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A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou, em entrevista à colunista Bela Megale nesta quinta-feira (22), do 'O Globo', que foi vítima de um atentado. O caso, segundo a parlamentar, aconteceu na noite do último sábado (17), em seu apartamento funcional, localizado em Brasília.

Na entrevista, a deputada diz que estava assistindo a um episódio de uma série. Depois, contou que só lembra de ter acordado em meio a uma poça de sangue no piso, com o rosto machuado com cinco fraturas, além de uma na costela. Joice relata, também, que teve um dente quebrado e o queixo cortado.

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Antes de suspeitar de um atentado, a deputada acreditou que sofreu um desmaio, no enquanto, ao identificar as fratuitas, mudou de ideia. A colunista informa que viu os exames apresentados por Joice, comprovando as lesões. "É improvável que eu tenha conseguido cair de jeitos diferentes para lesionar tantas partes do meu corpo. Um dos médicos que me atendeu perguntou se eu levei chutes. Mas não posso acusar sem provas. Não me lembro de nada", disse à colunista.

A deputada relata que foi socorrida pelo seu marido, o neurocirurgião Daniel França. Segundo a reportagem, ele dormia em outro quarto do apartamento, por apresentar problemas com ronco. Daniel, de acordo com Joice, fez curativos e a deu remédios.

A parlamentar afirma também que na terça-feira (20) passou por exames no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. No mesmo dia, ela conta que relatou o caso ao presidente da Câmara, Arthur Lira.

A deputada disse que mantém contato com a Polícia Legislativa para que as investigações sejam realizadas. Até o momento, ela não citou suspeitos. Nesta noite, em postagem no Instagram, ela escreveu, ao exibir uma imagem do rosto machucado: "Não se assustem pois o pior já passou.Estou bem e medicada".

O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou na manhã desta terça-feira (25) que é preciso dar um "desconto" nas declarações do aliado e presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O peemedebista acusou, na segunda-feira (24), a Polícia Federal de ter se valido de "métodos fascistas" na ação que levou à prisão na sexta-feira (21) quatro policiais legislativos da Casa, chamou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de "chefete de polícia" e ainda classificou o juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela operação contra o Senado, de "juizeco".

Jucá preferiu não comentar a fala desta manhã da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que, sem citar nominalmente Renan, rebateu o posicionamento dele sobre o juiz responsável pela operação no Senado. "Onde juiz for destratado, eu também sou", declarou Cármen, durante sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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O presidente do PMDB adotou o discurso dos panos quentes. "Tem que dar um desconto para a colocação do Renan, porque houve um desrespeito com o Senado. Num momento de afirmação, a colocação (de Renan) foi agressiva, como foi agressiva a medida que foi tomada", disse Jucá ao Broadcast Político, serviço de notícia em tempo real do Grupo Estado.

Para Jucá, o fato já "passou" e é preciso olhar para a frente a fim de se construir um equilíbrio institucional. "Não adianta estar revendo situações para tentar criar desacertos, tem de criar harmonia. O momento é de dificuldade no Brasil e tem de criar harmonia e tranquilidade", insistiu.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, rebateu as críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília. "Onde um juiz for destratado, eu também sou", declarou a magistrada. A ministra declarou ainda que o Judiciário exige respeito dos demais poderes da República.

Oliveira autorizou, na última sexta-feira (21) a prisão de quatro policiais legislativos, além de uma operação de busca e apreensão na sede da polícia legislativa no Congresso Nacional. Na segunda-feira (24), Renan disse que a operação foi fascista e chamou Oliveira de "juizeco". Na sessão do Conselho Nacional de Justiça desta terça-feira (25) Cármen avaliou que "não é admissível que qualquer juiz seja diminuído ou desmoralizado fora dos autos".

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"Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido. E não há a menor necessidade de numa convivência democrática livre e harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade", disse. Cármen destacou que possíveis erros jurisdicionais ou administrativos devem ser questionados "nos meios recursais próprios".

A presidente da instituição frisou que o CNJ foi instituído não só para fiscalizar as práticas dos magistrados, mas para garantir a autonomia, "a independência e a força do Poder Judiciário. "Respeito que nós devemos e guardamos com os poderes e evidentemente exigimos igualmente de todos os poderes em relação a nós", declarou a presidente do Supremo.

