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O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) já havia alertado o Poder Judiciário sobre o risco de manter nas ruas o homem que baleou o sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha.

O crime aconteceu durante uma abordagem em Belo Horizonte na última sexta, 5, e o quadro de saúde do sargento de 29 anos é considerado irreversível pela equipe médica. O diagnóstico é de morte cerebral. Ele foi atingido à queima-roupa na cabeça e na perna.

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O criminoso, Welbert de Souza Fagundes, condenado a 13 anos e três meses de prisão por roubo, estava em liberdade condicional desde março de 2023. Em pelo menos três saídas, teria cometido novos crimes, o que levou o MP a pedir que ele voltasse ao regime fechado para terminar de cumprir a pena.

Os promotores de Justiça argumentaram que o princípio da dúvida a favor do réu não poderia ser usado "a torto e a direito" e que a segurança da população poderia ser colocada em xeque.

"A não ser que se queria, tão somente, esvaziar presídios sem se importar com as terríveis consequências de uma execução penal deficitária e mal vista pela sociedade", escreveram os promotores Camila Melo Campos Moreira e Leonardo Morroni Araújo de Mello em agosto de 2023.

Apesar do alerta, a Justiça de Minas autorizou o regime semiaberto, ou seja, ele recebeu sinal verde para deixar o presídio todos os dias para trabalhar. A decisão é de novembro do ano passado. Na ocasião, a juíza de primeira instância autorizou também as saídas temporárias, como a de Natal. O homem, no entanto, não voltou ao presídio na data estabelecida - 23 de dezembro - e era considerado foragido.

Em nota, a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) afirmou que todas as decisões judiciais foram "técnicas" e que as saídas temporárias são autorizadas por lei. Argumentou ainda que o magistrado responsável pela execução da pena busca a "reinserção" dos presos. "Não havia falta grave anotada em seu atestado carcerário", diz a manifestação.

COM A PALAVRA, A AMAGIS

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) vem se solidarizar com todos os Policiais Militares e com a família do Sargento Dias face a descomunal agressão que sofreu de um preso em saída temporária quando no exercício da sua função.

Esclarece face a comentários dissociados da realidade o seguinte: a) o acusado estava no regime semiaberto; b) o acusado tinha direito a sair diariamente para o trabalho desde novembro de 2023; c) não havia falta grave anotada em seu atestado carcerário, sendo que a acusação de furto noticiada resultou na perda do livramento condicional em meados do ano passado, porém o Ministério Público não deu inicio à ação penal resultando no relaxamento da prisão provisória. Todas as decisões mencionadas foram proferidas de modo técnico, conforme farto entendimento do TJMG e do STJ.

Esclarece, ainda, que a Lei autoriza as saídas temporárias, até cinco vezes por ano, por até sete dias cada uma, e o calendário do sentenciado foi apresentado pela direção do presídio.

O Juiz de Execução Penal não julga novamente o que levou à condenação dos sentenciados, ele acompanha o cumprimento da reprimenda buscando a reinserção do indivíduo conforme as penas já estabelecidas.

É lamentável vincular a tragédia experimentada pelo corajoso Sargento Dias ao Juízo que concedeu benefício previsto na Lei. Afinal, o ocorrido reflete a sociedade em que atualmente vivemos, cada vez mais violenta, armada e intolerante, recheada de ataques inexplicáveis por trás das redes sociais, não enfrentando os verdadeiros motivos da violência urbana, fruto da desigualdade social, falta de oportunidades de trabalho lícito aos egressos do sistema prisional, além da falta de perspectiva de futuro para inúmeras pessoas.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se manifestou nesta segunda-feira, 8, sobre a morte do sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, em Belo Horizonte, neste domingo, 7. Pacheco lamentou o ocorrido e disse que esse tipo de crime é de "gravidade acentuada" e recorrente, por isso demanda revisão legislativa sobre a posse de armas e as 'saidinhas' de presidiários.

"O crime cometido contra o policial Roger Dias da Cunha é de gravidade acentuada e gerou a todos grande perplexidade e tristeza. Meus sentimentos à sua família e à Polícia Militar de Minas Gerais", escreveu Pacheco em uma postagem no X, antigo Twitter.

