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O advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que representa Michel Temer, afirmou nesta terça-feira, 6, que o presidente está sendo alvo de uma "devassa" em sua vida. Mariz criticou a autorização para a quebra do sigilo bancário de Temer no inquérito que apura irregularidades no chamado Decreto dos Portos e a inclusão do emedebista na investigação sobre repasses da Odebrecht a campanhas do partido.

Segundo o advogado, as decisões dos ministros do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso e Edson Fachin afrontam a Constituição porque Temer não poderia ser "responsabilizado" por atos anteriores ao mandato. "Está havendo uma verdadeira devassa na vida do presidente da República, cujos objetivos e causas são desconhecidos. Por que está se fazendo isso com Michel Temer?", questionou Mariz.

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"Os fatos concretos quando surgem estão sendo contestados, duas denúncias já foram suspensas, o seu andamento, porque a Câmara não deu autorização e, no entanto, se continua a fustigar, a praticar uma verdadeira devassa contra ele", afirmou.

Para o advogado, Barroso autorizou a quebra do sigilo em "um inquérito que praticamente perdeu seu objeto". "Ficou demonstrado já documentalmente, e o ministro Barroso tem conhecimento disso, que a Rodrimar (empresa alvo da investigação) não foi beneficiada pelo decreto de 2017. Isso está documentado nos autos. O objeto do inquérito era exatamente apurar eventual favorecimento do presidente em relação a esta empresa e esta empresa não foi favorecida."

Mariz reiterou a informação da Presidência de que será dado acesso à imprensa dos extratos das contas bancárias de Temer. "Nem precisaria afirmar isso, porque isso vai aos autos e creio que o relator permitirá que a imprensa tenha amplo acesso a isso", disse.

"O presidente da República não se opõe a essa exibição, apenas está estupefato, estarrecido, com as agressões que se praticam contra a própria Constituição, querendo por toda lei, a toda a força, inclui-lo em novos inquéritos", finalizou o advogado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira vai â Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (10), para promover uma enfática defesa de Michel Temer e pedir aos deputados da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania que votem pela não autorização ao Supremo Tribunal Federal e barrem a abertura de processo criminal contra o presidente.

Após a leitura do parecer do relator, deputado Sérgio Zveiter (PMDB/RJ), o advogado do presidente vai fazer sustentação oral, por meio da qual pretende convencer os parlamentares de que Temer é inocente.

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Mariz vai argumentar basicamente o que chama de 'ilicitude da prova' contra Temer, alvo de denúncia criminal do procurador-geral da República Rodrigo Janot por corrupção passiva no caso JBS - o procurador sustenta que Temer era o destinatário real da propina de R$ 500 mil que um executivo da JBS repassou para o então assessor especial do presidente, Rodrigo Rocha Loures, flagrado na noite de 28 de abril pegando uma mala preta com 10 mil notas de R$ 50 em São Paulo.

Na sustentação oral, Mariz vai cravar a 'falta de comprovação dos fatos' atribuídos a Temer. Ele desafia a Procuradoria a apresentar provas de que o dinheiro da JBS iria para o presidente.

Na semana passada, o advogado entregou à presidência da CCJ o documento de defesa, 98 páginas em que busca fulminar em onze tópicos a acusação de Janot.

Nesta segunda, 10, Mariz não vai ler o documento inteiro.

A sustentação oral é a oportunidade que Mariz tem de enfatizar trechos da peça escrita ou esclarecer eventuais dúvidas.

O advogado do presidente considera que os parlamentares da CCJ 'são magistrados'. "É como se eu estivesse no tribunal", diz o criminalista.

Ao final da sustentação, Mariz vai pedir aos deputados que não deem sinal verde ao Supremo para abertura da ação criminal contra o presidente.

A defesa do presidente Michel Temer avalia que o País vive uma 'anomia jurídica'. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira, 21, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que coordena a estratégia de defesa de Temer, atacou os termos do acordo firmado pelo Ministério Público Federal com executivos da JBS que fizeram delação premiada.

"(O acordo) não segue nenhuma norma, nenhum critério", afirma Mariz.

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Ele também contesta o que classifica de 'decisões conflitantes' do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal e do inquérito da Operação Patmos, que mira o presidente por suspeita de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça no caso JBS.

Na tarde desta quarta-feira, 21, o Plenário do Supremo decide se Fachin fica no comando do inquérito que investiga Temer.

O acordo da JBS traz benefícios, segundo o criminalista, que não contemplam outros delatores, de outros grupos empresariais.

