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As delegações russas e ucranianas vão se reencontrar, a partir da segunda-feira, na Turquia, para uma nova rodada de negociações presenciais, anunciou, neste domingo, David Arakhamia, um dos negociadores ucranianos.

"Durante as discussões, hoje, em videoconferência, ficou decidido realizar, na Turquia, uma próxima rodada presencial entre os dias 28 e 30 de março", disse o negociador ucraniano em sua página no Facebook.

O negociador-chefe russo, Vladimir Medinsky, citado pelas agências russas, também anunciou uma nova rodada de conversas, porém disse que elas ocorreriam na terça e quarta-feira, sem especificar o lugar.

Uma sessão de negociações russo-ucranianas, de forma presencial, já foi realizada no dia 10 de março na cidade de Antália, na Turquia, entre os Ministros de Relações Exteriores, sem conduzir a avanços concretos.

Desde então, as conversas têm continuado por videoconferência, o que ambas as partes consideram difícil.

"O processo de negociação é muito difícil", disse, na sexta-feira, o Chefe da Diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, negando qualquer "consenso" com Moscou.

Um pouco antes, o presidente turco, Recep Tayip Erdogan, havia assegurado que a Rússia e a Ucrânia estavam de acordo em quatro dos seis pontos da negociação.

"Não há consenso com a Rússia sobre os quatro pontos mencionados pelo Presidente da Turquia", disse Kuleba, mas elogiou os esforços diplomáticos" de Ancara para pôr fim à guerra.

Os preços do petróleo dispararam nesta quinta-feira (24), com o Brent subindo acima de US $105 o barril, pela primeira vez desde 2014. Depois que a Rússia atacou a Ucrânia, aumentou as preocupações sobre interrupções no fornecimento global de energia.  

O petróleo Brent subia US $8,24 ou 8,5%, para US $105,08 o barril às 7h45 (horário de Brasília). O preço bruto dos Estados Unidos, WTI, saltava de US $7,78 ou 8,5% para US $99,88. O Brent e o WTI atingiram seu nível mais alto desde agosto e julho de 2014, respectivamente. 

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A Rússia lançou uma invasão na Ucrânia, o maior ataque de um Estado contra o outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos e a Europa prometeram penalidades mais duras à Rússia em resposta. A Rússia também é o maior fornecedor de gás natural para a Europa, cerca de 35% de sua oferta. 

“A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador de petróleo. Devido aos baixos estoques e à diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento”, afirma Giovanni Staunovo, analista do UBS. “As preocupações com a oferta também podem estimular a atividade de estocagem de petróleo, o que sustenta os preços", complementa.

Por Camily Maciel

 

Nesta terça (2), o governador Paulo Câmara visitou a fábrica da União Química, em Santa Maria, Distrito Federal, onde é produzida a vacina Sputnik V, da Rússia. Câmara esteve acompanhado de outros governadores e participou de reunião com o CEO da União Química, Fernando Marques, e o diretor de Negócios Internacionais da empresa, Rogério Rosso, além do embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov. Pernambuco negocia a compra direta da vacina, diante da possibilidade de o governo federal não distribuir os imunizantes entre os estados.

“A documentação da Sputnik V foi entregue à Anvisa e, havendo autorização, já deveremos ter, a partir do mês de abril, a fabricação desse imunizante no Brasil. Isso vai nos ajudar a acelerar o processo de vacinação da nossa população, juntamente com a produção dos laboratórios Butantan e Fiocruz, para termos mais opções de vacinas. Até porque, a quantidade de vacinas, hoje, ainda está bem aquém do necessário para garantirmos uma cobertura satisfatória para a população brasileira”, afirmou Paulo Câmara.

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A Sputnik V apresentou um nível de eficácia acima de 90% contra o novo coronavírus na última etapa de testes no seu país de origem. A vacina foi a primeira contra covid-19 registrada no mundo e já começou a ser utilizada em países como Argentina e México. “A União Química garantiu aos governadores que a Rússia dispõe de 10 milhões de doses da vacina para enviar ao Brasil assim que obtiver a aprovação na Anvisa, que ainda não ofereceu uma previsão de data para a conclusão desse processo. Ainda segundo a empresa, até dezembro, a Rússia teria condições de produzir e enviar ao Brasil outras 150 milhões de doses”, diz a nota oficial do governo do Estado.

MP das Vacinas

Durante a visita à fábrica, o governador expôs ainda sua preocupação com os vetos do presidente Jair Bolsonaro a trechos da Medida Provisória das Vacinas, sobretudo ao que dificulta a compra de imunizantes pelos entes federativos. Câmara criticou ainda o veto ao dispositivo que dava prazo de cinco dias para a Anvisa aprovar o uso emergencial de vacinas.