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"Assim como ele, a policial civil Milene Bagalho também foi assassinada por um cidadão que a recebeu a tiros num bairro nobre de SP. O delegado da PF Thiago Selling Cunha levou um tiro na cabeça, ao cumprir mandado de busca e apreensão no Guarujá, mas felizmente não morreu", relembrou o chefe do Senado, citando casos ocorridos em dezembro e setembro de 2023, respectivamente.

Em seguida, Pacheco responsabilizou as mortes dos policiais à maior liberdade de posse de armas. "Estão nas mãos de quem não tem condição de tê-las, e a liberdade para usá-las garantida a quem não devia estar em liberdade", disse, mencionando também a política de ressocialização de presidiários chamada de "saidinhas", quando é possível deixar o presídio por um período - a morte de Dias da Cunha foi provocada por um homem que não retornou da saidinha de fim de ano.

"Embora o papel da segurança pública seja do Executivo, e o de se fazer justiça, do Judiciário, o Congresso promoverá mudanças nas leis, reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar, estão servindo como meio para a prática de mais e mais crimes", afirmou, comprometendo-se a fomentar discussões sobre o tema no Congresso.

Um projeto de lei já tramita no Senado prevê o fim das saidinhas temporárias de presos em datas comemorativas, hoje permitidas pela Lei de Execução Penal. O modelo divide opiniões entre especialistas. Parte defende a manutenção da lei, com aperfeiçoamento nos critérios de concessão; outros dizem que a saída temporária traz riscos de mais crimes.

A flexibilização da posse de armas também é outro tema polêmico, que ganhou a ascensão durante o governo de Jair Messias Bolsonaro (PL), e tem sido desestimulado pelo atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi baleado com dois tiros na cabeça e um na perna na noite de ontem, 5, durante uma perseguição a dois suspeitos no bairro Aarão Reis, na zona norte de Belo Horizonte (MG). A corporação afirma que o quadro de saúde do militar, identificado como Roger Dias, de 29 anos, é considerado "irreversível".

Informações preliminares da Polícia Militar apontam que o principal suspeito de ter efetuado os disparos é um homem de 25 anos que não teria retornado à prisão após ter sido beneficiado com a saída temporária de fim de ano - ele foi baleado e preso durante a perseguição. Posteriormente, o outro suspeito também foi capturado por agentes da polícia.

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Conforme o boletim de ocorrência do caso, a Polícia Militar recebeu informações de que dois homens estavam andando armados em um Fiat Uno de cor cinza no bairro Aarão Reis. Equipes do 13º Batalhão identificaram o veículo e começaram a perseguição por volta de 22h17 na Avenida Risoleta Neves. Segundo os registros, os suspeitos não obedeceram à ordem de parada.

Durante a perseguição, o motorista do Fiat Uno teria perdido o controle do veículo e batido em um poste nas imediações. Após o acidente, ele e o outro homem que estavam no carro desceram às pressas e continuaram a fuga a pé, segundo o boletim. Ao se aproximar de um deles, o sargento Roger Dias foi surpreendido por disparos de arma de fogo realizados à queima-roupa.

"Ele (o autor) faz essa menção de se entregar e, nesse momento, saca uma arma de fogo e efetua quatro disparos. Três atingem o policial militar: dois na cabeça e um na perna", disse em coletiva de imprensa realizada neste sábado, 6, a major da Polícia Militar Layla Brunella. Vídeo captado por câmeras de segurança da região mostram o momento em que o agente é atingido.

Segundo o boletim de ocorrência, o sargento Roger Dias foi levado inicialmente para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, e posteriormente transferido para o Hospital João XXIII, na região centro-sul de Belo Horizonte. A Polícia Militar afirma que o quadro de saúde do policial militar, que completaria 10 anos de corporação neste sábado, é considerado "irreversível".

Os dois suspeitos foram detidos, ambos com ferimento de arma de fogo, e encaminhados para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, de acordo com a PM. Um deles, apontado como o autor dos disparos, foi capturado durante a perseguição, enquanto o outro foi encontrado em buscas posteriores realizadas por policiais. A gravidade dos ferimentos não foi informada.

