff Dell, especialista em segurança aérea da Universidade Central de Queensland, na Austrália.

"Se existem áreas de conflito no mundo é preciso evitá-las", declarou à TV britânica Sky News.

"Não se pode, desnecessariamente, colocar em risco seus principais recursos: seus passageiros, sua tripulação, seu avião", acrescentou.

Mas Gerry Soejatman, consultor da companhia Whitesky Aviation de fretamento de aeronaves, com sede em Jacarta, disse que cada companhia aérea tem o seu próprio nível de risco.

Voar acima de 30.000 pés é geralmente considerado seguro, porque requer um alto nível de treinamento e um armamento muito sofisticado para derrubar um avião nesta altitude, acrescentou Soejatman.

"Dez anos atrás, seria idiota sobrevoar o Iraque abaixo de 15.000 pés, mas acima de 30.000 era muito seguro, por isso depende do nível de risco", concluiu.

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A polícia de Washington esvaziou o Capitólio, sede do Congresso dos EUA, e também a sede da Suprema Corte e a Biblioteca do Congresso depois de um avião de pequeno porte invadir o espaço aéreo restrito da capital norte-americana. Um caça da Força Aérea dos EUA interceptou o avião, um Cessna, e o desvio para um aeroporto na Virgínia.

A interceptação do avião foi confirmada pelo porta-voz do Pentágono, Steve Warren. Shennell Antrobus, porta-voz da Polícia do Capitólio, disse que a aeronave não havia respondido a tentativas de contato pelo rádio. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O governo lançou, nesta quinta-feira (13), um guia informando as restrições para o uso do espaço aéreo durante a Copa do Mundo, no período de 10 de junho a 15 de julho, que atingirão cerca de 25 aeroportos brasileiros. Durante a abertura da Copa do Mundo, que será realizada na Arena Corinthians, em São Paulo (SP), no dia 12 de junho, com o jogo Brasil e Croácia, o espaço aéreo sobre o estádio será fechado entre as 14 horas e as 21 horas. O jogo começará às 17h.

Todos os estádios onde forem realizadas partidas da Copa serão consideradas áreas de exclusão aérea, mas o horário de interrupção de voos será definido Estado a Estado. Essa experiência já foi realizada durante a Copa da Confederações. Segundo a Aeronáutica, tudo foi detalhadamente estudado para garantir total segurança durante o jogos da Copa, mas com o mínimo de danos ao tráfego aéreo. Por isso, as regras de fechamento dos espaços irão variar de aeroporto para aeroporto.

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O período de entrada em vigor das áreas de exclusão aérea dependerá do horário dos jogos. Em geral, a abertura e encerramento das áreas de exclusão serão de três horas antes da partida e quatro horas após o início do jogo.

Ainda de acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), para os jogos da primeira fase da competição, o tempo de restrição será de uma hora antes e três horas depois. Nas demais fases, uma hora antes e quatro horas depois. Todos os acertos, segundo a FAB, foram feitos em conjunto com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Os Estados Unidos se recusaram a permitir que o avião do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, atravesse o seu espaço aéreo neste final de semana, quando o líder venezuelano viajará para a China, afirmou o ministro de relações exteriores da Venezuela, Elias Jaua.

O governo do país latino-americano recebeu a notícia de autoridades norte-americanas. Jaua criticou a decisão dos Estados Unidos e classificou como um "insulto" aos venezuelanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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As autoridades de Israel fecharam o espaço aéreo do norte do país para a aviação civil, informou a rede de televisão CNN neste domingo. A ordem ocorreu após um ataque de aviões israelenses contra militares sírios no início do dia. O "Wall Street Journal" afirmou, mais cedo, que as autoridades de Israel não confirmaram nem negaram que o Exército israelense é o responsável pelos ataques. Mas autoridades disseram que os mísseis, fabricados no Irã, tinham como alvo uma milícia do Hezbollah, no Líbano. As informações são da Dow Jones.

Os ministros da Defesa da Colômbia e do Equador assinaram hoje, em Bogotá, um acordo para o controle coordenado do espaço aéreo ao longo da fronteira entre os dois países. O objetivo é combater o tráfico de drogas e outros crimes.

Ao longo da fronteira que se estende por cerca de 580 km, é frequente a passagem de narcotraficantes que buscam a costa do Pacífico para o transporte de cocaína para a América Central, México e Estados Unidos. Também é nessa linha fronteiriça que grupos rebeldes se movem, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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A cooperação entre os dois países foi reduzida a zero após março de 2008, quando militares colombianos atacaram, em território equatoriano, um acampamento de rebeldes das Farc. Nessa ação fronteiriça morreu Raúl Reyes, um dos líderes da guerrilha colombiana.

O governo do Equador reagiu com veemência, ao considerar que sua soberania foi violada pelas autoridades colombianas, que entraram em território equatoriano sem autorização.

Só a partir de 2010, as relações entre Colômbia e Equador começaram a se normalizar e foi reativada a troca de dados entre os países e a captura de narcotraficantes colombianos. As informações são da Associated Press.

Dois aviões militares russos violaram o espaço aéreo japonês nesta quinta-feira, acusou o Ministério das Relações Exteriores do Japão. Caças japoneses foram enviados em resposta. A chancelaria nipônica informou ter apresentado protesto formal à Embaixada da Rússia em Tóquio. Moscou, por sua vez, desmentiu qualquer violação de espaço aéreo.

