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A perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC) apontou que a motorista que atropelou um menino de cinco anos dentro do Condomínio Recanto do Sol, em Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, dirigia em velocidade acima da permitida. O caso ocorreu na quarta (3).

O laudo comprovou que a moradora estava a pelo menos 25 km/h, quando as regras do residencial permitiam a velocidade máxima de 10 km/h. O condomínio possui placas de sinalização e quebra-molas, mas os equipamentos de segurança não foram suficientes para evitar o atropelamento.

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A criança andava de bicicleta quando foi atingida. Ela não resistiu aos ferimentos e foi velada no dia seguinte.

A mulher de 25 anos, identificada como Maria Alicia Barbosa Veloso, chegou a ser presa em flagrante, mas foi liberada em audiência de custódia.

Uma explosão atingiu uma torre em um condomínio no bairro Rubem Berta, Zona Norte de Porto Alegre, na madrugada desta quinta-feira (4). À ocasião, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil realizavam a evacuação do local devido a um vazamento de gás. Nove pessoas ficaram feridas na ocorrência, incluindo dois militares. As vítimas receberam atendimento médico, mas o estado de saúde delas não foi informado. A região do condomínio encontra-se interditada.  

Imagens do acidente mostram que, com a explosão, parte da parede externa de um dos apartamentos desabou. Relatos de vizinhos e internautas informam que o estrondo foi tão forte que pôde ser ouvido nos bairros próximos, e as vidraças das torres vizinhas se quebraram no momento da explosão. A Defesa Civil de Porto Alegre realiza vistoria para avaliar a situação do imóvel, já que há risco de desabamento de todo o prédio. 

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"Como o GLP [gás liquefeito de petróleo] tem um alto grau de explosividade, houve um colapso na estrutura. Como a explosão foi no terceiro andar, rompeu a estrutura do quarto e do segundo andar também. Então, por questão de precaução e prevenção, nós estamos com todos os moradores para fora dos prédios, dos apartamentos, aguardando o laudo para verificação das estruturas do prédio", explicou a capitã Rafaela Amim, do Corpo de Bombeiros Militar, em entrevista à Rádio Gaúcha, pouco do ocorrido. 

A construtora Tenda emitiu uma nota lamentando o incidente e se colocou à disposição para esclarecimentos. A empresa informou que um perito contratado realizará uma inspeção no local. O condomínio é composto por cerca de 440 apartamentos distribuídos em 22 blocos, tendo 20 apartamentos cada. Pouco mais da metade está ocupada atualmente.  

Segundo a Defesa Civil, a explosão afetou a torre 10, e os moradores das torres 10 e 11 devem ser encaminhados para albergues. A liberação das demais torres ainda não tem previsão. 

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Uma criança que andava de bicicleta morreu após ser atropela por um carro dentro de um condomínio em Jardim Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite dessa quarta (3). A motorista, uma mulher de 25 anos, foi autuada em flagrante.

O atropelamento ocorreu nas dependências do Condomínio Recanto do Sol, pouco antes das 19h. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado e prestou auxílio ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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O Samu ainda não se pronunciou sobre a ocorrência, mas informações apontam que a criança teria morrido dentro da ambulância, a caminho do hospital. Informações extraoficiais também indicam que o menino se chamava Asafe e que ele tinha entre três e cinco anos.

A morte foi registrada pela Polícia Civil como acidente de trânsito. A condutora foi autuada em flagrante e encaminhada à delegacia. As autoridades não confirmaram se ela foi liberada após prestar depoimento ou se permaneceu sob custódia.

Um bebê morreu, na madrugada desta quarta (25), em um incêndio em um condomínio no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife. O corpo do menino de um ano foi encontrado por equipes de resgate após o fogo destruir o quarto onde ele estava.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado por volta das 4h05 e constatou o óbito no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado cerca de cinco minutos depois e deslocou seis viaturas para a ocorrência na Rua Tracunhaém.

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Um casal que estava no apartamento sobreviveu e a corporação confirmou que as chamas se concentraram no quarto do bebê. Os próprios vizinhos controlaram o fogo e os bombeiros concluíram o trabalho com o rescaldo do local.

O Instituto de Criminalística está no apartamento e realiza um levantamento para identificar as causas do incêndio.

Uma caminhonete Hilux derrubou o muro da garagem de um condomínio de luxo e por pouco não caiu de um 'precipício' no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais. O incidente ocorreu nesse sábado (23) e o veículo foi retirado em seguida.

O carro ficou com a frente pendurada para o lado de fora depois de destruir o muro. Imagens do sistema de vigilância registraram o momento da colisão, mas não foi confirmado se alguém conduzia o veículo. Nenhum ferido foi registrado.

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O carro se equilibrou com duas rodas para fora da parede   Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Militar e Corpo de Bombeiros informaram que não foram acionados para atender à ocorrência. A Defesa Civil do município também indicou não ter sido acionada, mas assegurou que o local seria vistoriado.

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Um homem fingiu ser um saco de lixo para furtar um condomínio no bairro de Santa Mônica, em Uberlândia, em Minas Gerais, na madrugada da quarta (12). Foi a terceira vez que o suspeito invadiu o prédio nos últimos 15 dias.

As câmeras de segurança registraram a ação do homem, que se enrola em uma capa preta e fica deitado na calçada até a rua ficar vazia. Depois ele se levanta, anda até a entrada do condomínio e arromba o portão com uma ferramenta.