"(Na Constituição) se tem que são poderes da República independentes e harmônicos, o Legislativo, O Executivo e o Judiciário. Numa democracia, o juiz é essencial como são essenciais os membros de todos os outros poderes, repito que nós respeitamos", frisou. "Queremos também, queremos não, exigimos o mesmo e igual respeito para que a gente tenha democracia fundada nos princípios constitucionais", continuou.

"Somos todos igualmente juízes brasileiros querendo cumprir nossas funções. Espero que isso seja de compreensão geral (...) O mesmo respeito que nós Poder Judiciário dedicamos a todos os órgãos da República, afinal somos sim independentes e estamos buscando a harmonia em benefício do cidadão brasileiro. Espero que isso não seja esquecido por ninguém, porque nós juízes não temos nos esquecido disso", finalizou Cármen.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusou a Polícia Federal de ter se valido de "métodos fascistas" nunca adotados sequer na "ditadura" na operação que levou a prisão na sexta-feira, 21, quatro policiais legislativos da Casa.

O peemedebista anunciou que a Advocacia do Senado vai entrar até esta terça-feira, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação para defender as prerrogativas de atuação da Polícia Legislativa, chamou o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, de "chefete de polícia" e ainda classificou o juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela operação, de "juizeco" por decretar uma ordem contra o Senado.

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"Tenho ódio e nojo a métodos fascista. Como presidente do Senado, cabe a mim repeli-los", disse Renan, numa rara entrevista coletiva em seu gabinete, que foi acompanhada por policiais legislativos. Renan voltou a criticar o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, como fez em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, no dia da operação quando disse que ele havia extrapolado das suas funções quando falou sobre a ação que deteve os policiais legislativos. "É lamentável que isso aconteça, um espetáculo inusitado, que nem a ditadura fez, com a participação do ministro do governo, que não tem se portado como um ministro de Estado, no máximo como um ministro circunstancial de governo, chefete de polícia", reclamou.

O presidente do Senado, contudo, disse que não sugeriu a demissão de Moraes ao presidente Michel Temer. Os dois conversaram após a operação ter sido deflagrada. "Não cabe ao presidente do Congresso tratar de substituição ou destituição de ministro, mas lamento que ele tenha se comportado dessa forma, falando mais do que devia, dando bom dia a cavalo", disse Renan.

Cargo

Renan esquivou-se de responder se vai manter no cargo o diretor de Polícia Legislativa da Casa, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, preso na última sexta-feira, 21, sob a acusação de liderar um suposto esquema de tentativa de embaraçar a Operação Lava Jato. O diretor estava no cargo havia 11 anos e teve contra si decretado o afastamento das funções públicas por ordem da 10ª Vara Federal de Brasília, responsável por deflagrar a operação.

"A decisão não é minha, é de quem o prendeu", disse Renan, sobre se Pedro Carvalho vai permanecer no cargo.

Questionado pela reportagem sobre o habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (com sede em Brasília) para livrar da prisão o diretor da Polícia Legislativa, Renan não deu maiores detalhes e limitou-se a dizer que a Advocacia Geral do Senado está tratando da defesa dos policiais legislativos.

Pedro Ricardo, mais conhecido como Pedrão, é o único dos quatro policiais que continua preso.

PEC do teto

O presidente do Senado afirmou ainda que a ação da PF não vai atrapalhar na tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria um limite para os gastos públicos.

"Absolutamente, temos que ter compromisso com o Brasil, já conseguimos aprovar por acordo com a oposição uma calendário para votação da PEC no primeiro e segundo turno", disse Renan.

Em depoimento prestado à Polícia Federal, o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, disse nesta segunda-feira, 24, que, a pedido do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), policiais legislativos fizeram uma varredura na residência oficial da Presidência da Câmara à procura de dispositivos de escuta ambiental e telefônica.

O pente-fino na residência ocupada por Eduardo Cunha ocorreu, segundo ele, depois que a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no imóvel, em dezembro do ano passado, numa das etapas da Operação Lava Jato.

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O diretor foi preso na última sexta-feira, 21, na Operação Métis, que apura suposto uso de equipamentos de contrainteligência do Legislativo para blindar políticos de investigações. A suspeita é que os policiais legislativos rastreavam eventuais aparelhos de escuta, implantados pela PF com autorização da Justiça.