“Se os organismos internacionais, que têm tanto critério na liberação de vacinas em outros países, estão liberando o uso, por que não haver um procedimento mais célere também no âmbito da Anvisa? Precisamos agilizar o plano de vacinação, com toda a segurança necessária, mas infelizmente o governo federal tem barrado iniciativas legislativas que são fruto de muita discussão no Congresso Nacional”, afirmou Câmara.

Com apenas 23 anos e 11 filhos, a russa Christina Ozturk quer criar a maior família do mundo. Com a ajuda de dezenas de barrigas solidárias, a jovem paga R$ 52 mil para as mulheres que aceitem participar do projeto, que tem como meta 100 herdeiros. 

Em uma viagem a Batumi, na costa do Mar Negro, a russa conheceu o marido Galip Ozturk, que já tinha filhos do primeiro casamento. Reconhecido como um empresário bem sucedido do setor hoteleiro, ele começou a pagar para que mulheres ajudassem a realizar o desejo da esposa.

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"A clínica em Batumi escolhe mães de aluguel para nós e assume total responsabilidade pelo processo. Não conhecemos pessoalmente as mães de aluguel e não temos contato direto com elas para evitar problemas após a gravidez", relatou a mãe, em entrevista ao Daily Star.

As escolhidas são jovens que já tenham sido mães anteriormente. Elas passam por exames para confirmar a boa saúde e garantir que não tenham histórico de maus hábitos. Um acompanhamento psicológico também é conferido para avaliar se elas estão preparadas a entregar o bebê após o nascimento.

"Toda a comunicação é feita pelo ambulatório, a gente só acompanha os indicadores de saúde, faço um cardápio alimentar para as mães para que a alimentação fique completa, vejo o resultado dos exames", ressaltou Christina.

Em coletiva de imprensa, realizada na tarde desta terça (11), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, pregou prudência quanto à vacina Sputnik V, produzida pela Rússia em prevenção ao novo coronavírus. Mais cedo, o governo do Paraná anunciou que assinará um convênio com o país para produzir a preparação biológica. A vacina desperta insegurança na comunidade internacional, pois há poucas informações acerca de sua eficácia.

“A gente fica feliz e saúda a iniciativa da realização russa, mas é preciso ter muita prudência nesse momento em relação a essa vacina, para não criar falsas expectativas. A OMS [Organização Mundial de Saúde] já se pronunciou sobre a necessidade de avaliação pela comunidade internacional dos ensaios clínicos desenvolvidos para a validação dessa vacina, então a gente precisa aguardar mais detalhes”, ressaltou Longo.

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O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, ressaltou ainda que a responsabilidade pelo programa nacional de imunização é do governo federal. “Vacinas são usadas para prevenção, em pessoas saudáveis, por isso, seu perfil de segurança precisa estar bem estabelecido, bem como sua efetividade. Quando uma vacina estiver disponível, pode ter certeza que os municípios irão fazer seu papel, para ela chegue primeiro aos grupos prioritários e posteriormente a toda a população, se assim for necessário”, completou.

Por meio de nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou que o laboratório russo responsável pela vacina não apresentou pedido de análise do produto pela instituição. “A análise da Anvisa começa a partir da solicitação do laboratório farmacêutico”, comunicou a agência.

O jogador do Palmeiras, Luiz Adriano, está de novo amor e apesar de ainda não ter assumido publicamente o relacionamento, já está dividindo temporariamente a mesma casa com a nova namorada Luma Simões, em São Paulo. Luiz se separou em março da russa Ekaterina Dorozhko e está aguardando a assinatura do divórcio para que a ex-esposa retorne a Moscou e ele possa voltar para sua residência, em Alphaville.

O romance com a modelo e atriz Luma Simões veio à tona após o jogador aparecer em marcações nas redes sociais dela. No entanto, parece que o romance não está agradando os fãs do jogador, Luma tem sido constantemente atacada em suas redes sociais e chamada de “destruidora de lares”, entre outros comentários ofensivos.

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Segundo o jornal Extra, Luiz Adriano e Luma se conhecem há seis anos. Em 2014, o novo casal havia conversado e trocado apenas alguns olhares, mas nada além. Nessa época, o jogador estava no processo de divórcio da sua primeira esposa. Fontes próximas ao jogador, contaram para o jornal que eles apenas ficaram amigos na época. “Ela era nova e os dois ficaram amigos. Mas passaram muito tempo sem se falar e se reencontraram no início deste ano”.

