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A arte brasileira está de luto. O ator Milton Gonçalves morreu, aos 88 anos, no início da tarde desta segunda-feira (30). Dono de um talento arrebatador, o mineiro de Monte Santo prendia a atenção de muita gente quando surgia com seus personagens em obras da Globo.

Desde a década de 1960, só na emissora, ele estrelou mais de 40 folhetins, inclusive o sucesso A Favorita, do autor João Emanuel Carneiro, que atualmente está sendo reprisada no Vale a Pena Ver de Novo.

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Para exaltar o legado deixado por Milton Gonçalves, o LeiaJá destaca algumas tramas disponíveis no catálogo do Globoplay que o ator presenteou os telespectadores com sua entrega em cena.

Novela: Roque Santeiro

Personagem: Promotor Lourival Prata

Novela: Fera Radical

Personagem: Damasceno Righi Salomão

Novela: Felicidade

Personagem: Batista

Novela: Cobras & Lagartos

Personagem: Jair dos Santos

Novela: Insensato Coração

Personagem: Gregório Gurgel

Novela: Lado a Lado

Personagem: Afonso Nascimento

Novela: Pega Pega

Personagem: Cristóvão

Novela: O Tempo Não Para

Personagem: Eliseu

Nesta terça-feira (12) a atriz Isabelle Drummond faz 28 anos. Um dos rostos mais conhecidos da nova geração de artistas da TV aberta, ela nasceu em Niterói em 1994 é conhecida desde a infância por ter interpretado Emília, a boneca mais famosa do público infantil, no seriado “Sítio do Pica-Pau Amarelo”.  

Antes ela fez uma breve participação na novela “Laços de Família” (2000) e na minissérie “Os Maias” (2001). Apareceu na novela “Eterna Magia” (2007) interpretando a personagem Gina, e em 2008, fez uma participação na novela “A Favorita”.  

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Foi filha dos personagens de Tony Ramos e Glória Pires no filme “Se Eu Fosse Você 2” (2009), um sucesso de bilheteira. Interpretou a Bianca, de “Caras & Bocas” (2009) e foi inserida na preferência do público, vencendo o prêmio “Capricho” de “Melhor Atriz Juvenil” e sendo indicada ao “Prêmio Contigo”.  

Interpretou a personagem Rosa, em “Cordel Encantado” (2011). Foi a “empreguete” Cida da novela “Cheias de Charme” (2012), da qual formava um trio musical ao lado das personagens de Taís Araújo e Leandra Leal. A atriz participou da novela “Sangue Bom” (2013), da qual foi uma das protagonistas.  

Já em 2014, Isabelle mudou o visual e apareceu com cabelos loiros e longos para interpretar a mimada Megan, em “Geração Brasil”. Em 2015, foi a Júlia, em “Sete Vidas”, Heloísa em “A Lei do Amor” (2016), a guerreira Anna em “Novo Mundo” (2017) e Manuela em “Verão 90” (2019). 

Por Camily Maciel

No dia 28 de março, a Globo levou ao ar o primeiro capítulo da novela Pantanal. O que muitos não devem saber é que o remake exibido na emissora já foi escrito no passado por Benedito Ruy Barbosa. Em 1990, a primeira versão da obra encantou os telespectadores na extinta Rede Manchete, que teve Cristiana Oliveira vivendo a intensa Juma Marruá.

Considerado um dos grandes nomes da teledramaturgia, Benedito Ruy Barbosa teve trabalhos de sucesso adaptados também pela Globo. O LeiaJá destaca quatro novelas do autor que ganharam remakes.

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Cabocla

Sucesso no final da década de 1970, Cabocla acabou voltando à programação da Globo com uma versão encantadora. Em 2004, a obra baseada no romance homônimo de Ribeiro Couto teve no seu papel principal a estreante Vanessa Giácomo. A atriz interpretou Zuca, personagem que foi de Gloria Pires no passado. O remake de Benedito Ruy Barbosa teve colaboração das filhas do dramaturgo, Edmara e Edilene Barbosa.

Sinhá Moça

Dois anos após o estouro da segunda versão de Cabocla, a Globo escalou mais uma obra Benedito Ruy Barbosa para ser adaptada. Sinhá Moça resgatou a magia da sua primeira versão, em 1986. Com um elenco estelar, a trama inspirada no romance homônimo de Maria Dezonne Pacheco Fernandes teve em sua abertura a voz do cantor Leonardo. A obra exibida na faixa das 18h substituiu Alma Gêmea.

Paraíso

Em 2009, Benedito Ruy Barbosa voltou a prender a atenção do público de casa com mais um clássico. Os telespectadores se deliciaram novamente com as histórias de Paraíso. As pessoas que curtem os trabalhos do autor puderam conferir o retorno da doce Santinha (Nathalia Dill), que vive uma rotina de proteção sob os olhares da mãe, a beata Mariana (Cassia Kiss).

Meu Pedacinho de Chão

Benedito Ruy Barbosa escreveu em 1971 a novela Meu Pedacinho de Chão. Depois de 20 anos, o folhetim ganhou magia e pureza ao contar a história da professora Juliana, vivida pela atriz Bruna Linzmeyer. Após chegar à fictícia Vila de Santa Fé, Juliana passa a despertar o amor do vilão Zelão (Irandhir Santos), o que chega a movimentar bastante a trama. A obra reuniu grandes nomes da arte como Antonio Fagundes, Juliana Paes, Osmar Prado e Rodrigo Lombardi.

No último dia 25, na Globo, foi ao ar o último capítulo de Um Lugar ao Sol. O público de casa conferiu na trama de Lícia Manzo o desfecho final de Christian (Cauã Reymond), que chegou a ser preso por conta de ter assumido a identidade do irmão gêmeo, Renato. Enganando muita gente, o protagonista movimentou a história com lábia e ganância. Assim como Christian, o LeiaJá relembra nesta sexta-feira (1º), Dia da Mentira, cinco personagens mentirosos que agitaram o universo das novelas.