Joesley e Wesley Batista, acionistas da JBS, não serão punidos, "embora tenham confessado uma sucessão de ilícitos", diz Mariz - os Batista podem sair do País e se comprometeram apenas ao pagamento de multa, R$ 110 milhões para cada um.

"Os benefícios concedidos (aos irmãos da JBS) provocam profunda estranheza nos meios jurídicos. É a prova maior desse quadro de total anomia", argumenta o advogado. "Benefícios foram dados como prêmio. E qual é o prêmio maior? A Impunidade. Outros delatores, de outras grandes empresas, fizeram delação e sofreram sanções, algumas delas bem pesadas."

Mariz se refere a Marcelo Odebrecht que, nesta segunda-feira, 19, completou dois anos atrás das grades.

O empreiteiro foi preso no dia 19 de junho de 2015 na Operação Erga Omnes, desdobramento da Lava Jato. Para se livrar mais cedo da cadeia, Odebrecht - e também outros 76 executivos do grupo - firmaram acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República. Ele ainda vai permanecer algum tempo na prisão, experiência que Joesley e Wesley não terão, a menos que o Supremo mude os termos do pacto que firmaram com os investigadores.

"Qual o sentido desse tratamento diferente?", questiona o advogado de Temer. "Não sabemos. O fato é que o perdão não pode ser dado pelo Ministério Público. Isso cabe ao Judiciário. Nem nos Estados Unidos a magistratura fica à margem dos acordos. Em outros casos (refere-se ao da Odebrecht) a pena foi aplicada sem processo, sem sentença judicial. Neste caso da JBS o acordo foi homologado (por Fachin), mas trata-se de uma mera formalidade, ilegal, diga-se. Além disso, de acordo com a lei, o perdão só poderia ser concedido a executivos de segundo escalão da organização criminosa, não ao chefe da quadrilha, Joesley."

Ainda no entendimento do advogado de Temer, o inquérito da Operação Patmos nasceu de "prova ilícita", ou seja, a gravação que Joesley fez da conversa com o presidente na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu.

O áudio mostra o empresário narrando a Temer uma série de crimes, como o pagamento de mesada de R$ 50 mil para o procurador da República Ângelo Goulart em troca de informações privilegiadas da Operação Greenfield, investigação sobre rombo bilionário nos maiores fundos de pensão do País.

"Essa prova não é criminosa, mas é ilícita", afirma Mariz. "A gravação, como foi feita, só é considerada prova lícita quando é realizada por pessoa que se defende de algo."

O criminalista aponta o que chama de "decisões conflitantes" do ministro Fachin. "Ao mandar abrir o inquérito (da Operação Patmos), o ministro decidiu sozinho. Uma decisão monocrática. Mas, quando questionado se pode atuar como relator dessa investigação, vez que nada tem a ver com a Lava Jato, ou se deveria determinar nova distribuição (para outro ministro da Corte), ele (Fachin) mandou a demanda ao Plenário."

Para Mariz de Oliveira, "estão sendo rasgados os Códigos e a Constituição em nome do combate à corrupção".

"Não se combate a corrupção com punição, porque a punição é pós crime. Só se combate corrupção com mudança de ética e com implantação de mecanismos legais que dificultem práticas lesivas ao erário, tornando clara a separação entre o público e o privado, que hoje se confundem."

O advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira afirmou nessa sexta-feira (17), à coluna Direto da Fonte, que não vai aceitar cargo no governo Michel Temer. "Estão especulando sobre meu nome, não sei bem para qual cargo, mas não vou aceitar participar do governo federal. Continuo apoiando meu amigo Temer como sempre, do meu escritório" disse.

Mariz chegou foi cogitado para a Secretaria Nacional de Segurança, mas a ideia não foi adiante. "Não sei bem qual é o cargo, mas pelo mesmo motivo que não aceitei o Ministério da Justiça (não vai aceitar agora outro cargo no governo)." Na segunda, ele disse ao Estado que sua ida para o ministério "poderia importar em alguns dissabores para o governo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente Michel Temer iniciou, reservadamente, as consultas para definir o substituto do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, indicado por ele para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Até agora, o nome mais cotado para ocupar a pasta é o do advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.

No Congresso, as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado já avisaram ao presidente que não aceitarão um nome do PSDB na Justiça. Nos bastidores, os peemedebistas dizem que os tucanos estão muito bem contemplados com cinco ministérios e um nome indicado para o Supremo. Moraes era filiado ao PSDB, mas se desligou ontem do partido.

