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Baleado durante uma manifestação por um policial militar, Edvaldo da Silva Alves continua internado, mas já respira sem a ajuda de aparelhos. A informação foi divulgada pelo Hospital Miguel Arraes (HMA), localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Edvaldo está na UTI na unidade de saúde desde o dia 17 de março, mas em melhora lenta e gradual. Conforme o boletim divulgado neste domingo (26), o paciente está acordado, consciente e respondendo a estímulos. Os aparelhos de respiração mecânica foram retirados por volta do meio-dia de hoje.

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O rapaz, de 19 anos, foi baleado durante um protesto na cidade de Itambé, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Um vídeo do momento do disparo foi divulgado nas redes sociais.

 

No dia da ocorrência, a Secretaria de Defesa Social (SDS) informou, por meio de nota, que foi determinada a abertura do inquérito policial e apuração da ocorrência.

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Sete policiais Hong Kong foram condenados nesta sexta-feira a dois anos de prisão por agressão a um manifestante pró-democracia durante os protestos de 2014, um ataque que foi registrado em vídeo e que provocou revolta em todo o mundo.

Os sete acusados foram declarados culpados no início da semana por ferir Ken Tsang, um militante do Partido Cívico. O tribunal, no entanto, absolveu os policiais da acusação mais grave, de agressões e ferimentos voluntários.

As imagens da agressão, que aconteceu perto da sede do governo da ex-colônia britânica, foram registradas pela televisão local e mostram os policiais à paisana arrastando um manifestante algemado para uma área remota de um parque, onde a vítima foi agredida.

O vídeo provocou uma forte comoção e abalou a confiança dos moradores de Hong Kong na força policial, que até então gozava de uma reputação extremamente positiva.

Foi um "ataque brutal", declarou o juiz David Dufton ao ler a sentença. Ele completou a decisão que condena policiais que violaram a lei deve ser "tomada como um exemplo".

Os agentes poderiam ser condenados a penas de no máximo três anos de prisão.

"Os múltiplos ferimentos e os danos infligidos à reputação de Hong Kong (...) fazem deste caso muito grave", disse o magistrado.

Dezenas de milhares de manifestantes participaram na grande mobilização de 2014 para exigir um verdadeiro sufrágio universal para designar o chefe do Executivo em março de 2017.

A polícia foi criticada por ter atuado com violência durante os 79 dias de mobilização, que paralisaram bairros inteiros de Hong Kong.

Ken Tsang sofreu ferimentos no rosto, pescoço e outras partes do corpo. Ativista social, ele mesmo foi condenado a cinco semanas de prisão por agredir policiais - ele jogou água nos oficiais na mesma noite.

Um militar foi condenado a 30 anos de prisão na Venezuela pela morte de uma estudante durante protestos contra o presidente Nicolás Maduro convocados em 2014 pela detenção do líder opositor Leopoldo López, informou nesta quarta-feira (14) o Ministério Público.

Em 19 de fevereiro de 2014, o sargento Albin Bonilla Rojas - integrante da Guarda Nacional - disparou à queima-roupa com uma arma de chumbinho contra Geraldine Moreno, de 23 anos, que faleceu três dias depois em um hospital. O incidente ocorreu na cidade de Valencia, no estado de Carabobo (centro-norte).

Dois anos e dez meses depois, a justiça declarou Bonilla culpado de "homicídio qualificado com premeditação por motivos fúteis, quebras de pactos e acordos internacionais (de direitos humanos), uso indevido de arma orgânica e tratamento cruel", disse o Ministério Público em um comunicado.

O também sargento Francisco Caridad Cardoso foi condenado a 16 anos e 6 meses de prisão por "cumplicidade", acrescentou o texto. O crime de tratamento cruel está vinculado a ferimentos menores sofridos por outro manifestante durante os incidentes.

Devido aos protestos contra Maduro registrados em todo o país no início de 2014, que deixaram 43 mortos, López cumpre condenação de quase 14 anos de prisão por acusações de incitação à violência.

Além da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), outra instituição de ensino resolveu suspender as atividades acadêmicas desta sexta-feira (25). A unidade Recife da Faculdade Joaquim Nabuco não terá aulas amanhã, devido aos protestos programados e que prometem levar muitas pessoas às ruas.

De acordo com a Joaquim Nabuco, o cancelamento se deu pelo fato da unidade recifense estar situada no percurso onde as manifestações devem passar nesta sexta-feira. A unidade fica na Avenida Guararapes, área central do Recife.

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O último dos 26 ativistas estrangeiros do Greenpeace anistiados pelas autoridades russas, o polonês Tomasz Dziemianczuk, deixou hoje a Rússia, mais de 100 dias depois da detenção por um protesto no Ártico, anunciou a organização.

“O militante polonês Tomasz Dziemianczuk deixou a Rússia, é o 26º e o último estrangeiro” dos 30 membros da tripulação de um navio da organização ambiental detidos no final de setembro pela guarda costeira russa, informou o Greenpeace em comunicado. “Isso marca o início de um novo capítulo na campanha para salvar o Ártico”, acrescentou.

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Os outros 25 ativistas estrangeiros deixaram o território russo entre quinta-feira (26) e sábado (28), à medida que foram obtendo os vistos de saída.

“Estou muito feliz por voltar para casa”, disse Dziemianczuk, 37 anos, citado no comunicado. “Fomos para o Norte, para uma ação contra as companhias petrolíferas que fazem fila para lucrar com o derretimento dos gelos no Ártico”, e “essa campanha está longe de acabar”, acrescentou.

Trinta membros da tripulação do navio Arctic Sunrise foram detidos no fim de setembro, após protesto em uma plataforma petrolífera no Ártico para denunciar os riscos da exploração de hidrocarbonetos naquele ecossistema particularmente frágil.

Inicialmente acusados de pirataria, crime passível de condenação a 15 anos de prisão, os ativistas foram mais tarde acusados novamente pelo crime de vandalismo, punível com sete anos de prisão.

Os 30 ficaram detidos, primeiramente, em Murmansk e foram depois transferidos para São Petersburgo, tendo sido libertados sob caução em novembro e beneficiados, na semana passada, por uma anistia aprovada pelo Parlamento russo para assinalar os 20 anos da Constituição da Rússia. O navio continua apreendido pelas autoridades russas em Murmansk.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Pastor Marco Feliciano, determinou à polícia legislativa que detivesse um dos manifestantes que faziam protesto contra ele durante sessão da Comissão nesta tarde. A sessão começou às 14h22 e a ordem de Feliciano para a retirada do rapaz do local foi dada cerca de apenas 10 minutos depois do início dos trabalhos, após o deputado ter sido acusado de racista pelo manifestante. Marcelo Régis foi levado para a sede da polícia legislativa para prestar depoimento.

Depois da confusão, Feliciano tentou dar prosseguimento aos debates, mas logo suspendeu a sessão e transferiu a audiência pública para outro plenário, onde só poderão participar parlamentares, jornalistas e assessores.

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A Comissão havia começado a discutir a situação dos corintianos presos na Bolívia. Agora a audiência pública que ocorrerá em novo local vai debater a contaminação de pessoas por chumbo na cidade Santo Amaro da Purificação (BA).

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