"O autor que disparou contra o nosso policial militar possui 18 registros pela Polícia Militar, é oriundo do sistema penal e estava de ‘saidinha de Natal’", disse a major Layla Brunella. Segundo ela, o homem deveria ter retornado para a prisão ainda em dezembro, mas não o fez. "Ele tem passagens, das mais diversas, por roubo, falsidade ideológica, receptação, tráfico de drogas e ameaças."

A polícia de Bruxelas interceptou e matou nesta terça-feira (17) o suspeito de matar dois cidadãos suecos na segunda-feira na capital da Bélgica, um ataque que o primeiro-ministro do país condenou como um ato de "loucura terrorista".

Os policiais abriram fogo contra o suspeito, que foi "neutralizado", após uma noite de buscas intensas na capital belga.

Uma fonte judicial confirmou à AFP que o homem faleceu em consequência dos tiros dos agentes das forças de segurança.

A ministra belga do Interior, Annelies Verlinden, anunciou na rede X que "o autor do atentado terrorista de Bruxelas foi identificado e morreu".

Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, disse que o suspeito era um tunisiano que morava no país de forma ilegal.

De Croo afirmou ainda que uma pessoa que reivindicou a autoria do ataque havia divulgado nas redes sociais um vídeo em que citava inspiração no grupo extremista Estado Islâmico (EI).

"O ataque terrorista que aconteceu ontem (segunda-feira) foi cometido com total covardia. O agressor escolheu como alvos dois torcedores de futebol suecos", afirmou o chefe de Governo, antes de recordar que um taxista ficou ferido.

"O terrorismo ataca de forma indiscriminada (...) O objetivo é semear medo, desconfiança e divisão em nossas sociedades. Os terroristas devem saber que nunca vão alcançar seus objetivos", acrescentou.

- Estado de alerta -

O governo belga ativou o centro nacional de crises e elevou a ameaça terrorista ao nível 4 ("muito grave"), o maior na escala, na região de Bruxelas, e ao nível 3 ("grave") no restante do país.

Na capital do país, as sedes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia (Executivo da UE) declararam situação de alerta e fecharam o acesso aos visitantes.

A arma utilizada no ataque foi encontrada no local de detenção do suspeito, informou a ministra do Interior.

O suspeito, que não teve a identidade completa revelada até o momento, era um homem de 45 anos, já conhecido da polícia de Bruxelas por "envolvimento em tráfico de seres humanos e ao menos um ataque à segurança do Estado".

O homem foi apresentado apenas como Abdesalem L.

O ministro da Justiça, Vincent Van Quickenborne, revelou que em 2016 "informações não confirmadas e transmitidas por uma força policial estrangeira indicavam que ele tinha um perfil radicalizado".

"Apesar de ser conhecido por nossos serviços, não havia nenhuma informação concreta de radicalização", afirmou o ministro.

O tunisiano havia apresentado uma demanda formal de asilo na Bélgica em novembro de 2019, que foi rejeitada em outubro de 2020. Ele foi eliminado dos arquivos em fevereiro de 2021 e, desde então, não era mais localizado.

O ataque aconteceu durante a noite de segunda-feira, pouco antes de uma partida de futebol entre as seleções da Bélgica e da Suécia.

O procurador-geral belga, Frédéric Van Leeuw, afirmou que o suspeito seguiu um táxi no qual viajavam os dois torcedores suecos, antes de abrir fogo.

A notícia do ataque chegou em poucos minutos ao estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, e os jogadores suecos se negaram a retornar ao gramado para o segundo tempo. O jogo, válido pelas eliminatórias para a Eurocopa de 2024, foi suspenso com o placar de 1-1.

A Suécia registra uma grave deterioração de suas relações com os países muçulmanos nos últimos meses em consequência de várias manifestações que incluíram a queima de exemplares do Alcorão.

Um sargento aposentado da Polícia Militar do Estado de São Paulo foi morto na tarde de ontem, 8, após ser baleado por criminosos em frente a sua residência em São Vicente, litoral paulista. De acordo com a Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), os autores dos disparos estavam em duas motos na Rua Juarez Távora, quando balearam o sargento Gerson Antunes Lima, de 55 anos.

