Tópicos | manifestante

Após ser bloqueada por um protesto na manhã desta segunda-feira (20), a Avenida Recife, na Zona Oeste da capital, foi liberada. Os manifestantes colocaram fogo em pneus na altura do Hospital Geral de Areias e impediram a passagem de veículos nos dois sentidos da via.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 8h e enviou uma viatura de combate a incêndio ao local. As chamas foram apagadas por volta das 8h40. A CTTU informou que chegou a enviar agentes e orientadores para deslocar o fluxo e montar desvios.

##RECOMENDA##

A mobilização de moradores da região pede agilidade no cadastro da Defesa Civil para o auxílio da Prefeitura destinado às vítimas das chuvas. Conforme o JC, o órgão não teria feito o mapeamento da área e nem chegou a ir ao local.

O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB-RS) informou neste sábado, 10, que o Estado do Rio Grande do Sul irá apurar "com rigor" as condições em que se deu a prisão pela Brigada Militar de uma manifestante contrária ao presidente da República, Jair Bolsonaro mais cedo na capital gaúcha. "O Estado irá apurar com rigor as condições em que se deu o recolhimento de manifestante hoje em Porto Alegre", escreveu Eduardo Leite em seu perfil no Twitter.

Na mesma rede social há imagens da prisão da manifestante de oposição pela Brigada Militar. Segundo as pessoas que criticavam a atitude dos policiais no momento da ação, ela estava apenas "batendo panela". Os policiais ignoraram os pedidos de soltura.

##RECOMENDA##

Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP-RS), a manifestante estava agredindo motociclistas com chutes. Ela já foi liberada pela polícia. "Apesar das repetidas tentativas das PMs de afastar a mulher, ela desobedeceu a ordem, desacatou as PMs que a abordaram, tentou chutar um dos motociclistas e manteve as ameaças de agressão", justificou a SSP-RS.

Políticos da oposição questionaram a atitude e sugeriram abuso de autoridade. Foi o caso do Senador Humberto Costa (PT-PE), que chamou de "absurdo" a prisão dela em post no Twitter.

Neste sábado (19), dia em que completou 77 anos, Chico Buarque escolheu uma forma diferente de comemorar. O cantor e compositor foi às ruas, no Rio de Janeiro, para participar do ato #19J, que pedia por vacinação e pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O músico caminhou entre os manifestantes e as imagens de sua participação no evento foram compartilhadas pela internet.

Fazendo o uso da máscara de proteção individual, Chico Buarque participou da manifestação na sua cidade, o Rio de Janeiro. Os protestos aconteceram em diversas localidades do país, simultaneamente, e reuniram um grande número de pessoas nas ruas. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

No último mês de abril, Chico completou o seu esquema de imunização contra o coronavírus, recebendo a segunda dose da vacina. O direito à vacinação da população era uma das pautas do ato do qual o músico participou, neste sábado (19), além do pedido de impeachment do atual chefe de estado brasileiro, Jair Bolsonaro.

Um manifestante foi morto nesta sexta-feira (5) em Mianmar, a última vítima até o momento da repressão da junta militar ao movimento pró-democracia, enquanto o Conselho de Segurança da ONU deve se reunir a portas fechadas em Nova York para tentar encontrar uma solução à crise que se agrava a cada dia.

Apesar do medo de represálias, protestos ocorreram em várias cidades do país nesta sexta.

Um grupo de várias centenas de engenheiros manifestou-se nas ruas de Mandalay, a segunda maior cidade de Mianmar, gritando "libertem nossa líder!" e "não trabalhem para o exército!".

Um homem de 26 anos que ajudava nas barricadas erguidas na cidade para desacelerar o avanço das forças de segurança morreu após ser baleado no pescoço, disseram equipes médicas à AFP.

A morte ocorre dois dias após o dia mais letal da repressão, com pelo menos 38 vítimas fatais de acordo com a ONU, enquanto cenas das forças de segurança atirando nas multidões e imagens de corpos ensanguentados circulam nas redes sociais.

Em Yangon, a capital econômica do país, o distrito de San Chaung foi, como nos dias anteriores, palco de um enfrentamento, pacífico em sua maior parte, com a polícia: os manifestantes se protegendo atrás de barricadas improvisadas construídas com pneus velhos, sacos de areia e arame farpado.

