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O Instituto Butantan recebeu, nesta quinta-feira (5), mais 4 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), o suficiente para produzir cerca de 8 milhões de doses da vacina contra o coronavírus CoronaVac. A carga chegou no início da manhã vinda de Pequim, na China, enviada pelo laboratório Sinovac.

No domingo (1º), o instituto recebeu 2 mil litros de matéria-prima, que possibilita a produção de 4 milhões de doses. A expectativa é que no próximo domingo (8) cheguem mais 2 milhões de doses prontas da vacina.

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O Butantan já entregou para o Programa Nacional de Imunizações 64,8 milhões de doses da vacina contra a covid-19. O instituto assinou dois contratos com o Ministério da Saúde para o fornecimento de um total de 100 milhões de doses.

O Instituto Butantan informou nesta quarta-feira, 7, que interrompeu o envase de novas doses da Coronavac diante do esgotamento do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima do imunizante importada da China. Essa etapa da produção tem previsão de retomada na próxima semana, com a chegada de uma nova remessa do IFA.

O diretor do instituto, Dimas Covas, disse à GloboNews que o envase foi suspenso há dez dias. Ele ainda afirmou que houve um atraso no envio de um novo lote de insumos da China e negou anormalidade no trâmite de entrega da vacina.

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O Butantan disse que atualmente 2,5 milhões de doses estão em processo de inspeção de controle de qualidade, parte integrante do processo produtivo. Essas vacinas deverão ser entregues ao Ministério da Saúde na próxima semana para continuidade da distribuição a todos os Estados.

O Instituto destacou que desde janeiro já entregou 38,2 milhões de doses, que compõem a maior parte das vacinas aplicadas nas cidades brasileiras. O total de 46 milhões de vacinas, referentes ao primeiro contrato com o Ministério da Saúde, será entregue até o dia 30 de abril, na previsão do Butantan. Outras 100 milhões são esperadas ao longo do segundo semestre.

Não é a primeira vez que a linha de envase é paralisada à espera da chegada de novos lotes de IFA da China. Entre janeiro e fevereiro, a fábrica também ficou dias ociosa. A importação do IFA é um assunto que tem mobilizado o governo de São Paulo e o governo federal por meio do Itamaraty.

O governador João Doria (PSDB) afirmou nesta quarta-feira, 7, que conversou com o embaixador da China Yang Wanming sobre o envio de insumos para a vacina contra a covid-19, a Coronavac, e foi informado de que o embarque está previsto. Nesta manhã, o Instituto Butantan fez o repasse de mais 1 milhão de doses para o Ministério da Saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estaria retardando a autorização para a importação da matéria-prima da Coronavac, denuncia o diretor-geral do Instituto Butantan, Dimas Covas. Em entrevista à Folha de São Paulo, o pesquisador disse estar "inconformado" com a lentidão e garantiu que o centro está preparado para iniciar a fabricação no Brasil.

Covas conta que enviou uma solicitação formal de liberação excepcional no dia 23 de setembro. Após cerca de um mês de espera, nesta quinta-feira (22), ele recebeu a informação que a importação da substância só será discutida em uma reunião agendada para o dia 11 de novembro. "Uma liberação que ocorre em dois meses deixa de ser excepcional", criticou.

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O diretor calcula que, após o recebimento do material, o processo de fabricação, a realização dos testes de qualidade e a liberação efetiva do imunizante, sejam necessários cerca de 45 dias.

A intenção do Butantan era receber seis milhões de doses da farmacêutica chinesa Sinovac, ainda em outubro. No Brasil, a fabricação se estenderia até dezembro e garantiria mais 40 milhões de doses. Entretanto, caso a autorização saia em novembro, a produção seria finalizada apenas em janeiro. A Anvisa não se manifestou sobre a declaração do diretor do instituto.

Os futuros do petróleo fecharam no melhor nível em 14 meses nesta segunda-feira, 10, apoiados pelos comentários otimistas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do ministro da Arábia Saudita sobre a possibilidade de um congelamento da produção da matéria-prima.

O petróleo WTI para novembro, negociado na Nymex, fechou em alta de US$ 1,54 (3,09%) a US$ 51,35 por barril, o melhor nível desde o dia 15 julho de 2015. O Brent para dezembro avançou US$ 1,21 (2,33%), encerrando a US$ 53,14 por barril, na ICE, em Londres.

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Hoje, Putin declarou apoio aos esforços internacionais para limitar a oferta do petróleo e impulsionar os preços. Putin deu o sinal mais claro até agora de que o governo de Moscou pode participar das movimentações para congelar ou mesmo cortar a oferta no mercado global da commodity. O presidente da Rússia está em um fórum de energia na Turquia, onde grandes exportadores da commodity estão reunidos. Eles devem se encontrar esta semana para tentar fechar um acordo para limitar a oferta do petróleo.

Além disso, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse estar otimista de que grandes produtores de petróleo conseguirão chegar a um acordo final para reduzir a produção da commodity até novembro, quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fará sua reunião de cúpula. Ele também afirmou que um aumento nos preços do barril de petróleo a US$ 60 não era "impensável".

Ainda que o petróleo tenha acelerado com os comentários, os céticos continuam a apontar que as conversas em Istambul não significam necessariamente um acordo que vai ser alcançado, enquanto que outros participantes do mercado questionam a eficácia de um corte na produção por membros da Opep, uma vez que ainda existem países que querem elevar sua participação no mercado, como o Irã, por exemplo. A reunião oficial da Opep está marcada para o dia 30 de novembro, quando as autoridades de petróleo disseram que os detalhes de um congelamento da produção podem ser acordados. Fonte: Dow Jones Newswires

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