Ainda de acordo com fontes próximas ao jogador, ele teria se casado com a russa Ekaterina “na empolgação” e que ele casou para facilitar a vinda dela para o país. “Ele casou no papel porque ela queria morar no Brasil com ele e assim ficava mais fácil. As coisas acabaram indo rápido demais entre os dois. Mas a russa acha que tem volta”, contou.

Luiz Adriano saiu de casa em março, quando a esposa viajou para Moscou, e foi morar com Luma até que sua mulher retornasse e assinasse o divórcio, em seu retorno ao Brasil. No entanto, a russa não aceitou a separação e pediu para o sogro, Adriano Colorado, intervir junto ao filho. De acordo com o jornal, a família do jogador ficou ao lado da esposa Ekaterina.

A modelo e o Luiz Adriano se mantiveram discretos sobre a relação nas redes sociais, até que as marcações foram notadas pelos seguidores. A esposa ainda não assinou o divórcio e convive com os três filhos do jogador que passam férias na residência do ex-casal.

Para o Extra, a modelo Luma Simões confirmou o namoro com o jogador, mas disse que não iria se pronunciar sobre o relacionamento deles.

Eita, pelo visto o namoro de Johnny Depp com a dançarina russa Polina Glen chegou ao fim! Após começarem a se relacionar em meio ao polêmico divórcio do ator com Amber Heard e, de quebra, darem o que falar pela diferença de 32 anos de idade entre os dois, o jornal Daily Mail noticiou que o casal não está mais junto e que a decisão partiu da mulher, pois ela não estava mais suportando a atenção da mídia.

- Polina odiava a atenção que o relacionamento estava trazendo para ela, achava tudo isso assustador, explicou uma fonte próxima à dançarina, afirmando que o ator até tentou convencê-la se casar com ele durante o período no qual os dois viveram juntos na mansão do ator em Hollywood, nos Estados Unidos.

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- Ela está se mantendo escondida na Rússia e diz que os planos de casamento do Johnny eram loucura. Alguns diziam que ela estava com ele só pela fama, mas ela nunca se expôs, sempre focando em seus trabalhos como coreógrafa.

A mesma fonte ainda diz que Polina sempre impôs limites a Depp, frustrando os planos dele de conhecer os pais dela, que são quatro anos mais novos que o ator.

- O grau de comoção gerado por ele e as tensões constantes com a Amber Heard passaram dos limites para Polina. Johnny está distraído com essa briga com a ex e ela não acha que é o momento certo para eles estarem juntos em um relacionamento, declarou.

A russa Elena Mikhailovna, 91 anos, está virando um sucesso nas redes sociais com as fotos de suas viagens no Instagram. Quando tinha 83 anos, ela decidiu que era hora de rodar o mundo e conhecer novos lugares. E o mais interessante é que ela viaja sozinha pelo mundo.

A vovó Lena mora em Krasnoyarsk, que fica a 4 mil km de Moscou, capital da Rússia. Embora tenha uma saúde frágil, ela prefere continuar a viagem pelo mundo do que ficar em casa. Todos os seus roteiros são financiados pela aposentadoria, a venda de flores e da ajuda que alguns parentes dão para realizar o sonho da senhora de conhecer diversas culturas.

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Elena já tem mais de 170 mil seguidores no Instagram. Babushka (vovozinha em russo), como foi apelidada pelos fãs, já viajou para República Tcheca, Vietnã, Israel, Alemanha, Tailândia, entre outros países.

Uma russa de 35 anos está há mais de 4 anos sem cortar as unhas, que atualmente têm 12 centímetros. De acordo com Elena Shilenkova, tudo começou após uma aposta com uma amiga. A mulher chama as garras de "bebês".

“Eu os chamo de 'meus bebês', pois eles têm quatro anos e eu cuido deles como faria com bebês", contou em entrevista ao The Sun. Para conseguir manter as "garras", ela se recusa a nadar no mar, jogar tênis ou usar luvas - apesar das temperaturas geladas da Rússia.

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Elena conta que o amor pelas unhas é tão grande que muitas vezes chegar a ter pesadelos que vai acordar com as "garras" curtas. Segundo ela, o comprimento das unhas não interfere no dia a dia. "Eu diria que minha maneira de digitar é um pouco diferente. Mas eu só preciso controlar constantemente todos os meus movimentos e tentar evitar movimentos bruscos", detalha.

A cada seis meses, a mulher também faz uso de pílulas de vitaminas para fortalecer as unhas e cabelos. “Algumas pessoas dizem: 'são tão legais' e pedem uma selfie ou dizem que 'me respeitam pela minha paciência'", conta Elena. Ainda segundo ela, as "garras" não atrapalham os seus relacionamentos. “Muitas vezes os homens simplesmente não percebem minhas unhas, mas quando o fazem, ficam surpresos e começam a fazer todas essas perguntas típicas", afirma.

Uma mulher de 25 está em prisão domiciliar após esfaquear o ex-marido e posar para uma selfie com a vítima agonizando ao fundo. A russa Olga Vaori alegou legítima defesa, mas acabou presa por ter "se excedido ao se defender". O crime aconteceu na cidade de Surgut, no distrito de Khantia-Mansia, na Rússia.

De acordo com a reportagem do "Sun", Olga estava se defendendo de Oleg Smirnov, que tentou estrangulá-la. Após reagir e dar um contragolpe no homem, a russa enviou a foto para amigos, escrevendo "Esfaqueei meu ex-marido. Parece que sou um animal".

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O russo foi levado em estado grave a um hospital próximo com múltiplos ferimentos no abdômen. A polícia local está investigando o crime e Olga, que não tinha registro criminal, ficará sob regime de prisão domiciliar, para cuidar do filho de 2 anos do ex-casal. A mulher pode ser condenada a até 1 ano de prisão.

Um vídeo com um morador de Montes Claros em Minas Gerais (MG) que está na Copa da Rússia, pedindo para que uma russa repita frases referentes ao órgão sexual feminino, foi denunciado.

Na gravação, a mulher que não fala português, repete "Você vai dar para todo mundo de Montes Claros" e “Montes Claros, melhor b* do mundo”.

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A jurista Alena Popova após recolher assinaturas em um abaixo-assinado para uma petição que recrimina o ato de alguns brasileiros, entrou com uma denúncia. Alena é jurista e ativista de várias causas, incluindo direito da mulher.

por Cecília Araújo

A Polícia Militar de Santa Catarina confirmou, na manhã desta terça-feira (19), a identidade de mais um brasileiro que participou do vídeo assediando uma jovem, aparentemente russa, durante a Copa do Mundo. O tenente Eduardo Nunes serve no município de Lages e já foi notificado. Por meio de nota, o comando da PM catarinense revelou que o "abrirá um processo administrativo-disciplinar para apurar a conduta irregular do militar" tão logo o policial volte da viagem à Rússia.

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"A corporação não corrobora com este tipo de atitude, que é incompatível com a profissão e o decoro da classe, previsto no Regulamento Disciplinar e no Estatuto da PMSC, independentemente de estar em período de férias, folga de serviço ou qualquer outra situação de afastamento, devendo, portanto, responder por suas atitudes", diz o comunicado oficial da polícia.

No início deste ano, o tenente Eduardo Nunes participou de uma ação de conscientização em Santa Catarina. Ele foi um dos entrevistados em uma reportagem exibida no Jornal do Almoço, da NSC TV, no Dia Internacional da Mulher em março. Na ocasião, ele falou sobre ações para combater o assédio na saída das universidades.

Na última segunda-feira, o pernambucano Diego Valença Jatobá, que foi secretário de Turismo de Ipojuca (PE), município onde está localizada a praia de Porto de Galinhas, foi o primeiro reconhecido no vídeo.

Apesar da manifestação de vários brasileiros na Rússia pedindo a deportação do político e dos outros homens que aparecem no vídeo, as autoridades russas não podem fazer nada diante do caso se a própria jovem não der queixa. Caso ela a faça, eles poderão ser presos e até extraditados.

A Ordem dos Advogados do Brasil, em Permambuco, também confirmou a identidade de Diego e divulgou nota da repúdio, assinada pelos presidentes Ronnie Preuss Duarte (da OAB/PE) e Ana Luiza Mousinho (da Comissão da Mulher Advogada).

“A preconceituosa atitude é causa de vergonha para todos nós, brasileiros, e vai na contramão do atual contexto de luta contra a desigualdade de gênero, em que cada dia mais as instituições públicas e privadas estão em busca de soluções conjuntas para que nenhuma mulher sofra qualquer tipo de violência ou discriminação pelo fato de ser mulher”, diz a nota.

Nas redes sociais, artistas brasileiras condenaram o conteúdo do vídeo. “Não é engraçado. É machismo. Misoginia. E vergonha. Muita vergonha”, escreveu a atriz Bruna Linzmeyer em seu perfil no Instagram, publicando o vídeo com o rosto da moça borrado. “Que vergonha, Meu Deus”, disse a também atriz Laura Neiva.

As tentativas de manipulação política por entidades ligadas a Moscou nas redes sociais durante a campanha presidencial nos Estados Unidos foram maiores do que o estimado inicialmente, afirmaram diversas fontes.

Facebook, Google e Twitter estão na mira do Congresso americano, que investiga uma possível interferência russa na campanha que resultou na vitória do presidente Donald Trump. Muitos consideram que as redes sociais foram usadas como plataforma para propaganda russa.

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Representantes das três empresas devem comparecer a comissões parlamentares, nos próximos dois dias, para relatar o que descobriram sobre possíveis conexões entre entidades russas e mensagens nas redes sociais, incluindo vídeos no YouTube.

O Facebook indicou no início de outubro que quase 10 milhões de pessoas podem ter assistido os anúncios divulgados por uma entidade russa - "Internet Research Agency" - que pareciam destinados a provocar a divisão e desconfiança.

De acordo com a inteligência americana, Moscou pagou a grupos de "trolls" como o "Internet Research Agency" para difundir mensagens prejudiciais à candidata democrata Hillary Clinton e favoráveis ao republicano Trump.

Além dos anúncios, a entidade, baseada em São Petersburgo, também teria divulgado conteúdo tradicional não pago, o que aumentaria consideravelmente o número de internautas atingidos, de acordo com um relato preparado pelo Facebook para as audiências parlamentares.

Segundo o documento, o número de internautas americanos que podem ter lido mensagens ou outro conteúdo de fontes russas chegaria a 126 milhões, uma parte considerável do eleitorado.

O Facebook não respondeu os pedidos de consulta da AFP.

O Google admitiu na segunda-feira pela primeira vez ter encontrado conteúdos similares, de acordo com um blog oficial. A empresa detectou que duas contas vinculadas à "Internet Research Agency" gastaram 4.700 dólares em alerta durante a eleição presidencial.

"Encontramos evidência de esforços para abusar de nossas plataformas durante a eleição americana de 2016 por atores ligados à Internet Research Agency na Rússia", escreveu a gigante da internet, que se refere a "atividade limitada" em sua ferramenta de buscas e ao site de vídeos YouTube.

No YouTube, o Google identificou 18 canais "possivelmente associados" com a campanha que publicaram 1.108 vídeos em inglês que pareciam ter um conteúdo político. Os vídeos acumularam 309.000 views nos 18 meses anteriores às eleições.

Uma fonte que conhece o relato do Twitter ao Congresso afirmou que a plataforma identificou 36.746 contas (0,12% do total de contas do Twitter) que "automaticamente geraram conteúdo relacionado com as eleições" nos três meses anteriores e que pareciam estar ligadas a uma conta russa.

As contas geraram aproximadamente 1,4 milhão de tuítes automatizados sobre as eleições, que receberam quase 288 milhões de respostas de algum tipo dos eleitores.

Moscou nega qualquer tentativa de manipular as eleições americanas.

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou nesta quinta-feira um decreto mediante o qual concede nacionalidade russa ao ator americano de filmes de ação Steven Seagal.

Grande especialista em aikido, Steven Seagal se encontrou nos últimos anos várias vezes com Putin, que é amante do judô.

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O ator também esteve em Moscou em reiteradas oportunidades e defendeu a anexação da península ucraniana da Crimeia à Rússia em 2014.

"Há muito tempo que pedia, e de maneira insistente, a nacionalidade russa", comentou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, destacando que o ator é conhecido por seus "afetuosos sentimentos pela Rússia".

Steven Seagal, que já obteve a nacionalidade sérvia em janeiro, não é a primeira personalidade ocidental que recebe a nacionalidade russa.

O ator francês Gerard Depardieu, que procurava um país onde pagar menos impostos, também conseguiu seu passaporte russo em 2013.

O ex-campeão mundial de boxe Roy Jones Jr e o campeão de artes marciais mistas, Jeff Monson, ambos americanos, igualmente obtiveram a nacionalidade rusa.

A russa Yulia Efimova avançou neste domingo para a semifinal dos 100m peito dos Jogos do Rio, depois de receber de última hora autorização para competir, em função do escândalo de doping que atinge seu país.

Efimova avançou para a próxima etapa ao conseguir um tempo de 1:05.79, um centésimo atrás da americana Lilly King.

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"Não sei o que dizer, esse último ano foi uma loucura, não entendi o que estava acontecendo. Só sei que estou feliz de estar aqui e pronta para competir", declarou a tetracampeã mundial, cuja presença era dúvida até o último momento pelas revelações do relatório McLaren sobre um doping de Estado da Rússia, que deixou dezenas de atletas de fora dos Jogos.

Efimova conseguiu autorização para competir depois de uma decisão conjunta Federação Internacional de Natação (FINA), do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Comitê Olímpico Russo (ROC).

A saltadora em distância Darya Klishina foi a única atleta russa autorizada a competir nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), anunciou neste domingo a agência russa TASS.

"Recebemos respostas negativas para todo mundo, menos para Klishina", declarou a responsável jurídico do comitê olímpico russo, Alexandra Brilliantova, segundo a TASS.

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"Estou realmente contente. Agradeço a IAAF pela sábia decisão", comemorou a atleta de 25 anos.

"Esta decisão não me surpreende, mas é lamentável. A Iaaf deixou de lado a instância jurídica. É tempo de dissolver esta organização", criticou por sua vez ministro russo dos Esportes, Vitaly Mutko.

Em outro procedimento, 68 atletas russos acionaram o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para conseguir a classificação a título individual para os Jogos, após a suspensão da Federação Russa de Atletismo pela Iaaf devido ao escândalo de doping em massa no esporte do país.

A decisão do TAS será divulgada em 21 de julho, cerca de duas semanas antes do início dos Jogos (5 a 21 de agosto), quando se saberá se estrelas como a bicampeã olímpica de salto com vara Yelena Isinbayeva ou o campeão mundial do 110 m com barreiras Shubenkov poderão estar no Rio.

.Por que Klishina foi repescada?

Porque ela atende os critérios rigorosos estabelecidos pelo Conselho da IAAF no dia 17 de junho, em Viena. Os atletas "não podem ter sido afetados pelo fracasso da federação russa em implementar um sistema eficiente de luta contra o doping". Eles precisam "provar que estão submetidos a esquemas de controles reconhecidos no exterior, durante um período suficientemente longo". Ou seja, Klishina atente esses critérios justamente por treinar fora da Rússia, na prestigiosa academia IMG, na Flórida, junto com o americano LaShawn Merritt, campeão olímpico dos 400 m em Pequim-2008, que chegou a ser suspenso por doping em 2010.

.Klishina é a única russa potencialmente repescada?

Em termos esportivos, sim, mas não necessariamente em termos 'diplomáticos'. A IAAF avaliou os 136 pedidos de repescagens de atletas russos com seu "Doping review Board", comissão de avaliação criada especialmente para a ocasião. Apenas Klishina foi repescada. Mas ao menos outra atleta pode ter a possibilidade de disputar os Jogos. Na semana passada, a IAAF tornou elegível a meio-fundista Yuliya Stepanova, que deu origem ao escândalo ao revelar o esquema de doping sistemático em documento do canal alemão ARD. Ou seja, ela deve sua repescagem a uma espécie de 'delação premiada'. Stepanova disputou o campeonato europeu, na última quarta-feira, em Amsterdã, mas foi eliminada logo nas séries dos 800 m. Com lesão na sola do pé, ela corre o risco de não poder competir no Rio.

.Klishina e Stepanova têm certeza de ir ao Rio ?

Não. Os problemas físicos de Stepanova podem não ser o único empecilho. A participação das atletas repescadas pela IAAF ainda precisa ser validada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). A IAAF só as autoriza a competir como neutras, por causa da suspensão da federação russa de todas as competições internacionais de atletismo. Mas o COI considera que elas podem usar as cores da Rússia, já que o Comitê Olímpico do país não foi punido, e atletas de outras modalidades poderão competir no Rio. Isso torna o caso de Stepanova mais complicado, já que a Rússia dificilmente vai aceitar convocá-la na sua delegação, por motivos óbvios: por ter denunciado o esquema, ela é considerada uma traidora.

.Isinbayeva e Shubenkov ainta têm chances de disputar os Jogos ?

Para eles, já não existe mais chances de acordo com os critérios esportivos estabelecidos pela IAAF. Mesmo assim, ainda existe a possibilidade de virar o jogo nos bastidores. O TAS ainda pode liberá-los a título individual. Além de Isinbayeva e Shubenkov, o atual campeão do salto em altura, Ivan Ukhov, também faz parte dos 68 atletas russos que acionaram o tribunal. A própria Darya Klishina participou da ação, para ter outra alternativa caso não fosse repescada pela IAAF. A decisão final será tomada no dia 21 de julho.

A polícia espanhola investiga a morte de uma russa e um italiano, cujos corpos foram encontrados dentro de um iate com bandeira italiana na cidade costeira de Roses, nordeste da Espanha. Os corpos da mulher de 28 anos e do homem de 46 foram encontrados no domingo (5) em um iate de 12 metros ancorado neste porto do Mediterrâneo, segundo um porta-voz da polícia local.

"Não há sinais de violência. No momento estamos aguardando os resultados de uma autópsia para determinar a causa das mortes", disse ele.

O jornal local Diari de Girona, citando fontes policiais não identificadas, disse que os investigadores encontraram "enormes" quantidades de drogas, bem como álcool e brinquedos sexuais dentro do iate que chegou ao porto no sábado.

Quase um terço dos 20.000 habitantes de Roses são estrangeiros. A aldeia está localizada cerca de 30 quilômetros ao sul da fronteira francesa, na turística Costa Brava espanhola, um destino popular entre os russos.

O conhecido maestro russo Valery Gergiev regeu nesta quinta-feira um concerto no anfiteatro da cidade histórica de Palmira, na Síria, onde os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) realizavam execuções públicas quando controlavam a cidade.

O concerto - "Oração para Palmira. A música volta a dar vida aos antigos muros" - foi interpretado pela orquestra sinfônica do teatro Mariinski de São Petersburgo.

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Valery Gergiev dirigiu com entusiasmo sua orquestra, que interpretou durante uma hora peças de Bach, Prokofiev e Shchedrin para cerca de 400 espectadores, incluindo militares russos, jornalistas, líderes religiosos e moradores da cidade.

O presidente russo, Vladimir Putin, cujas tropas desempenharam um papel crucial na conquista de Palmira por parte do regime sírio, no dia 27 de março, chamou o concerto de "extraordinário ato de humanidade".

Por videoconferência, Putin disse que o concerto - retransmitido ao vivo pela TV russa - "é o reconhecimento a todos os que lutam contra o terrorismo arriscando sua vida, uma homenagem a todas as vítimas do terrorismo (...) e um sinal de esperança, não apenas pelo renascimento de Palmira, mas pela libertação da civilização moderna deste terrível mal, que é o terrorismo internacional".

Já o chanceler britânico, Philip Hammond, criticou duramente a organização do espetáculo, ao qualificá-lo de "tentativa de mau gosto para desviar a atenção dos sofrimentos contínuos de milhões de sírios".

Segundo Londres, o regime sírio é o responsável pelo ataque aéreo que matou 28 civis nesta quinta-feira em um campo de refugiados na fronteira da Síria com a Turquia.

Nesta sexta-feira está previsto um outro concerto em Palmira, às 17H00 GMT (14H00 Brasília), desta vez organizado pelo regime sírio.

A vitória sobre os jihadistas em Palmira permitiu que a Rússia, aliada do regime do presidente Bashar Al Assad, confirmasse seu destacado papel no conflito sírio.

No final de abril, o Exército russo anunciou o fim do processo para retirar as minas e explosivos colocados na cidade antiga de Palmira pelo Estado Islâmico.

Gergiev, um maestro reconhecido em todo o mundo, dirige o teatro Mariinski de São Petersburgo desde 1996. Seus detratores o criticam por suas posições excessivamente ligadas ao Kremlin.

O maestro já organizou concertos em locais devastados pela guerra ou por catástrofes naturais, como em 2008, quando regeu diante das ruínas de prédios estatais em Tskhinvali, capital da república separatista georgiana pró-russa da Ossétia do Sul, logo após o início do conflito entre Geórgia e Rússia para controlar o território.

Em 2012, dirigiu um concerto em Tóquio pelas vítimas do acidente nuclear de Fukushima, provocado por um tsunami em 2011.

Considerada uma das maiores bailarinas do século XX, a russa Maya Plisetskaya, de 89 anos, morreu neste sábado, vítima de um ataque cardíaco fulminante, anunciou o diretor do teatro Bolshoi, Vladimir Urin.

"Ela morreu vítima de um ataque cardíaco fulminante. Os médicos tentaram de tudo, mas não havia nada que pudessem fazer", disse Urin, citado pela agência de notícias russa TASS.

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O diretor do Bolshoi contou ter sido informado pelo marido da bailarina, o célebre compositor russo Rodion Shchedrin, de que Plisetskaya faleceu na Alemanha, onde o casal tinha uma residência.

"Algumas semanas atrás, nós nos reencontramos. Ela estava saudável, fazia brincadeiras, mas bom, aconteceu, o coração da maior entre todas as bailarinas parou", declarou Urin à agência RIA Novosti.