A PF deve pedir a prorrogação da prisão temporária do diretor. Ele é apontado como o chefe "da organização criminosa" que atuaria para blindar políticos. Outros três policiais legislativos foram ouvidos e liberados.

O diretor foi perguntado sobre as varreduras nas casas de outros políticos, entre eles o ex-senador e ex-presidente José Sarney. Explicou que não questionava as ordens que vinham de senadores. Apenas as recebia e cumpria.

Os pedidos de varredura para Cunha e Sarney, conforme a investigação em curso, não tinham numeração. Para a PF, essa prática foge ao procedimento padrão da Casa.

O advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, impetrou na manhã desta segunda-feira, 24, um habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, no qual pede a liberdade do diretor da Polícia Legislativa da Casa, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, preso na última sexta-feira, 21, sob a acusação de liderar um suposto esquema de tentativa de embaraçar a Operação Lava Jato. O diretor estava no cargo havia 11 anos e teve contra si decretado o afastamento das funções públicas por ordem da 10ª Vara Federal de Brasília, responsável por deflagrar a operação.

Pedrão, como é conhecido, é o único dos quatro detidos na semana passada que ainda permanece preso depois da ação da Polícia Federal. O grupo havia sido acusado de retirar escutas telefônicas de aparelhos em imóveis particulares e funcionais ligados a dois senadores investigados na Operação Lava Jato - Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Fernando Collor (PTC-AL) - e dois ex-senadores, Lobão Filho, suplente de Edison Lobão (PMDB-MA), alvo da Lava Jato, e do ex-presidente José Sarney.

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Alvo de ação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 21, a Polícia Legislativa do Senado cresceu na estrutura organizacional do órgão ao longo das décadas e hoje é coordenada diretamente pela Presidência da Casa. Os limites de atuação do órgão são questionados pelo Ministério Público e já causaram desentendimentos anteriores com a PF.

A previsão de uma polícia legislativa para o Senado e outra para a Câmara dos Deputados está na Constituição, assim como Assembleias Legislativas também podem ter sua própria polícia. A função principal do órgão é garantir a segurança dos parlamentares e das dependências dos prédios legislativos, mas no Senado essas atribuições foram expandidas por meio de normas editadas pela Mesa Diretora.

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Criada em 1950 como um Serviço de Segurança, a Polícia Legislativa do Senado ganhou caráter de Secretaria em 2002, durante o mandato do senador Ramez Tebet (PMDB-MS) na presidência da Casa. Mas foi durante a gestão de José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), que a Secretaria de Polícia se especializou, ganhando outros departamentos que vão além da segurança do patrimônio do prédio. A Subsecretaria de Polícia Judiciária, por exemplo, possui serviço de investigação, vigilância e captura.

Atuação fora do Senado

A nova estrutura expandiu o trabalho dos policiais. Atualmente, a Secretaria de Polícia conta com 162 funcionários concursados e um trabalho de segurança que vai além dos plenários e comissões, operando diretamente em endereços indicados como base pelos senadores.

De acordo com uma resolução expedida pela Mesa Diretora do Senado, a Polícia Legislativa deve prover a segurança do presidente da Casa, em qualquer território nacional e do exterior, e dos demais senadores nas dependências "sob responsabilidade do Senado". De acordo com a assessoria técnica da Casa, residências e escritórios listados pelos senadores no Distrito Federal e nos Estados fazem parte da área de cobertura da Polícia Legislativa.

Essa expansão de atuação foi alvo de críticas do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) durante a ação policial dessa sexta-feira e já causou outros desentendimentos. A Procuradoria da República no Distrito Federal informou que a ação policial no Senado ocorreu após informações de que o órgão usou a estrutura da Polícia Legislativa para fazer varreduras e descobrir escutas autorizadas pela Justiça em residências ligadas a parlamentares investigados.

Em nota, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), respondeu que as varreduras estão de acordo com as normativas da Casa e que atingem apenas escutas não autorizadas, reiterando a legalidade de atuação da polícia em endereços em outros Estados. Mas a PGR no DF alega que as chamadas "Contramedidas de Vigilância Técnica (CMVT)" são previstas na norma do Senado apenas nas dependências da Casa.

Histórico de interferências

Não é a primeira vez que Polícia Federal e Polícia Legislativa se confrontam. Em 2006, a Polícia do Senado foi acusada de sabotar a Operação Mão-de-Obra, que investigava fraudes de contratos de terceirização milionários no Senado.

