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Mais uma vez os negócios com o câmbio foram marcados pela alta volatilidade. No intraday desta terça-feira, 15, o dólar oscilou entre a mínima de R$ 3,6432 (+0,45%) e a máxima de R$ 3,6938 (+1,85%) - e acabou fechando quase no meio do caminho, com valorização de +0,99%, cotado a R$ 3,6627. Nesse valor, continua na maior cotação desde 7 de abril de 2016. O giro no segmento à vista foi forte, de US$ 1,3 bilhão. Perto das 17h15, o dólar para junho subia 1,07%, a R$ 3,6753, com cerca de US$ 25 bilhões negociados_ giro também mais forte que dos últimos dias.

O dólar bateu a máxima pela manhã, por conta da alta já acelerada dos treasuries americanos. Pouco depois das 14h, a alta foi se estagnando, apesar de a T-Note de 10 anos ter voltado a renovar máximas.

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Segundo um especialista, o fato de o dólar ter segurado a valorização aqui apesar das máximas da T-Note é um bom sinal. Confirmada a cotação nesse fechamento, nesse dia mais nervoso, o sinal é que, nesses níveis mais próximos dos R$ 3,70, o dólar atrai fluxo vendedor, particularmente de exportadores. "A verdade é que quem tentar entender o comportamento do câmbio por aqui minuto a minuto vai ficar maluco", resumiu um operador.

Os juros dos Treasuries acumularam máximas também à tarde após o presidente da distrital de San Francisco do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), John Williams, reafirmar que três a quatro aumentos de juros neste ano "é a direção certa para a política monetária". Apesar de, em tese, ele manter a dúvida, uma vez que a especulação dos investidores é sobre se os juros subirão três ou quatro vezes este ano nos Estados Unidos, o mercado repercutiu a fala dele com novas altas dos Treasuries. Pela manhã, as taxas reagiram aos dados de vendas no varejo nos EUA, que subiram 0,3% em abril, dentro do esperado, mas foram revisadas para cima em março (de 0,6% para +0,8%) nutrindo o aumento das apostas em quatro altas de juros.

Questionado hoje sobre a valorização do dólar, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, relacionou a alta a fatores externos. Ele destacou que o País tem contas externas controladas com um déficit pequeno em transações correntes, financiado pela entrada de investimentos diretos, além de um grande volume de reservas internacionais. "O melhor que o governo pode fazer diante dessa mudança de cenário externo é persistir nas reformas estruturais e nas medidas de consolidação fiscal", respondeu.

Após mais uma derrota em casa no brasileiro, desta vez diante do Londrina, o pensamento principal do Náutico neste momento da competição é parar de oscilar entre as partidas. Chegando a ficar a apenas três pontos de distância do G4 antes do início da rodada, o Timbu viu, com o resultado negativo, a diferença aumentar para seis pontos. Agora contra o lanterna da competição, o Sampaio Corrêa, o objetivo é recuperar os pontos perdidos e manter a estabilidade no campeonato.

O zagueiro Rafael Pereira destaca que, mesmo estando ainda no início do returno do campeonato, o momento ideal para recuperação é este, já que os adversários ainda não conseguiram abrir grande distância na pontuação. Para isso, o elenco já vem se cobrando internamente. “A gente não pode mais oscilar porque depois não vamos ter mais tempo para alcançar nosso objetivo que é subir para Série A. Isso que nós do grupo estamos nos cobrando. Já conversamos para que não venhamos a oscilar mais no campeonato. Daqui para frente a gente tem que impor uma sequência de vitórias para conseguir se aproximar do G4 e depois entrar nele e nãos sair mais”, destacou.

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Presente nas duas últimas derrotas do time na Série B, diante de Criciúma e Londrina, o zagueiro vê que o nervosismo por sair atrás do placar atrapalhou a equipe em campo. “Tanto no jogo contra o Criciúma, quanto o Londrina, fizemos um primeiro tempo muito ruim, que nos prejudicou. Nos dois últimos jogos tomamos gol no primeiro tempo de depois a gente se abre demais para tentar o gol de empate. A gente não soube com essa adversidade de sair perdendo reverter o placar, foi isso que nos prejudicou”, analisou Rafael.