Na cidade de Bago, a nordeste de Yangon, um pequeno grupo saiu em passeata com os três dedos erguidos em sinal resistência, brandindo cartazes que diziam "não aceitaremos o golpe militar".

De acordo com a polícia local, nove birmaneses se refugiaram na Índia na quarta-feira, incluindo três policiais que disseram às autoridades do estado de Mizoram (leste), na fronteira com Mianmar, que estavam fugindo para não ter que participar da repressão em seu país.

- Canais do exército no Youtube fechados -

A Junta tem procurado evitar que informações sobre a repressão sejam publicadas. Desta forma, aumentou o número de cortes da Internet e baniu o Facebook, de longe a rede mais popular no país.

Mas vídeos ao vivo e imagens vazam diariamente, e a própria Junta sofreu banimento na internet nesta sexta, quando o YouTube anunciou que havia fechado vários canais militares.

Muitas partes do país também sofreram cortes de energia nesta sexta-feira, embora não esteja claro se esta foi uma medida deliberada, já que o país tem infraestrutura pouco confiável. Diversas agências governamentais atribuíram as interrupções a uma "falha do sistema".

Mas, apesar dos protestos internacionais cada vez mais fortes, a Junta parece mais determinada do que nunca a extinguir a contestação em Mianmar desde o golpe de Estado que derrubou o governo civil de Aung San Suu Kyi.

Em um relatório divulgado quinta-feira, Thomas Andrews, um especialista independente comissionado pela ONU, ressalta que "mesmo que o futuro de Mianmar seja determinado por seu povo, a comunidade internacional deve agir urgente e decisivamente para apoiá-lo".

O relator especial das Nações Unidas recomenda, portanto, ao Conselho de Segurança, que se reúne a portas fechadas hoje para discutir a situação neste país, "impor um embargo global sobre as armas", como já faz os europeus e Canadá, e pedindo ainda "sanções econômicas específicas" contra os generais birmaneses.

- 54 civis mortos -

Pelo menos 54 civis foram mortos desde o golpe de Estado, de acordo com a ONU.

Entre eles, quatro menores de idade, incluindo um adolescente de 14 anos, segundo a ONG Save the Children.

Também há dezenas de feridos.

O exército, por sua vez, relatou a morte de um policial. Procurado, não respondeu a várias solicitações da AFP.

"O uso de força letal (...) mostra quão pouco as forças de segurança temem ser responsabilizadas por seus atos", disse Richard Weir, da ONG Human Rights Watch.

"Continuaremos a agir contra a Junta", alertou, por sua vez, o porta-voz da diplomacia dos Estados Unidos, Ned Price, em um tuíte após o anúncio de novas sanções americanas na quinta-feira.

China e Rússia, tradicionais aliadas do exército birmanês, não condenaram oficialmente o golpe de Estado, considerando a crise como "um assunto interno" do país.

A manifestante de 20 anos ferida por um tiro na semana passada nos protestos em Mianmar faleceu nesta sexta-feira (19) e se tornou a primeira vítima fatal da repressão dos generais, anunciou o hospital em que estava internada.

Mya Thwate Thwate Khaing foi atingida por um tiro na cabeça em 9 de fevereiro, durante uma manifestação contra o golpe de Estado em Naypyidaw, a capital administrativa de Mianmar.

Os confrontos explodiram quando as forças de segurança começaram a atirar balas de borracha contra os manifestantes. Os médicos do hospital afirmaram na ocasião à AFP que pelo menos duas pessoas ficaram gravemente feridas depois que foram atingidas por munição letal, uma delas a jovem falecida nesta sexta-feira.

"Confirmamos a morte às 11 horas desta manhã", declarou uma fonte médica à AFP. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal de Naypyidaw para ser examinado, pois "é um caso de injustiça".

"Vamos manter (a causa da morte) registrada e mandar uma cópia para as autoridades. Vamos buscar justiça e seguir adiante", acrescentou o médico, que pediu anonimato.

A fonte disse ainda que os funcionários do hospital enfrentaram uma grande pressão desde que Mya Thwate Thwate foi internada na Unidade de Terapita Intensiva. "Alguns já deixaram o hospital por culpa da pressão", completou.

O porta-voz militar, agora vice-ministro da Informação, Zaw Min Tun, confirmou esta semana que Mya foi vítima de tiros e anunciou que as autoridades continuariam investigando o caso.