Na época, o Ministério Público denunciou uma possível intervenção do Senado para retirar documentos e câmeras de vigilância de dentro das dependências do prédio. O presidente do Senado na época já era Renan Calheiros.

A Polícia Legislativa do Senado é vinculada administrativamente à Diretoria-Geral, mas é gerida operacionalmente pela Mesa Diretora do Senado, coordenada pelos senadores nos cargos de presidente, vice e secretários.

A Operação Métis, deflagrada nesta sexta-feira, 21, foi acelerada diante de evidências de que a investigação vazou para o Senado. Antes mesmo de as prisões serem autorizadas pela Justiça Federal, advogados do Legislativo estiveram na 10ª Vara Federal, em Brasília, em busca de informações sobre o caso e apresentaram requerimento de dados sobre o inquérito à Polícia Federal.

Diante da investida dos advogados, o juiz Vallisney de Souza Oliveira decidiu autorizar as quatro prisões temporárias na noite de quinta-feira, 20. Pouco antes, o Ministério Público Federal deu parecer favorável ao pedido, feito pela PF. Os investigadores suspeitam que os policiais legislativos souberam da investigação valendo-se de estratégias de contrainteligência.

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O advogado do senador Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, negou que seus clientes tenham cometido alguma irregularidade. A declaração foi feita nesta sexta-feira, 21, logo após a Polícia Federal cumprir diligências no Senado na Operação Métis.

Quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo divulgada no período da manhã, Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos presos.

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"O presidente Sarney ficou completamente atônito, disse que não usa os serviços do Senado desde que saiu do Senado e não fez nenhum pedido de varredura. Ele tem uma estrutura de ex-presidente da República. O presidente Sarney não usou, não fez pedido absolutamente nenhum e não foi feita varredura", disse Kakay.

A respeito de Lobão, o advogado disse que o senador peemedebista fez pedido justificável neste sentido - da polícia legislativa fazer varredura em sua casa, após os grampos feitos pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado. "O senador Lobão desde 2007, esporadicamente faz na tentativa de encontrar grampos ilegais. O mais importante é que não foi encontrado. Se não foi encontrado, não tem como se falar em obstrução. Se fosse encontrado, teria de ter uma formalização. Ele pediu para efeitos de grampo ilegal e eu acho que é natural. Você tem um cidadão do naipe, do porte de Sergio Machado que grampeia o presidente do Senado e um ex-presidente da República, é natural que você queira saber se tem grampo ilegal", destacou o advogado.

Na ação realizada na manhã desta sexta-feira (21), na Secretaria da Polícia Legislativa do Senado, agentes da Polícia Federal recolheram 12 volumes entre maletas de equipamentos e malotes. Os agentes chegaram ao Senado próximo das 6 horas e deixaram o local por volta das 11 horas. Segundo um servidor do Casa, as maletas serviriam para fazer varreduras de grampos ambientais. Os documentos levados não foram ainda identificados.

A ação da Polícia Federal, batizada de Métis, foi deflagrada para desarticular um esquema para embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

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Ao todo, estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

Quatro policiais legislativos foram presos, dentre eles o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, que foi conduzido coercitivamente. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A Advocacia do Senado prepara uma resposta jurídica para a ação da Polícia Federal. Entre as medidas estudadas está a apresentação de uma ação jurídica contra a PF. Em ações anteriores da Operação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a criticar publicamente o fato de a Polícia Federal ter feito diligências sem o acompanhamento da Polícia Legislativa da Casa. A Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado também irá divulgar uma nota oficial.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou nota em que admite que pediu à Polícia Legislativa do Senado Federal para fazer verificação e varredura nas suas residências em Brasília e Curitiba. Ela negou, porém, obstrução à Justiça.

"Logo após a operação de busca e apreensão realizada em minha casa em Brasília e em Curitiba, com a prisão de meu marido Paulo Bernardo, solicitei ao Senado que a Polícia Legislativa, dentro de suas atribuições legais, fizesse uma verificação e uma varredura eletrônica nas residências. Fiz o pedido formalmente. Tem processo no Senado com autorização formal para isso", escreveu a senadora.

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Ela argumenta que esse serviço da Polícia Legislativa é regular e existe "há muito tempo". "Temos todo processo de pedido formalizado. Tudo dentro das normas do Senado. Fazer isso não configura obstrução alguma. Apenas queria ter informação de segurança sobre minha residência", alegou a senadora.