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A Polícia Militar foi chamada, mas o conseguiu encontrar o suspeito. Essa foi a terceira invasão ao condomínio nos últimos 15 dias. A administração informou que vai reforçar a segurança das dependências.

A segunda reportagem sobre o deslizamento da área de lazer do residencial Ecovila Yapoatan escutou moradores do condomínio e teve acesso aos documentos que sugerem a construtora como responsável pela tragédia que resultou em duas mortes. A Mult Técnica Engenharia, por outro lado, culpa a administração do conjunto habitacional.

Além das duas vidas perdidas, cerca de 2 mil pessoas que compraram um sonho, agora moram em um condomínio à beira de um precipício, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco. 

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Pôr do sol no mirante antes do deslizamento. Reprodução/Redes Sociais

Antes do pesadelo

O sol finalmente pareceu ter brilhado para quem abdicou de momentos de lazer e poupou a vida toda para financiar o sonho de morar em um condomínio. O folheto era lindo, a proposta mais ainda: sair do aluguel para viver na casa própria, com direito à piscina, churrasqueiras, salão de festa, pista de cooper e parque infantil.  

O Ecovila Yapoatan foi, para moradores dos 752 apartamentos, divididos em 47 blocos, o início de uma vida mais confortável, rodeada por verde e tranquilidade. Para outros, o reinício em uma nova casa, com novo endereço e novos vizinhos. A vista daquele mirante a 50 metros do chão atraía os visitantes e alimentava o sonho dos novos moradores.  

Visão da parte do mirante que suportou o deslizamento.Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Um estrondo na madrugada de 28 de maio de 2022 e tudo mudou. O mirante ao redor da piscina veio abaixo com a chuva, justamente onde já haviam rachaduras. A avalanche de destroços caiu sobre duas casas na Rua Campo Verde. Duas pessoas morreram, nove ficaram feridas e 30 desalojadas aos pés do talude.  

As unidades do Ecovila Yapoatan começaram a ser entregues em 2016 e totalmente concluído em 2018. Apesar do conjunto ser novo, fissuras no piso que percorriam a rampa de acesso à piscina, cortava o quiosque central e ia até a pista de cooper começaram a incomodar a administração.

A gestão do condomínio afirma ter buscado seis vezes a Mult Técnica Engenharia para realizar os reparos quando as fissuras aumentaram e se tornaram rachaduras. Os chamados foram feitos entre setembro de 2021 e janeiro de 2022, mas apenas um foi atendido.  

Rachaduras no piso do local interditado. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A insistência dos moradores fez um representante da construtora ir ao local. Segundo os relatos, já dava para colocar um dedo dentro da rachadura, e, mesmo assim, ele não teria solicitado uma intervenção. Os administradores do condomínio recordam que o profissional da construtora disse não haver problemas estruturais e resumiu as rachaduras a "microfissuras", decorrentes do ajuste natural da estrutura. 

Sem solução 

Mais de um ano se passou e a área do talude permanece destruída. Uma lona foi colocada para evitar o contato direto da chuva com o solo, mas buracos no plástico já ameaçam sua eficácia para evitar novos deslizamentos.

O atual síndico, Edson Silva, interditou a área e relata que, desde aquela madrugada, cada chuva renova o medo de uma nova tragédia. "Os moradores estão todos em pânico e sem esperança. Não temos o retorno da construtora e ainda tem o risco de queda novamente".

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O morador André Silvestre aponta que a empresa responsável pelo Ecovila Yapoatan parece não ter a mesma pressa que teve para vender os apartamentos e acusa a construtora de não assumir o compromisso de requalificar o único espaço de lazer do residencial.  

“A gente trabalha tanto, junta as economias para vir para um lugar melhor e o sonho se tornou pesadelo. A construtora alega que não tem dinheiro para fazer e tava tudo dentro da garantia. Ela alega que foi um acidente natural e tá se esquivando". 

O incômodo causado pela chuva também se reflete dentro dos apartamentos. Thiago Ramos conta que convive com infiltrações e rachaduras dentro de casa, nas janelas e, principalmente, no banheiro. "Quando chove, tá acontecendo de sempre a água penetrar. Isso tá sendo muito difícil para todos os moradores [...] um dia eu cheguei em a casa e tava praticamente alagada", relatou. 

Mãe de uma criança de 10 anos, Veridiana Medeiros conta que a piscina foi determinante para sua chegada ao Ecovila e lamenta a interdição do espaço pensado para os menores: "nossas crianças é que pagam o preço. É de domingo a domingo enfurnada dentro de um apartamento". 

Integrante do conselho fiscal do condomínio, Sidney Andrade acompanha a debandada dos condôminos e a insatisfação generalizada pela desvalorização dos imóveis. "As pessoas estão saindo e só não estão vendendo porque desvalorizou. Tá todo mundo alugando a preço de banana e quem tem condição de ir embora, tá indo". 

"Proposta indecente"

Empenhado na reconstrução da área de lazer, Edson manifestou surpresa quando recebeu uma "proposta indecente da construtora". O documento encaminhado pelo advogado da Mult Técnica condicionou o conserto do mirante à assinatura de uma cláusula que isentava a empresa de toda responsabilidade sobre o deslizamento. A construtora citou a influência de causas naturais e considerou que o deslizamento foi um "evento decorrente de força maior", agregado à falta de manutenção do próprio condomínio. 