O incidente ocorre em um momento sensível para o Japão, que reclamou do que classifica como "lamentáveis" as ações da China no mês passado ao apontar seus sistemas de radar para dois alvos japoneses no caso mais recente relacionado a uma disputa entre os dois países por ilhas no Mar do Leste da China.

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O Ministério de Relações Exteriores do Japão afirmou que jatos de combate russos, conhecidos como SU-27s, violaram o espaço aéreo japonês sobre a Ilha Rishiri. A invasão durou cerca de um minuto e ocorreu por volta das 4h (de Brasília), segundo Tóquio.

O Japão enviou quatro jatos de combate F-2 em resposta. É a primeira vez desde 2008 que o Japão acusou aviões militares russos de violarem seu espaço aéreo.

Em Moscou, por sua vez, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou nota desmentindo a versão japonesa. Segundo o comunicado, aviões militares russos participam de uma manobra militar perto da fronteira, mas "em estrita conformidade com as leis internacionais, sem nenhuma espécie de violação" de espaço aéreo. As informações são da Associated Press.

O governo da Síria decidiu fechar o espaço aéreo do país para aviões comerciais de origem turca a partir da meia-noite local deste sábado (13), informa a agência estatal de notícias Sana, com base em comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

A decisão, "baseada no princípio da reciprocidade", foi tomada em retaliação à decisão turca de interceptar um avião de passageiros sírio que fazia um voo de Moscou para Damasco na quarta-feira, concluiu a agência estatal síria.

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Depois de interceptar a aeronave, a Turquia confiscou o que declarou ser equipamentos militares a bordo da aeronave. A Síria denunciou o ato como pirataria aérea e a Rússia disse que a carga era composta de peças de radares que não violavam as leis internacionais.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Uma área de quatro quilômetros de raio em torno do Riocentro, onde acontecem as principais discussões da Rio+ 20, será fechada para o movimento de aeronaves em qualquer altitude a partir de sábado e até o fim da conferência (próxima sexta-feira), para garantir a segurança dos participantes da conferência. A exceção são os voos partindo e chegando ao aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Antes já havia restrição no raio de um quilômetro.

A partir de quarta-feira, quando se espera um grande número de chefes de Estado, um outro trecho, que vai da Barra da Tijuca, passando pela zona sul da capital fluminense, até o aeroporto Santos Dumont, no centro, também terá o espaço aéreo fechado. Nesse caso, para voos abaixo de seis mil metros de altitude.

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Nessa região, que se estende ao longo da orla do Rio, onde estão localizados hotéis de alto padrão, como o Copacabana Palace, deve ficar hospedada parte das delegações estrangeiras, especialmente chefes de Estado e de governo. A única exceção, nesse entorno, será feita para a movimentação de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além dos voos de transporte de mandatários de outros países.

Até o fim da manhã de quinta-feira, estava confirmada a chegada de 79 voos oficiais com chefes de Estado. Outros 138 virão em voos comerciais. A maior parte deve ser recebida no aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, mas alguns devem desembarcar em Guarulhos, em São Paulo.

No aeroporto carioca, veículos vão encostar na porta das aeronaves de voos oficiais e levar os mandatários diretamente para seus hotéis. Aqueles que vierem por voos comerciais descerão até uma saída abaixo dos fingers (ponte de embarque e desembarque), mas os demais integrantes das comitivas terão que passar pelo procedimento padrão, dirigindo-se ao posto da Polícia Federal.

Durante os dias de pico do evento, as operações do terminal de cargas do Galeão vão estar suspensas para dar lugar às aeronaves de passageiros. Para garantir espaço para todos os aviões, uma área também foi cedida pela empresa TAP Manutenção e Engenharia.

Para receber os voos oficiais, as autoridades tiveram de restringir as operações regulares das companhias aéreas. A chegada dos chefes de Estado deve se concentrar na manhã da quarta-feira e as saídas no fim da tarde da sexta.

"Fizemos uma coordenação de modo a acomodar os voos de chefes de Estado e pedimos que alguns voos fossem remanejados para fora desses horários de modo que possamos atender as demandas de todos e de modo que o terminal não sofra atrasos e nenhum transtorno em função desse evento", disse o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), tenente coronel Ary Bertolino.

As 76 operações que TAM, Gol e Azul vão cancelar entre os dias 19 e 23 foram consideradas "razoáveis" pelo diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro Marco Aurélio Mendes. "Se for diluído ao longo da conferência, acho que seria um número razoável", declarou.

No entanto, de acordo com Bertolino, as expectativas de remanejamentos - que incluem mudanças de horários e cancelamentos - são de 20 voos no dia 20 e de aproximadamente 30 no dia 22.

Para evitar a entrada de aviões de alta performance nas áreas restritas, a Força Aérea deve utilizar caças F5, que atingem velocidade de até 1.900 quilômetros por hora, patamar superior à velocidade do som. Eles são equipados com um canhão de 20 milímetros e mísseis. Serão usados, ainda, caças A-29 Super Tucano para interceptar aeronaves de média velocidade. Também estarão disponíveis helicópteros com armamentos, um avião de controle e alerta aéreo antecipado e um veículo aéreo não tripulado (Vant), para as atividades de reconhecimento e inteligência.

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