Pérola 

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Entre 1998 e 1999, o SBT viu sua audiência crescer com a exibição da novela Pérola Negra. Folhetim adaptado de uma versão argentina, Henrique Zambelli chacoalhou a trama com a personagem Pérola, vivida na época por Patrícia de Sabrit. Morando em um internato, Pérola tem Eva como sua melhor amiga. As duas passam a ter uma relação de irmãs, mas tudo muda quando Eva engravida de Tomás (Dalton Vigh). Após ter o bebê, ela descobre que é herdeira de uma fortuna. Eva chama Pérola para acompanhá-la até à casa da então família, porém, não chega ao destino. Ela acaba morrendo em um acidente de carro, o que acabou deixando Pérola em coma. Ao acordar, Pérola descobre que muitos estão achando que ela é Eva. Pérola decide assumir a identidade da amiga para ajudar o filhinho de Eva, mentindo para todos da família da perigosa Rosália.

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Flora

Patrícia Pillar enganou perfeitamente o público de casa com a personagem Flora, em A Favorita. O papel escrito por João Emanuel Carneiro prendeu a atenção de muita gente com sua falsa humildade. Logo nos capítulos iniciais, Flora confessou para Donatella (Claudia Raia) que era a assassina de Marcelo. Após a revelação, a vilã passou a viver em um ciclo de mentiras para se dar bem na vida.

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Nazaré Tedesco

Sucesso entre 2004 e 2005, Senhora do Destino reverberou com uma trama recheada de maldade e superação. Entre os personagens que marcaram a obra de Aguinaldo Silva estava Nazaré Tedesco. A vilã interpretada por Renata Sorrah arrancou risos e ‘ranços’ dos telespectadores com suas mentiras. Nazaré roubou a filha de Maria do Carmo (Susana Vieira), fazendo com que Lindalva/Isabel acreditasse que ela era realmente sua mãe. A mentira da personagem foi até as últimas consequências da obra.

Ferraço

Após o sucesso de Senhora do Destino, Aguinaldo Silva resolveu apostar em mais um personagem mentiroso. Dessa vez, o autor escalou Dalton Vigh para enganar a doce Maria Paula (Marjorie Estiano). Na trama, o papel de Dalton apareceu na vida da protagonista como Adalberto, um sedutor ‘171’ que mentiu descaradamente sobre o seu passado. Depois de ter roubado a fortuna de Maria Paula, Adalberto realizou inúmeras cirurgias plásticas para assumir uma nova identidade. Chamado Marconi Ferraço, o vilão não deixou de lado a mentira e fez com que muita gente acreditasse nos seus argumentos duvidosos.

Creusa

Em 2005, Glória Perez prendeu a atenção dos fãs da teledramaturgia com o clássico América. Abordando temas como imigração, pedofilia e cleptomania, a obra da autora ressaltou também a mentira. Quem ficou responsável em enganar o núcleo da novela foi Creusa, interpretada pela atriz Juliana Paes. A personagem era uma pessoa totalmente religiosa, mas também abocanhava os olhares dos homens na surdina com sua sensualidade. Em uma sequência de enganações, Creusa terminou a trama sendo desmascarada.

É impossível falar da história da teledramaturgia brasileira e não citar a importância de Ivani Ribeiro. A paulistana, que já trabalhou como locutora, atriz, cantora e apresentadora, tornou-se um dos grandes nomes no entretenimento. Com um currículo recheado de trabalhos inesquecíveis, a autora de novelas morreu em 1995, deixando um legado mágico. Para celebrar o centenário de Ivani Ribeiro, o LeiaJá destaca sete obras que marcaram a carreira dela na televisão.

O Meu Pé de Laranja Lima

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Na década de 1970, Ivani Ribeiro encantou os telespectadores da Rede Tupi com a novela O Meu Pé de Laranja Lima. O elenco formado por Nicette Bruno, Eva Wilma, Cláudio Corrêa e Castro, Carlos Zara e Bete Mendes prendeu a atenção do público com cada personagem. Cerca de dez anos depois, a Band produziu uma nova versão, que teve Regina Braga interpretando a professora Cecília.

Mulheres de Areia

Em 1973, também na Rede Tupi, Ivani presenteou muit gente com o clássico Mulheres de Areia. O folhetim estrelado por Eva Wilma, que viveu as gêmeas Ruth e Raquel, entrou para o universo da teledramaturgia brasileira. Na década de 1990, a obra ganhou na Globo um remake protagonizado por Gloria Pires.

A Viagem

Eva Wilma e Iavni Ribeiro eram muito amigas. A atriz foi escilhida pela autora para interpretar a personagem Diná Veloso em A Viagem, em 1975. Baseado em um roteiro espírita, o folhetim virou um sucesso tão estrondoso que a dose foi repetida quase 20 anos depois. Na nova versão, Christiane Torloni deu vida ao papel que foi defendido por Eva no passado.

O Profeta

Depois do sucesso A Viagem, Ivani Ribeiro levou aos lares dos brasileiro mais uma história. Em 1977, na Tupi, ela prendeu a atenção de muita gente com a novela O Profeta. A trama misturava a doutrina espírita com elementos paranormais. Em 2006, a Globo fez o remake do folhetim.

Final Feliz

A Globo exibiu em 1982 a novela Final Feliz. Mais um acerto de Ivani, a trama reuniu um elenco estelar como Natália do Vale, Adriano Reys, Lídia Brondi, José Wilker, Miriam Pires, Francisco Milani e Cissa Guimarães.

Amor com Amor se Paga

Passando atualmente no Canal Viva, Amor com Amor se Paga fez um tremendo sucesso em sua primeira exibição, em 1984. Exibida na Globo, a trama de Ivani Ribeiro levou muita gente à gargalhada com o personagem Nonô Correia, muquirana vivido pelo ator Ary Fontoura.