Gleisi também informou que, como nada foi encontrado nas residências, nenhuma providência ou comunicado foi feito ao Ministério Público Federal.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 21, a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

Quatro policiais legislativos foram presos temporariamente, incluindo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O senador Fernando Collor (PTC-AL) divulgou nota nesta sexta-feira (21) em que diz desconhecer possíveis ações de varredura da Polícia Legislativa do Senado Federal em seu escritório ou residência. "O senador Fernando Collor não tem conhecimento acerca dos fatos narrados na manhã de hoje e nega que tenha se beneficiado de qualquer ação da Polícia Legislativa do Senado Federal que seja estranha às suas funções institucionais", informa o texto divulgado pela assessoria do senador.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

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Quatro policiais legislativos foram presos temporariamente, incluindo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, os senadores Fernando Collor (PTB), Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos preso na manhã desta sexta-feira.

A reunião do advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, com demais advogados da Casa terminou no fim do período da manhã desta sexta-feira (21). A Advocacia do Senado prepara uma resposta jurídica para a ação da Polícia Federal que prendeu nesta data quatro policiais legislativos em caráter temporário.

O Senado Federal deve entrar com uma ação jurídica contra a Polícia Federal. Em ações anteriores da Operação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a criticar publicamente o fato de a Polícia Federal ter feito diligências sem o acompanhamento da Polícia Legislativa da Casa.

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A Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado também irá divulgar uma nota oficial.

Cascais, além de advogado-geral, é homem de confiança e também chefe de gabinete de Renan, que está em Alagoas desde a quinta-feira, 20.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

Quatro policiais legislativos foram presos temporariamente, incluindo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os agentes da PF deixaram o prédio do Senado por volta das 11 horas. Eles estavam na Secretaria da Polícia Legislativa da Casa desde o horário das 6 da manhã. Os agentes saíram do local com malas que ocuparam todo o bagageiro de uma das 5 viaturas que fizeram buscas no Senado no período da manhã.

Varreduras

Os policiais legislativos presos nesta sexta-feira pela Polícia Federal fizeram varreduras com o objetivo de retirar escutas telefônicas de imóveis particulares e funcionais ligados a três senadores e um ex-congressista investigados na Operação Lava Jato, entre eles Edison Lobão (PMDB-MA) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). A informação, que deu origem à Operação Métis, partiu de um policial que fez acordo de delação premiada.

O agente afirmou a investigadores que, em quatro ocasiões, equipamentos do Senado foram usados para rastrear escutas em imóveis particulares e funcionais ligados a três senadores e um ex-parlamentar investigados na Lava Jato. As investigações correm em sigilo.

O objetivo, segundo as declarações do colaborador, era fazer a chamada contrainteligência: localizar e destruir eventuais sistemas de escuta telefônica e ambiental. Em pelo menos duas ocasiões, as ações ocorreram em São Luís (MA), terra de Lobão, e Curitiba (PR), cidade de origem de Gleisi.

Os senadores Fernando Collor (PTB), Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos preso na manhã desta sexta-feira (21) pela Polícia Federal. Todos os três políticos são alvos de investigação no âmbito da Lava Jato.

A Polícia Federal cumpre diligências no Senado na Operação Métis. Quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal. São eles: Pedro Ricardo (diretor), Geraldo Cesar de Deus Oliveira, Everton Taborda e Antonio Tavares.

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Estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

"Foram obtidas provas de que o grupo, liderado pelo Diretor da Polícia do Senado, tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da Polícia Federal em face de senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência", informou a Federal em nota.

O Ministério Público Federal informou em nota nesta sexta que um policial legislativo afirmou, em delação premiada, que, em quatro ocasiões, servidores públicos - utilizando equipamentos do Senado - fizeram varreduras em imóveis particulares e funcionais ligados a três senadores e um ex-parlamentar investigados na Operação Lava Jato.

O objetivo, segundo as declarações do colaborador, era fazer a chamada contrainteligência: localizar e destruir eventuais sistemas utilizados para escutas telefônicas e ambientes.

Segundo a PF, o diretor da Polícia do Senado "ordenou a prática de atos de intimidação à Polícia Federal, no cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal em apartamento funcional de Senador".