Mya se tornou um símbolo de resistência para os manifestantes, que pedem a libertação da ex-chefe do governo civil Aung San Suu Kyi, o fim da ditadura e a reforma da Constituição de 2008, muito favorável ao exército.

Milhares de manifestantes pró-democracia bloquearam, nesta sexta-feira (27), uma grande passagem em Bangcoc para exigir uma mudança de governo por meios democráticos, em meio a rumores de um possível golpe de Estado.

Cerca de 5 mil manifestantes se reuniram sob uma ponte rodoviária no norte da capital, carregando bonecos do Papai Noel e grandes patos amarelos infláveis, que se tornaram um símbolo do movimento.

Os manifestantes pedem a renúncia do primeiro-ministro, o general Prayut Chan-O-Cha, a reescrita da Constituição, considerada muito favorável às Forças Armadas, e uma reforma da realeza.

O general Prayut, que chegou ao poder por meio de um golpe de Estado em 2014, descartou esta semana a possibilidade de ser expulso do poder, ou a imposição da lei marcial.

Entre os manifestantes, Natalie, de 32 anos, que trabalha no setor terciário em Bangcoc, disse que o último golpe que levou o general Prayut ao poder foi desastroso para a Tailândia e ela teme que um cenário semelhante possa se repetir.

"Agora é um momento de crise para Bangcoc e para a Tailândia. Quero novas eleições, um novo primeiro-ministro e um novo governo que realmente ouça o povo", declarou à AFP.

Os manifestantes carregavam grandes patos infláveis que simbolizam os militares, os quais - eles alegam - passam por cima das cabeças das pessoas para dominar a vida política na Tailândia.

Outro grupo exibiu retratos de generais que lideraram golpes de Estado no passado e depois os queimaram.

O comandante do Exército, Narongphan Jittkaewtae, rejeitou os rumores de que um novo golpe estaria sendo organizado e disse que as chances para isso são "menores que zero".

O cientista político Titipol Phakdeewanich, da Universidade Ubon Ratchathani, estimou que, no contexto atual, a possibilidade de um golpe de Estado é improvável.

"Não acredito que ele [o general Prayut] será expulso, porque ainda tem um forte apoio dos conservadores e das grandes empresas", disse ele à AFP.

Desde que a Tailândia se tornou uma democracia em 1932, houve uma dúzia de golpes de Estado no país.

Os boatos sobre a possibilidade de um novo golpe têm circulado desde o início do movimento pró-democracia em julho deste ano.

Na quarta-feira, vários milhares de manifestantes pediram ao rei que abdicasse de seu controle sobre a fortuna real, avaliada em dezenas de bilhões de dólares. Desafia-se, assim, as ameaças de eventuais processos pelo crime de lesa-majestade contra vários líderes do movimento.

A lei de lesa-majestade, uma das mais severas do mundo, pune com até 15 anos de prisão qualquer insulto, crítica, ou difamação ao rei, ou a algum membro de sua família. Não era utilizada desde 2018.

Após ser detida pela Polícia Militar, no início da tarde deste sábado (20), uma ativista que fazia parte do protesto foi liberada. Ao final do ato que reuniu um grupo de manifestantes em frente ao Carrefour de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, por conta da morte de um homem negro, espancado até ser morto na porta de um supermercado da rede em Porto Alegre, a ativista foi levada para prestar esclarecimentos.

Ao fim da manifestação, por volta das 12h30, o grupo que seguia de forma pacífica, chegou a entrar no estacionamento do Carrefour de Boa Viagem, mas foi expulso pela PM. Na confusão, uma cancela foi quebrada. Os agentes apontaram essa ativista como a pessoa que estaria incitando a violência contra o supermercado, por portar um megafone. Ela chegou a ser levada para a segunda Delegacia de Polícia de Boa Viagem, mas foi liberada em seguida.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

[@#galeria#@]

Uma manifestante foi detida, no início da tarde deste sábado (20), durante o protesto que aconteceu em frente ao Carrefour, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Ela foi levada pela Polícia Militar para a segunda Delegacia de Polícia do bairro. O ato reuniu um grupo de manifestantes no local por conta da morte de João Alberto, homem negro espancado até ser morto na porta de um supermercado da rede em Porto Alegre.