"Policiais militares que atenderam a ocorrência ouviram de testemunhas que os dois criminosos estavam em uma BIZ e uma CG, quando dispararam contra o policial que estava com trajes civis", disse a SSP.

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O sargento chegou a ser socorrido no Pronto Socorro Vicentino, mas não resistiu aos ferimentos.

O policial estava inativo desde 2019 e a última unidade em que atuou foi a 1ª CIA do 45º BPM/I.

Desde janeiro deste ano, segundo a SSP, oito policiais foram mortos na Baixada Santista, dos quais sete inativos. Além disso, outros 12 policiais já foram feridos neste ano na região, oito deles em serviço, três em folga e um inativo.

Novas atualizações sobre o caso de Rinaldo Oliveira Amaral, mais conhecido como Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, estão surgindo. Logo após ser baleado na cabeça em Paraty, no Rio de Janeiro, o músico se encontra internado e estável.

Segundo o G1, a Polícia Militar informou que o acidente aconteceu por volta das 23h do último sábado, dia 2, quando Mingau e um amigo estavam indo fazer um lanche e passaram com o carro em alta velocidade perto da Praça do Ovo, no bairro Ilha das Cobras.

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O amigo ainda contou no depoimento que saíram da casa do músico e passaram em um caixa eletrônico. No momento dos disparos, ele se abaixou, mas Mingau cai para o lado ao ser acertado, perdendo o controle do veículo, que bateu no portão de uma casa.

Apesar de estar estável, o Hospital Municipal Hugo Miranda não tem um neurocirurgião, por isso, de acordo com o veículo, Mingau será transferido do Rio de Janeiro para São Paulo em uma aeronave com UTI, e assim realizar a cirurgia para a remoção da bala.

Os distúrbios em ruas da França continuaram nesta quarta-feira (28), pela segunda noite consecutiva, após a morte de um adolescente baleado por um policial no subúrbio de Paris.

A morte de Nahel, 17 anos, após se negar a parar em uma barreira policial comoveu o país e foi condenada por autoridades, políticos e celebridades. Também gerou distúrbios em Nanterre, que voltaram a acontecer na madrugada desta quinta-feira (29), apesar da mobilização anunciada de 2.000 policiais do batalhão de choque.

Mais de uma dezena de veículos e mobiliário urbano foram queimados naquela cidade, onde também foram erguidas barricadas. A polícia efetuou 77 prisões nesta segunda noite, em Paris e região. Os distúrbios se estenderam a outras regiões da França, como Lyon, Toulouse e Lille.

O incidente ocorreu na manhã de terça-feira. Inicialmente, fontes policiais disseram que um agente abriu fogo quando o motorista do veículo tentou atropelar dois membros da polícia motorizada em Nanterre. No entanto, um vídeo publicado nas redes sociais, cuja autenticidade foi comprovada pela AFP, mostra o momento em que um agente aponta uma arma para o motorista e atira à queima-roupa quando ele acelera com o veículo.

Na gravação, é possível ouvir a frase: "Você vai levar um tiro na cabeça", mas não fica claro quem a pronuncia.

A fuga do jovem terminou metros à frente, quando o carro bateu contra um poste. A vítima morreu pouco depois de ser atingida por um tiro no tórax.

O agente de 38 anos que atirou contra o jovem está sob custódia da polícia como parte da investigação de homicídio doloso por parte de um funcionário público, anunciou o Ministério Público. "Nada justifica a morte de um jovem", disse o presidente francês.

O porta-voz do governo, Olivier Véran, pediu "calma" em um contexto de "emoção muito forte".

"As imagens sugerem que o procedimento da operação legal não foi respeitado", declarou a primeira-ministra Elisabeth Borne.

"A pena de morte não existe mais na França. Nenhum policial tem o direito de matar, exceto em caso de legítima defesa", tuitou o político de esquerda Jean-Luc Mélenchon.

"Estou sofrendo pela minha França. Uma situação inaceitável", tuitou o atacante Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain (PSG), que em 2020 também reagiu ao espancamento de policiais a um produtor musical negro, Michel Zecler, em Paris.

Essas declarações foram criticadas por um dos principais sindicatos policiais, Alliance, e por dirigentes da extrema direita.