Trecho do acordo proposto pela construtora para reconstruir a área destruída.  Arquivo Pessoal

A imposição não foi aceita e o condomínio contratou um engenheiro especialista em inspeção, manutenção e recuperação de estruturas para descobrir as causas do deslizamento. O laudo técnico produzido pelo engenheiro Paulo Roberto da Cunha Filho constatou que a estabilidade do muro dependia de uma drenagem eficiente. Contudo, houve infiltração e o terreno acabou saturado, comprometendo a fundação e aumentando a tendência de deslizamento. 

Laudo aponta falhas na construção

A análise reforçou que o muro de arrimo tem a função de fazer a contenção pelo seu próprio peso, mas a água da chuva entrou pela fissura e fragilizou a base do muro, culminando no colapsou da estrutura aterrada. O engenheiro também identificou falhas construtivas e mal uso de materiais na obra. "Essas falhas construtivas tiveram participação ativa na fragilização do talude, corroborando com a instabilidade do mesmo", observou no estudo.  

Erros construtivos identificados pela perícia: 

- Formato do gancho de fixação curto e sem ancoramento; 

- Bitola do gancho de fixação menor que o especificado no memorial descritivo; 

- Posição errada da tela de argamassa, que não ficou dentro do material, mas embaixo, em contato com o solo úmido, possibilitando a oxidação; 

- Tubulação de 100mm que passa no local da fissura, no limite de onde houve a queda da barreira. Esse cano também possui uma união irregular feita com arame, sem luva adequada. 

Veja os laudos:

O Instituto de Criminalística enviou peritos no dia 1º de janeiro de 2023 e concluiu que o deslizamento foi causado pela infiltração nas rachaduras no piso da área de lazer, que deixou o solo da base do muro de arrimo saturado e, consequentemente, causou o colapso. 

A perícia feita no local constatou que o talude natural não apresentava estrutura de contenção e foi utilizado concreto jateado para estabilizar a encosta. Também foi verificado que o concreto se desprendeu em alguns pontos da barreira e que a rachadura no piso próxima às piscinas tinha, aproximadamente, dois centímetros de espessura. 

Conclusão da perícia do Instituto de Criminalística. Arquivo Pessoal

O caso foi denunciado à Polícia Civil, que mantém as investigações, e acatado com unanimidade pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE). O presidente Adriano Antônio Lucena estima que, pelo menos, duas mil vidas foram impactadas só no condomínio. Ele enfatizou que a posição do Conselho é mediar a conciliação fora da Justiça. 

"Não adianta agora dizer que a culpa é de fulano ou de beltrano, porque se disser que a culpa é da construtora, ela vai dizer 'rapaz, não tem dinheiro para resolver esse problema' [...] a construtora sempre colocou 'eu não tenho condições de fazer essa intervenção numa obra de R$ 4, R$ 5 milhões'”, afirmou. 

Reuniões no CREA-PE colocaram as partes frente a frente e, segundo o presidente, todas as medidas paliativas para garantir o mínimo de segurança foram cumpridas pela empresa. Entre elas, a drenagem e reforço da barreira e a instalação das lonas e tapumes para isolar a área.  

Reunião mediada pelo presidente do CREA-PE com representantes da construtora e do condomínio. Reprodução/Redes Sociais

A Mult Técnica Engenharia não parou os negócios por conta do prejuízo em um de seus empreendimentos e logo anunciou a construção do Maria Farinha Flat Residence. Os moradores do Ecovila Yapoatan estão revoltados, pois a empresa que alega não ter caixa para reestruturar o condomínio vai aplicar R$ 40 milhões para erguer quatro torres, na beira mar de Paulista, em um total de 280 unidades.  

O material de divulgação do novo residencial descreve que o espaço vai contar com restaurantes, lavanderia e academia de ginástica. Tudo para facilitar a vida de quem confiar seu dinheiro nos planos da construtora. 

Rachaduras e pontos de infiltração se repetem na cisterna do Ecovila Yapoatan. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

O presidente do CREA-PE não comentou sobre a suspensão do vínculo da Mult Técnica com a instituição e explicou que esse tipo de prática é comum. Para cada empreendimento, as construtoras abrem uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) - como se fosse um CNPJ para cada obra- e, "se quebrar, quebra só aquele, não a matriz", continuou. 

"O recebimento que ela tá tendo é das pessoas que tão comprando aquele novo empreendimento. Se ele for pegar esse recurso e colocar em um empreendimento velho, que ele tenha problema, ele nem vai fazer o novo e talvez não resolva o velho", comentou Adriano. 

Engenheiro chefe Aldo Bezerra e um dos donos da Mult Técnica Mário Fernandes apresentam projeto à Prefeitura de Paulista.  Divulgação/Prefeitura de Paulista

Construtora culpa o condomínio

O LeiaJá procurou a construtora e solicitou um porta-voz para dar esclarecimentos sobre as causas do incidente, mas nenhum representante foi designado. Por meio de nota, além de culpar as fortes chuvas daquela madrugada como a principal razão do deslizamento, a Mult Técnica Engenharia diz que o condomínio não realizou a manutenção do sistema de drenagem. A gestão do conjunto rebate e diz que o manual entregue pela empresa não fala sobre a recorrência da limpeza dos equipamentos de escoamento. 

Sem apresentar documentos probatórios ou indicar os profissionais contratados para realizar as vistorias pós-deslizamento, a construtora diz que os "profissionais mais respeitados do Estado" elaboraram os laudos técnicos, os quais teriam atestado que "as manutenções adequadas não foram realizadas pelo condomínio de acordo com as normas técnicas vigentes". 