##RECOMENDA##

Os agentes apontaram a ativista como a pessoa que estaria incitando a violência contra o supermercado, por portar um megafone, no fim do ato que iniciou por volta das 11h. Às 12h30, o grupo chegou a entrar no estacionamento do Carrefour de Boa Viagem, mas foi expulso pela PM. Os manifestantes se concentraram na garagem do supermercado e no momento uma cancela foi quebrada.  

Tentado evitar a prisão da ativista, que entrou em um táxi que passava na via, dezenas de pessoas se aglomeraram ao redor do carro para impedir a ação dos policiais. Em uma tentativa de dispersar os presentes, a PM chegou a jogar spray de pimenta, mas a ação não conseguiu afastar a população. Uma confusão se instaurou no local no momento, mas depois o grupo foi dispersado e os policiais levaram a manifestante para a delegacia após uma negociação com a co-deputada estadual do coletivo Juntas, Carol Vergolino (PSOL).

Veja como foi o início do protesto:

[@#video#@]

Entenda o caso

 Na última quinta-feira (19), véspera do Dia da Consciência Negra, João Alberto, de 40 anos, foi espancado até a morte na porta do supermercado Carrefour de Passo D'Areia, na Zona Norte de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Os responsáveis pela morte do homem foram um segurança terceirizado e um policial militar. Os dois foram presos em flagrante por homicídio qualificado - quando há intenção de matar.

A vítima realizava compras com a esposa e teria se desentendido com uma fiscal de caixa. Ele supostamente ameaçou agredi-la, quando a segurança foi acionada e os suspeitos, de 24 e 30 anos, o levaram para fora do supermercado. Desde a última sexta-feira (20), diversos protestos têm se espalhado em unidades da rede pelo Brasil contra o racismo e a rede Carrefour.

Está não é a primeira vez que a rede de supermercado se envolve em polêmicas. Em 2018, um cachorro foi espancado por um segurança da rede e, em agosto desse ano, um funcionário do Carrefour de Recife teve seu corpo, sem vida, coberto por guarda-sóis, após sofrer um mal súbito durante o expediente.

Dois manifestantes morreram, nesta segunda-feira (27), devido a ferimentos sofridos após serem atingidos por bombas de gás lacrimogêneo em confrontos noturnos com as forças de ordem na Praça Tahrir, em Bagdá, informaram médicos à AFP.

Estes são os primeiros confrontos na praça emblemática da capital iraquiana, epicentro de uma revolta sem precedentes lançada em outubro, desde que o governo de Mustafa Al-Kazimi chegou ao poder no início de maio.

No domingo (, protestos foram registrados em Bagdá e em várias cidades do sul do país para den)unciar a falta de eletricidade, um serviço público que atualmente é oferecido apenas algumas horas por dia, quando as temperaturas ultrapassaram os 50°C no Iraque na semana passada.

Ano após ano, o verão é o momento tradicional de protestos, nascidos, por exemplo, de cortes de energia. Vários ministros perderam seus cargos no passado para satisfazer a pressão popular.

Foi na Praça Tahrir que uma revolta popular sem precedentes começou em outubro, que durou vários meses e deixou mais de 550 mortos, 30.000 feridos e várias dezenas de militantes mortos ou sequestrados.

Kazimi e seu governo assumiram o poder com o compromisso de esclarecer essas mortes e atos de violência.

Um manifestante teve a parte superior do corpo coberta por chamas enquanto incendiava um edifício que aloca um mercado municipal e a sede da prefeitura de Fayetteville, no estado da Carolina do Norte, Estados Unidos. O acidente ocorreu devido ao manuseio de um coquetel molotov.

Ao perceber o corpo em chamas, ele desceu correndo pelas escadas e tentou rolar pelo chão. O grupo que o acompanhava ficou desesperado, mas o ajudou a se desvencilhar do fogo. Não há informações sobre seu estado de saúde.

##RECOMENDA##

O acidente ocorreu no último sábado (30), em mais um protesto antirracista em memória do afro-americano George Floyd, morto por um policial, em Minneapolis. Após 45 minutos, o fogo no prédio foi apagado.

Confira

[@#video#@]

O secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, Coronel Álvaro Batista Camilo, afirmou há pouco à Globonews que a dispersão, por parte da tropa, do ato pró-democracia no vão livre do Masp, Avenida Paulista, na tarde deste domingo ocorreu após pedras serem jogadas contra policiais. Ele defendeu que a operação está sendo realizada para evitar confrontos entre esses manifestantes e o grupo pró-governo, que se concentra a poucos metros, em frente à Fiesp.

