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No plenário da Câmara dos Vereadores do Recife, nesta segunda-feira (11), o vereador Ricardo Cruz (PPS) fez uma grave denúncia. Segundo ele, guardas municipais que participaram do movimento grevista nas últimas semanas foram punidos pela Prefeitura do Recife. Ele contou que alguns profissionais da categoria tiveram descontos nos salários alguns chegando a receber apenas 50 centavos no contracheque do mês passado. 

Ricardo falou que a prefeitura tem sido “ditatorial e contra o trabalhador’’. "A prefeitura não tem a sensibilidade em respeitar os guardas. É uma questão humanitária", ressaltou.

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O vereador é autor de um projeto de lei que prevê a gratuidade para os guardas municipais em eventos esportivos, shows, espetáculos circenses e salas de cinema. Essa foi a segunda votação e discussão dos vereadores. A proposta, aprovada na câmara, segue agora para análise do prefeito do Recife, Geraldo Julio. Para Cruz, a proposta não trará prejuízo para os organizadores dos eventos. “Cada dia exige mais tempo do trabalhador nessa área. O projeto vem trazer para o guarda no seu momento de lazer condições de que ele possa relaxar de todo esse estresse", argumentou. 

O estatuto do Partido Socialista Brasileiro (PSB) é claro. Em seu artigo 9° diz que o filiado que infringir os princípios programáticos e estatutários, ferir a ética partidária ou descumprir as decisões tomadas democraticamente nos congressos do Partido, poderá ter como consequência medidas disciplinares que vão desde advertência escrita interna até mesmo expulsão, de acordo com a gravidade da questão.

O documento também alerta, no seu artigo 10°, que os parlamentares que não “subordinar sua ação e atividade político-legislativa” aos princípios também podem ter um desligamento temporário da bancada ou até mesmo a perda de cargos e funções que exerce.

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Nesta quinta-feira (27), a Executiva Nacional começou a punir os socialistas que votaram a favor da reforma trabalhista. Por decisão do presidente da sigla, Carlos Siqueira, perderam as presidências estaduais os deputados Danilo Forte (CE), Fabio Garcia (MT), Maria Helena (RR) e a líder da bancada, Tereza Cristina (MS), já que a direção nacional fechou questão contra as reformas trabalhista e previdenciária, que teria tido um apoio de 95% dos integrantes do partido.

A destituição dos parlamentares foi possível porque eles presidiam comissões provisórias do partido em seus estados e não foram eleitos pelos diretórios. No entanto, isso não impede que os deputados, especificamente da bancada de Pernambuco, Marinaldo Rosendo, João Fernando Coutinho e o ministro Fernando Filho, que foi destituído do cargo apenas para votar em favor do governo, sejam punidos.

Para que isso seja possível, é necessário que outros filiados façam uma representação contra eles. Caso aconteça, o Conselho de Ética e Fidelidade Partidária fica responsável por investigar as acusações. Um relator é escolhido para acompanhar o caso. Na noite de hoje, um integrante da direção nacional da sigla informou ao LeiaJá que alguns deputados, pensando em punir quem votou a favor da reforma, já tiveram essa iniciativa junto ao conselho, mas os nomes não foram citados.

Questionado se esses julgamentos demoram a ser tramitados, ele garantiu que costumam acontecer rapidamente. “São ouvidas todas as partes, escolhido o relator para analisar caso. É rápido”, garantiu. “Mas é preciso destacar que não é iniciativa do comando do partido e, sim, de um filiado. Siqueira [presidente] não tem nada a ver com isso. No primeiro caso, os que presidiam comissões provisórias, eles eram lideranças. Antes de ser parlamentares, são filiados. Eles precisam ter responsabilidade”, disse a fonte.

O LeiaJá entrou em contato com os três parlamentares da bancada pernambucana citados na matéria. A assessoria de imprensa de Marinaldo Rosendo declarou que "o deputado se mostra tranquilo em relação a essas cobranças e fechamento de questões do partido". O texto também diz que ele votou a favor da reforma trabalhista "pois acredita que é preciso modernizar a relação de trabalhador com o empregado". Os assessores de Fernando Filho e de João Coutinho não tinham resposta para o questionamento até a publicação da matéria.

