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A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, foi reconduzida nesta quarta-feira (7) ao cargo. No fim da cerimônia, em entrevista aos jornalistas ela disse que o Programa Bolsa Família não sofrerá cortes e que o MDS, com outros Ministérios, fará parte de um esforço para redução de gastos.

“Existe um esforço conjunto de reduzir custos da maquina administrativa. Sempre é possível melhorar o gasto público. Faremos parte do esforço, sem reduzir direitos. Esta é a orientação da presidenta”, salientou.

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Sobre as conquistas dos últimos anos, Tereza Campello enfatizou o investimento na área social. Para este ano, estão previstos cerca de R$ 70 bilhões. A ministra também chamou atenção para áreas onde os recursos são gastos, como acesso à água, qualificação profissional e educação. “Acho que o grande legado dessa ação conjunta é o trabalho intersetorial com as áreas de saúde e educação”, ressaltou a ministra 

Entre os desafios da pasta para os próximos quatro anos de governo, ela destacou a geração de oportunidades. “Temos um desafio grande com a qualificação profissional, porque nos interessa aproximar cada vez mais o público da qualificação profissional com as vagas de emprego no Brasil”.

Outro destaque foi a luta contra o preconceito à população mais pobre. “Há um esforço para reduzir o preconceito contra a população pobre, que é trabalhadora e quer oportunidades. Este esforço é de todo Brasil”.

No discurso de posse, Tereza Campello registrou as ações realizadas pelo ministério. Lembrou, por exemplo, a antecipação do cumprimento de metas do Programa Brasil sem Miséria. “Fizemos tudo que nos comprometemos a fazer. Aliás, fizemos mais do que prometemos. Batemos todas as metas antes do prazo”, concluiu.

Após cumprir as primeiras agendas administrativas no Sertão de Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB), segue, nesta segunda-feira (5), para a Mata Sul onde assinará ordens de serviço para a construção e reforma de 13 escolas estaduais em oito municípios da região. O socialista vai assinar os termos em Palmares. O vice-governador Raul Henry (PMDB) e todo o secretariado acompanham o novo gestor. 

Os municípios de Água Preta, Bonito, Cortês, Primavera, Quipapá e Sirinhaém vão receber cada um uma unidade de ensino, já Barreiros terá três escolas e Palmares quatro. O conjunto de obras está orçado em R$ 29 milhões e a previsão inicial é de que sejam finalizadas ainda este ano. 

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A construção das novas unidades escolares está inserida no projeto de recuperação de 30 escolas, executado pelo Governo Estadual na região. A previsão é de que o segundo lote, com as obras restantes, seja iniciado em 90 dias. A Operação Reconstrução, iniciada no governo de Eduardo Campos (PSB), visa reorganizar os municípios da Mata Sul atingidos pelas enchentes em junho de 2010. 

Giro pelo Sertão

Nesse domingo (4), o governador fez um giro pelo Sertão do estado. Paulo Câmara visitou dois distritos e três municípios, nos locais ele autorizou a retomada da obra em duas estradas: a PE-292, ligando o distrito de Albuquerque Né a Afogados da Ingazeira, e a PE-280, que liga o distrito de Rio da Barra ao entroncamento com a BR-232, em Sertânia. Além disso, Câmara também fez visitas as obras de Estação de Tratamento de Esgoto, em Afogados, e ao Entreposto Regional do Mel, em Tabira. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), empossou os 22 novos secretários estaduais, nesta sexta-feira (2). Além deles, também tomaram posse os cinco secretários executivos que fazem parte da estrutura de apoio ao gestor. Durante a cerimônia, que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, fez o juramento em nome de todos os que compõem o primeiro escalão e, em seguida, assinou o termo de posse, juntamente com Câmara. Em seguida, cada secretário também assinou o livro e foi nomeado para assumir sua pasta.