Alliance considerou "inconcebível que o presidente da República, assim como alguns dirigentes políticos, artistas e outros desconsiderem a separação de poderes e a independência da Justiça condenando nossos colegas antes que se pronunciem".

A ex-candidata presidencial Marine Le Pen, líder do Reagrupamento Nacional (RN, extrema direita), denunciou uma reação "irresponsável" por parte de Macron.

- Passeata em homenagem -

A primeira noite de distúrbios na região de Paris, concentrados, principalmente, em Nanterre, terminou com mais de 40 carros incendiados, 31 pessoas detidas e 24 policiais levemente feridos.

"Nossa cidade acordou em choque, abalada, marcada e preocupada com esta onda de violência”, disse o prefeito da localidade, Patrick Jarry, que também fez um apelo por calma e pediu "justiça para Nahel".

A mãe do adolescente convocou, em uma mensagem na rede social TikTok, uma passeata em homenagem a Nahel, na tarde de quinta-feira, perto do local da morte. "É uma revolta por meu filho".

As forças de segurança na França são acusadas com frequência de abusos ou uso excessivo da força, como durante a caótica final da Liga dos Campeões em 2022 e nos protestos recentes contra a reforma da Previdência.

Porém, a tragédia mais recente provocou uma onda de indignação. A França registrou 13 mortes em 2022 durante incidentes similares. Em meados de junho, um guineense foi morto perto de Angouleme (centro) por um tiro de um agente.

Em maio, vários países expressaram às Nações Unidas sua preocupação com a violência policial e a discriminação racial na França, durante uma avaliação periódica à qual se submetem a cada quatro anos os países da ONU.

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Um homem de 48 anos foi baleado dentro do Atacadão de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, após uma discussão por causa de fila. Ele foi atingido na barriga e precisou passar por cirurgia. 

O homem que ficou ferido fazia compras da unidade acompanhado da esposa, na noite do sábado (29), quando se envolveu na confusão. Três disparos teriam sido efetuados pelo atirador dentro da unidade. 

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A vítima atingida foi carregada para fora do supermercado por outros clientes que presenciaram os disparos. O homem foi socorrido ao Hospital Memorial Guararapes e, em seguida, transferido para uma unidade da Unimed, onde passou por cirurgia. Seu quadro de saúde é estável. 

Atirador se entregou à Polícia

Testemunhas informaram à Polícia Militar que o autor dos disparos fugiu de carro. Na mesma noite, policiais foram abordados na PE-017, no bairro de Marcos Freire, por um homem que alegou ser o atirador.  

Ele foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, onde teve a arma apreendida. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. 



Atacadão lamentou o ocorrido

O Atacadão emitiu um comunicado e disse ter prestado auxílio ao cliente ferido. Funcionários do estabelecimento teriam acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A unidade disse que "lamenta o ocorrido e está em contato com a família. Reitera que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações". 

Um homem foi morto a tiros ao tentar roubar um policial militar na madrugada desta segunda-feira (6), em Curitiba, no Paraná. Quatro suspeitos abordaram o PM, que reagiu rápido, iniciou uma troca de tiros e acertou um dos envolvidos. 

Câmeras de segurança registraram a tentativa de assalto. Era por volta das 0h20, quando o policial do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone) conversava com uma mulher na Rua Alferes Poli, no bairro de Rebouças, próximo ao cruzamento com a Avenida Iguaçu.

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Os quatro suspeitos passam pelo casal a pé e retornam em seguida. Um deles anuncia o roubo e aponta uma arma de fogo para as vítimas. Com a aproximação abrupta do homem armado, o PM responde com um disparo e afugenta os demais. Na troca de tiros, o suspeito é baleado e cai no chão. 

Ele chegou a ser socorrido com sinais vitais ao Hospital Evangélico, mas teve a morte confirmada em seguida. Um revólver calibre 32 com quatro munições deflagradas foi apreendido. O caso será investigado pela Polícia Militar. 

Um padre foi baleado quando seguia para uma missa na noite da sexta-feira (24) em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Breno Gomes Paixão, de 43 anos, foi atingido de raspão no pescoço.