“Laudos emitidos por técnicos competentes, experientes e de vasta referência no mercado, concluíram que não existe nenhum elemento que comprove qualquer tipo de vício oculto ou aparente que tenha sido o fator do deslizamento do talude”, sinalizou. 

A reportagem teve acesso a um desses laudos. A análise do escritório do engenheiro André Luís de Oliveira Castro, em Riacho das Almas, a cerca de 130 quilômetros do condomínio, no Agreste de Pernambuco, mostra imagens aéreas da barreira e conclui que não houve vícios construtivos que justificassem o incidente.

Além da distância do escritório, outro detalhe chama atenção: mesmo com fotos do deslizamento, ele é datado de 25 de maio de 2022, três dias antes do fato. A gestão do condomínio rechaça a legitimidade do laudo. A construtora considera a denúncia de falsificação uma "informação descabida e improcedente". 

Laudo apresentado pela empresa que os moradores apontam irregularidade. Reprodução

A Mult Técnica Engenharia alega ainda que enviou outros dois profissionais para vistoriar o Ecovila Yapoatan, após a queda da estrutura, mas não detalhou a data e horário das visitas.

O condomínio aponta que eles nunca estiveram no local. A informação também foi considerada "descabida e improcedente" pela construtora. 

Sobre os cinco chamados que teriam sido ignorados pela Mult Técnica, a empresa se limitou a pontuar que "todas as intercorrências foram atendidas e saneadas" e que seus próprios laudos reforçam que as alegações do condomínio não possuem fundamento técnico. 

No comunicado, a construtora reafirma que, após o incidente, autuou “de forma voluntária” na remoção de “capins, árvores de médio porte e lixo” da área não afetada e elencou as ações tomadas após o evento, sendo elas:

- Isolamento da área com instalação de tela; 

- Fornecimento de lonas para proteger a área afetada;

- Monitoramento através de topografia periódica de todo perímetro mais próximo ao talude.

 Lona com furo usada para evitar contato das chuvas com a barreira. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A Mult Técnica garante que a construção respeitou todas as normas técnicas e as boas práticas exigidas e afastou “toda e qualquer indicação de descumprimento das normas ou imperícia na construção do empreendimento e do talude". Nesse sentido, a construtora nega as acusações de mal uso de materiais e falhas construtivas constatadas na perícia feita pelo condomínio. 

"Entendemos que os apontamentos que constam no laudo contratado pelo condomínio são frágeis de elementos técnicos que possam amparar um parecer direcionando a falhas ou vícios dos materiais. A construtora possui toda segurança técnica para desconstruir elementos tendenciosos, com objetivo de distorcer o nítido e evidente fato gerador do deslizamento do talude, onde reafirmamos: ação da natureza e falta de manutenção", refutou a Mult Técnica. 

Moradores no trecho do talude que suportou o desabamento. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Empresa diz não ter obrigação de reconstruir a área

Sobre a "proposta indecente" mencionada pelo síndico, que garantia a reconstrução do mirante se os proprietários assinassem uma cláusula que retirava a eventual culpa ou dolo da Mult Técnica Engenharia, a construtora mais uma vez contestou a responsabilidade legal pelo ocorrido e completou que não tem obrigação de arcar com reparos e indenizações. 

"O que a construtora propõe decorre unicamente da sua boa-fé, decência e atenção especial com seus clientes, além da sensibilidade que o caso demanda [...] Desta forma, atua ativamente na mediação para prevenção de conflitos não tendo qualquer responsabilidade legal em reparar ou indenizar o condomínio pelo ocorrido", considerou. 

Na posição de que busca contribuir “por livre e espontânea vontade” para a solução do caso, a Mult Técnica teria participado de cinco encontros com representantes do Ecovila Yapoatan, o primeiro em seu escritório e os demais na sede do CREA-PE. Contudo, de acordo com a construtora, a gestão do residencial encerrou as negociações de forma unilateral. 

"Infelizmente os representantes do condomínio adotaram, sem a devida deliberação em assembleia, portanto de forma unilateral e sem valor jurídico, a posição e a decisão de encerrar o processo de negociação sem ao menos manifestar ou registrar uma resposta com uma contraproposta” 

Pelo entendimento da empresa de não ter responsabilidade de recuperar a área, a reconstrução do talude que mantém o Ecovila Yapoatan à beira de um precipício segue sem previsão. O presidente do CREA-PE, Adriano Lucena, indicou que a esperança para conseguir o valor da obra é através de emendas enviadas por deputados federais.

Representantes do CREA-PE apresentam situação do Ecovila Yapoatan ao deputado Lucas Ramos.  Reprodução

A articulação com os parlamentares já teria começado, mas ainda não houve pedido formal, pois o CREA-PE não teve acesso a levantamentos em posse da construtora que são exigidos para a requisição.  

"A gente foi atrás dos deputados para que houvesse uma emenda parlamentar e, chegando, a gente fizesse a intervenção. Eles se comprometeram em fazer algum aporte. A gente tá fazendo contato para fazer essa ponte e que um deputado bote R$ 500 mil, outro coloque R$ 1 milhão, quando a gente somar isso chegar ao valor da obra. Esse é o caminho que a gente tá percorrendo", explicou o presidente.

Técnicos do Ibama, do Zoológico de Goiânia e uma equipe do Corpo de Bombeiros capturaram na manhã desta terça-feira, 27, uma onça parda de aproximadamente 2 anos de idade dentro de uma casa no Aldeia do Vale, condomínio de luxo em Goiânia onde moram o cantor Leonardo, Zé Felipe e a influenciadora Virgínia Fonseca e a dupla sertaneja Maiara e Maraísa.