Após assinar todos os termos, Paulo Câmara disse ter escolhido nomes para ampliar o desenvolvimento do Estado e indicou que cada componente do primeiro escalão "vá a fundo na sua especialidade". “São muitos desafios e parcerias a serem feitas. Vamos ter o olhar atento. Não vamos deixar escapar nenhuma oportunidade", convocou o governador.

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Seguindo o protocolo cerimonial, Figueira também foi o porta-voz dos secretários e fez o primeiro discurso do evento. O secretário pontuou que os próximos quatro anos não serão fáceis e defendeu a unidade das forças políticas estaduais para enfrentar os desafios que estão por vir. "Não serão tempos fáceis, mas nunca as coisas foram fáceis para Pernambuco. Aqui, nunca se ganhou com as benesses dos poderosos. Pernambuco é livre”, disparou. "Para que esse legado seja ampliado e preservado, o senhor conta com essa equipe experiente e leal. O governo será um só. E isso nos da certeza do nosso êxito”, completou.

 

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O chefe da Casa Civil mencionou as qualidades do novo governador para aglutinar estratégias de gestão e frisou a importância política dos ex-governadores Eduardo Campos (PSB) e Miguel Arraes (PSB). Para Figueira, Câmara é um “aglutinador, candidato determinado que nos levou a uma das mais expressivas vitórias da história política de Pernambuco”.

Citando Campos, o secretário endossou que o momento é para "pegar no serviço" e honrar "um legado sem precedentes".“Estamos aqui em nome de um projeto político e administrativo que, sob a firme condução de Eduardo Campos, nos deu de novo o orgulho de fazer parte dessa terra. Eduardo, com sua política desenvolvimentista, não esqueceu, mas aprofundou as ações do ex-governador Miguel Arraes. Arraes e Eduardo com seus exemplos e atos nos inspiram para sempre”, rememorou. Por diversas vezes, durante a cerimônia, o nome de Campos foi mencionado. O ex-governador faleceu em agosto do ano passado em plena campanha para a presidência da República.

Os secretários foram empossados na estrutura antiga do governo, já que o novo organograma ainda não foi encaminhado para a aprovação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). De acordo com a assessoria de imprensa da gestão, ainda não existe previsão para que o projeto siga para o legislativo. A publicação dos 27 nomes foi efetuada a partir de atos governamentais divulgados no Diário Oficial do Estado de hoje. 

Veja a listagem de todos os secretários empossados nesta sexta-feira:

SECRETARIADO 

Administração – Milton Coelho

Agricultura e Reforma Agrária – Nilton Mota

Casa Civil – Antônio Figueira 

Cidades – André de Paula

Ciência, Tecnologia e Inovação – Lúcia Melo

Controladoria Geral do Estado – Rodrigo Amaro

Cultura – Marcelino Granja

Defesa Social – Alessandro Carvalho

Desenvolvimento Econômico – Thiago Norões

Desenvolvimento Social, Criança e Juventude – Isaltino Nascimento 

Educação – Frederico Amâncio 

Fazenda – Márcio Stefanni

Habitação – Marcos Baptista 

Imprensa – Ennio Benning

Justiça e Direitos Humanos – Pedro Eurico 

Meio Ambiente e Sustentabilidade – Sérgio Xavier

Micro e Pequena Empresa, Qualificação e Trabalho – Evandro Avelar 

Mulher – Silvia Cordeiro 

Planejamento e Gestão – Danilo Cabral 

Saúde – José Iran Costa Júnior

Transportes – Sebastião Oliveira

Turismo, Esportes e Lazer – Felipe Carreras

ESTRUTURA DE APOIO AO GOVERNADOR

Chefe da Assessoria Especial - José Francisco Cavalcanti Neto

Chefe do Gabinete de Projetos Estratégicos – Renato Thièbaut

Chefe de Gabinete - Ruy Bezerra de Oliveira Filho 

Casa Militar – Mário Cavalcanti 

Procuradoria Geral do Estado – Antônio César Caúla Reis 

O diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), Paulo Nogueira Batista, esteve nesta tarde de quarta-feira, 10, na sede do Banco Central em Brasília. Abordado pela reportagem do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele não quis dar detalhes sobre a visita à instituição. Disse apenas que se trata de uma missão de rotina. "Estamos em contato com várias autoridades", despistou. Na agenda dos diretores e presidente do BC, Alexandre Tombini, não havia nenhuma reunião marcada.