A Gata Comeu

Um ano após Amor com Amor se Paga, Ivani Ribeiro escreveu mais um clássico para a Globo. Em 1985, os fãs da teledramaturgia ficavam com os olhos grudados na frente da televisão quando ia ao ar A Gata Comeu. O curioso é que a novela foi um remake de A Barba Azul, outro sucesso escrito por Ivani nos anos 1970, na Rede Tupi.

Conhecida por seus personagens que outrora lhe renderam a alcunha de ‘Namoradinha do Brasil’, Regina Duarte tem uma história com as novelas brasileiras. O produto televisivo, que fez 70 anos neste mês de dezembro, ganhou uma homenagem promovida pela Rede Globo, emissora detentora de grandes sucessos no segmento. No entanto, o nome da atriz não foi citado durante o programa. Ela não deixou passar o ‘lapso’ da sua ex-contratante e deu aquela ‘alfinetada’ através do Instagram.

Para celebrar as sete décadas de sucessos novelescos na televisão brasileira, Regina Duarte fez uma postagem em seu perfil. A atriz compartilhou uma manchete que dava conta de sua ausência no especial global acompanhado da seguinte frase: “Regina, você é maior que a Rede Globo. Eterna Namoradinha do Brasil”. 

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Já na legenda, Regina se disse grata por sua história e orgulhosa de seus personagens. “O maior sentimento que me invade nas comemorações dos SETENTA ANOS de TELENOVELA é gratidão. A VIDA me deu oportunidades fantásticas de me jogar num trabalho que não beneficiou só a mim. A maioria dos brasileiros receberam comigo um presente carregadinho de amor, de alegrias de identificação com as mais genuínas emoções humanas".

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Nos comentários, os seguidores da artista demonstraram seu apoio a ela. Entre eles, a apresentadora Antonia Fontenelle, que disse: “Esperar o que de uma emissora feita por essa gente nojenta, pedante e ingrata?”; e o empresário Luciano Hang, que elogiou a atriz: “O povo está com você e reconhece seu trabalho impecável. Estamos de pé aplaudindo você”.  

Karina Bacchi resolveu falar sobre os motivos que a fizeram abandonar as novelas. Após alguns papéis em folhetins globais, como ‘O Clone’ e ‘Da Cor do Pecado’, entre outros, a recente conversão dela à religião evangélica a fez enxergar o ofício de outra maneira. De acordo com a atriz, beijar um ator em cena seria considerado adultério pela Bíblia e, para não ir de encontro a esses ensinamentos, ela optou por deixar a atuação. 

A apresentadora falou sobre o assunto durante conversa com o pastor Rodrigo Silva, no seu podcast  'Positivamente'. Ela revelou o que a motivou a deixar as novelas e citou a Bíblia. “Na Bíblia, a gente vê que Deus não se agrada do adultério. Uma atriz casada que vai interpretar uma cena na qual ela vai ter que beijar, abraçar... Aquilo não é considerado adultério? Acho que estaria sendo contra o que a Bíblia diz. Isso é algo que me conflitou demais”, disse.

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Karina também disse que não só a Bíblia a ajudou a tomar a decisão. “Eu deixei a minha carreira por conta não só da Bíblia, mas também porque eu não me sentia à vontade em estar atuando, mesmo sabendo que aquilo não era eu, era um personagem. Eu deixei de atuar por opção, por escolha, por causa disso”. Hoje casada com o empresário Amaury Nunes, a apresentadora tem se dedicado ao podcast e às redes sociais. Ela se converteu à religião evangélica neste ano de 2021

No último dia 8, a Globo lançou em sua programação a novela Um Lugar ao Sol. Escrita por Lícia Manzo, a trama inédita da emissora foi bem recebida pelo público, principalmente pela interpretação de Cauã Reymond no papel dos irmãos Renato e Christian. A entrega em dose dupla do ator nas cenas vem gerando elogios de muita gente, o que faz lembrar histórias que tiveram a mesma proposta. Pensando nisso, o LeiaJá destaca personagens gêmeos que agitaram o universo dos folhetins.

Quinzinho e João Victor

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Em 1981, Manoel Carlos encantou o público com os dramas da novela Baila Comigo. Com Lilian Lemmertz vivendo a primeira Helena do autor, a obra deu o que falar na época quando os gêmeos Quinzinho e João Victor cresceram sem que um soubesse da existência do outro. Criados separados, os personagens interpretados por Tony Ramos emocionaram o público quando finalmente se encontraram pela primeira vez. 

Ruth e Raquel

Não dá para falar de remake, de gêmeos, e não citar as irmãs mais adoráveis do Brasil. Sucesso na década de 1970, Mulheres de Areia ganhou uma versão em 1993 com Gloria Pires no papel principal. Na obra de Ivani Ribeiro, a atriz viveu Ruth e Raquel, gêmeas que tinham corações bem diferentes. Enquanto uma era boa demais, a outra já transitava pelos caminhos da maldade. No papel que já foi defendido por Eva Wilma, Gloria é lembrada até hoje por seu carisma com a dupla interpretação.

Paulina e Paola Bracho

Saindo do universo Globo, o SBT deixou muita gente grudada em frente à televisão com a novela A Usurpadora. A trama mexicana, protagonizada por Gabriela Spanic, abordava o encontro inesperado das gêmeas Paulina e Paola Bracho. Nos moldes de Mulheres de Areia, os embates entre a irmã sensata e a maquiavélica movimentavam a história.

Paula e Taís

O autor Gilberto Braga causou muita histeria no telespectador ao trazer para o horário nobre as gêmeas Paula e Taís. Ambas vividas pela atriz Alessandra Negrini, as irmãs separadas durante o nascimento se conhecem após o acaso juntar as duas em meio às revelações polêmicas. Reprisada atualmente pelo Canal Viva, a novela Paraíso Tropical, de 2007, prende a atenção daqueles que não dispensam um bom enredo, mais especificamente dos rumos das irmãs/rivais Paula e Taís.