O animal foi visto pelos seguranças do condomínio rondando a casa e entrando na varanda do imóvel, onde os bombeiros a contiveram usando uma tela de segurança. "Exatamente para isolar o local e, caso ela tentasse sair, se embaraçaria na rede", explicou o tenente do Corpo de Bombeiros João Pedro Luczinski da Rocha.

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A captura foi feita depois que um médico do zoológico fez a sedação da onça, que não tinha ferimentos e pesava cerca de 40 quilos, segundo o tenente Rocha. De acordo com ele, a invasão de imóveis por felinos de grande porte é rara em Goiânia.

A onça foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde passará por triagem e será encaminhada a uma área segura.

Veja imagens da ação de captura do animal:

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 Na manhã desta terça-feira (27), uma onça parda de aproximadamente dois metros foi encontrada dentro do condomínio Aldeia do Vale, em Goiânia. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h e resgatou o animal. 

Durante uma ronda de rotina, seguranças do condomínio encontraram o animal perto de uma das casas. Uma rede foi usada para fechar o entorno do imóvel e evitar que a onça fugisse. 

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Os bombeiros foram acionados por volta das 7h e conseguiram resgatar o animal com o auxílio de especialistas do zoológico. Um dardo tranquilizante foi usado para conter o felino, que foi colocado em uma jaula de transporte.

A onça foi levada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde será avaliada e acompanhada até a soltura. 

Ninguém ficou ferido, mas o cantor Zé Felipe, morador do residencial comentou sobre a aparição da onça.

“Aquelas onçona vermelha, sabe? Ela parece um gatão, só que mais comprida. A onça pintada é mais robusta, mais encorpada. A vermelha é aquela que parece um gatão grande. Morde do mesmo jeito”, relatou nas redes sociais. 

Um idoso de 62 anos morreu internado em um hospital após ser atacado com golpes de faca por um vizinho, na última segunda-feira (6). O caso aconteceu em um conjunto residencial de Jardim Casqueiro, em Cubatão, na Baixada Santista. A vítima não era o alvo inicial do agressor, mas acabou sendo brutalmente atingida enquanto o autor do crime perseguia a própria irmã. O assassino está preso e responderá por homicídio.

O crime ocorreu no Conjunto Residencial Rubens Lara, após uma briga familiar. De acordo com o Boletim de Ocorrência, inicialmente registrado como tentativa de homicídio, o agressor de 37 anos, discutia com a irmã, de 33 anos, pela janela do prédio, quando pegou uma faca e desceu as escadas nu e gritando que iria matá-la. Antes disso, porém, ele invadiu a casa do idoso e o golpeou com facadas no rosto e olho. 

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A vítima estava internada no Hospital Municipal de Cubatão, no litoral de São Paulo, e a informação da morte, que aconteceu nessa segunda-feira (12), foi confirmada pela prefeitura nesta terça-feira (13). O preso responderá por tentativa de homicídio, homicídio consumado e comunicação de óbito, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O registro inicial havia sido como tentativa de homicídio e o inquérito policial segue em aberto, porque a irmã do agressor também se tornou vítima por ter sido alvo de facadas.

A Prefeitura de Cubatão informou que a morte do idoso de 62 anos foi confirmada pelos responsáveis pelo hospital. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com ferimentos graves. Não há informações sobre o velório e o enterro.

Três pessoas morreram e uma ficou ferida em um tiroteio que aconteceu em um condomínio localizado em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, na tarde da última sexta-feira (14). Imagens da câmera de segurança do local, obtidas pela TV Globo,  mostram três homens invadindo o condomínio, que a após o carro passar da entrada, atiraram vária vezes contra a guarita. Os homens fugiram a pé e, até o momento, ninguém foi preso.

A única pessoa ferida foi levada para o Hospital Municipal de Belford Roxo e não há infromações sobre o estado de saúde. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense foi acionada para perícia e investiga o caso, de acordo com Secretaria de Segurança Pública do município, nenhum autor foi identificado.

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Foi aprovado durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal do Recife desta terça-feira (21), o Projeto de Lei Ordinário (PLO) de autoria do vereador Rinaldo Junior (PSB) que regula as atividades de edificações e instalações na cidade do Recife, para criar regras e critérios para a construção de novas guaritas nas edificações residenciais e comerciais. O PLO acrescenta os artigos 118-A, 118-B e 118-C à Lei Municipal nº 16.292, de 29 de janeiro de 1997, que regula tais atividades no Município do Recife, trazendo.

O PLO visa a adequar o município do Recife uma realidade de vários municípios do Brasil, que diante de tanta insegurança, organizaram as regras e os critérios para dar mais segurança às edificações comerciais e residenciais. 

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De acordo com a Justificativa do projeto de lei aprovado “São mudanças que garantem maior segurança e tranquilidade, não só para os trabalhadores, que estão nas guaritas, mas também, para os moradores e os consumidores, que se sentirão mais seguros no seu ir e vir. Essas adequações darão condições também de maior comunicação entre os profissionais do serviço de  portaria e segurança e os consumidores e moradores”.

       Segundo o art. 118-A do PLO, a “edificação de novas guaritas deverá atender às seguintes especificações: ser construída em alvenaria e climatizada; ser provida de vidros à prova de projétil de arma de fogo; ser provida de instalação sanitária; e ser dotada de sistema de comunicação via interfone.