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"Será uma escolha pessoal. O ministro da Justiça é muito importante. Vamos escolher de forma pessoal", disse Temer nesta terça-feira, 7. Questionado pela reportagem sobre quanto tempo levará para escolher o sucessor de Moraes, respondeu: "Me dá uns 15 dias".

O tempo coincide com o prazo já anunciado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para o processo de sabatina e votação do nome de Moraes na Casa. Para ocupar o posto, o indicado ao Supremo precisa ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de sua indicação ser votada na própria comissão e no plenário da Casa. Eunício espera que a CCJ seja instalada ainda nesta quarta-feira, 8.

Temer chegou a convidar Mariz para a Justiça logo que assumiu a Presidência, em maio do ano passado, como interino. Mas teve de "desconvidar" depois que o advogado deu declarações contrárias ao modo como agia a força-tarefa da Lava Jato e criticou as investigações.

O presidente avalia que ficou com uma dívida moral com o amigo de longa data, que já foi secretário de Segurança e Justiça em São Paulo. Na terça, Temer ouviu sugestões para convidar o ex-secretário de Segurança do Rio José Mariano Beltrame. Temer também gosta do ex-ministro do Supremo Ayres Britto, mas no ano passado o magistrado não aceitou ser indicado para o ministério.

Disputa

O PMDB e o PSDB - dois partidos com lideranças investigadas na Lava Jato - disputam o comando da Justiça. Uma ala do PMDB da Câmara quer a nomeação de um integrante da bancada de Minas Gerais. Eleito sem o apoio do Planalto, o novo primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho (PMDB-MG), cobrou nesta terça que Temer nomeie o deputado Rodrigo Pacheco.

"O PMDB de Minas não aceita mais ficar sem ministério. Minas quer participar do governo. Nós temos a segunda maior economia do Brasil, a segunda maior população. Fomos a bancada que demos mais votos para o impeachment (de Dilma Rousseff)", afirmou Ramalho.

O líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), afirmou que a maioria da bancada não quer a Justiça e prefere ocupar a liderança do governo na Casa, hoje comandada por André Moura (SE), do nanico PSC, ou ter um ministério com capilaridade, em que possa fazer ações para atender às bases eleitorais.

Ainda na terça, Temer se reuniu com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Congresso, e com o secretário de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), para tentar resolver o impasse. Depois, Jucá conversou com lideranças tucanas no Senado.

O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, disse aguardar uma "indicação à altura dos desafios". "Vamos aguardar que o presidente possa fazer uma indicação à altura dos enormes desafios da área, em especial no que diz respeito ao enfrentamento da crise de segurança que assola partes do Brasil", afirmou.

Espaço

O PMDB da Câmara perdeu, com a queda de Geddel Vieira Lima da Secretaria do Governo, assento no núcleo duro do governo. Por outro lado, o PSDB está à frente da Secretaria de Governo, com Imbassahy, dos Ministérios das Cidades, com Bruno Araújo, das Relações Exteriores, com José Serra, e Direitos Humanos, com Luislinda Valois. O PMDB tem, agora, duas pastas a mais.

Os próprios tucanos, porém, têm tido dificuldades de fechar um nome de consenso. Os senadores pelo partido de Antonio Anastasia (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) já informaram aos colegas da bancada que não gostariam de assumir o cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente Michel Temer definiu que o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira será o novo ministro da Defesa, caso seja confirmado o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Cotado inicialmente para assumir a pasta da Justiça, o nome de Mariz acabou sendo descartado para o posto por ter dado entrevistas com críticas aos procedimentos da Operação Lava Jato, especialmente em relação ao uso do instrumento da delação premiada.

Além de ter sido advogado de investigados pela operação, Mariz subscreveu um documento em que advogados de renome apontaram o que consideram ilegalidades ocorridas nas investigações da Lava Jato e em decisões do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos do caso na primeira instância.

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Amizade

Temer se empenhou pessoalmente para que Mariz, que é seu amigo de longa data, assumisse a Defesa. O vice-presidente quer o advogado a seu lado, em Brasília.

A escolha de Mariz, de acordo com interlocutores de Temer, é um sinal de prestígio para as Forças Armadas, porque o vice-presidente estaria colocando uma pessoa muito próxima no posto.

Temer já avisou aos atuais comandantes do Exército (Eduardo Villas Bôas); da Marinha (Eduardo Bacellar Leal Ferreira); e da Aeronáutica (Nivaldo Luiz Rossato), que os três permanecerão nos seus postos.