"(Os manifestantes) Partiram para um radicalismo muito forte, ao confronto com a polícia. Não é o que geralmente acontece", disse o coronel.

##RECOMENDA##

Ele ressaltou, contudo, que não é possível saber de que lado vieram as pedras - dos manifestantes antigoverno ou dos favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro. "Vimos animosidades dos 2 grupos (pró e antigoverno) na Avenida Paulista", disse. "E o Choque (Batalhão de Choque da PM) está lá exatamente por isso, para evitar que eles se confrontem ainda mais."

Coronel Camilo defendeu ainda que a Polícia Militar de São Paulo não defende "partido nem grupos ideológicos" e que, por orientação inclusive do governador João Doria (PSDB), deve defender a democracia e a liberdade de expressão.

A Polícia Militar de São Paulo informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que alguns manifestantes que participavam de ato contra o governo de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista foram detidos com artefatos químicos, fogos de artifício e canivetes.

Os detidos estão sendo encaminhados ao 78º Distrito Policial, nos Jardins, zona sul da capital paulista. O número total não foi informado pela PM. A assessoria de imprensa do órgão diz que a operação ainda está em andamento.

##RECOMENDA##

Imagens da Globonews e da CNN Brasil mostram que a polícia avança contra os manifestantes contrários ao governo na Avenida Paulista, no sentido Consolação.

O depoimento do ex-ministro Sergio Moro, marcado para às 14h deste sábado (2), pôs frente à frente apoiadores e ex-admiradores nos arredores da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. O clima de embate se estendeu aos jornalistas, que foram atacados por um homem que segurava uma bandeira do Brasil.

As cores verde e amarela, e a bandeira do Brasil, ocupavam em ambos os grupos. Porém, um defende a tese do Moro, que acusou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de interferir na Polícia Federal por motivos políticos. Enquanto o outro aposta no discurso do presidente.

##RECOMENDA##

Um princípio de confusão, entre gritos e empurrões chegou a ser registrado, de acordo com o Correio Braziliense. Um bolsonarista chegou a agredir um repórter de televisão.

Ele ainda tentou destruir os equipamentos de outras equipes de reportagem, quando foi contido por policiais militares. As autoridades ainda isolaram os profissionais e obrigaram os militantes a se afastar da entrada da PF.

Acompanhe

[@#video#@]

Duas mulheres foram agredidas por bolsonaristas durante um ato contra a Democracia, realizado nesse domingo (19), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Além de pedir a volta do regime militar, instigados pelo presidente da República, manifestantes furaram o isolamento social para pedir o fim das medidas preventivas contra o novo coronavírus. Relatos apontam que as vítimas foram atacadas pelo mesmo suspeito, que também hostilizou uma equipe de reportagem.

Nas imagens, um casal vestido de vermelho é xingado enquanto caminha sem oferecer risco ao grupo de verde e amarelo. Eles se distanciam da frente do prédio do Comando Militar do Sul quando são perseguidos por um homem enrolado com a bandeira do Brasil, que os expulsa aos gritos e dá um pontapé no rapaz enquanto ele está de costas. A mulher que o acompanhava tenta evitar mais agressões, mas é atingida por um soco no rosto e cai no chão. Sem formas de se defender, o rapaz que havia sido agredido revida jogando água.

##RECOMENDA##

Parte dos demais manifestantes acompanhava a briga de longe, entretanto, estavam de prontidão para estimular a confusão. Em maior número, eles intensificaram as agressões contra a dupla e os encurralam contra a parede. Atacados pelos demais, apenas um dos manifestantes tenta ajudá-los e eles conseguem fugir correndo do local.

Outra vítima, mais uma mulher

A fotografa Márcia Velasques Campos conta que passeava com os cachorros na região e tentou evitar o ato covarde. "Eu voltei pela calçada inversa da manifestação, só que uma moça e um rapaz estavam sendo agredidos e ela veio na minha direção. Aí esse rapaz pegou os cabelos da moça e puxava com muita força, e eu disse ‘moço não faça isso’ então ele soltou e nessa hora ele fechou a mão me acertou a boca”, relatou ao Correio do Povo.

Após o golpe, ela conta que o militante de extrema-direita fugiu do local. Para conseguir identificá-lo, Márcia ainda o fotografou e registrou boletim de ocorrência por agressão. Uma equipe do jornal Zero Hora também teria sido hostilizada pelo mesmo homem.