         De acordo com o art. 118-B, “a autorização e a liberação, por parte do órgão competente para construção e adequação do equipamento de segurança, acontecerão mediante solicitação de serviço sem reforma e de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), assinado por um engenheiro ou arquiteto, e será concedida aos novos empreendimentos que serão construídos no Município, nos quais se faça necessário o serviço de portaria e segurança.”

         E no art. 118-C, acrescenta que “a aplicação desta Lei é facultativa às entidades sem fins lucrativos; organizações não governamentais; creches; templos religiosos; associações; e sindicatos e congêneres.

         "A partir de agora no Recife, os novos condomínios construídos terão de se adequar à Lei e construir suas guaritas de forma blindada, em alvenaria, climatizada, blindada e com sistema de comunicação via interfone, proporcionando mais segurança ao porteiro e moradores, e mais, com banheiro para os porteiros não precisarem se ausentar do seu posto de trabalho. Tudo que os trabalhadores em condomínios precisam e tanto clamavam, agora é lei”, disse. 

“Portanto, esta Lei tem como objetivo adequar estas regras de edificação das guaritas para que ocorram em nosso município, trazendo mais segurança e tranqüilidade para os porteiros, moradores e toda a sociedade”, complementou Rinaldo Junior, autor do projeto de lei. O Projeto de Lei será encaminhado para sanção do Prefeito João Campos.

Da assessoria

Silvero Pereira, que ganhou bastante destaque recentemente por estar presente no remake de Pantanal, apareceu nas redes sociais para falar sobre uma denúncia ao síndico de seu condomínio por conta de algumas ameaças.

Pois é, o ator relatou em suas redes que estava comemorando o resultado das eleições para presidente do Brasil que aconteceu no último domingo, dia 30, e que logo em seguida foi para a rua do lado do condomínio. Em seguida, o síndico chegou e revelou que Silvero estaria desrespeitando o condomínio e que o filho do síndico o chamou de vagabundo.

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- Ontem, pouco antes do resultado final das eleições, voltei para a minha casa muito feliz. Buzinei, entrei na área privada da minha casa, cantei muito, coloquei a música alta. Depois eu saí do condomínio, fechei o portão e, do lado de fora do condomínio, que fique bem claro, na rua, eu cantei, eu gritei muito. Eis que em determinado momento veio o síndico do condomínio, rodeado de seus familiares. O filho pedindo calma ao pai, a filha enfurecida. E vieram em direção ao portão dizendo que eu estava desrespeitando o condomínio, sendo que eu estava do lado de fora, estava na rua. A filha dele então me chamou de vagabundo e que eu deveria respeitar o pai dela. Eu disse 'do que você me chamou?' Ela falou de vagabundo, você é um vagabundo. Eu, sou um vagabundo? Eu, que não devo nada a este condomínio, pago categoricamente, até adiantado o condomínio. Pago meu aluguel em dia, não devo nada a nenhuma das pessoas daqui. Eu trabalho constantemente, diariamente. Emprego várias pessoas dentro do meu trabalho, da cultura, dentro da arte que eu faço. E ainda no final recebi uma leve ameaça do sindico, dizendo o que é seu está guardado, você vai sofrer sérias consequências com isso. Agora estou aguardando as consequências do síndico, depois dou mais notícias de quais foram.

A fumaça amarela que recepcionava os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para a apuração dos votos em frente ao Condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, deu lugar a uma névoa de decepção, lamentos e nervos à flor da pele conforme a contagem de votos chegava ao fim - e a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República se confirmava.

Gente passando com celular ao ouvido e aos gritos de irritação se misturava a pessoas sentadas em muretas e calçadas, algumas com a cabeça entre os joelhos. As camisas verde-e-amarelas, muitas delas da Seleção e que eram vestidas por muitos dos que estavam por lá, tornavam a atmosfera como se fosse de perda de final de campeonato.

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Alguns foram embora chorando, outros simplesmente de cabeça baixa. Mas houve quem preferiu subir ao carro de som para dizer que não aceitaria "a fraude eleitoral" - ainda que a resposta tenha sido um silêncio constrangedor e meia dúzia de aplausos.

"Eu não aceito esse resultado, quem aí aceita?", indagou o mesmo ativista de cima do carro de som. Três pessoas levantaram a mão fazendo sinal negativo.

Na rua, uma mulher garantiu a quem estava ao seu lado que "vai ter intervenção", mas não recebeu nenhuma sinalização de concordância.

Com a confirmação da derrota, ninguém quis opinar sobre o resultado. "Não tenho emocional para isso", disse uma mulher. "Não falo com jornal responsável por isso", declarou outro.

Petista comemorou infiltrada

Quem falou com um sorriso que nada combinava com o público presente em frente ao Vivendas da Barra foi a estudante universitária Juliana, que pediu para não ter o sobrenome publicado para não arrumar briga com a família.

"Eu sou 13, eu sou 13!", confidenciou ela à reportagem, mas apenas depois de se certificar que ninguém por perto ouvia o que dizia. "Eu vim aqui pra secar mesmo. Estava louca para ver os bolsonaristas chorando. Estou me divertindo muito."

Para fazer sua festa particular infiltrada, a jovem usou roupa amarela e até aceitou colar um adesivo com o número de Bolsonaro.

