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A Síria recuperou dois bustos antigos restaurados na Itália depois de terem sido gravemente danificados pelo grupo Estado Islâmico (EI) na cidade antiga de Palmira, província central de Homs, anunciou o diretor-geral de Antiguidades e Museus.

"Os dois bustos foram reunidos com outras 400 peças arqueológicas que puderam ser salvas em Palmira", informou Maamun Abdelkarim. Os dois alto-relevos, cujos rostos foram destroçados a martelados pelos radicais, provavelmente são as únicas obras de arte que saíram legalmente de Palmira depois de recuperadas pelas tropas sírias.

Um mês de trabalho na Itália conseguiu devolver o aspecto humano aos rostos talhados em pedra. Quando o EI ocupou Palmira de maio de 2015 a março de 2016, destruiu templos, torres e um grande número de obras de artes por considerá-las mostras de idolatria, proibida para os extremistas.

Segundo Abdelkarim, a restauração das obras "é o verdadeiro primeiro passo visível e positivo da comunidade internacional para proteger a herança síria". "Faz parte da diplomacia cultural, que permite a cooperação de distintos povos na luta contra o extremismo e a barbárie. Afinal de contas, o patrimônio sírio é um patrimônio da humanidade", afirmou.

A operação de restauração também é considerada uma homenagem ao ex-responsável pelas Antiguidades de Palmira, Khaled al Assad, assassinado pelo EI em agosto de 2015, aos 82 anos. Os alto-relevos datam dos séculos II e III.

O grupo extremista Estado Islâmico matou 12 prisioneiros mantidos nas ruínas de Palmira, com tiros na cabeça ou decapitando-os, afirmaram grupos de ativistas nesta quinta-feira.

O EI recapturou a cidade, lar de ruínas greco-romanas que são Patrimônio da Unesco, em dezembro, nove meses após perdê-la para forças do governo da Síria.

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Da última vez que controlaram Palmira, militantes do grupo extremista utilizaram o anfiteatro romano para execuções públicas. Os extremistas também destruíram templos antigos e outras relíquias, causando forte impressão na comunidade internacional.

Segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos, uma ONG baseada no Reino Unido, 12 pessoas capturadas foram mortas na quarta-feira enquanto tentavam escapar da ofensiva em Palmira no mês passado. Fonte: Associated Press.

O conhecido maestro russo Valery Gergiev regeu nesta quinta-feira um concerto no anfiteatro da cidade histórica de Palmira, na Síria, onde os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) realizavam execuções públicas quando controlavam a cidade.

O concerto - "Oração para Palmira. A música volta a dar vida aos antigos muros" - foi interpretado pela orquestra sinfônica do teatro Mariinski de São Petersburgo.

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Valery Gergiev dirigiu com entusiasmo sua orquestra, que interpretou durante uma hora peças de Bach, Prokofiev e Shchedrin para cerca de 400 espectadores, incluindo militares russos, jornalistas, líderes religiosos e moradores da cidade.

O presidente russo, Vladimir Putin, cujas tropas desempenharam um papel crucial na conquista de Palmira por parte do regime sírio, no dia 27 de março, chamou o concerto de "extraordinário ato de humanidade".

Por videoconferência, Putin disse que o concerto - retransmitido ao vivo pela TV russa - "é o reconhecimento a todos os que lutam contra o terrorismo arriscando sua vida, uma homenagem a todas as vítimas do terrorismo (...) e um sinal de esperança, não apenas pelo renascimento de Palmira, mas pela libertação da civilização moderna deste terrível mal, que é o terrorismo internacional".

Já o chanceler britânico, Philip Hammond, criticou duramente a organização do espetáculo, ao qualificá-lo de "tentativa de mau gosto para desviar a atenção dos sofrimentos contínuos de milhões de sírios".

Segundo Londres, o regime sírio é o responsável pelo ataque aéreo que matou 28 civis nesta quinta-feira em um campo de refugiados na fronteira da Síria com a Turquia.