"Não apenas a Rússia, mas o mundo inteiro sabia: Maya Plisetskaya foi o símbolo do balé russo do século XX", concluiu.

Por meio de um comunicado de seu serviço de imprensa, o presidente russo, Vladimir Putin, expressou suas condolências à família.

Plisetskaya dançou por meio século e levou ao tradicional balé soviético coreografias modernas e apresentações carregadas de erotismo.

Nascida em 20 de novembro de 1925, em Moscou, teve o pai, engenheiro, assassinado durante o regime stalinista em 1938 e sua mãe, uma atriz, foi acusada de traição e enviada a um campo de trabalhos forçados no Cazaquistão.

Maya ingressou no Bolshoi em 1943. Durante 50 anos, ela cativou as plateias com a pureza de suas apresentações e seu olhar desconcertante.

Conhecida como "a rainha do ar", ela conquistou um de seus primeiros êxitos com a representação, em 1947, de "O lago dos cisnes".

Graças à sua versatilidade, pôde interpretar personagens tão diversos como a czarina enlouquecida de "A fonte de Bajchisarai", a perversa Kitri de "Dom Quixote", "Carmem", e "Ana Karenina".

Em 1967, escandalizou seus companheiros após um encontro, em Moscou, com o coreógrafo cubano Alberto Alonso que, como cidadão de um país comunista amigo, teve permissão para criar a Suíte de Carmen para ela.

"Carmen - em que todo gesto, todo olhar, todo movimento tinha um significado - era diferente de todos os outros balés... A União Soviética não estava preparada para este tipo de coreografia", declarou Plisetskaya a respeito do ocorrido.

"Foi uma guerra, eles me acusaram de trair a dança clássica", prosseguiu.

Mas a ousadia valeu a pena.

Em 2005, Plisetskaya foi contemplada, juntamente com a também bailarina espanhola Tamara Rojo, com o prêmio Príncipe de Astúrias das Artes. As duas foram consideradas as "mais brilhantes bailarinas da história da dança".

O júri entendeu que Plisetskaya havia "transformado a dança em uma forma de poesia em movimento, ao conjugar a rara qualidade técnica com a sensibilidade artística e humana".

Em seu 80º aniversário, também em 2005, ela interpretou no Kremlin o "Ave Maya", dedicado a ela pelo coreógrafo francês Maurice Béjart, coroando uma noite mágica que contou com a presença de bailarinos clássicos de todo o mundo, monges shaolin, a orquestra do Exército russo Alexandrov e o rei do flamenco Joaquín Cortés.

Uma homenagem que resumiu bem a carreira e o caráter da "Prima ballerina assoluta", uma distinção suprema que o Bolshoi só concedeu duas vezes em sua história.

"Maya Plisetskaya assimilou uma grande tradição, a dirigiu e reciclou, alcançando a liberdade. Independentemente do que dance, sinto nela uma força vital enorme, a sensualidade, mas, sobretudo, a modernidade", definiu Maurice Béjart.

Para o coreógrafo, Maya Plisetskaya era a "última lenda viva da dança".

"O essencial é ser uma artista e compreender porque você está no palco. Não basta levantar a perna", dizia a bailarina para explicar o segredo de seu sucesso.

A rede social russa VKontakte (VK) está se dando bem desde que o Google anunciou que o Orkut será encerrado, a partir do dia 30 de setembro deste ano. O público brasileiro tem procurado refúgio no serviço europeu, já que ele oferece um sistema de comunidades parecido com o da rede social que faz sucesso no Brasil.

Segundo a VK, foi notado um crescimento repentino de usuários brasileiros. Agora, a rede social conta com 340 mil internautas tupiniquins registrados.

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De acordo com uma pesquisa realizada no Google Trends, as buscas pelos termos "VK" e "vk.com" também aumentaram nas últimas semanas, período em que foi dada a notícia de que o Orkut iria acabar. Além disso, segundo informações do App Annie, o número de usuários do aplicativo da rede social para Android também deu um salto repentino.

E a rede social russa diz estar preparada para receber esta leva de brasileiros. Segundo o VentureBeat, a VK diz que “adicionou novos recursos e melhorias” à plataforma e que sua equipe de suporte “tem sido reforçada por pessoas que dominam o português brasileiro”.

O VK é o segundo maior site da Rússia, com mais de 260 milhões de usuários registrados, sendo 60 milhões deles ativos diariamente. Entretanto, o número não chega a surpreender, quando comparado ao Facebook. A rede social de Mark Zuckerberg possui aproximadamente 1,2 bilhões de usuários ativos. 

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