No Brasil desde segunda-feira pela manhã, a comitiva do FMI quer avaliar a situação econômica, a política macroeconômica e as perspectivas da economia nacional. Na segunda-feira, após se encontrar com secretários da atual equipe do Ministério da Fazenda, o chefe da missão do FMI no Brasil, Alfredo Cuevas, disse que gostaria de se reunir com a nova equipe econômica. "Esperamos falar com pessoas da nova equipe e da equipe que está saindo. É o normal numa situação desse tipo, não há nenhuma questão diferente", afirmou.

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Depois de escolher Joaquim Levy para comandar o Ministério da Fazenda durante seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff poderá ter, pela primeira vez, uma mulher ocupando um cargo estratégico na equipe econômica. A ex-secretária municipal da Fazenda do Rio de Janeiro e atual presidente do Instituto Pereira Passos (IPP), Eduarda La Rocque, deverá ser a indicada pela presidente para comandar a Secretaria do Tesouro Nacional, como revelou ontem o jornal O Estado de S. Paulo.

É importante destacar que, durante parte do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na primeira gestão de Dilma, a função foi ocupada por Arno Augustin. Ele assumiu o posto em 2007 e se tornou um protagonista da equipe econômica durante a gestão de Guido Mantega na Fazenda. Criada em 1986, a Secretaria do Tesouro nunca teve uma mulher no seu comando. Apenas homens, incluindo o próprio Joaquim Levy, titular de janeiro de 2003 a março de 2006, no primeiro mandato de Lula e sob o comando do então ministro da Fazenda Antônio Palocci.

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Aos 44 anos, Eduarda tem um currículo reconhecido pelo mercado. Nascida em Uberaba, em Minas Gerais, mas criada e radicada no Rio de Janeiro, ela se graduou e fez doutorado na PUC carioca. Começou a trabalhar no banco BBM, convidada por Sérgio Werlang, e deslanchou na instituição. Foi responsável pela criação de um sistema de gestão de riscos que lhe deu boa fama no mercado e levou à criação de sua empresa, a Risk Control, da qual se retirou em 2008.

Prefeitura

A entrada no meio político aconteceu em 2008, durante a campanha municipal do Rio, quando integrou a equipe responsável por bolar o plano econômico do candidato verde Fernando Gabeira. Eduardo Paes acabou se elegendo prefeito e convidou Eduarda para chefiar sua secretaria de Fazenda. Um dos patrocinadores dessa indicação foi Joaquim Levy que, na época era secretário estadual de Fazenda no Rio. O governo era chefiado por Sérgio Cabral Filho, também do PMDB, como Paes. Foi normal que as duas administrações acabassem trocando figurinhas sobre um perfil para a secretaria municipal que dialogasse com o estadual.

Na secretaria municipal, ficou conhecida pela austeridade e pela inovação. Implantou o "Nota Carioca", semelhante ao "Nota Paulista" para reduzir evasão fiscal. Mas chamou mais a atenção quando negociou um inédito empréstimo de US$ 1 bilhão com o Banco Mundial - volume inédito nos empréstimos da instituição -, que foi decisivo para que a cidade se recuperasse financeiramente e obtivesse grau de investimento dado por três agências internacionais de rating.

Em 2012, assumiu o comando do Instituto Pereira Passos, órgão da prefeitura do Rio, que tem as tarefas de planejamento urbano, produção cartográfica e de estatísticas do Rio. Eduarda também atua na área do desenvolvimento sustentável e meio ambiente. Na sua página no Facebook, destacou a participação, em setembro, da caminhada pelo clima, em Nova York, junto com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Segundo sua postagem, "foi o maior protesto sobre o tema nos últimos cinco anos". "A movimentação foi para transformar a mudança climática de preocupação ambiental para um assunto de todos. Houve caminhadas como essa em mais 161 países - entre eles o Brasil." E postou uma foto segurando um cartaz com os dizeres "climate action now" (ação climática agora). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Humberto Costa (PT) saiu em defesa dos nomes cotados para o ministério do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). O senador afirmou não ver contradições entre o perfil dos citados e as bandeiras de seu partido, e destacou que Dilma garantirá a unidade porque seguirá dando a última palavra em todas as áreas do governo.

"A presidente Dilma jamais abrirá mão de ser a condutora da política do governo. Qualquer que seja a história dos ministros que venham a ser indicados, ela tem um compromisso acima de tudo com as propostas que apresentou nesta campanha e com o projeto que teve início com o presidente Lula em 2002", sublinhou Humberto, na tribuna do Senado, nesta segunda-feira (24).

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Ele citou o nome do também senador Armando Monteiro (PTB), cotado para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy, para o Ministério da Fazenda; e do ex-secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa, para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

"São quadros de extrema competência, de desenvoltura e larga intimidade com as pastas para as quais estão sendo considerados", afirmou o senador. Ele lembrou que Armando Monteiro foi presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) durante oito anos e que Kátia Abreu está à frente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) há seis anos.

Humberto considera positiva a sintonia de Kátia Abreu com o agronegócio, mas observou que o governo não pode deixar de acenar para os movimentos sociais do campo e deve usar para isso outra pasta. "Acreditamos que a presidente Dilma indicará para a o Ministério do Desenvolvimento Agrário alguém que tenha forte vinculação com os trabalhadores rurais, os movimentos de luta pela reforma agrária e os setores vinculados à agricultura familiar", observou.

Equipe econômica

Entre os nomes ventilados para a área econômica do governo, Humberto elogiou em Nelson Barbosa a "imensa bagagem" e o "excelente jogo de cintura político", e lembrou que o economista participou da criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para o senador, Barbosa poderia contribuir para avançar a agenda social do governo e expandir programas sociais.

Em relação ao nome de Joaquim Levy, cujo perfil foi definido pela imprensa como oposto ao que o PT sustentou durante a campanha eleitoral, o senador garante não enxergar desacordos. Para ele, o que há são tentativas de "disseminar um ambiente de mal-estar" entre Levy e o governo. O senador deu a entender ainda que a confirmação do economista como ministro é apenas questão de tempo.

"Que não morram de véspera os pessimistas. Levy nem chegou ainda à Fazenda, e quando chegar será guardião do modelo de desenvolvimento para o Brasil que já mostrou que dá certo", assegurou. Humberto salientou que, independentemente da composição da equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff estará à frente das decisões, mas sem atar as mãos dos eventuais responsáveis pela condução das pastas.

"A presidente Dilma é absolutamente responsável com o projeto de governo que desenvolvemos para o Brasil e tem compromisso com a estabilidade econômica do país e o modelo de desenvolvimento inclusivo que colocamos em curso. Ela não vai tirar a autonomia de quem quer que seja que assuma qualquer cargo dentro dos ministérios", finalizou o senador.

A pouco menos de dois meses de assumir o comando do Governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) sinalizou, nesta segunda-feira (10), que vai apresentar um primeiro escalão oxigenado e “com novidades”. De acordo com o pessebista, os nomes deverão se readequar a nova estrutura das secretarias e estar dispostos a novos desafios. Apesar de garantir que vai reaproveitar alguns quadros, ele frisou que mudanças são sempre necessárias. 

“Vai ter oxigenação sim. Sei que isto é fundamental e as pessoas tem que estar sempre dispostas a enfrentar novos desafios também. Isto faz parte da forma de governar que eu sempre preguei junto com Eduardo, de ter sempre mudanças, ajustar o que precisa ser ajustado, melhorar aquilo que precisa ser melhorado e fazer manutenção daquilo que vem dando certo”, observou, após se reunir com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Valdecir Pascoal. 

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A estrutura das pastas, segundo Câmara vai basear os convites aos novos secretários. “Em novembro isto (mudar a estrutura das secretarias) é uma das minhas tarefas. Vamos pensar já na melhor estrutura, até porque os convites vão ser feitos em cima dela. É um passo anterior ao fechamento da equipe que a gente quer para 2015 e a partir dela, vamos buscar nomes que se adéquam”, conjecturou. O novo secretariado será divulgado, segundo Paulo Câmara, em dezembro. 

Transição de governo e o repasse de informações 

Com a equipe para a transição dos governos instalada desde o último dia 21, o governador eleito afirmou já ter recebido algumas informações da atual gestão e pontuou que o processo tem sido “tranquilo”. 

“Já recebi algumas informações, tenho conversado com algumas pessoas. Estava no governo até abril, sempre participava das reuniões de monitoramento, então informações de ordem financeira, econômica e de ações estão muito presentes na minha memória. Não temos muitas dificuldades quanto a isso não”, destacou.  

O governador João Lyra Neto designou quem mediará o processo junto ao novo governo. Os secretários de Planejamento e Gestão, Fred Amâncio, da Casa Civil, Luciano Vasquez, e de Administração, José Neto, foram os indicados para integrar a equipe de transição que já é composta por Renato Thièbaut e Cecília Wanderley, ambos participaram da campanha de Paulo Câmara. O grupo é comandado pelo vice-governador eleito, Raul Henry (PMDB).  

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Visita institucional ao TCE

A passagem de Câmara pelo TCE marcou a primeira visita institucional do socialista como governador eleito. Durante a reunião com Pascoal, o gestor recebeu oficialmente o convite para participar do seminário “Pacto Pela Boa Governança – um retrato do Brasil”, que o Tribunal de Contas da União (TCU) realiza no dia 17 de novembro, em Brasília. 

Auditor das contas públicas concursado, a escolha da primeira visita ser ao TCE, segundo Câmara, foi simbólica. “É um reconhecimento a esta casa que me formei”, contou. Sobre o convite para o seminário de governança, Paulo Câmara disse ser importante para o país. 

“É a hora de falar de temas nacionais relevantes, como previdência, educação, saúde, segurança, transparência, aplicação de recursos públicos. Com certeza é sempre bom estar se atualizando e discutindo a melhor forma de termos um pacto federativo”, frisou. 

O presidente do TCE destacou o desejo dos órgãos de controle em fazer parcerias com os gestores de todo o país. “Vamos entregar aos governadores eleitos e à presidente Dilma um diagnóstico do Tribunais de Conta, com uma contribuição em várias áreas: Educação, Saúde, Segurança, Previdência e Infraestrutura. Sobretudo mostrado os gargalos, os grandes desafios que existem para superar os problemas”, observou Valdecir Pascoal.

Nas próximas semanas Paulo Câmara deve visitar também o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

 

Após três dias de descanso na Base Naval de Aratu, em Salvador, a presidente Dilma Rousseff (PT) inicia, nesta segunda-feira (3), as articulações para organizar a próxima gestão. A expectativa é que novos ministros comecem a ser anunciados a partir da segunda quinzena de novembro, após a presidente retornar da reunião de cúpula do G-20, marcada para os dias 15 e 16, na Austrália. Nos bastidores, conta-se que o comando do Ministério da Fazenda será anunciado antes deste encontro. 

Entre os já ventilados para integrar a nova gestão está o governador da Bahia, Jaques Wagner, que encerra o mandato em dezembro, após eleger o seu sucessor. Além dele, "nomes de confiança" de Dilma devem permanecer no primeiro escalão da máquina pública, como os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Justiça, José Eduardo Cardozo. Os três são próximos da presidente e, por isso, ela deve mantê-los por perto na reorganização dos cargos na Esplanada dos Ministérios.

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O espaço que Pernambuco ocupará no novo governo ainda é uma incógnita. O médico pernambucano Mozart Sales (PT) é especulado para retornar ao Ministério da Saúde, ele comandava o Programa Mais Médicos no estado. Outros nomes petistas que não conseguiram ser eleitos, como os deputados federais Pedro Eugênio e João Paulo, também são esperados na composição da nova equipe.

O governador de Pernambuco eleito, Paulo Câmara (PSB), deve iniciar a montagem da equipe que comandará junto com ele a gestão estadual na próxima semana. A expectativa é de que o socialista anuncie o novo secretariado na primeira semana de dezembro. As articulações para o preenchimento do primeiro escalão tomará forças a partir da terça-feira (4), quando Câmara retorna de uma viagem a Roma, onde foi assistir a apresentação da Orquestra Cidadã Meninos do Coque ao Papa Francisco.

Alguns nomes que já passaram pela administração estadual ou a formam atualmente já estão sendo ventilados para assumir novos cargos, como o coordenador da equipe de transição transição Renato Thièbaut, o secretário de Administração José Neto e o coordenador da campanha socialista, Antonio Figueira. Câmara terá o desafio de ser o primeiro político, apadrinhado pelo ex-governador Eduardo Campos, a montar a equipe sem influências do líder socialista. 

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Além disso, por pregar a renovação do quadro, a “nova política” e a redução de secretarias, o governador eleito também terá que readequar a fatia da máquina pública entre os partidos aliados. Vinte e um partidos endossaram a candidatura de Paulo Câmara.  

 

A presidente reeleita Dilma Rousseff está diante de desafios para restaurar o crescimento econômico, remover obstáculos ao aumento dos investimentos, controlar a inflação e atender à demanda crescente por serviços públicos, diz a agência de classificação de risco Standard & Poor's em comunicado à imprensa.

Segundo a agência, "as políticas do próximo governo vão determinar a trajetória dos ratings do Brasil. O cenário básico da S&P é de que o quadro de referência institucional e de políticas, aliado a seus pontos fortes e nos balanços externo e fiscal, lhe dão espaço de manobra suficiente e capacidade de suportar choques externos que são consistentes com o rating em moeda estrangeira BBB-".

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"Poderemos elevar os ratings se o governo buscar iniciativas políticas mais consistentes para fortalecer as contas fiscais, ou uma agenda de reformas mais proativa para melhorar a perspectiva de crescimento do País no médio prazo. Isso provavelmente vai gerar maior confiança no setor privado e mais investimentos, e permitir maior flexibilidade fiscal e monetária ao governo. Por outro lado, poderemos rebaixar os ratings na eventualidade de uma deterioração agora nos indicadores externos e fiscais do Brasil, ao lado de um abandono do compromisso do Brasil com políticas econômicas pragmáticas", prossegue o texto.

Para a S&P, "o maior desafio diante do governo Rousseff reeleito será implementar políticas para fortalecer a perspectiva de crescimento e reduzir a inflação, e ao mesmo tempo lidar com pressões sociais. Essa é uma tarefa difícil por si mesma, e ela é complicada ainda mais pelo ambiente político. A construção eficaz de uma coalizão e trabalhar com o Congresso serão cruciais. Enquanto isso, o novo Congresso está mais fragmentado do que antes, com 18 partidos políticos representados no Senado e 28 na Câmara dos Deputados, à medida que partidos menores tiveram ganhos nas eleições deste ano, tornando potencialmente ainda mais desafiador para o governo fazer avançar novas leis. Além disso, a campanha eleitoral polarizada, a perspectiva de uma oposição mais forte e potencialmente mais eficaz, liderada pelo PSDB, e o resultado apertado da votação nacional, que sinaliza descontentamento popular, sublinham que a trajetória da presidente à frente não será fácil, à medida que ela tem menos capital político e boa vontade do que quando iniciou seu primeiro mandato".

"Acreditamos que o segundo governo Rousseff vai manter continuidade ampla nas políticas econômicas. Haverá mudanças na equipe econômica da presidente, mas isso é diferente de uma mudança de políticas. Para esse fim, estaremos buscando sinais sobre a direção das políticas monetária e fiscal no curto prazo, assim como da agenda política em geral durante os próximos quatro anos", diz a nota. Fonte: Dow Jones Newswires.

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), reuniu-se nesta terça-feira (28) com a presidenta Dilma Rousseff (PT) para articulares detalhes da realização do plebiscito sobre a reforma política, proposta anunciada como prioritária pela presidenta em seu discurso após a reeleição, na noite de domingo (26). Segundo o peemedebista, um diálogo será travado entre o Executivo e o Legislativo para para contribuir com a aceleração do aval da proposta. 

“Ela está em busca da união nacional em todos os setores brasileiros, vamos trocando ideias sobre isso. É preciso dialogar sobre isso com o Congresso, com a sociedade. Estamos no começo de tudo, aliás, nem no começo do novo mandato, apenas vencemos. Haverá, como disse a presidente, um grande diálogo no Congresso Nacional sobre esse tema e temos que caminhar juntos nisso: o Congresso, o Executivo e a sociedade brasileira”, ponderou na saída do Palácio da Alvorada.

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O vice-presidente afirmou que pretende "colaborar muito" com a proposta. Questionado sobre a indicação de nomes no PMDB para a nova formação do governo, Temer disse que ainda não conversou com Dilma. Segundo o peemedebista a legenda terá um espaço que “será compatível com o tamanho do PMDB”.

Michel Temer também comentou a escolha do próximo presidente da Câmara dos Deputados, em fevereiro, e disse que defende a manutenção do acordo de revezamento entre o PT e PMDB no comando da Casa. “Esse acordo deu certo para o Congresso, deu muita harmonia interna para o Congresso e deu muita harmonia na relação com o Poder Executivo. O Congresso vai discutir isso, mas eu volto a dizer, deu bons resultados lá no Congresso”, avaliou.

*Com a Agência Brasil

O líder de oposição do Iêmen, Mohammed Basindawa, foi encarregado hoje de formar um novo governo para assumir até a partida do presidente Ali Abdullah Saleh, prevista para fevereiro. "Mohammed Salem Basindawa foi encarregado de formar um governo nacional de reconciliação", diz o decreto presidencial, que, de acordo com a agência de notícias estatal Saba foi assinado pelo vice-presidente Abdrabuh Mansur Hadi.

Saleh transferiu o poder para Hadi sob um acordo do Golfo assinado na quarta-feira. Basindawa, ex-membro do partido de Saleh, foi escolhido na sexta-feira pela oposição para liderar um eventual governo de unidade. Também hoje, de acordo com a televisão estatal, o presidente Saleh perdoou aqueles "que cometeram erros durante a crise" que atingiu o país desde janeiro e matou centenas de pessoas. O anúncio provocou ira em grupos de oposição, que dizem que Saleh não pode mais tomar tais decisões depois de transferir seus poderes para Hadi, em troca da imunidade processual.

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"O presidente da república decretou a anistia geral para todos aqueles que cometeram erros durante a crise", diz o comunicado lido na TV. A reportagem foi veiculada em meio a tensões no Iêmen, para onde Saleh retornou durante a noite, depois de viagem a Riyadh (Arábia Saudita), onde assinou o acordo do Golfo.

A TV estatal relatou que a anistia concedida por Saleh não inclui "aqueles envolvidos em crime e no ataque contra a mesquita no complexo do palácio presidencial". Os suspeitos que são "membros de partidos (políticos), grupos ou indivíduos serão levados a julgamento".

"Isto é uma violação da iniciativa do Golfo pela qual o presidente delegou seus poderes ao vice-presidente", afirmou a porta-voz da oposição Hurriya Mashhud. "Ele não tem mais direito nem prerrogativa ou capacidade para tomar tais decisões." O acordo do Golfo estimula que Saleh deve deixar o poder em 90 dias. Hadi declarou no sábado que as eleições presidenciais serão realizadas em 21 de fevereiro, um ano antes do previsto. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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