Os investigados responderão por associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, §1º, da Lei 12.850/2013). Somadas, as penas podem chegar a 14 anos e seis meses de prisão, além de multa.

O nome da operação faz referência à Deusa da proteção, com a capacidade de antever acontecimentos.

A Polícia Federal confirmou por meio de nota que deflagrou na manhã desta sexta-feira (21) a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

Quatro policiais legislativos foram presos e o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, foi conduzido coercitivamente. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Ao todo, estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

Segundo a PF, "foram obtidas provas de que o grupo, liderado pelo diretor da Polícia do Senado, tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da Polícia Federal em face de senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência".

Em um dos eventos, afirma a PF, o diretor da Polícia do Senado ordenou a prática de atos de intimidação à Polícia Federal, no cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em apartamento funcional de senador.

Os investigados responderão por associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 14 anos e seis meses de prisão, além de multa.

De acordo com a PF, a Justiça Federal já determinou a suspensão do exercício da função pública dos policiais do Senado envolvidos no esquema.

O nome da operação - Métis - faz referência à Deusa da Proteção, com a capacidade de antever acontecimentos.

A Polícia Federal realizou, no início da manhã desta sexta-feira (21), uma ação de busca e apreensão no Senado. O alvo foi a Polícia Legislativa, que estaria sendo usada para tentar conter investigações da Operação Lava Jato. O gabinete do senador Fernando Collor (PTC-AL) também foi revistado.

Segundo informações preliminares, a PF suspeita que agentes da Polícia Legislativa estavam, por exemplo, retirando escutas, devidamente autorizada pela Justiça, das residências funcionais dos senadores. A ação foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Quatro policiais legislativos foram presos e há cinco mandados de busca expedidos. O chefe da Polícia Legislativa, Pedro Carvalho Oliveira, foi conduzido coercitivamente.

A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados não encontrou vestígios de nenhum artefato explosivo no Salão Verde e liberou a circulação no local no início da tarde desta segunda-feira, 17.

Mais cedo, o acesso à área ficou interditado em decorrência de uma ligação anônima com origem de São Paulo avisando à Polícia Legislativa de que haveria uma bomba no Salão. Naquele momento, o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), estava despachando em seu gabinete. Menos de 40 parlamentares estavam na Casa.

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O Salão Verde é a principal área nobre do prédio da Câmara. É por esse espaço que parlamentares e assessores acessam o plenário. A interdição do local durou poucas horas.

A Polícia Federal informou nesta terça-feira (14) que a Polícia Legislativa não tem "legitimidade" para receber mandados de busca e apreensão. A resposta foi dada depois de o advogado-geral do Senado, Alberto Cascaes, ter acusado a PF de ilegalidade.

Cascaes se manifestou quando agentes da PF deixavam um imóvel funcional na Asa Sul, em Brasília, com um malote com documentos apreendidos no apartamento ocupado pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), alvo das ações da PF e investigado por envolvimento na Operação Lava Jato.

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Sobre a informação do advogado do Senado, de que os agentes da PF chegaram com um chaveiro no apartamento e não permitiram a entrada da Polícia Legislativa no local, a PF disse ainda que os agentes não têm como obrigação legal a entrega de documentos à Polícia Legislativa.

A polícia legislativa registrou nesta quarta-feira (10) uma ocorrência contra a equipe do programa CQC. Segundo a acusação levantada pelo deputado federal e pastor, Francisco Floriano (PR-RJ), integrantes do CQC usaram atrizes para “seduzir parlamentares” quando foram gravar o programa em Brasília. 

Segundo relatos no registro da ocorrência, atrizes vestidas com saia curta e usando decote entregavam cópias do currículo e pediam emprego a parlamentares que passavam no salão verde da Câmara Federal. O deputado ao saber da brincadeira, ficou nervoso e contou que iria registra queixa. Ele argumenta que o CQC lhe abordou de forma inconveniente causando constrangimento a sua pessoa.

O deputado que é pastor e tem como principais eleitores os evangélicos, comentou que não cairiam bem para sua imagem aparecer no programa de televisão sendo abordado por uma moça vestido “trajes sedutores”.

De acordo com o diretor da Coordenação de Polícia Judiciária, Antônio Geraldo Martins, as atrizes que participaram do programa, ao prestar depoimento na polícia legislativa, disseram que não usariam as imagens sem o consentimento do deputado. 

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