Segundo a investigação, o padre estava em um carro seguindo para o distrito de Rajara, na zona rural, onde faria uma missa na Paróquia Nossa Senhora das Dores. No caminho, dois homens em uma moto se aproximaram e efetuaram os disparos.

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O padre foi encaminhado para uma unidade de saúde e segue internado. No sábado (25), a Diocese de Petrolina informou que o religioso está evoluindo satisfatoriamente no seu quadro clínico. "Como restam fragmentos de bala na região do pescoço, a equipe que o acompanha realizará, nos próximos dias, novos exames e procedimentos", declarou a Diocese.

Não há informações de suspeitos presos até o momento. A motivação do crime também é desconhecida.

O jovem de 22 anos identificado como Tiago Gonçalves da Silva, conhecido como “Camarão”, que foi baleado em Santa Cruz do Capibaribe no dia 7 de janeiro deste ano, faleceu nesta quinta-feira (23), no Hospital Otávio de Freitas, no Recife. 

Camarão e o amigo Alison Ferreira da Silva, de 21 anos, foram baleados no município de Palestina. Ambos tinham passagem pela polícia e um deles estava com uma tornozeleira eletrônica à época. 

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O vereador Cacá do Sindicato (PSDB), de Primavera, na Mata Sul de Pernambuco, foi morto a tiros no fim da tarde dessa sexta-feira (27), em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, no bairro Vila João Murilo. Ele teria sido baleado por dois suspeitos em uma tentativa de assalto.

Ele morreu no local e teve o corpo levado ao IML de Palmares. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para identificar os suspeitos.

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José Carlos dos Santos ou Irmão Cacá do Sindicato foi o segundo candidato mais votado na eleição de 2020, com 465 votos.

Em julho de 2021, o vereador foi preso pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento no assassinato do então secretário-executivo de Esportes de Primavera, Maurício Bezerra de Barros Neto.

Na manhã desta quinta-feira (26), um homem foi baleado na perna quando tentava furtar uma mulher na Rua Tobias Barreto, que dá acesso à Avenida Dantas Barreto, no Centro do Recife. Informações repassadas à Polícia Militar (PM) apontam que suspeito iria subtrair uma corrente usada pela vítima.

A tentativa de furto ocorreu por volta das 10h15. Um transeunte teria notado a ação do suspeito e reagido com o disparo antes dele conseguir pegar a corrente.  

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Policiais do 16º Batalhão foram acionados e o levaram ao Hospital da Restauração, na área Central da capital. A PM não confirmou se o responsável pelo disparo seria um policial de folga. 

 

Uma pessoa morreu e três ficaram feridas durante um tiroteio na Avenida Conde da Boa Vista, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, no início da tarde terça-feira (27). A vítima fatal, segundo informações de populares, seria um dos autores dos disparos.

No local, populares disseram se tratar de tentativa de assalto. Há relatos também de se tratar de uma execução. Dois homens teriam chegado ao local realizando disparos - um deles conseguiu fugir. A Polícia Militar, entretanto, ainda não confirmou nenhuma das versões. 

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) relatou ter enviado uma equipe ao local, e o Corpo de Bombeiros confirmou ter socorrido um ferido ao Hospital da Restauração (HR), também na área central da capital. Não há informações de quem teria matado o suspeito.

Ao todo, foram quatro pessoas baleadas. Uma morreu, três sobreviveram com ferimentos por arma de fogo. De acordo com informações do Samu, as vítimas são uma mulher de 68 anos, atendida com ferimentos leves no Hospital Albert Sabin; uma outra mulher, de 76 anos, atendida na Policlínica Amauri Coutinho; e um homem, de 78 anos, atendido no Hospital da Restauração. 

Com informações de Vitória Silva.

O menino de 11 anos que foi baleado em Barra de Guabiraba, no Agreste de Pernambuco, morreu neste sábado (10). Ismael Bispo da Silva estava internado no Hospital da Restauração, no Recife.

O menino foi atingido na última quarta-feira (7), na Rua A, que fica no bairro Nova Esperança. Além de Ismael, o suspeito matou um jovem, identificado como Mickael João da Silva. 