A suposta identidade do criminoso

Com a divulgação das imagens nas redes sociais, o suspeito foi identificado pelos internautas como o enfermeiro Paulo Miguel Rempel, formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Natural de Pinhalzinho, em Santa Catarina, ele mora em Porto Alegre e fez parte uma torcida organizada do Grêmio. Em sua descrição das redes sociais, ele diz "gostar de ajudar o próximo" e "pedir desculpas ao semelhante quando falhar". A área destinada para a publicação de uma citação foi preenchida com: "amar o próximo como a si mesmo". A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso.

[@#video#@]

Um manifestante morreu baleado na noite de quarta-feira (22) no sul do Iraque, o que eleva o número de manifestantes mortos esta semana no país a 12, segundo uma comissão de direitos humanos e uma fonte de segurança.

Os protestos antigovernamentais, que eclodiram no início de outubro em Bagdá e nas cidades do sul, perderam força nas últimas semanas diante das tensões entre Washington e Teerã, potências ativas no Iraque.

No entanto, protestos e barreiras foram retomados recentemente para exigir que o poder responda às demandas do movimento de protesto: eleições antecipadas, um primeiro-ministro independente e o fim da corrupção e do clientelismo.

Na quarta-feira, um jovem foi morto a tiros por estranhos depois de deixar o principal local de manifestações em Basra, uma cidade portuária rica em petróleo, disse uma fonte de segurança à AFP. Referindo-se a "agressores não identificados", acrescentou que uma investigação havia sido aberta.

Os manifestantes acusaram as autoridades de aplicar duplos padrões: por um lado, rapidamente prendem quem quer que feche as estradas com pneus em chamas, mas, por outro lado, não detêm quem mata os manifestantes. Na manhã desta quinta-feira, centenas de estudantes se reuniram em Basra para protestar contra os assassinatos.

O movimento de protesto iniciado em 1º de outubro, inédito por ser espontâneo, foi abalado pela violência que matou mais de 470 manifestantes, de acordo com um balanço compilado pela AFP através de fontes médicas e pela Comissão de Direitos Humanos do Iraque.

No início da noite desta sexta-feira (29), dezenas de manifestantes saíram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, pedindo pelo fim da violência contra as mulheres. A ação foi organizada pelo Fórum de Mulheres de Pernambuco para “reforçar a necessidade de dar visibilidade às violências contra as mulheres e lembrar de cada mulher que teve a sua vida interrompida, que foi assediada, ferida ou humilhada pelo machismo”.

Na tentativa de chamar a atenção da sociedade, as manifestantes chegaram a interromper o tráfego dos veículos e mostraram as faixas, cartazes e gritaram palavras de ordem contra o machismo que, segundo as manifestantes, “é o viagra da violência contra as mulheres”. A interdição foi parcial e os protestantes seguiram tomando uma faixa da avenida. 

##RECOMENDA##

“Estamos em vigília porque a violência contra as mulheres também é racista. Enquanto a taxa de homicídios de mulheres não negras teve crescimento de 1,6%, a taxa de homicídios de mulheres negras cresceu quase 30%”, pontua as organizadoras.

Um policial atirou em um manifestante encapuzado durante enfrentamentos na manhã de segunda-feira em Hong Kong (noite de domingo, 10, no Brasil), em um evento transmitido ao vivo pelo Facebook, e uma fonte policial confirmou que munição letal foi disparada no local.

Nas imagens vê-se um agente tentando dominar fisicamente uma pessoa com uma jaqueta branca no bairro de Sai Wan Ho, em um cruzamento bloqueado pelos manifestantes.

Outro homem encapuzado, vestido de preto, se aproxima e o policial claramente atira em seu corpo. O homem não identificado cai de imediato, levando as mãos ao lado esquerdo do corpo. Seu estado de saúde é ignorado.

Segundos depois, o mesmo agente faz outros dois disparos e as imagens mostram um segundo encapuzado caindo no chão, embora o vídeo não deixe claro a natureza de seus ferimentos.

No entanto, mais tarde podem-se ver imagens de policiais detendo os dois homens estirados no chão. O primeiro deles tinha uma mancha de sangue do lado do corpo, enquanto os agentes aparentemente tentavam algemá-lo.

