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Dados do Vacinômetro do 'Plano Vacina Recife' escancaram a disparidade na entrega de doses à população preta. Seja pela restrição de pontos de imunização na periferia ou por dificuldades de deslocamento, o recorte racial da campanha expõe uma realidade excludente.

O Recife iniciou o Plano em janeiro deste ano com a missão de garantir a cobertura vacinal para 1.237.614 pessoas aptas a receber as doses. Dessas, apenas 427.776 tomaram as duas ou a dose única da Janssen. Cerca de 34% da população foi protegida.

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O ritmo lento é sentido por todos os recifenses, mas, para os brancos, o imunizante é mais acessível.

A atualização da Secretaria de Saúde (Sesau) na terça-feira (3) mostra que 195.659 caucasianos concluíram o esquema vacinal e 174.410 pardos foram protegidos. No caso dos pretos, só 48.851 foram imunizados.

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Entre os recifenses que já encerraram o ciclo de vacinas, cerca de 45% são brancos, 40% são pardos e apenas 11% pretos.

O que diz a Prefeitura?

"A Sesau lembra que a informação de raça no cadastro é 'autodeclaratória'", apontou em nota enviada ao LeiaJá.

A gestão apresentou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em que apenas 8,31% da população do Recife se considera preta. Partindo deste resultado, afirmou que 43% desse total completou o esquema até o último dia 28 de julho.

Falta de adesão à campanha

Outra motivação sugerida pela Prefeitura cita o desinteresse de quem se agendou e não compareceu para a aplicação.

"As pessoas que se consideram negras e ainda não completaram o esquema vacinal é porque ainda não estão no prazo para receber a segunda dose ou não compareceram na data agendada", complementou no comunicado.

Antes, o LeiaJá denunciou que apenas dois locais de vacinação foram montados em áreas periféricas. Além da “estratégica” escolha dos centros e drive-thrus, a gestão ressaltou uma parceria com transportes por aplicativos para atender gratuitamente ao público. Contudo, falta transparência sobre a quantidades de corridas realizadas, o que deixa em xeque a eficácia da proposta.

  Um russo, identificado apenas como Alexander, foi salvo da toca de um urso pardo, onde ficou por cerca de um mês. Debilitado, ele bebeu a própria urina e brigou com o animal para sobreviver. Ursos pardos são conhecidos por guardarem as presas como estoque alimentício.

Um grupo de caçadores o encontraram após seus cães recusarem-se a passar pela toca. O homem foi salvo com peso muito baixo e desidratado. Além disso, ele estava com a coluna fraturada após lutar com o urso. "O urso me preservou como alimento para mais tarde", afirmou ao Siberian Times.

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Foi publicado ontem (24), o novo edital para acesso aos cursos de graduação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Das mais de 4 mil vagas oferecidas através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 2.482 oportunidades são para candidatos cotistas que concorrerão por meio da reserva de vagas, previstas na Lei 12.71/2012. Entretanto, no processo seletivo de 2018, a UFES vai cobrar além da autodeclaração, uma fotografia dos estudantes.

Segundo a UFES a regra tem a meta de barrar fraudes nas vagas do sistema de cotas da instituição. Tradicionalmente, para participar do sistema de costas, os candidatos apenas precisam fazer uma autodeclaração e a assinar afirmando que faz parte dos grupos PPI, que são pretos, pardos e indígenas.  

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A alteração foi anunciada pelo edital e ainda vai além disso. As exigências para foto são: ter o tamanho de 10 x 15, ser colorida, fundo branco, ser frontal e sem cortes no topo e no queixo; e a face do candidato deve cobrir 50% da área da imagem.

De acordo com a pró-reitora de Graduação, Zenólia Figueiredo, no dia da entrevista, o candidato será conduzido individualmente a uma sala onde estarão presentes os membros da comissão de verificação. Ele preencherá um termo de responsabilidade, assumindo a veracidade das declarações prestadas e de sanções em caso de declaração falsa. 

“Todo esse processo será feito antes da matrícula. Os candidatos que não forem convocados para entrevista estarão aptos a prosseguir com a matrícula presencial obrigatória. Já a avaliação feita pela Comissão levará em conta única e exclusivamente as características fenotípicas do candidato, jamais a ascendência”, afirma. 

Outra mudança do Sisu 2018 será a inclusão de deficientes na reserva de vagas, conforme Decreto 9.034/2017, publicado em abril.  

Enem - Poderão participar do Sisu os candidatos que tenham concluído o Ensino Médio e que realizaram este ano o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Após a divulgação do resultado do Enem (prevista para o dia 19 de janeiro), o candidato deve verificar, para o curso pleiteado, a nota mínima estabelecida pela Ufes para cada área do conhecimento e também a média necessária no exame nacional. 

Os classificados deverão realizar a pré-matrícula online, no site da Federal, onde o candidato confirmará seu interesse pela vaga. Posteriormente, será realizada pela Ufes a matrícula definitiva dos candidatos. Ambas as etapas de matrícula são obrigatórias. 

Até o momento a única instituição de ensino com essa exigência é a Ufes. Mais informações podem ser obtidas no edital do processo seletivo 2018.   

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