"Minha família é toda bolsonarista. Foi muito difícil conviver nesse período. Minha mãe votou no Bolsonaro (em 2018), mas mudou agora. Nós decidimos não contar para não arrumar briga em casa. É um fanatismo muito complicado. Eu anulei em 2018 e não gostava do Lula. Mas, entre Lula e Bolsonaro, eu sou de esquerda", sustentou Juliana.

A aposentada que se negou a dividir o elevador com o humorista Eddy Junior, de 27 anos, e o chamou de "macaco" e "urubu", foi multada pelo condomínio na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. O influencer já havia denunciado a vizinha e seu filho por ameaças e outros episódios de injúria racial. 

A multa fixada foi de R$ 4.500, mas sua aplicação ainda será votada na assembleia da próxima semana, de acordo com a Folha de S. Paulo. Os ataques foram feitos na madrugada da terça (18), quando Eddy desceu para passear com a cachorra e encontrou Elisabeth Morrone, 69, nas dependências do edifício. 

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Durante os xingamentos, ela chegou a alegar que o humorista havia invadido seu apartamento e roubado objetos. Em seguida, um filho de Elisabeth fez ameaças. Os fatos foram gravados e publicados nas redes sociais. 

Uma interpretação do Código Civil prevê a possibilidade de expulsão do condomínio caso a postura racista e agressiva, consideradas condutas "antissociais", se repitam. 

Morreu, na madrugada desta quarta-feira (13), a mulher de 50 anos que havia sido baleada pelo ex-companheiro dentro de um condomínio no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na última sexta-feira (8). Ela estava internada no ambulatório de um hospital particular na Ilha do Leite, na área central do Recife, desde que foi alvejada, mas foi a óbito por volta da 1h de hoje. A empresária Lizia Regina de Albuquerque Melo é a terceira vítima fatal entre as quatro pessoas feridas. 

A morte foi confirmada em atualização da Polícia Civil sobre o caso. O corpo de Lizia foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro. O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e as investigações seguem em andamento. Não foi mencionado se a qualificação do crime é alterada após a morte da mulher, possível vítima de feminicídio. 

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“Segundo relatos, o autor não aceitava o fim do relacionamento, invadiu o prédio onde morava a ex-companheira e efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas. Foi instaurado inquérito policial para apurar o caso e as diligências continuam até o total esclarecimento do crime”, escreveu a Civil, em nota. 

Além de Lizia, morreram também o autor do crime, Emerson Raulino, seu ex-companheiro, de 50 anos; e o genro da empresária, Breno, de 25 anos. 

Relembre o caso 

Na manhã da última sexta-feira (8), o empresário Emerson Alexandre Raulino entrou em um prédio no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e atirou contra três pessoas. Dessas, duas morreram até esta terça-feira (13), e uma permanece internada. Após cometer o crime, o suspeito tirou a própria vida. 

O primeiro óbito, registrado ainda no local dos disparos, no Edifício Morada dos Navegantes, foi do próprio Emerson. O homem cometeu suicídio após atirar na ex-companheira, de 50 anos; na filha dela, de 20 anos; e no namorado da filha dela, de 25 anos. O rapaz foi a segunda vítima fatal do crime. Segundo relatos de vizinhos, a motivação do crime foi um conflito familiar, envolvendo a não aceitação do término de um relacionamento.  

Lizia e a filha foram socorridas com vida e levadas para uma unidade hospitalar no Recife, porém, a mãe não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta quarta-feira. A única sobrevivente da tragédia foi a filha, que segue internada, mas não teve o estado de saúde revelado. 

Um tiroteio dentro de um condomínio de luxo em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, deixou dois mortos e dois feridos, na manhã desta sexta-feira (8). As vítimas fatais foram dois homens, incluindo o autor do crime, segundo informações preliminares. De acordo com a Secretaria de Saúde da capital (Sesau), as sobreviventes foram encaminhadas à uma unidade de saúde particular, no Centro do Recife.

O primeiro óbito, registrado ainda no local dos disparos, no Edifício Morada dos Navegantes, foi de um homem identificado como Emerson, de 55 anos. Ele havia tirado a própria vida com um disparo de arma de fogo, após atirar na ex-companheira, de 50 anos; na filha dela, de 20 anos; e no namorado da filha dela, de 25 anos. O rapaz foi a segunda vítima fatal do crime. Segundo relatos de vizinhos, a motivação do crime foi um conflito familiar, envolvendo a não aceitação do término de um relacionamento. 

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Identificado como Breno Felipe, o jovem morto chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante atendimento no Hospital da Restauração. Mãe e filha seguem em atendimento hospitalar, mas o estado de saúde delas não foi informado.

De acordo com a Sesau, foram enviadas ao local duas unidades de suporte básico (USB), duas de suporte avançado (USA), duas motolâncias e um veículo de intervenção rápida para atender quatro vítimas. Em nota, às 10h15 desta sexta-feira (8), a Polícia Civil informou “que as equipes estão em diligências no local e ainda não é possível passar mais informações”.

*Atualizado às 13h10

Um porteiro identificado como Luiz Marinho Júnior, de 42 anos, morreu após sofrer uma queda tentando instalar um refletor no condomínio do Edifício Conselheiro João Alfredo, na Avenida Conselheiro Aguiar, Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A morte ocorreu na tarde da última terça-feira (3).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Condomínio de Pernambuco (Sieec), que esteve no local, Marinho era funcionário, mas também prestava serviço como Pessoa Jurídica nas horas vagas. O condomínio teria contratado a empresa dele para prestar serviços elétricos, quando aconteceu a tragédia. 