Paco e Apolo

A novela Da Cor do Pecado foi um tremendo sucesso na faixa das 19h da Globo. A obra desenvolvida por João Emanuel Carneiro, o mesmo que assinou Avenida Brasil, abordou novamente a separação de gêmeos. Os personagens Paco e Apolo (Reynaldo Gianecchini), filhos do poderoso Afonso Lambertini (Lima Duarte) com a ex-copeira Edilásia/Mamuska (Rosi Campos), só se conhecem na fase adulta. De maneira inesperada, o encontro dos dois afasta todos os mistérios e mentiras do passado.

No final de outubro, o universo da teledraturgia perdeu o autor Gilberto Braga. Há mais de 40 anos, ele encantava o público de casa com novelas de tirar o fôlego, reunindo histórias que sempre deram o que falar. Afiado, o escritor brasileiro mostrava a cada trabalho papéis que tinham o dom de repercutir na sociedade. O LeiaJá selecionou cinco personagens icônicos que marcaram as tramas desenvolvidas por Gilberto Braga.

Isaura

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Na década de 1970, Gilberto Braga emocionou os telespectadores com a novela Escrava Isaura. A trama protagonizada por Lucélia Santos abordava a história de Isaura, uma escrava branca que passava maus bocados nas mãos de Leôncio (Rubens de Falco).

Odete Roitman

Considerada pelos críticos a melhor novela de Gilberto Braga, Vale Tudo tornou-se imortal por retratar um Brasil corrupto e preocupante. Destacando grandes atuações, a trama de 1988 caiu no gosto popular com o vilania sarcástica da poderosa Odete Rotiman. Interpretada pela saudosa Beatriz Segall, a personagem deixou muita gente grudada em frente à televisão nas vezes que promovia um embate. Nos capítulos finais da obra, os telespectadores ficaram em êxtase para descobrir o seguinte mistério: quem matou Odete Roitman? Na época, o país parou para ver a identidade do assassino da empresária. Leila, vivida por Cássia Kiss, foi a responsável de ter matado Odete.

Felipe Barreto

Em 1991, a Globo teve dor de cabeça com a exibição de O Dono do Mundo. Com um elenco estelar, como Malu Mader, Gloria Pires, Stênio Garcia, Fernanda Montenegro e Letícia Sabatella, a trama de Gilberto Braga foi considerada na época como uma 'obra pesada' para o horário. Apesar de tudo, a novela continua no imaginário de muitas pessoas, devido ao personagem Felipe Barreto, defendido na época pelo ator Antônio Fagundes. O famoso cirurgião plástico não media esforços para conseguir seus objetivos, principalmente quando colocou na cabeça em levar para a cama a mulher de seu funcionário.

Maria Clara e Laura

Em 2003, a Globo viu sua audiência no topo com a novela Celebridade. Abordando os sabores e dores da fama, Gilberto Braga fez a alegria do público com a criação de diálogos interessantes. Além das colaborações de grandes atores, a trama ressaltou o talento das atrizes Malu Mader e Cláudia Abreu. Vivendo as rivais Maria Clara e Laura, as personagens promoveram encontros sensacionais. A cena na qual as duas brigam em um banheiro é, até hoje, um marco na história da teledramaturgia.

Bebel

Atualmente reprisada no Canal Viva, Paraíso Tropical é aquele tipo de novela que não dá para deixar cair no esquecimento. Gilberto Braga elaborou papéis de deixar qualquer pessoa reverenciando suas ideias, mas a novela de 2007 sobressaiu com a entrega avassaladora de Camila Pitanga. A garota de programa Bebel mostrou-se no início da trama uma pessoa sem caráter, porém, teve jogo de cintura para trilhar a espontaneidade do humor. Vivendo uma relação tórrida com Olavo (Wagner Moura), a personagem de Camila levava os telespectadores às gargalhadas quando tentava se dar bem.

Fotos: Reprodução/TV Globo

Na noite dessa terça-feira (26), o dramaturgo Gilberto Braga morreu aos 75 anos. Ele faria aniversário na próxima segunda (1º), mas não resistiu a uma infecção sistêmica contraída após a perfuração do esófago.

O autor sofria de Alzheimer e já estava internado há alguns dias no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de acordo com O Globo. Gilberto era casado com o decorador Edgar Moura Brasil.

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Ele estreou na TV Globo em 1972 e entre seus grandes sucessos na televisão brasileira estão as novelas: 'Vale Tudo', 'Escrava Isaura', 'Dona Xepa', 'Dancin' Days', 'Anos Dourados', 'Água Viva', 'Brilhante', 'Louco Amor', 'Corpo a Corpo', 'O Dono do Mundo', 'Pátria Minha', 'Força de Um Desejo', 'Paraíso Tropical' e 'Insensato Coração' e 'Celebridade'. 

A extinta Rede Manchete (1983-1999), canal de TV que fazia parte do Grupo Bloch,  teve sua marca e todo seu acervo leiloado pela quantia de R$500,5 mil. O leilão ocorreu na última quinta-feira (14) no site Faro Leilões e, até o momento, a identidade do usuário que arrematou a oferta não foi revelada.

Junto aos direitos do nome “Rede Manchete”, o comprador adquiriu mais de 25 mil fitas da emissora, que incluem uma parte importante das telenovelas brasileiras, além de programas jornalísticos e outros de entretenimento infantil.

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A princípio, a marca “Rede Manchete” estava com preço inicial de R$124,1 mil, mas foi arrematado por R$200,5 mil. Por outro lado, o acervo da emissora teve seu valor inicial reduzido. As fitas de telenovelas estavam com preço estimado de R$3 milhões e foi leiloado por R$240 mil; os demais programas estavam avaliados por R$626 mil e foram arrematados por R$60 mil.

