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Engana-se quem pensa que o São João já acabou. Neste final de semana, o arrasta-pé continua a animar os amantes da tradição junina. No Poço da Panela, por exemplo, o Arraiá Astrá Festejos, na Casa Astral, foi a pedida ideal para quem não dispensa um bom forró. A animação ficou por conta do Grupo Forró na Caixa, que acalorou os presentes com um repertório variado, com gostinho de festa de interior.

A rabeca foi a protagonista da noite. Baião, coco, xote, samba e cavalo-marinho estavam entre os ritmos presentes no repertório. O percussionista do Forró na Caixa, Frank Sósthenes, explica de onde vem a inspiração do grupo. “Tocamos músicas de tradição oral, que se inspiram no universo da rabeca da Zona da Mata Norte de Pernambuco, bem como músicas da MPB, desde Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Vinícius de Moraes, até Caetano Veloso”, explica.

O administrador Matheus Vieira, de 32 anos, aprovou a mistura de ritmos. “Acho importante continuar prestigiando o forró. A banda tem um repertório muito legal, que me lembra um pouco aquelas festas de interior, onde a gente puxa a cadeira para conversar ao pé da porta”, explica.

Quem também aproveitou o arrasta-pé foi a estudante Rebeca Luísa, de 22 anos. “A banda é massa. Acho que falta um pouco desse ritmo bom nas grandes festas que temos no período junino. É com esse tipo de que forró conseguimos resgatar o verdadeiro sentido da música nordestina”, pontua.

Depois do Arraiá Astrá Festejos, o Forró na Caixa pretende continuar suas atividades em julho. “Pretendemos realizar uma homenagem a Santana, a avó de Jesus Cristo, no dia 26. Na tradição da cultura popular, Santana marca o início dos ensaios do cavalo-marinho, que é um tipo de música que a gente estuda e se inspira bastante”, adianta Frank.

Para o músico, o São João deste ano trouxe bons frutos. “Foi maravilhoso. Iniciamos a temporada em abril e a cada evento a energia foi crescendo e tomando uma dimensão maior. O pessoal elogiou muito”, complementa.

A Petrobras informou que entrou em produção nesta sexta-feira às 14h26 o poço 7-LL-22D-RJS no campo de Lula, na Área do Piloto de Lula NE, no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos. Este poço tem potencial de produção de 26 mil barris de petróleo por dia, e está interligado ao navio Plataforma FPSO Cidade de Paraty por um sistema de conexão à plataforma pioneiro nesse campo. O campo de Lula é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil (25%) e a Petrogal Brasil (10%).

"Por esse sistema, o trecho ascendente das tubulações de produção é sustentado por uma boia submersa posicionada na profundidade de 240 metros abaixo no nível do mar. A cabeça do poço está localizada a uma profundidade dágua de 2.130 metros", acrescentou a estatal em comunicado.

A conexão do poço 7-LL-22D-RJS ao FPSO foi finalizada em 05 de maio de 2014, com a instalação de seus dutos flexíveis. Uma segunda boia já teve sua instalação finalizada e está pronta para receber os dutos rígidos de produção e injeção.

O FPSO Cidade de Paraty entrou em operação em 06 de junho de 2013, com o poço 7-LL-11-RJS, que foi interligado diretamente à plataforma e produz cerca de 30 mil barris por dia. Ao longo de 2014 serão interligados mais seis poços à unidade, quatro produtores e dois injetores, todos através das boias, possibilitando que o FPSO Cidade de Paraty atinja sua capacidade plena de produção, de 120 mil barris de petróleo por dia, no terceiro trimestre de 2014.

A Petrobras informou, em comunicado ao mercado, nesta segunda-feira (21), ter concluído a perfuração do poço 3-BRSA-1183-RJS (3-RJS-713), informalmente chamado de Bracuhy, localizado no bloco BM-S-24, no pré-sal da Bacia de Santos.

No comunicado, a Petrobras destaca que esse poço é o terceiro perfurado na área de Júpiter e que a sua perfuração confirmou "uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 160 metros, a partir de 5.322 metros de profundidade, com rochas com boas condições de porosidade e permeabilidade". Segundo a estatal, além da capa de gás e condensado, o poço constatou uma coluna de óleo de cerca de 100 metros de espessura.

De acordo com a Petrobras, um teste de formação na zona portadora de óleo está previsto para verificar as suas características e a produtividade dos reservatórios.

O poço perfurado está a 26 quilômetros a nordeste do poço de Júpiter que, conforme divulgado em 21 de janeiro de 2008, identificou a presença de uma grande jazida de gás (gás natural e CO2), condensado e óleo, informou a Petrobras no comunicado. "As amostras coletadas do novo poço confirmaram tratar-se dos mesmos fluidos constatados no poço pioneiro 1-RJS-652A (júpiter) e no poço de extensão 3-RJS-683A", completou.

Ainda segundo a Petrobras, o poço Bracuhy tem profundidade final de 5.765 metros e está localizado a 267 km do litoral do Rio de Janeiro em profundidade de água de 2.251 metros.