Outro nome que chegou a ser cogitado para a pasta da Defesa era o do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), parlamentar que costuma acompanhar assuntos relacionados às Forças Armadas e tinha respaldo do ex-titular da pasta Nelson Jobim, que tem ajudado Temer na composição da eventual equipe de governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da República, Michel Temer, ressaltou nesta sexta-feira, 29, que o nome do advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira não foi "eliminado" da possibilidade de ocupar o Ministério da Justiça, num possível afastamento da presidente da República, Dilma Rousseff, no processo de impeachment.

"Tornou-se natural a citação de seu nome para ocupar cargo de Ministro da Justiça se eventualmente houver decisão do Senado sobre a continuidade do processo de impeachment. Destaco que, no entanto, jamais houve convite. Assim sendo, não poderia ter sido eliminado. Presto esta homenagem a Mariz e espero repor os fatos em sua verdadeira dimensão", diz Temer em nota.

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No documento, o vice afirma ainda que as notícias publicadas pela imprensa nos últimos dias sobre a composição do novo governo "produziram injustiça grave" em relação à Mariz.

"As especulações sobre eventuais ministeriáveis publicadas nos últimos dias produziram injustiça grave em relação ao brilhante advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, profissional de trajetória intimamente ligada à luta pelos valores democráticos, de ética inatacável e comportamento irreparável. Quero corrigir essa injustiça ressaltando a história de vida de Mariz, esse extraordinário amigo que me incentivou muitíssimo no fortalecimento de nossas instituições", diz Temer.

O posicionamento do vice-presidente ocorre dias depois de circular a informação de que Temer teria desistido de indicar Mariz para o Ministério da Justiça em razão das entrevistas dadas pelo advogado em que faz críticas à Operação Lava Jato, em especial ao instituto das delações premiadas.

No ano passado, Mariz, que defende o vice-presidente no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Lava Jato, já havia participado de um abaixo-assinado crítico aos métodos da operação. Por causa disso, a indicação de Mariz sempre esteve ameaçada.

O advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira inviabilizou sua indicação ao posto de ministro da Justiça em um eventual governo de Michel Temer (PMDB). A avaliação é do entorno do vice-presidente, que confirma que Temer desistiu de convidá-lo para a pasta.

Temer não gostou, segundo assessores, das entrevistas em que Mariz retoma críticas à Operação Lava Jato, em especial ao instituto das delações premiadas. No ano passado, o advogado, que defende o vice-presidente no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Lava Jato, já havia participado de um abaixo-assinado crítico aos métodos da operação. Por causa disso, a indicação de Mariz sempre esteve ameaçada.

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Na terça, 26, o advogado deu entrevistas ao Estadão e aos jornais Folha de S.Paulo e Valor Econômico. Falando abertamente sobre o convite para assumir a pasta, Mariz exemplificou como trataria a Polícia Federal, órgão subordinado ao Ministério da Justiça. Disse, por exemplo, que o órgão precisaria ter outros focos além do combate à corrupção.

A avaliação é que as declarações de Mariz dadas aos jornais poderiam alimentar a versão de que Temer, assumindo a Presidência, procuraria esvaziar a Lava Jato.

Ao Estadão, Mariz disse na terça-feira que não havia sido convidado por Temer, mas afirmou que "poderia considerar o convite" e que "ser ministro da Justiça é uma honra". O advogado é amigo de longa data do peemedebista.

O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira classificou de "indigência probatória" o memorial (documento final) que a Procuradoria-Geral da República entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF), dias antes do início do julgamento do mensalão. Defensor de Ayanna Tenório, ex-dirigente do Banco Rural e ré por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, Mariz enviou nesta segunda-feira (13) aos 11 ministros da Corte documento no qual sustenta que o Ministério Público Federal (MPF) faz menção ao fato de sua cliente ter sido punida administrativamente pelo Banco Central com reprimenda de um ano de inabilitação para gerir instituição financeira.

"No entanto, a decisão administrativa diz respeito a fatos que não estão em apuração na presente ação penal (mensalão)." O advogado trata com ironia e indignação o memorial do procurador-geral, Roberto Gurgel, que anexou documentos que nem sequer citam Ayanna. "Não há, em mais de 90% das folhas (do memorial) referência à acusada". "Indubitavelmente, não foi o objetivo do procurador induzir os ministros a erro", provocou Mariz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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