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A Polícia Civil está investigando o caso. Por meio de suas redes sociais, a Prefeitura de Barra de Guabiraba lamentou a morte do menino.

Uma grande coincidência rondou a manhã desta terça-feira, dia 16, durante o Bom dia São Paulo. Rodrigo Bocardi e Sabrina Simonato estavam apresentando normalmente o programa e Rômulo D'Avila acabou fazendo uma entrada - como normalmente faz.

O que acabou chocando a todos dentro do estúdio e nas redes sociais foi o profissionalismo do repórter ao comunicar que um homem foi baleado na cabeça dentro do próprio carro em uma tentativa de latrocínio, só que este rapaz é seu amigo.

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- Vida de jornalista tem dessas. Não é, Rodrigo? A gente noticia esse tipo de caso todos os dias, infelizmente, lamentável. Hoje sou eu que estou aqui como repórter, e o meu colega, a vítima, é um amigo pessoal que saiu pra passear com o cachorro, e que agora luta pela vida em um leito de hospital. Deixo aqui a minha força para a família e minha torcida para que fique tudo bem.

Nitidamente Bocardi e Sabrina não estavam sabendo dessa coincidência e lamentaram o caso. Além disso, os internautas descobriram que Rômulo D'Avila está fazendo aniversário nesta terça-feira, dia 16, e teve que fazer a cobertura do caso do amigo.

"Que desumano", comentou uma internauta.

"Que seu amigo se recupere e que, na medida do possível, você [D'Avila] tenha um feliz aniversário", comentou outra.

Um homem de 32 anos morreu após ser baleado durante uma confusão entre policiais e usuários de drogas na Cracolândia nesta sexta-feira (13). O corpo da vítima foi localizado na avenida Rio Branco, no Centro de São Paulo, onde a polícia realiza uma operação para dispersar os egressos da antiga Cracolândia, que funcionava na Praça Júlio Prestes e na Rua Helvétia, também na região central da capital paulista.

Atingido no tórax, o homem chegou a ser socorrido em uma ambulância para a Santa Casa, mas não resistiu ao ferimento. De acordo com o 77º DP, onde o caso foi registrado, ele vivia em um albergue da região.

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Vídeos feitos por moradores do entorno registraram o momento em que um grupo de pessoas caminha pela avenida antes de ser alvejado pelos policiais armados com fuzis. Entidades voltadas para a defesa dos direitos humanos têm criticado a abordagem da polícia com os usuários de drogas que vivem na Cracolândia.

Em resposta aos recentes incidentes, a Marcha da Maconha organiza um ato “contra todas as agressões e violência que tem atingido a populações em situação vulnerável da região da Luz, no centro de São Paulo”. A mobilização ocorrerá a partir das 13h do próximo domingo (15), na Praça Júlio Prestes.

Uma criança de três anos foi baleada durante um tiroteio que aconteceu na noite da última terça-feira (12), no bairro da Mangueira, na Zona Oeste do Recife. Um homem de 33 anos foi morto durante a troca de tiros.

A Polícia Civil informou que está investigando o homicídio e a tentativa de homicídio de um outro homem de 31 anos, identificado como Sandro Gomes da Silva, e da criança. Um inquérito foi instaurado para apurar e identificar a autoria e a motivação do crime. 

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Sandro tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. Os adultos foram levados para o Hospital da Restauração e a criança para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Torrões. 

O vice-prefeito de Atibaia (SP), Fabiano Batista de Lima (PL), foi baleado após se envolver em uma briga com um empresário na tarde de domingo (13). O momento em que o comerciante Júnior Humberto de Oliveira, suspeito de efetuar os disparos, atira no gestor, foi capturado por uma câmera de segurança e as imagens agora são investigadas pela Polícia Civil de São Paulo. As informações são do G1. 

De acordo com o flagra em vídeo, o político foi à residência de Oliveira, localizada no bairro Jardim Imperial. Após trocarem socos, o comerciante pegou uma arma e efetuou diversos disparos contra o vice-prefeito, que foi atingido na perna, mas conseguiu fugir. 