Fundada em 1983 pelo jornalista Adolpho Bloch (1908-1995), o canal Rede Manchete foi lar de muitos de clássicos da teledramaturgia, entre eles, “Pantanal” (1990), “Guerra sem Fim” (1994) e “Mandacaru” (1997).

A emissora também foi uma das pioneiras a trazer séries japonesas para o Brasil, como os tokusatsu “Kamen Rider Black” (1988), “Jaspion” (1985) e “Changeman” (1986). Além disso, a Rede Manchete foi lar de muitos animes, entre eles, “Cavaleiros do Zodíaco” (1986-1989), “Shurato” (1989) e “Yu Yu Hakusho” (1992 e 1994).

O canal chegou ao seu fim em 1999 e foi adquirida pela TV Ômega do empresário Amilcare Dallevo Júnior que, mais tarde, veio a se tornar a emissora RedeTV.

Nos últimos dias, os assinantes do Globoplay passaram a desfrutar de mais dois clássicos da teledramaturgia brasileira. Foram incluídas as obras 'Duas Caras', escrita por Aguinaldo Silva, e 'Vereda Tropical', de Carlos Lombardi. Ambas sucesso em suas respectivas épocas, as duas tramas trouxeram ainda mais um gostinho de nostalgia para os noveleiros. Pensando nisso, o LeiaJá destaca cinco tramas da Globo que deveriam entrar na plataforma de streaming.

Despedida de Solteiro

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Em 1992, os telespectadores da Globo foram presenteados com a misteriosa novela 'Despedida de Solteira'. Com uma abertura descolada e tecnológica para a época, a obra de Walther Negrão contava a história de quatro amigos: Pedro (Paulo Gorgulho), Pasqual (Eduardo Galvão), Xampu (João Vitti) e João Marcos (Felipe Camargo). Os rapazes são condenados a 21 anos de prisão pelo assassinato de uma jovem em uma cachoeira. Recheada de reviravoltas, a trama é uma boa opção para ser incluída no Globoplay.

Alma Gêmea

Exibida entre junho de 2005 e março de 2006, 'Alma Gêmea' continua até hoje no imaginário de muita gente. Contando a história de Serena (Priscila Fantin), uma filha de uma índia com um garimpeiro holandês, a trama espírita arrancou diversos elogios dos telespectadores e da crítica especializada. Com um elenco estelar como Eduardo Moscovis, Flávia Alessandra, Nicette Bruno e Drica Moraes, o folhetim de Walcyr Carrasco faria sucesso novamente se fosse parar na plataforma da Globo.

América

Protagonizada por Deborah Secco, 'América' é considerada um dos grandes feitos da escritora Glória Perez. Narrando o drama de uma brasileira que sonha em mudar de vida nos Estados Unidos, a obra de 2005 prendeu a atenção do público de casa com histórias arrebatadoras. Reunindo um elenco de grande talento, a novela de vez em quando repercute nas redes sociais como uma forma de solicitação das pessoas para que seja reprisada. Muitas, inclusive, sonham de vê-la no Globoplay.

Salsa e Merengue

Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa conseguiram juntar humor e drama, em 1996, na novela 'Salsa e Merengue'. Com Ricky Martin cantando na abertura a icônica música 'María', a obra exibida às 19h foi um tremendo sucesso. A batalha de Madalena (Patrícia França), as vilanias de Teodora (Debora Bloch) e as trapalhadas dos moradores da Travessa do Vintém dariam hoje uma boa ideia para o retorno do folhetim na ferramenta de streaming da Globo.

Coração de Estudante

Desenvolvida por Emanuel Jacobina, a jovial 'Coração de Estudante' ainda é muito presente na memória do telespectador. O encontro avassalador de Edu (Fabio Assunção) e Clara (Helena Fernandes) movimentou intensamente a história, deixando a ambiciosa Amelinha (Adriana Esteves) de cabelo em pé. Ambientada em uma cidade de Minas Gerais, a novela de 2002 também chacoalhava a rotina de universitários que viviam com vigor. Reprisada uma única vez, em 2007, no 'Vale a Pena Ver de Novo', a novela daria um bom caldo se fosse encaminhada junto aos outros títulos do Globoplay.

O serviço de streaming Globoplay entra em setembro com diversas novidades para seus usuários, entre elas, novelas da Rede Globo de televisão como “Pai Herói” e “Vereda Tropical”, clássicos que fizeram sucesso em suas épocas.

Entre os produtos originais Globoplay, o documentário “É ouro: O Brilho do Brasil em Tóquio”, chega com dois episódios em setembro, contando histórias como a de Rebecca Andrade e a da “fadinha” Rayssa Leal, medalhistas em Tóquio.

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Confira a lista de novas adições da Globoplay, sem datas confirmadas ainda:

Porque as mulheres matam – Temporada 2

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Pai Herói

Vereda Tropical

É Ouro: O Brilho do Brasil em Tóquio (Original Globoplay)

Bubu e as Corujinhas

Chicago Med – Temporada 5

Mise em Scène: A Artesania do Artista

O Pagador de Promessas

Sr. & Sra. Smith

Trace Trends

Booba

Nurses: Plantão Enfermagem – Temporada 1 e 2

Chicago Fire – Temporada 8

Purity Falls

Tainá

Vivendo o Agora

Fênix: O Voo de Davi

O Dilema de Suzie

Segunda Chamada – Temporada 2 (Original Globoplay)

Marimar (Parte 2)

The Magicians: Escola de Magia – Temporada 5

Operação Pacífico

Blood & Treasure

Famous In Love: Tocando as estrelas

Rotas do Ódio – Temporada 4

Evil: Contatos Sobrenaturais – Temporada 2 – Parte 1

Ao que parece, a rotina de gravação da TV Globo é um tanto quanto puxada. Durante uma live com Maria Zilda Bethlem, nessa quinta-feira (26), Fernanda Souza soltou o verbo e revelou o motivo de não querer mais trabalhar nas novelas da emissora.