Nesta sexta-feira está previsto um outro concerto em Palmira, às 17H00 GMT (14H00 Brasília), desta vez organizado pelo regime sírio.

A vitória sobre os jihadistas em Palmira permitiu que a Rússia, aliada do regime do presidente Bashar Al Assad, confirmasse seu destacado papel no conflito sírio.

No final de abril, o Exército russo anunciou o fim do processo para retirar as minas e explosivos colocados na cidade antiga de Palmira pelo Estado Islâmico.

Gergiev, um maestro reconhecido em todo o mundo, dirige o teatro Mariinski de São Petersburgo desde 1996. Seus detratores o criticam por suas posições excessivamente ligadas ao Kremlin.

O maestro já organizou concertos em locais devastados pela guerra ou por catástrofes naturais, como em 2008, quando regeu diante das ruínas de prédios estatais em Tskhinvali, capital da república separatista georgiana pró-russa da Ossétia do Sul, logo após o início do conflito entre Geórgia e Rússia para controlar o território.

Em 2012, dirigiu um concerto em Tóquio pelas vítimas do acidente nuclear de Fukushima, provocado por um tsunami em 2011.

Damasco, 03 (AE) - Uma semana após retomar a cidade histórica de Palmira, tropas da Síria e seus aliados conseguiram neste domingo capturar outra cidade controlada pelo grupo Estado Islâmico no centro do país, informou a imprensa estatal. O avanço na cidade de Qaryatain ocorreu com o apoio de ataques aéreos russos e representou mais um revés para os extremistas.

Um grupo de ativistas, porém, disse que o governo controla mais da metade de Qaryatain, mas não toda sua área. Há em Qaryatain uma população considerável de cristãos e a cidade fica no meio do caminho entre Palmira e Damasco. Muitos dos cristãos já fugiram do local, quando ele começou a ser alvo de ataques do Estado Islâmico. Dezenas de cristãos foram capturados pelos extremistas. Um monastério antigo perto de Qaryatain foi destruído pouco após o grupo tomar a cidade, em agosto.

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Os cristãos representavam cerca de 10% da população da Síria antes da guerra civil atual. No total, o país possuía 23 milhões de habitantes.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, disse que havia confrontos intensos em Qaryatain. A entidade diz que os extremistas ainda controlam áreas no leste e no sudeste da cidade, mas estão prestes a ser derrotados. O Estado Islâmico tem sofrido várias derrotas na Síria nos últimos meses, em meio a intensos ataques aéreos de aviões russos. Fonte: Associated Press.

O filho de um famoso arqueólogo sírio decapitado em Palmira pelo grupo Estado Islâmico (EI) estabeleceu como meta encontrar o corpo do pai para proporcionar um enterro digno na cidade, que está sob o controle do regime há alguns dias.

Khaled al-Asaad, considerado o "pai de Palmira", foi executado em uma praça em 18 agosto de 2015, três meses depois de o EI ter conquistado a cidade.

"Os jihadistas o decapitaram e colocaram sua cabeça no chão, abaixo do corpo pendurado em um poste de energia elétrica na principal praça de Palmira", conta o filho Tarek al-Asaad à AFP no Museu de Damasco.

"A primeira coisa que quero fazer, agora que Palmira foi libertada do Daesh (acrônimo árabe do EI), é encontrar as pessoas que conservaram sua cabeça e achar o corpo para enterrá-lo de maneira digna no jazigo da família no cemitério da cidade", completou o homem de 35 anos.

Ele pretende visitar a área antiga de Palmira, recuperada no domingo pelo exército sírio com a ajuda da aliada Rússia, após uma ofensiva de 20 dias.

"Sentimos que a alma jovial de meu pai vaga sobre Palmira e saúda a libertação", disse Tarek el-Assad.

"Minha sobrinha Myriam, de 10 anos, sonhou que o avô estava sentado no jardim, feliz e sorridente".

40 anos em Palmira

Considerado um dos pioneiros da arqueologia síria, Khaled al-Asaad foi o diretor do departamento de Antiguidades de Palmira durante 40 anos, de 1963 a 2003.

Ele coordenou a descoberta, entre outros locais, de vários cemitérios antigos e supervisionou as escavações e restauração deste patrimônio histórico, com 1.000 colunas e uma formidável necrópole de 500 tumbas.

Também foi o idealizador do projeto de inscrever a cidade, conhecida como "pérola do deserto", na lista de patrimônio mundial da humanidade la Unesco.

Quando os jihadistas se aproximaram da cidade, em maio de 2015, os filhos de Khaled al-Asaad e vários guardas conseguiram salvar 400 bustos e peças arqueológicas únicas.

No dia 20 de maio, apenas 10 minutos antes da chegada dos extremistas, o último veículo deixou o museu.

O irmão de Tarek, Walid, que substituiu o pai como diretor do departamento de Antiguidades de Palmira, foi torturado e caminha com a ajuda de muletas.

"Os jihadistas procuravam duas toneladas de ouro, mas meu irmão disse que não existiam. Para que ele falasse, desfiguraram estátuas, como a da deusa Alat, que estavam no museu".

Após a queda de Palmira, Khaled al-Asaad se instalou a 100 km do local, em Qasr al-Hayr Sharqi. No dia 20 de julho de 2015, homens encapuzados o buscaram para uma "reeducação islâmica".

O arqueólogo octogenário foi condenado à morte. Ele pediu para ver pela última vez o museu e depois foi levado, com as mãos amarradas e descalço, para o centro da cidade.

"Se negou a ajoelhar-se para a decapitação. Disse que desejava permanecer reto como as colunas e palmeiras de Palmira", recorda o filho.

Em um cartaz preso a seu corpo, os jihadistas o acusaram de ser partidário do regime, de ter representado a Síria em conferências no exterior com "infiéis" e de ter sido o diretor dos "ídolos" de Palmira.

O filho está convencido que ele foi executado porque se negou a jurar lealdade ao EI.

"Os assassinos deixaram o corpo durante três dias sob vigilância e depois o jogaram em um lixão perto da cidade. Dois amigos do meu pai vigiaram a caminhonete e esperaram a saída dos jihadistas. Recuperaram o corpo e nos avisaram que o enterraram", recorda Tarek, sem conter as lágrimas.

O filho não esconde o remorso.

"Me sinto culpado. Vejo meu pai na prisão perguntando por quê os filhos que educou o deixaram sozinho. Se soubesse que iriam executá-lo, teria retornado para salvá-lo".

Uma autoridade do governo da Síria afirmou que especialistas removeram até agora 150 bombas plantadas por membros do Estado Islâmico dentro do sírio arqueológico no centro histórico da cidade de Palmira. O chefe de antiguidades e museus da Síria, Maamoun Abdul-Karim, disse à AP que uma equipe técnica voltou a Damasco após dois dias de trabalho em Palmira.

Tropas sírias capturaram a cidade, que estava sob poder do Estado Islâmico, no domingo, depois de três semanas de intensos combates. Abdul-Karim afirmou que sua equipe fotografou dentro do museu onde muitas estátuas foram danificadas pelo grupo terrorista nos últimos dez meses.

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Segundo ele, os técnicos não puderam chegar a alguns lugares remotos, como cemitérios, porque ainda há "centenas de minas" enterradas. Fonte: Associated Press.

As forças do governo da Síria retomaram três bairros de Palmira, uma cidade com famosas ruínas da Era Romana que foi conquistada pelo grupo Estado Islâmico em maio passado, informou a imprensa estatal neste sábado.

As tropas sírias e seus milicianos aliados, apoiados por ataques aéreos russos, tomaram posições em três bairros que fazem parte da cidade moderna, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento com base na Grã-Bretanha.

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Os jatos russos realizaram 40 combates aéreos perto de Palmira, atingindo 158 alvos e matando mais de 100 militantes, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

Palmira, carinhosamente conhecida como "noiva do deserto", costumava atrair dezenas de milhares de turistas todos os anos. O Estado Islâmico expulsou as forças do governo em poucos dias e depois demoliu alguns dos monumentos mais conhecidos em uma localidade considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Os extremistas acreditam que as ruínas antigas promoviam a idolatria.

Retomar a cidade seria uma grande vitória para o governo do presidente Bashar al-Assad e seus aliados, que tiveram ganhos constantes nos últimos meses contra o Estado Islâmico e outros insurgentes, incluindo os rebeldes apoiados pelo Ocidente.

A batalha por Palmira, agora entrando em sua quarta semana, de acordo com o observatório, não tem sido fácil. As forças governamentais perderam pelo menos 18 soldados somente na sexta-feira, incluindo um major-general, informaram o observatório e sites ligados ao Estado Islâmico. Outros 10 soldados foram mortos neste sábado.

O Estado Islâmico começou a retirar civis de Palmira esta semana para outras partes de seu território na Síria. Nenhum civil permaneceu na cidade, segundo um morador que falou na condição de anonimato.

Fonte: Associated Press.

As forças do governo da Síria estão em combate com os extremistas do grupo Estado Islâmico na cidade de Palmira, segundo informações da imprensa local.

Dois canais de TV libaneses mostraram imagens de tanques de guerra e armas atirando na cidade histórica. O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou ainda que as forças do governo têm o apoio de ataques aéreos da Rússia e que milícias aliadas retomaram uma área no subúrbio da cidade.

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O Observatório também informa que 10 soldados foram mortos pelo Estado Islâmico neste sábado. Fonte: Associated Press.

O grupo extremista Estado Islâmico executou três pessoas na cidade de Palmira, na Síria, amarrando os reféns em três colunas históricas e fazendo-as explodir, indicou nesta terça-feira (27) uma organização não-governamental. De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos baseado na Grã-Bretanha, que conta com uma rede de ativistas no local, as três pessoas eram civis, mas que suas identidades permanecem desconhecidas.

Este foi o mais recente método horrível de assassinato realizado pelo grupo militante, que tem é conhecido por suas decapitações e até mesmo pela imolação de seus prisioneiros.

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Conhecida como "Pérola do Deserto", a cidade antiga de Palmira é qualificada pela Unesco como patrimônio mundial da Humanidade pela riqueza de seus templos e a arquitetura romana. Os extremistas do Estado Islâmico já destruíram muitas das relíquias, incluindo o magnífico Templo de Bel e icônico Arco do Triunfo.

O grupo capturou a cidade das forças do governo em maio e considera que tais relíquias promovem a idolatria. Fonte: Associated Press.

A Rússia bombardeou nesta terça-feira (6) posições do grupo extremista Estado Islâmico na histórica cidade de Palmira, na Síria, em meio a uma extensão de sua campanha aérea em apoio ao governo do presidente sírio Bashar al-Assad.

Os ataques aéreos, relatadas pela mídia estatal síria, ocorreram um dia depois que o diretor-geral de antiguidades e museus da Síria advertiu que Palmira e suas antiguidades de valor inestimável estavam em perigo de destruição completa pelo grupo extremista muçulmano sunita.

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Os ataques de hoje tinham como alvo os esconderijos dos militantes e em torno da cidade síria, destruindo 20 veículos blindados, três depósitos de munições e três lançadores de foguetes, disse a agência de notícias. Não houve relatos de qualquer dano nas ruínas antigas de Palmira.

Os ataques aéreos foram coordenados com os militares sírios, de acordo com uma autoridade síria que não quis se identificar.

Ao menos 12 civis foram mortos nos ataques no vale Al Ahmar, no leste de Palmira, de acordo com Khaled, um ativista anti-governo da cidade que está vivendo na Turquia e disse que ele estava em contato com os moradores da região. Este número não pôde ser confirmada de forma independente.

Militantes do Estado Islâmico capturaram a cidade de Palmira em maio e seus mais recentes ataques destruíram tesouros culturais de 2.000 anos, como o Arco do Triunfo, no domingo.

"Se a situação continuar assim, tenho certeza de que vamos perder Palmira em três ou seis meses", disse Maamoun AbdulKarim, diretor de antiguidades sírias, em Damasco. "Estamos em estado de choque, mais uma vez", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O grupo Estado Islâmico divulgou um vídeo mostrando a execução de 20 soldados do regime sírio na cidade histórica de Palmira, na Síria. O material mostra os oficias sendo levados em caminhões da prisão Tadmur para o anfiteatro da cidade. No teatro, eles são mortos a tiros por membros jovens, armados com pistolas. Pessoas aparecem assistindo aos assassinatos.

Não fica claro quando a execução ocorreu. Em maio, a Associated Press reportou que dezenas de soldados e funcionários públicos foram mortos depois de terem sido capturados pelos extremistas na cidade.

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Palmira é um patrimônio mundial da Unesco, conhecido por suas colunas da era romana e ruínas de 2.000 anos de idade famosa por seus 2.000 anos de idade colunatas romanas, outras ruínas e artefatos inestimáveis. Fonte: Associated Press.

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) minaram a antiga cidade de Palmira, no deserto do centro da Síria, aumentando os temores de um desastre para este local inscrito como Patrimônio Mundial da Humanidade. Já conhecidos por suas destruições irreparáveis de tesouros arqueológicos no Iraque, os jihadistas podem tirar do mapa a joia do deserto da Síria, e com ele uma parte da história do país. Palmira foi a capital da famosa Rainha Zenóbia, que enfrentou as legiões romanas no século III depois de Cristo.

O local agora está cravado de minas e explosivos, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), um mês após a conquista de Palmira pelos jihadistas, que expulsaram as tropas leais do presidente Bashar al-Assad. Mas não ficou claro se a intenção dos jihadistas era ameaçar atacar a cidade antiga para evitar que as forças sírias avancem, ou simplesmente varrer o sítio arqueológico - conhecido por suas colunas romanas retorcidas, seus templos e torres de sepultamento, explicou o OSDH.

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Mas uma fonte nos serviços de segurança sírios garantiu que o regime não seria sensível a este tipo de chantagem. "O exército vai intervir em todas as regiões onde estão os terroristas para expulsá-los, inclusive em Palmira", afirmou a fonte à AFP.

Um oficial do exército conhecido por pôr fim ao bloqueio pelos rebeldes da parte de Aleppo controlada pelo regime, foi encarregado de retomar Palmira, segundo um líder político em Damasco. Isso inclui cuidar da segurança dos campos de gás vizinhos, essenciais para o funcionamento de usinas de energia.

O OSDH informou que o regime sírio havia realizado inúmeros ataques aéreos contra áreas residenciais de Palmira nas últimas 72 horas, deixando pelo menos 11 mortos. "As forças de Damasco estão do lado de fora da cidade, no oeste, e pediram reforços nos últimos dias, o que sugere que estão preparando uma operação para retomar Palmira", acrescentou o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane.

- Execuções no teatro antigo -

Esta forma de minar os locais "corresponde à maneira como os terroristas agem quando tomam uma cidade", lembrou a fonte ligada às forças de segurança. O diretor responsável pelas Antiguidades sírias, Maamoun Abdel Karim, disse neste domingo ter "recebido as primeiras informações de habitantes que confirmam que isso realmente ocorreu". "Eles (o EI) crivaram os templos com minas", declarou à AFP.

"Espero que esta informação não esteja correta, mas nós estamos preocupados", contou, pedindo "aos moradores de Palmira, os chefes das tribos, os religiosos e às pessoas influentes que intervenham para impedir (a repetição, ndlr) o que ocorreu no norte do Iraque".

"Estou muito pessimista, triste", garantiu Abdel Karim. Em abril, um vídeo divulgado nas redes sociais mostrava os jihadistas do EI destruindo com golpes de tratores e explosivos o sítio arqueológico iraquiano de Nimrod, a relíquia do império assírio fundada no século 13.

Eles já haviam tomado Hatra - cidade do período romano de 2000 anos - e o museu de Mossul, no norte do Iraque. Nos dez dias que seguiram a tomada de Palmira, o EI executou dentro e fora da cidade mais de 200 pessoas, dentre eles 20 mortos no teatro antigo. O EI, que se aproveitou da guerra civil que devasta a Síria desde março de 2011 para se implantar do país, controla metade do país, segundo o OSDH.

Além disso, uma pessoa foi morta e três outras ficaram feridas num atentado perpetrado neste domingo por um homem-bomba na cidade curda de Al-Qamishli, nordeste da Síria - segundo a agência de notícias Sana. "Um terrorista ativou seu cinturão explosivo perto do hotel Hadaya, no centro de Al-Qamishli, matando uma pessoa e ferindo gravemente três outras", informou a agência oficial. De acordo com o OSDH, tratava-se de um jihadista do EI que teria detonado suas bombas dentro do escritório so Serviço de Segurança curdo.

A saudade acabou. 238 dias após o título invicto do Sport na Liga de Basquete Feminino, as rubro-negras voltaram a quadra. A vitória por 64x57 selou o reencontro com a apaixonada torcida, que compareceu em grande número no ginásio Marcelino Lopes, neste sábado (30).

Palmira, ala do Sport, ressalta o apoio dos torcedores para a vitória. “Eles sempre nos apoiam. E não só aqui, em outros estados também. Sempre tem um louco do Leão. Quando passamos por momentos difíceis, nos puxam para a vitória. São o nosso sexto jogador”, afirmou.

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Sobre o duelo, a atleta elogiou o início da partida das rubro-negras, mas pede mais atenção nos últimos quartos. “A gente começou muito bem. Demos uma desconcentrada e perdemos o foco no terceiro quarto. Essa parcial para nós, desde o ano passado, é complicada. Nós voltamos do intervalo com uma vantagem e demos mole. Temos que trabalhar melhor essa situação, pois um dia pode complicar”.

Que o Sport é o primeiro time nordestino a chegar a uma final da Liga de Basquete Feminino, todo mundo já sabe. Porém, para duas jogadoras do elenco rubro-negro, chegar à decisão, e ainda vencê-la, não é nenhuma novidade.

Juntas, as armadoras Palmira e Vanessa Gattei têm sete títulos da LBF. “Pra mim, essa é mais uma final, mas como é a primeira do Sport é um peso e tanto”, admite Gattei, que já foi campeã em quatro oportunidades (Três vezes pelo Ourinhos e uma pelo Catanduva). Por conta da experiência, a atleta esbanja tranquilidade para mais essa decisão. “O trabalho para chegar até aqui foi bem feito desde o começo. O grupo é experiente, com jogadoras de seleção, e está bastante unido”, revela.

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Detentora de três troféus da LBF, Palmira quer levar mais um para casa. “É sempre bom um título a mais. Nosso time é experiente. Todo mundo aqui já disputou uma final de algum campeonato. A gente divide a responsabilidade”, conta a armadora que já foi campeão duas vezes com o Guarulhos e uma com o Ourinhos, inclusive essa última conquista foi jogando ao lado da atual companheira de clube Gattei.

De acordo com Palmira, para chegar a mais uma disputa de título, o que prevaleceu foi o comprometimento da equipe. “Não vou dizer que nosso time tem um diferencial, mas tem união e companheirismo”, diz. Porém, segundo ela, todo cuidado com o Americana é pouco. “As duas equipes mereceram chegar à final. Nós ganhamos todos os jogos, mas isso não quer dizer que iremos ganhar sempre. Vai ser uma decisão, onde quem errar menos será campeão”, opina.

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