Para iniciar a recuperação, o Timbu tem pela frente o lanterna da Série B, o Sampaio Corrêa. Porém, a má fase dos adversários não tranquiliza o zagueiro que aponta a partida como a mais importante do time neste Brasileiro. “Consideramos o jogo mais importante do campeonato, por ser o próximo e pela importância desses três pontos. Sabemos que vai ser difícil, não é porque eles são os últimos que vamos chegar lá e ganhar de qualquer forma. Temos que impor bom ritmo e boa tática para que possamos consegui a vitória e voltar a encostar no G4”, finalizou.

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A equipe coral ainda está engrenando e Marcelo Martelotte sabe que a equipe ainda não chegou ao nível esperado. Ainda assim, essa não é uma das preocupações do treinador. O comandante acredita que o time do Santa Cruz precisa apenas ajustar a postura para manter a regularidade não apenas na temporada, mas no decorrer dos jogos.

Marcelo Martelotte citou como exemplo o último jogo, contra o Confiança, pela Copa do Nordeste. Na ocasião, o Tricolor não fez um bom primeiro tempo, voltou para a etapa final após o empate por 0 a 0 e, com a mesma equipe, melhorou o rendimento até conquistar a vitória por 2 a 0. "Quando você está abaixo do que pode, do que normalmente apresenta, nem sempre é necessário substituir as peças. Em algumas ocasiões, é só questão da mudança de postura. Esse entendimento foi necessário no intervalo do jogo lá e foi isso que fez com que a gente começasse a dominar a partida. Isso traz tranquilidade, uma confiança maior para a sequência", explicou.

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O Santa Cruz não se encontra em situação confortável, seja no Campeonato Pernambucano ou na Copa do Nordeste. No Estadual, o Tricolor somou quatro pontos em três jogos e assume a terceira colocação. Já no Regional, venceu um confronto e perdeu outro, ocupa a segunda colocação e está - por enquanto - fora da zona de classificação às quartas de final, faltando ainda quatro partidas.

A situação atual não incomoda Marcelo Martelotte. "É natural que tenhamos uma dificuldade nesse início. Existem as oscilações como ocorreu contra o Confiança, um  primeiro tempo abaixo do que podemos. Faltou iniciativa, saída de bola e coragem para jogar. No segundo tempo a situação melhorou, o que é natural nesse início de temporada. A nossa organização já melhorou bastante, os jogadores têm um conhecimento melhor das devidas posições. Atletas que chegaram nesta temporada e já evoluíram com relação a isso", comentou o treinador.

O Náutico ainda não fez uma partida de encher os olhos do torcedor na temporada. Nem mesmo a goleada sobre o Serra Talhada por 4 a 0, na Arena Pernambuco, encantou pelo bom futebol. A equipe está oscilando e os números mostram isso. Dos cinco jogos em competições oficiais, foram dois empates, duas derrotas e apenas uma vitória. Para o goleiro Júlio César, como a equipe ainda está em formação, é normal o desempenho oscilar entre uma partida e outra.

“É difícil explicar. O time está se formando e ainda está se conhecendo. Oscilar um pouco é normal, mas nos deixa chateados. Queríamos estar na liderança da Copa do Nordeste e numa colocação melhor no Pernambucano. Mas é começo de um trabalho e o time está assim por falta de entrosamento. Mas vamos parar de oscilar no decorrer das competições”, explicou o camisa 1 do Náutico.

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A derrota contra Moto Club, no último sábado, pela Copa do Nordeste, trouxe lições para o Timbu. Uma delas é não recuar após sair na frente do placar. Júlio César acredita que este foi o maior pecado do time alvirrubro no Castelão, em São Luís.

“Chamamos o time deles para cima da gente. Não podemos cometer esse erro outra vez. Se fizer um, tem que tentar fazer o segundo e matar o jogo. Se fizer um e recuar, vai ficar exposto e traz o adversário para cima”, concluiu.

Outra vez o Sport alternou entre bons e maus momentos em uma partida da Série B. Contra o ASA, felizmente, o Leão venceu, mas é arriscado e isto preocupa os jogadores rubro-negros para a sequência da competição.

“Oscilamos muito nesta partida e em outras. Isto não pode acontecer mais. Hoje, deixamos virar. Mas o grupo é unido e, mesmo com as dificuldades, conseguimos a vitória”, disse Marcelo Cordeiro, autor do primeiro gol da partida. “Estou feliz por ter marcado. Seria muita injustiça a gente perder no jogo do meu primeiro gol”, resumiu.

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Para o volante Rithely, o Sport teve paciência no jogo. “Estava ruim, complicado, mas graças a Deus conseguimos a virada. Sempre o Marcos Aurélio decidindo nas bolas paradas. Tivemos paciência para virar”, contou.

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