"Vamos combinar que é uma escravidão. Acho muito difícil mesmo [voltar para as telinhas]. Novela tem uma dinâmica que exige bastante da gente. Você fica todo aquele tempo dependendo do roteiro. E, hoje em dia, prefiro trabalhar em projetos que tenham um tempo mais curto de trabalho. É maçante, no sentido de entrega. São muitos meses. Amo fazer novelas, fiz durante 20 anos, mas hoje em dia não combina mais com a rotina de vida que quero. Esse equilíbrio que eu estou tentando encontrar entre a vida pessoal e profissional", disse.

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O último trabalho da atriz nas telenovelas foi em 'A Regra do Jogo', que foi ao ar em 2016. Depois disso, Fernanda participou de algumas campanhas publicitárias e produções independentes.

"Hoje em dia, o que mais sinto falta, é de apresentar. Mais do que atuar. Gosto de atuar, vou ser atriz para o resto da minha vida. Tenho muita admiração pelo ofício, muito respeito. Mas, atualmente, o que me dá mais ânimo é apresentar. Gosto muito de trocar ideia, conversar", finalizou.

Nesta segunda-feira (9), a Globo vai colocar no ar a primeira novela inédita desde o início da pandemia da Covid-19. Com o crescente números de casos da doença, a emissora optou por cancelar todas as gravações do projeto, obrigando a 'Hollywood brasileira’ a reprisar em sua programação obras que causaram amor e ódio entre os telespectadores.

Hoje, a partir das 18h, o público de casa vai poder conferir o resultado de 'Nos Tempos do Imperador', novela escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão, que retrata o Brasil do Século XIX. Mas antes dela, muita gente já se deliciou em frente à TV acompanhando histórias antigas. O LeiaJá relembra cinco novelas de época que fizeram sucesso nas emissoras brasileiras.

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Escrava Isaura

Protagonizada por Lucélia Santos, 'Escrava Isaura' arrebatou as atenções dos brasileiros na década de 1970. Baseada no romance de Bernardo Guimarães, a obra tornou-se um marco na história da teledramaturgia, onde os dramas sofridos pela protagonista, em busca da liberdade, emocionaram o público. O sucesso foi tão grande que a novela é considerada até hoje a mais exportada da Globo, sendo exibida em aproximadamente 80 países.

Xica da Silva

Em 1996, três anos antes de fechar as portas, a Rede Manchete fez muita gente ficar atenta ao clássico 'Xica da Silva'. Escrita por Walcyr Carrasco, com direção geral de Walter Avancini, a novela despontou nacionalmente o talento de Taís Araújo, que na ocasião tinha apenas 17 anos. Retratando um Brasil Colonial desumano, do Século XVIII, a trama se voltava para a doce, inteligente e intensa Xica, uma escrava que lutava por igualdade e justiça. A repercussão da novela foi tão certeira que Taís Araújo foi recebida com honrarias na República Dominicana pelo chefe de Estado.

Éramos Seis

O SBT apostou alto em 'Éramos Seis'. Em 1994, a obra baseada no romance de Maria José Dupré recebeu sua quarta versão adaptada para a televisão. Estrelada por Irene Ravache, Othon Bastos, Jandir Ferrari, Tarcísio Filho, Luciana Braga e Leonardo Brício, o remake trouxe para o canal de Silvio Santos a história de uma família que passa por reviravoltas em uma São Paulo melancólica dos anos 1920.

Recebida muito bem pelo público, a novela fez tanto sucesso que a audiência chegou a confrontar a Globo. Um ano após sua exibição na emissora paulista, 'Éramos Seis' ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Novela, Melhor Atriz (Irene Ravache) e Melhor Ator Coadjuvante (Tarcísio Filho).

O Cravo e a Rosa

Uma novela que marcou a história da TV Globo, no início dos anos 2000, foi 'O Cravo e a Rosa'. Protagonizada por Adriana Esteves e Eduardo Moscovis, a novela escrita por Walcyr Carrasco e Mário Teixeira, com a colaboração de Duca Rachid, narrava uma luta de ideais entre os personagens Petruchio e Catarina. A comédia romântica, ambientada na década de 1920, continua no imaginário dos fãs que gostavam das histórias dos seus respectivos núcleos. Em todas suas reprises, no Vale a Pena Ver de Novo e no Canal Viva, a novela estabeleceu uma audiência bem satisfatória.

Chocolate com Pimenta

Não se pode falar de novela época e não citar Chocolate com Pimenta. Mais um clássico de Walcyr Carrasco, o folhetim sobre a vida sofrida da querida Ana Francisca (Mariana Ximenes) fez com que os telespectadores reservassem a faixa das 18h para ver os acontecimentos da cidade fictícia Ventura.

A história de vingança de Aninha movimentou o cotidiano de diversas pessoas, principalmente com os ânimos das vilãs Jezebel (Elizabeth Savala) e Olga (Priscila Fantin), principalmente com o galã Danilo (Murilo Benício), que a humilhou na adolescência.

Reunindo momentos de superações, maldades e muito romantismo, Chocolate com Pimenta brilhou também com as atuações de Laura Cardoso, Ary Fontoura, Drica Moraes, Marcello Novaes, Samara Felippo, Rosamaria Murtinho, entre outros gênios da teledramaturgia.

Quando um folhetim estreia, os telespectadores ficam ansiosos para ver como ficou o resultado de sua abertura. Na Globo, por exemplo, o designer Hans Donner prendia a atenção do público quando suas criações modernas invadiam os lares dos brasileiros.

Apesar de ideias futuristas e descoladas serem exploradas, o canal de Roberto Marinho também deu o que falar ao exibir a sensualidade muito antes das histórias começarem no vídeo. O LeiaJá relembra cinco novelas que tiveram nudez em suas aberturas.