Enquanto isso, o segundo homem estirado no chão estava inconsciente e falava com os agentes.

Uma fonte da Polícia disse à AFP, falando sob a condição do anonimato, que foram usadas munições de chumbo contra pelo menos um manifestante no distrito de Sai Wan Ho.

Hong Kong tem sido sacudida nos últimos cinco meses por enormes manifestações, com enfrentamentos cada vez mais violentos entre manifestantes e policiais.

As tensões aumentaram ainda mais depois da morte de um estudante de 22 anos, Alex Chow, que caiu em um estacionamento de vários andares no começo de novembro durante um destes confrontos.

Embora as circunstâncias da morte de Chow permaneçam desconhecidas, trata-se do primeiro estudante a morrer desde o começo das manifestações na antiga colônia britânica.

Desde a morte de Chow, as manifestações reuniram dezenas de milhares de pessoas todos os dias, e já foi lançada uma convocação de uma greve geral para esta segunda.

Os protestos surgiram em vários distritos na manhã de segunda-feira, com pequenos grupos de manifestantes encapuzados concentrados em estações de metrô e erguendo barricadas nas ruas.

Um manifestante que acompanhava a manifestação do movimento coletes amarelos teve a mão arrancada por uma granada de efeito moral disparada pela polícia francesa. O incidente ocorreu diante do prédio da Assembleia Nacional, que abriga a Câmara dos Deputados da França, no centro de Paris.

A vítima recebeu os primeiros-socorros no local e foi levada para o hospital. Segundo testemunhas, o ferido foi identificado como um fotógrafo que acompanhava o protesto. Ele tentou defender-se da granada com a mão, mas o artefato explodiu ao ser tocado. A polícia francesa apenas confirmou que havia uma pessoa ferida na mão.

##RECOMENDA##

Segundo as autoridades francesas, o número de manifestantes do movimento coletes amarelos, que reclamam do alto custo de vida e pedem a renúncia do presidente francês, Emmanuel Macron, está na casa das centenas e foi significativamente mais baixo hoje do que nos protestos anteriores.

Os manifestantes iriam do Arco do Triunfo em direção à Torre Eiffel, mas dirigiram-se ao prédio da Assembleia Nacional para protestarem contra a lei antivandalismo aprovada em primeiro turno esta semana pelos deputados franceses. Na frente do prédio, a polícia disparou granadas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Foi uma dessas bombas que atingiu a vítima.

*Com informações da RTP, televisão pública portuguesa

Um manifestante do movimento "gilets jaunes" de 23 anos de idade foi atropelado por um caminhão e morreu na madrugada desta quinta-feira (13), em Avignon, na França, informou a emissora BFM TV.

O motorista, um homem de 26 anos, está detido e será mantido sob custódia. Com isso, sobe para seis o número de mortos nas manifestações dos "gilets jaunes", iniciadas em meados de novembro contra o aumento no preço do combustível.

##RECOMENDA##

Os protestos ganharam repercussão e atraíram também eleitores descontentes com as políticas econômicas e sociais do presidente Emmanuel Macron.

Para se manter no governo e tentar acalmar os ânimos, Macron anunciou, nesta semana, uma série de medidas, como um aumento de 100 euros no salário mínimo, isenções fiscais e a manutenção do preço do combustível. Mesmo assim, uma parte dos líderes dos "gilets jaunes" insiste em continuar os protestos.

Hoje, o governo fez um apelo para que os "gilets jaunes" fossem solidários e evitassem novas manifestações nos próximos dias, devido ao atentado terrorista contra um mercado de Natal em Estrasburgo, na última terça-feira (11), que deixou ao menos três mortos e 16 feridos.

Em meio a duas crises políticas, as forças de segurança da França têm sido obrigadas a atuar em dobro por todo o país.

Da Ansa

Manifestantes protestam no cruzamento da Avenida Norte com a Conego Barata, ambas na Zona Norte do Recife. Orientadores de trânsito da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local na tentativa de melhorar o fluxo do trânsito, já que as duas vias do local estão interditadas com pneus queimando.

Desvios estão sendo realizados. O motorista que segue do centro do Recife, sentido subúrbio, deve pegar a Rua Agamenon Magalhaes de Melo. Já quem segue pelo subúrbio, sentido centro do Recife, deve pegar o desvio pela Avenida Professor José dos Anjos. Ainda não se sabe a motivação do protesto.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando