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Na manhã desta quinta-feira (24), manifestantes de movimentos sociais por moradias populares realizaram protestos e bloqueios de vias em vários pontos do Recife. No centro da cidade, o Cais do Apolo e Ponte Duarte Coelho foram alvo de bloqueios, além de atos realizados na Avenida Norte e a Avenida Agamenom Magalhães. 

Também há grupos de manifestantes da Organização e Luta por Moradia Digna (OLMD) em frente à Prefeitura do Recife, localizada na Avenida Cais do Apolo, e outros na Avenida Cruz Cabugá, que também seguem para a sede da prefeitura.

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De acordo com Ana Carla, manifestante e organizadora do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), além do grupo que já se encontra em frente à prefeitura, há manifestantes e cerca de 500 famílias de moradores de várias comunidades se dirigindo para o local para exigir que o prefeito Geraldo Julio (PSB) dê atenção à questão da moradia e déficit habitacional no Recife. 

“A gente quer que Geraldo Julio paute e priorize a habitação, porque em seis anos não houve avanço em Recife na questão da moradia. As obras dos habitacionais estão paradas e há um déficit de moradia para cerca de 4 mil famílias”, explicou Ana Carla, que também afirma que na cidade “há áreas que podem ser utilizadas para a construção de moradias populares, mas não foram destinadas ao Programa Minha Casa Minha Vida”. 

Despejos, violência policial e déficit habitacional

Os atos de protesto são realizados um dia depois de ações de despejo retirarem 25 pessoas de um imóvel na Rua Araripina, no bairro de Santo Amaro, em uma ação de reintegração de posse. Na retirada das famílias de dentro do imóvel, que foi arrematado em um leilão no ano de 2009, os moradores reclamaram da atuação da polícia, que de acordo com eles agiu de forma truculenta ao ‘enforcar’ uma moradora

De acordo com dados apresentados após um levantamento realizado em 2015 pela Organização Não Governamental (ONG) Habitat para a Humanidade Brasil, o déficit habitacional do Recife chegava, na época, a 62.687 residências. Confira imagens dos protestos desta quinta-feira (24): 

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Um protesto por moradia interditou a Avenida Agamenon Magalhães, na Zona Norte do Recife, na manhã desta segunda-feira (15), no cruzamento com a Rua Odorico Mendes. Por volta das 8h, os manifestantes fecharam os quatro sentidos do cruzamento, liberando um deles (Recife-Olinda) em seguida. Às 8h40, apenas uma faixa da Agamenon, sentido Recife, foi liberada pela polícia.

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Os manifestantes alegam que moravam na Comunidade Bandepão, no bairro da Encruzilhada, na Zona Norte, e que foram retirados no mês de abril. Por isso realizam o ato ao lado da sede da Companhia Estadual de Habitação (Cehab).

Segundo a vice-presidente da Organização de Luta por Moradia Digna (OLMD), Patrícia Conceição, o governo prometeu cadastrar os moradores para o recebimento de auxílio moradia, o que não aconteceu. “Queremos o auxílio moradia e o cumprimento do que eles prometeram. A ideia é, se não formos recebidos, irmos até o Palácio do Campo das Princesa”, afirmou Patrícia, em entrevista ao Portal LeiaJá.

*Com Felipe Mendes

Movimentos de luta pela moradia fazem um ato no centro do Recife nesta quarta-feira (6). Os grupos pretendem entregar um documento ao Governo do Estado com sugestões de ações na área de políticas públicas habitacionais.

Participam da manifestação diversos grupos de luta por moradia como Movimento de Luta e Resistência pelo Teto (MLRT), Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e Organização e Luta por Moradia Digna (OLMD). “O Governo não tem feito as coisas do jeito que a gente esperava. Cabe aos movimentos não só criticar, mas mostrar o que pode ser feito”, explica o coordenador do MLRT Jean Carlos.

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Entre os pontos levantados pelo ato estão o déficit habitacional, reintegrações de posse e políticas habitacionais. Os manifestantes estão concentrados em frente à Câmara dos Vereadores e ainda nesta manhã devem seguir ao Palácio do Governo para entregar a pauta de reivindicações. 

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