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Em contato telefônico com o Sieec, o síndico garantiu ter posse das notas fiscais dos serviços prestados pela empresa do porteiro e se comprometeu em apresentar ao sindicato.

“Avaliamos se houve alguma irregularidade trabalhista e se o direito do trabalhador estava sendo preservado. Vamos colocar a família dele na Cobertura Social do Trabalhador, que o sindicato garante como direito previsto em Convenção Coletiva, que inclui pagamento do funeral e pagamento de 12 parcelas de 50% do salário bruto do trabalhador ao dependente. Nosso jurídico vai fazer uma análise da questão e cobrar das autoridades a responsabilidade da morte do trabalhador e saber se a Convenção Coletiva está sendo cumprida pelo condomínio”, ressaltou Rinaldo Júnior, presidente do Sieec.

Investigação

A Polícia Civil informa que registrou, por meio da delegacia de Boa Viagem, o caso como "ocorrência de morte a esclarecer" e que as investigações já foram iniciadas.

Um homem de 44 anos é suspeito de matar quatro pessoas da própria família na manhã desta quarta-feira (27), em um condomínio na Zona Sul de Porto Alegre-RS. A apuração das autoridades apontou que ele efetuou disparos de calibre 12 contra o filho, a esposa, a sogra e a própria mãe enquanto dormiam.

"Um cenário complicado. As pessoas foram mortas nos cômodos em que estavam dormindo. Então, quando o zelador ouviu os disparos, ligou para o 190, próximo às 8h, e a Brigada se deparou com a cena de crime", relatou o tenente-coronel Eduardo Michel, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.

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As identidades das vítimas não foram reveladas, mas foi informado que o filho tinha 14 anos; a esposa, 45; a sogra, 81; e a mãe do atirador, 79.

Suspeito não tinha antecedentes

Após os disparos, o homem teria cometido suicídio. Nenhum antecedente por violência doméstica está registrado em seu nome.

Duas espingardas foram apreendidas no imóvel localizado na bairro Santa Tereza. Uma delas estava embaixo do corpo do suspeito.

O local foi isolado para atuação dos peritos e a a investigação será feita pela Delegacia de Homicídios.

"Foi uma tremenda covardia", relatou o supervisor operacional Izac Gomes, 57, em entrevista ao Estadão, sobre ter sido demitido 15 dias após denunciar injúria racial cometida pelo vereador de Embu das Artes Renato Oliveira (MDB-SP) no condomínio em que trabalhava havia quatro anos, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Desempregado e sem apoio jurídico, o funcionário prestou uma queixa-crime no Ministério Público do Trabalho contra o prédio Estrela Full. Agora ele está sendo acompanhado pelo Núcleo contra a Desigualdade Racial (Nucora) da Defensoria Pública do Rio.

Para Izac, ele foi vítima de retaliação. "Foi tudo muito estranho, não sei qual foi o motivo", disse em referência à demissão. Alguns dias antes de ter sido dispensado, ele relembrou que teve um desentendimento com a síndica do local. Na ocasião, ele foi convidado para uma reunião com outros três colegas. Segundo o supervisor, a síndica o acusou de ser "condizente com um funcionário que saia antes do horário previsto". Izac disse que naquele momento negou a veracidade da conduta do colega de trabalho, mencionada pela administradora. Como reação, ela o mandou sair da sala. "Mas até ali não estava imaginando o que ia acontecer".

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Quatro dias depois, foi notificado pela administração do condomínio sobre a dispensa. "Simplesmente me jogaram na rua". Com a falta de transparência em relação ao episódio, o supervisor afirmou ter duas hipóteses para a causa da demissão: a represália após ter feito a denúncia sobre o caso de racismo ou uma possível perseguição do vereador acusado do crime.

"Não consigo pensar em outra coisa. Sempre fui correto, nunca tive advertência", argumentou. Agora, a rotina de Izac é cercada por dúvidas e pelo temor do futuro. "A minha vida aqui no Rio mudou". Antes da demissão, ele estava com o pedido de aposentadoria em andamento. Com a mudança repentina, relatou não ter mais planos. "Primeiro, sofri racismo. Agora mais uma situação de constragimento", lamentou.

Mesmo com a sequência de acontecimentos desagradáveis, ele reforça: "não quero ser visto como vítima". A Comissão de Trabalho da Alerj comunicou que irá oficiar o condomínio da Barra da Tijuca para dar explicações sobre o que motivou a demissão de Izac.

Caso de racismo

A situação aconteceu no dia 13 de janeiro. O vereador Renato Oliveira (MDB-SP) havia proferido ofensas racistas contra Izac Gomes. Sob aplausos, ele foi detido pela Polícia Militar Fluminense quando estava na piscina do condomínio Estrela Full. O parlamentar negou a acusação de injúria racial e justificou que "houve um desentendimento pela manhã na piscina do condomínio que causou alguma discussão da parte das pessoas que estavam comigo com outros moradores por causa de som". Além disso, responsabilizou a PM de "inventar um crime para que eu pudesse ser conduzido".

COM A PALAVRA, O CONDOMÍNIO ESTRELA FULL

A reportagem do Estadão entrou em contato com a advogada que representa o espaço, mas, até a publicação deste texto, a equipe não recebeu posicionamento oficial do condomínio. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, O VEREADOR RENATO OLIVEIRA

A equipe entrou em contato com a assessoria do parlamentar por email, mas não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.

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