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Brega & Chique

Em 1987, a novela Brega & Chique não fez sucesso só com as aventuras de Rosemere (Glória Menezes) e Rafaela (Marília Pêra). Na época, a abertura deu o que falar ao mostrar um homem nu. Apesar de toda a repercussão, muitos telespectadores da Globo ficavam vidrados com a beleza do modelo e ator Vinicius Manne, que surgia com o bumbum à mostra ao som da música Pelado, da banda Ultraje a Rigor.

Tieta

No final da década de 1980, Tieta marcou o universo da teledramaturgia. Com Betty Faria no papel principal, a trama gerou burburinho com Isadora Ribeiro nua na abertura. Se contorcendo por efeitos de computação gráfica, Isadora deixou a turma de casa boquiaberta ao ostentar suas curvas como veio ao mundo.

Mulheres de Areia

O remake Mulheres de Areia é lembrado até hoje pela atuação de Gloria Pires no papel das gêmeas Ruth e Raquel. Embora a obra de Ivani Ribeiro deixasse o povo de casa preso em suas histórias, a abertura também destacou a nudez. A atriz Mônica Carvalho, que futuramente veio a eternizar grandes trabalhos na TV, fez sucesso ao surgir nua na vinheta da trama.

Pedra Sobre Pedra

Em 1992, a Globo exibiu a novela Pedra Sobre Pedra. Com texto de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, o folhetim repercutiu ao explorar novamente a nudez feminina em sua abertura.

Suave Veneno

Reunindo um elenco estelar, de José Wilker a Irene Ravache, Suave Veneno também teve nudez em sua abertura. As pessoas que curtiam a novela de Aguinaldo Silva acompanhavam sua vinheta sensual ao som da voz de Nana Caymmi.

A atriz Eva Wilma morreu no dia 15 de maio, aos 87 anos, vítima de um câncer no ovário. Considerada um dos grandes nomes da dramaturgia, Vivinha, como era bastante conhecida pela classe artística, iniciou sua carreira em 1953. Foi na extinta TV Tupi que ela estreou como atriz no seriado Namorados de São Paulo, produção que depois foi rebatizada Alô, Doçura.

Com um currículo recheado de trabalhos na televisão, além de ter brilhado também no cinema e teatro, Eva sempre será lembrada pelo público devido aos papéis que viveu ao longo dos seus mais de 60 anos de carreira. Para relembrar a contribuição que a paulista teve no entretenimento brasileiro, o LeiaJá selecionou quatro atrizes que interpretaram personagens de Eva Wilma em remakes de novelas.

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Christiane Torloni

Em 1985, a Globo fazia sucesso entre os telespectadores com a exibição de A Gata Comeu. A novela dirigida por Herval Rossano e José Carlos Pieri foi baseada em A Barba Azul, obra desenvolvida por Ivani Ribeiro em 1974. Para a segunda versão da trama, Christiane Torloni viveu a intensa Jô Penteado, papel que já foi de Eva Wilma. Já na década de 1990, Torloni voltou a representar o mesmo trabalho que Eva protagonizou em 1975, em A Viagem. No mesmo folhetim de Ivani Ribeiro, Christiane Torloni estrelou como Dinah.

Gloria Pires

Eva Wilma eternizou em Mulheres de Areia, na década de 1970, as personagens Ruth e Raquel. Vinte anos depois, a trama de Ivani Ribeiro ganhou um nova versão na Globo, com Gloria Pires no papel principal. Assim como Eva, Gloria conquistou o público de casa ao defender, em 1993, as gêmeas mais amadas da história da teledramaturgia brasileira.

Ana Paula Arósio

Baseada no romance de Lygia Fagundes Telles, Ciranda de Pedra estreou na Globo em maio de 1981. A história interpretada por Eva Wilma, no papel de Laura, foi recontada em 2008 com Ana Paula Arósio. No folhetim, a personagem de Eva/Ana chamada Laura era uma mulher à frente do seu tempo, que vivia uma crise no seu casamento com Natércio (Adriano Reys/Daniel Dantas).

Carolina Ferraz

Atualmente como apresentadora do Domingo Espetacular, na Record, Carolina Ferraz pôde ser vista no ano passado na reprise de Haja Coração. A produção exibida pela Globo foi um remake de Sassaricando, de Silvio de Abreu, sucesso no canal no final dos anos 1980. No remake, Carolina interpretou Penélope, mesmo papel que foi de Eva Wilma no passado.

Fotos: Reprodução/TV Globo

Quando uma novela é anunciada, os telespectadores ficam à espera das pessoas que irão integrar o elenco. Em diversas emissoras brasileiras, o público de casa já teve a oportunidade de ver muita gente famosa ligada à música se esbaldando na TV como ator e atriz.

Alguns artistas selecionados para as obras da teledramaturgia repercutiram bastante com suas atuações, ultrapassando os limites da sua arte de origem. Pensando nisso, o LeiaJá relembra cinco cantores e cantoras brasileiros que brilharam nos folhetins como atores.

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Sandy

Em 2001, o Brasil parou para ver a 'novela de Sandy'. A cantora, que já tinha trabalhado no cinema e em série, foi escolhida para interpretar a personagem Cristal na trama das seis Estrela-Guia. Na obra escrita de Ana Maria Moretzsohn, a filha de Xororó contracenou ao lado de Carolina Ferraz, Rosamaria Murtinho, Guilherme Fontes e Thiago Fragoso.

Sidney Magal

Na década de 1970, o Brasil se rendia ao charme cigano do cantor Sidney Magal. Colecionando fãs por onde passava, o artista também teve a oportunidade de brilhar na ficção. Magal marcou presença na novela Da Cor do Pecado, em 2004, dando vida ao bonitão Frazão.