Também no informe, a Petrobras afirma que o consórcio, na qual a estatal tem uma participação de 80% e a Petrogal Brasil 20%, dará continuidade às atividades previstas no Plano de Avaliação de Descoberta aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A Petrobras informou, na noite desta sexta-feira, os resultados do primeiro poço de extensão 3-SES-176D (3-BRSA-1178DSES), conhecido como Farfan 1, localizado na área da concessão BMSEAL-11, bloco SEAL-M-426, em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe.

Segundo comunicado da companhia, houve comprovação da extensão da descoberta de óleo leve realizada anteriormente na área de Farfan, em arenitos turbidíticos do Campaniano Superior (Formação Calumbi), em outubro de 2012.

O poço constatou ainda reservatório com espessura de 51 metros, com boas condições permoporosas. O Farfan 1 fica a 104 km da cidade de Aracaju, a cerca 5 km do poço descobridor e em profundidade de água de 2.476 metros.

"No momento o poço ainda está em perfuração, e, em seguida, será realizado um teste de formação para verificar a produtividade do reservatório", informou a Petrobras.

A Petrobras é a operadora do consórcio, com 60%, em parceria com a IBV-Brasil, que possui 40%. O consórcio dará continuidade ao Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), que está em aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira que concluiu a perfuração e o teste de formação do poço descobridor de petróleo na área da cessão onerosa denominada Florim, no pré-sal da Bacia de Santos. O poço 1-BRSA-1116-RJS (1-RJS-704), informalmente conhecido como Florim, localiza-se em profundidade d'água de 2.009 metros, a uma distância de 206 km da costa do Rio e comprovou a descoberta de petróleo de boa qualidade (29o API) em reservatórios carbonáticos situados logo abaixo da camada de sal, a partir da profundidade de 5.342 metros.

O poço foi concluído na profundidade de 6.004 metros, após atingir os objetivos previstos pelo contrato de cessão onerosa. Após a conclusão da perfuração, foi realizado um teste de formação onde foi constatada a excelente produtividade dos reservatórios portadores de óleo de boa qualidade, sem a presença de CO2 e H2S.

A Petrobras dará continuidade às atividades na área com a perfuração, ainda em 2013, de mais um poço de delimitação. O contrato de cessão onerosa estabelece um volume de 467 milhões de barris de petróleo para a área de Florim e o final da fase exploratória previsto no contrato é setembro de 2014.

A Petrobras informou nesta terça-feira que o quarto poço localizado na área de Iara confirmou a extensão de descoberta no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com a Petrobras, foi comprovada a ocorrência de óleo de boa qualidade no poço 3-RJS-706 (3-BRSA-1132-RJS), no bloco BMS-11. Segundo a estatal, o poço está localizado a 226 quilômetros da costa do Rio, a cerca de 6 km do poço descobridor (1-RJS-656, Iara), em profundidade d'água de 2.197 metros.

Esse poço, o quarto de Iara, ainda se encontra em perfuração e prosseguirá com o objetivo de definir a base dos reservatórios com óleo. Os resultados obtidos comprovaram óleo de 28º API em reservatórios carbonáticos de boa qualidade, coletados por meio de amostragens a cabo, a partir de 5.260 metros de profundidade.

As atividades previstas no plano de avaliação aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) continuarão, incluindo teste de formação para avaliar a produtividade desse reservatório. A Petrobras é a operadora do consórcio (65%) em parceria com a BG E&P Brasil (25%) e Petrogal Brasil (10%).

A Petrobras descobriu indícios de petróleo no poço 4-BRSA-1047-RJS, em Tupi Sul, na Bacia de Santos, e comunicou o fato na última sexta-feira (01) à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O poço tem lâmina d'água de 2.182 metros.

Em 4 de janeiro, a companhia havia comunicado ter encontrado indícios de óleo no mesmo poço. Ainda não há, nesta fase, confirmação de que o poço tenha capacidade para ser explorado comercialmente.

A Petrobras informou, nesta terça-feira (8), nova descoberta em poço de petróleo na área da cessão onerosa. Trata-se do poço 4-BRSA-1047-RJS (4-RJS-698), conhecido como Sul de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, ao sul do campo de Lula, em profundidade de 2.188 metros e a uma distância de 302 km da costa do Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com comunicado, o petróleo ali encontrado é de boa qualidade, e avaliações preliminares indicam que há comunicação entre os reservatórios da área da cessão onerosa Sul de Tupi e o Campo de Lula, onde já foi constatado petróleo com cerca de 28º API.

Até o momento, o poço foi perfurado à profundidade de 5.220 metros, e a atividade prosseguirá até 5.600 metros. Este é o quinto poço perfurado após a assinatura do contrato de cessão onerosa. Conforme o Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do contrato, após a conclusão da perfuração, está programada a realização de um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios portadores de óleo.

Para declarar comercialidade a Petrobras tem até setembro de 2014, quando está previsto o término da fase exploratória.