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As federações internacionais e as autoridades esportivas russas começaram a anunciar os nomes de atletas que não poderão participar dos Jogos Olímpicos do Rio por já terem sido punidos por doping, de acordo com os critérios estabelecidos no domingo pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Além dos 67 membros da equipe de atletismo, que já foram banidos com a suspensão da IAAF, confirmada na quinta-feira (21) pelo TAS, 21 atletas de outras modalidades já foram excluídos oficialmente, e a lista ainda deve crescer.

NATAÇÃO (7)

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- Yulia Efimova, 24 anos, tetracampeã mundial e medalhista de bronze dos 200 m peito nos Jogos de Londres-2012

- Vladimir Morozov, 24 anos, tricampeão mundial em piscina curta e medalhista de bronze no revezamento 4x100 m dos Jogos de Londres-2012 e prata no 4x200 m de Pequim-2008.

- Nikita Lobintsev, 27 anos, medalhista de bronze no revezamento 4x100 m dos Jogos de Londres-2012

- Daria Ustinova, 17 anos, campeã mundial dos 4x100 m medley em 2013

- Mikhail Dovgalyuk, 21 anos, atleta dos 4x200 m nado livre

- Natalia Lovtsova, 27 anos, atleta dos 50 m nado livre

- Anastasia Krapivina, 21 anos, atleta da maratona aquática

REMO (3)

- Ivan Balandin, 27 anos, oito masculino

- Anastasia Karabelshchikova, 31 anos, oito feminino

- Ivan Podshivalov, 34 anos, quatro sem timoneiro masculino

LEVANTAMENTO DE PESO (2)

- Tatiana Kashirina, 25 anos, tetracampeã mundial e medalhista de prata da categoria acima de 75 kg nos Jogos de Londres-2012

- Tatiana Romanova, 24 anos

LUTA LIVRE (1)

- Viktor Lebedev, 28 anos, bicampeão mundial da categoria até 55 kg

CANOAGEM (5)

- Alexander Dyachenko, 26 anos, campeão olímpico em Londres-2012 no K2 200 m

- Alexey Korovashkov, 24 anos, quintuple champion du monde et médaillé de bronze en C2 1000 m aux Jeux de Londres

- Andrey Kraitor, 23 anos, double champion du monde C4 200 m

- Natalia Podolskaia, 22 anos (K1 200 m)

- Yelena Aniushina, 21 anos (K2 500 m)

PENTATLO (2)

- Maxim Kustov, 24 anos

- Ilia Frolov, 32 anos, tricampeã do mundo

VÔLEI (1)

- Alexander Markine, 25 anos

Oito alunos da prestigiosa escola militar americana The Citadel foram suspensos depois de posarem com uma roupa que remonta a Ku Klux Klan (KKK).

A instituição também foi criticada, nesta sexta-feira, pela pré-candidata democrata à presidência Hillary Clinton por ter conservado uma bandeira da Confederação.

"Oito cadetes foram suspensos e partiram para casa esta manhã", confirmou Kimberly Keelor, porta-voz de The Citadel, uma academia privada situada na Carolina do Sul.

Os estudantes foram fotografados vestidos de branco e com a cabeça coberta com uma fronha furada nos olhos, lembrando o capuz dos membros do Ku Klux Klan, um grupo abertamente segregacionista.

Publicadas em uma rede social, as fotos foram consideradas "ofensivas e perturbadoras" pelo presidente da academia militar, que ordenou a abertura de uma investigação sobre o episódio.

"Segundo os primeiros elementos, os cadetes estavam praticando cantos natalinos", como parte de uma cena inspirada em um conto de Charles Dickens, explicou John Rosa, um ex-oficial da Força Aérea americana.

"Essas imagens são contrárias aos nossos valores fundamentais de honra, senso do dever e do respeito", de acordo com uma nota divulgada nesta quinta-feira.

O incidente chamou atenção para outro fato polêmico ligado à mesma academia: que o estabelecimento mantenha em seu campus uma bandeira confederada, emblema dos soldados do sul durante a Guerra de Secessão e símbolo do racismo para muitos americanos.

"Os símbolos do ódio trazem apenas mais ódio. É hora de tirar a bandeira confederada de The Citadel", postou hoje no Twitter a pré-candidata Hillary Clinton.

As críticas contra a bandeira confederada se multiplicaram após o massacre em 17 de junho por um jovem supremacista branco em Charleston, na Carolina do Sul. É exatamente onde fica The Citadel.

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