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A Polícia Civil realiza, na manhã desta sexta-feira (17), a Operação Punisher, para prender pessoas envolvidas com os crimes de homicídio, latrocínio, constituição de milícia privada, tráfico de armas, tráfico de drogas, roubo qualificado e organização criminosa em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR). Os alvos são do mesmo grupo dos acusados de matar o empresário Mário Cavalcanti Gouveia Júnior, de 78 anos, no dia 23 de abril em Paudalho, Zona da Mata de Pernambuco.

Os suspeitos são guardas do apito na região. Eles realizariam segurança privada na área, constituindo uma milícia. De acordo com o delegado Ivaldo Pereira, da Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), a organização criminosa, com conhecimento adquirido dentro de presídios, convocava indivíduos perigosos de Olinda, no Grande Recife, e da comunidade do Detran, na Zona Oeste da capital, para compor o grupo sediado no bairro camaragibense de Chã de Cruz.

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"No local lá ninguém traficava, apenas os componentes da facção. Ninguém roubava, apenas eles. Eles matavam por aluguel. Era um trabalho de pistolagem", resume Ivaldo Pereira. Pelo menos 30 homicídios são atribuídos ao grupo. Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão e sete de busca e apreensão.

O líder da organização foi identificado como Luciano Josuel. Ele seria responsável pela articulação dos crimes, cobrança de dinheiro e pela execução dos homicídios. "Ele gostava de matar, inclusive matou o próprio irmão, daí você já tira", comenta o delegado.

Ao longo da investigação, 30 armas foram apreendidas. Eles possuíam um armeiro próprio, para confecção e conserto de armas e munição.

Sobre o assassinato do empresário, dono de um parque aquático na Estrada de Aldeia, a polícia concluiu que os criminosos tinham o objetivo de subtrair a renda da vítima. Seis já haviam sido presos. Luciano Josuel teria dado a ordem para o assassinato, após Mário Cavalcanti atingir um dos criminosos. De acordo com o delegado, eles tinham conhecimento da coleção de armas do empresário, tendo subtraído seis, uma já recuperada.

A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas esclareceu nesta quarta-feira (30) os detalhes de uma trama criminosa montada para assassinar o empresário Jaetts Ferreira Júnior, de 57 anos, e que estaria desaparecido desde a semana passada.

O delegado Thiago Prado, da Seção Antissequestro (SAS, da GER/Deic), disse que o empresário Jaetts está vivo, tendo saído de Alagoas para não ser morto, a mando de sua esposa Suely Morais Amaral e do enteado Igor Amaral Casado. Mãe e filho foram presos na terça-feira (29), após terem prisão temporária decretada pela 17ª Vara Criminal da Capital.

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A trama criminosa começou a ser descoberta, depois que Suely Casado registrou um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o suposto desaparecimento do marido. Ele teria sumido, após deixar sua empresa, no Polo Industrial do Tabuleiro, em um Kadet, de cor verde, pertencente a um parente, pois uma BMW, de sua propriedade, estaria em uma oficina para conserto.

Iniciadas as investigações sobre o suposto desaparecimento, a polícia verificou que havia muitas incongruências no caso, e com base em depoimento de um familiar soube-se que Jaetts estava vivo. Na verdade, o empresário havia simulado a própria morte para escapar da trama, armada por causa de desavenças patrimoniais do casal.

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As investigações apontaram que Suely emprestava dinheiro como agiota e havia contratado um homem que fazia a cobrança dessa atividade ilícita para matar o marido, por R$ 30 mil. O acerto teria ocorrido em dezembro e a mulher vinha pressionando o cobrador para cumprir o contrato.

O homem contratado procurou o empresário e contou tudo. Foi ai que a morte dele foi simulada. O rapaz, que teve o nome preservado, chegou a entregar uma agenda do Jaetts para Suely, no dia 24 passado, para comprovar que o havia assassinado, dizendo ainda que o corpo estaria em um canavial no município de Marechal Deodoro. A polícia chegou a obter imagens do momento em que a mulher pagava parte do dinheiro ao rapaz.

Na operação que resultou na prisão de Suely e do filho, denominada “Viúva Negra”, um revólver foi encontrado e, por isso, Igor foi preso por posse ilegal de arma de fogo. Ele e a mãe deverão ser indiciados também por lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Com informações da Polícia Civil de Alagoas

Um homem foi preso, nesta quinta-feira (23), no Ceará, pelo homicídio de quatro pessoas de uma mesma família. Francisco Elimário de Araújo Feitosa, vulgo Mato Grosso, é acusado na região de ser um matador de aluguel.

Os homicídios ocorreram entre os anos de 2005 e 2009 nas cidades de Pio IX-PI e Ajuaba-CE. Francisco estava foragido, segundo o portal de notícias piauiense CidadeVerde.com. Ele foi condenado a cerca de 100 anos de prisão pelos assassinatos.

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De acordo com a Polícia Civil, havia uma briga entre famílias e uma delas contratou  Francisco para matar integrantes da família rival. O homem também estaria envolvido em outras mortes registradas no ano de 2004. 

O Tribunal do Júri de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, condenou duas pessoas por homicídio duplamente qualificado 24 anos após o cometimento do crime. O assassinato, ocorrido em Floresta no dia 23 de julho de 1993, tinha relação com ações de pistolagem e conflitos entre grupos políticos da região.

A ré Maria Nilda Ferraz Novaes, apontada como mandante do crime, foi condenada a 16 anos de reclusão. Já Geraldo de Souza, acusado de executar a vítima com disparos de arma de fogo, foi sentenciado a 19 anos de reclusão.

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O réu Geraldo de Souza já possuía condenações anteriores que somavam 42 anos de prisão. Ele deverá cumprir a nova condenação em prisão domiciliar porque está em tratamento de doença grave, que não pode ser acompanhada em unidade prisional.Ele não pode apelar em liberdade. Maria Nilda ainda pode recorrer, visto não possuir condenações anteriores e ter se apresentado em todas as etapas processuais.

Outras quatro pessoas também eram rés do mesmo processo, mas tiveram a punibilidade extinta. Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), os acusados Adilson Gomes de Souza, Ayrton Giordano Ferraz Nunes e Maria das Graças Ferras Nunes tiveram a extinção de punibilidade por conta da prescrição do processo. O réu Antônio José Nunes morreu em 2014.

Apesar do crime ter ocorrido em Floresta, o processo foi deslocado para Arcoverde para que pudesse haver um julgamento isento. O caso teve grande repercussão e, para o MPPE, a influência das famílias poderia impedir uma decisão imparcial dos jurados.

MACEIÓ (AL) - Durante o mutirão da Semana Nacional do Júri, que acontece no Fórum de Maceió, foi julgado o caso do assassinato do suposto pistoleiro Cícero Belém, morto em uma emboscada em novembro de 2005. O acusado, Agilberto Júnior dos Santos (conhecido como Júnior cicatriz), foi condenado a 17 anos e oito meses de prisão por ser o autor do crime.

Apesar de ter sido condenado pelo assassinato de Belém, Santos foi absolvido pelo júri da acusação de ter matado, durante a emboscada, José Alfredo Raposo Tenório filho, amigo de Belém. O Conselho de Sentença reconheceu, ainda, que o réu era integrante de uma quadrilha armada.

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O Crime - Cícero Belém foi assassinado dentro de um veículo no dia 1° de novembro de 2005. No carro, um Polo de cor preta, também estavam José Alfredo, que chegou a ser socorrido mas não resistiu, e e Carolina Peixoto, namorada do pistoleiro que conseguiu se salvar por ter se abaixado dentro do veículo.

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