Daniel

Sucesso no mundo da música sertaneja, Daniel já teve o seu lado ator. Em 2009, ele viveu na novela Paraíso o violeiro Zé Camilo. O curioso é que o nome do seu personagem na época é o mesmo do seu pai na vida real.

Preta Gil

No início dos anos 2000, Preta Gil estreou como cantora e também como atriz. A artista foi escalada para viver em Agora é Que São Elas, folhetim escrito por Ricardo Linhares, a intensa Vanusa. Depois de trabalhar na novela da Globo, Preta esteve no elenco de Os Mutantes - Caminhos do Coração, na Record. Ela viveu na ocasião a personagem Helga.

Ivete Sangalo

Sinônimo de carisma e dedicação, Ivete Sangalo coleciona no currículo sua colaboração para a novela Gabriela. No remake, exibido na Globo em 2012, a baiana interpretou Maria Machadão. O papel dela foi vivido na primeira versão, em 1975, pela atriz Eloísa Mafalda.

Assim como aconteceu em 2020, a TV Globo vai suspender, mais uma vez, a produção de suas novelas em função da pandemia do novo coronavírus. Com o agravamento da crise sanitária, a emissora optou por parar os trabalhos até o início do mês de abril. Seguirão na ativa apenas alguns programas como o Big Brother Brasil, É de Casa, Encontro e Se Joga.

A decisão foi anunciada por meio de um comunicado enviado à imprensa, nesta terça (23). A produção das novelas globais serão suspensas, apesar da emissora ter reforçado seus protocolos de segurança.”Séries e novelas só deverão voltar a gravar no dia 4 de abril, ao final do prazo decretado pelas Prefeituras do Rio de Janeiro e São Paulo.As novas medidas não impactam na programação da TV Globo”, diz a nota.

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Sendo assim, Um Lugar ao Sol, das 21h; Nos Tempos do Imperador, das 18h; e Quanto Mais Vida Melhor, que deve estrear no horário das 19h; já estão com as gravações suspensas. Produções como Salve-se quem puder e Amor de Mãe já contam com capítulos gravados antecipadamente. Já os programas Big Brother Brasil, É de Casa, Encontro e Se Joga continuam a ser produzidos dentro dos protocolos de segurança da emissora. 

No início de junho de 2020, a TV Globo resolveu incluir no catálogo da sua plataforma digital novelas que reviraram a cabeça do telespectador no passado. Para a alegria dos assinantes do Globoplay, as tramas que invadiam as casas dos brasileiros nas décadas de 1970, 1980 e 1990, agora já podem ser maratonadas a qualquer hora e lugar.

Obras como A Viagem, Mulheres Apaixonadas, Vale Tudo, Sassaricando, A Indomada e Porto dos Milagres chegaram com tudo no serviço de streming, fazendo muita gente voltar no tempo e matar um pouco a saudade dos personagens que revolucionaram a história da teledramaturgia. Por isso, o LeiaJá separou cinco tramas inesquecíveis e nostálgicas que estão disponíveis no Globoplay.

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Tieta

Em 1989, Betty Faria agitava o Brasil interpretando a personagem Tieta. Sucesso de Aguinaldo Silva, o folhetim baseado na obra homônima do escritor Jorge Amado sacudiu os lares das pessoas, deixando-as hipnotizadas em frente à TV. Expulsa pelo pai, Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), Tieta retorna à fictícia Santana do Agreste para se vingar. Chegando lá, os planos dela entram em conflitos ao cruzarem os caminhos do sobrinho, Ricardo (Cássio Gabus Mendes), com quem passa a ter uma tórrida relação amorosa.

Vamp

Na última segunda-feira (1º), o Globoplay colocou no seu catálogo a novela Vamp. Protagonizada por Claudia Ohana, a trama vampiresca virou febre nacional no início dos anos 1990. A história da cantora Natasha encantou todos os públicos, assim como recordou Claudia, em entrevista ao Gshow: "As mães me ligavam falando que os filhos estavam pedindo para dormir dentro do caixão. E as pessoas começavam a me ligar. Eu não estava preparada para aquela enxurrada de sucesso".

Top Model

Malu Mader deu o que falar, no finalzinho dos anos 1980, quando viveu a modelo Duda no folhetim Top Model. Exibida na época na faixa das 19h, a trama 'praieira e estilosa' gerou repercussão entre os adolescentes, abordando histórias dos bastidores da moda e também de relações interpessoais bastante conflituosas. Um clássico da TV Globo, Top Model reuniu na ocasião nomes como Zezé Polessa, Nuno Leal Maia, Gabriela Duarte, Cecil Thiré e Taumaturgo Ferreira, além das estreantes Adriana Esteves e Flávia Alessandra.

Felicidade

Dando vida à doce e batalhadora Helena, Maitê Proença caiu na graça do povo brasileiro ao estrelar Felicidade. A novela escrita por Manoel Carlos, que foi ao ar no horário das seis, ostentou um elenco de peso. Reunindo astros da teledramaturgia como Laura Cardoso, Tony Ramos, Ariclê Perez, Othon Bastos, Esther Góes e Herson Capri, o folhetim despontou nacionalmente o talento de Viviane Pasmanter. Em sua primeira novela, a atriz recebeu a incumbência de interpretar a vilã Débora.

O Bem-Amado

Produzida em 1973, O Bem-Amado foi a primeira novela a cores da Globo. Escrita por Dias Gomes, o sucesso protagonizado pelo saudoso Paulo Gracindo invadiu a plataforma da emissora no mês passado. Vale lembrar que o folhetim foi também o primeiro a ser exportado e sem contar que criticava com humor o Brasil da época, em plena ditadura militar. O Bem-Amado contou com Lima Duarte, Emiliano Queiroz, Dirce Migliaccio, Ida Gomes, Rogério Fróes, entre outros nomes.

Fotos: Reprodução/TV Globo

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