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De acordo com a versão da vítima à polícia, um restaurante recém-aberto pelo gestor e sua esposa passou a ser alvo de vídeos do comerciante, envolvendo acusações não comprovadas de que o novo negócio estava envolvido em uma suposta fraude. Após uma das acusações, os dois se envolveram em uma discussão nas redes sociais. Em um aplicativo de troca de mensagens, Fabiano Batista disse que iria à casa de Júnior, que o esperou no portão.  

Após os disparos, o vice-prefeito foi socorrido e o comerciante acionou a Polícia Militar. Na delegacia, o caso foi registrado como tentativa de homicídio e o empresário foi preso em flagrante. A arma de fogo usada no episódio estava regularizada, mas foi apreendida para ser submetida a perícia.  

Nas redes sociais, o vice-prefeito disse que passa bem e admitiu as agressões. Ele permanecia internado no hospital Albert Sabin até a madrugada desta segunda-feira (14), conforme publicação.  

"Todos sabem que temos sofrido ataques contínuos nas redes sociais promovidos por esta pessoa, que não respeita nem a honra dos nossos familiares. Emocionalmente abalado com os ataques gratuitos disparados contra a minha esposa, fui realmente tirar satisfação com ele", escreveu. 

Empresário alegou ‘legítima defesa’ 

Poucos minutos após efetuar os disparos, ainda vestindo a mesma roupa que usava quando foi flagrado em vídeo, o empresário Júnior Humberto de Oliveira realizou uma transmissão ao vivo em uma rede social, alegando ter se defendido do vice-prefeito. O argumento é o mesmo apresentado pela defesa do empresário, que alegou que o caso se trata de legítima defesa, pois ele foi agredido pelas costas e não se negou a colaborar com a Polícia.  

“Ele fez o disparo com a intenção de assustar o vice-prefeito, parar as agressões e em sua proteção e da família. Não houve disparo com a intenção de matar. Inclusive, ele quem acionou a Polícia, entregou a arma e as imagens”, disse o advogado Danilo Gerage ao G1. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a corporação alega que o comerciante fez vários disparos, até acabar as munições. Ele ainda alegou que pegou a arma no porta-luvas do carro após os golpes, surpreendido com a agressividade do vice-prefeito, mas a Polícia aponta que o lapso entre os golpes e os disparos não permitiriam a movimentação, levantando a suspeita de que já estivesse armado com a intenção de atirar. 

Em nota, a Prefeitura de Atibaia atestou que o vice-prefeito está bem e que dará mais detalhes quando a investigação for concluída. As circunstâncias da briga não foram comentadas. 

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 Na primeira semana do ano, sete pessoas foram baleadas dentro de casa na Região Metropolitana do Recife (RMR). O levantamento do Instituto Fogo Cruzado aponta que quatro vítimas morreram.

Jaboatão dos Guararapes foi o município mais perigoso conforme o recorte. Quatro dos sete baleados estavam na cidade, dentre eles uma mãe e um adolescente de 13 anos, computado como o primeiro menor baleado na região em 2021.

No 1º domingo do ano (2), Italo Rodrigo Maximiliano de Sousa, de 27 anos, foi assassinado após a casa na Rua Augusto Reinaldo, no Curado II, em Jaboatão dos Guararapes, ser invadida. No mesmo dia, Rômulo José Maranhão Xavier de Queiroz, de 37, foi baleado dentro de casa na Rua da Linha, em Águas Compridas, Olinda, e socorrido com vida ao Hospital Getúlio Vargas.

No dia seguinte (3), o corretor de imóveis Breno da Silva Ferreira, 43, foi morto dentro de uma casa de veraneio em Carne de Vaca, cidade de Goiana. Na quarta (5), uma mulher de 31 anos foi baleada no rosto e o filho, de 13, atingido de raspão no braço após ter a casa invadida em Jaboatão. As vítimas não foram identificadas.

Ainda na quarta, Esdras Brito Marques, de 20, foi morto a tiros na própria residência na Rua Itinga, no Engenho Maranguape, em Paulista.

Na quinta (6), um motoboy de 20 anos foi surpreendido com tiros durante uma entrega na Rua Jaqueira, em Marcos Freire, em Jaboatão. Ele fugiu para tentar se proteger na casa do cliente, mas foi perseguido e executado.

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