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O presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista na manhã desta quinta-feira (30) à Rádio Guaíba, antes de embarcar para o Rio Grande do Sul, em agenda oficial. Na entrevista, Bolsonaro reiterou a cobrança que fez na saída do Palácio da Alvorada ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem à diretoria-geral da Polícia Federal (PF). Moraes concedeu liminar ao PDT, que apontou para possibilidade de interferência de Bolsonaro no órgão, uma vez que Ramagem é próximo da família do presidente.

"Cobrei que o ministro Alexandre de Moraes tome uma posição no tocante ao Ramagem porque ele continua à frente da Abin (Associação Brasileira de Inteligência), que é tão importante quanto a PF", disse Bolsonaro. Para o presidente, impedir que Ramagem assuma o controle da PF enquanto comanda a Abin é o mesmo que impedir, "por questões pessoais", que um sargento do Exército ocupe o mesmo posto na Aeronáutica. "Decisão que não engoli, é uma afronta. Não aceito ser refém de decisões monocráticas de quem quer que seja", completou Bolsonaro.

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Exames

Quanto à decisão da Justiça Federal que o obriga a apresentar os exames que fez para diagnóstico do novo coronavírus sob prazo que se encerra hoje, o presidente voltou a afirmar que, caso perca recurso movido pela Advocacia-Geral da União (AGU), irá divulgar os documentos.

Na segunda-feira (27), por decisão da juíza Ana Lúcia Petri Betto, o jornal O Estado de S. Paulo conseguiu na Justiça o direito de obter os testes de covid-19 feitos por Bolsonaro. Ao minimizar, por mais uma vez, os efeitos da covid-19 à saúde, o presidente disse: "Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado e nem senti".

O chefe do Executivo ainda repetiu que usa "nomes fantasia" em pedidos de exames e receitas de medicamentos para se proteger. "Sou uma pessoa conhecida para o bem ou para o mal. Quando fui medicado, coloquei nome fantasia porque na ponta da linha está um ser humano, não se sabe o que pode ser feito se alguém souber que é Jair Bolsonaro", justificou o presidente.

Um jornalista da Rádio Guaíba, de Porto Alegre (RS), se demitiu ao vivo na manhã desta terça-feira (23), após ter acusado censura durante uma entrevista do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.

Juremir Machado participava do programa do âncora Rogério Mendelski, a quem Bolsonaro concedia a entrevista, mas foi impedido de fazer perguntas ao candidato, que exigira conversar apenas com o apresentador.

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Após a entrevista, Machado questionou se poderia dizer que havia sido censurado por Bolsonaro. "Por que não podíamos fazer pergunta? Eu achei humilhante e por isso estou saindo do programa. Foi um prazer trabalhar aqui por 10 anos", declarou o jornalista, abandonando a bancada.

Em seguida, Mendelski explicou que havia sido uma exigência do candidato e que "lamenta" a saída de Machado. Outro jornalista do programa, Jurandir Soares, disse que o pedido de Bolsonaro era "normal".

Mendelski então questionou o quarto componente da atração, Voltaire, sobre o que ele achava. "Eu preciso trabalhar, né? Preciso de emprego", respondeu. 

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Da Ansa

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou na manhã desta terça-feira, 23, em entrevista à Rádio Guaiba de Porto Alegre, que se as urnas confirmarem seu favoritismo neste domingo, 28, e ele vencer as eleições, vai pegar um "país destroçado, principalmente do ponto de vista econômico". E culpou as gestões do PT por este cenário.

Na sua avaliação, não é apenas o Executivo Federal quem sofre os reflexos da má gestão petista, mas também os Estados, que no seu entender receberão igualmente "a herança maldita do PT". Bolsonaro alegou que a estratégia de sua campanha é não empenhar apoio neste segundo turno a candidaturas aos governos estaduais. "Manterei a neutralidade", disse, sob alegação de que se for eleito no dia 28, vai governar para todos.

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Na entrevista, o candidato do PSL rebateu as críticas que estão sendo feitas à sua campanha, destacando que o PT não pode lhe chamar de corrupto. "Tudo que tinha de ruim e de terrorismo, na década de 80, quando eu já atuava no Exército, se juntou ao PT, quando esse partido foi criado." O militar da reserva disse que o adversário "prega a distribuição da miséria, quer controlar a mídia" e, por essas e outras razões é oposição a esse tipo de pensamento. "Não às pessoas, porque elas mudam."

Além do PT, o capitão da reserva criticou também o PSDB, lembrando que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que não votaria em sua candidatura. "O PSDB e o PT são semelhantes, e eu sou a oposição a tudo isso, emendou, dizendo que é esse o motivo de estar na liderança da preferência do eleitorado do País - e que espera que as urnas referendem isso neste domingo.

Bolsonaro falou também do episódio envolvendo seu filho, o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro, que disse que para fechar o STF bastava um soldado e um cabo, dizendo que já o repreendeu e voltando às críticas ao PT: "Foi o PT quem falou em fechar os tribunais, com o controle da Justiça que está previsto em seu plano de governo. Não somos ameaça à democracia, ao contrário, somos a garantia da democracia", destacou.

Na entrevista, o candidato do PSL desmentiu que sua campanha esteja fazendo uso de pacotes de mensagens do WhatsApp contra o adversário do PT, disse que é fake news a informação de que pretende cobrar mensalidade de universidades públicas e voltou a justificar a não ida aos debates, em razão de seu estado de saúde.

"Existe risco à minha saúde se eu ficar estressado, além disso não vou debater com o pau mandado do Lula", emendou. Bolsonaro reiterou que se eleito irá extraditar, dentro da lei, Cesare Battisti. "Vou mandar esse terrorista de volta pra Itália", garantiu.

Escolhido para ser candidato a vice e possível substituto de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha presidencial, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) insistiu, em entrevista à rádio Guaíba, em colar a imagem do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) no governo do presidente Michel Temer. Por outro lado, o petista fez um apelo para que Ciro Gomes (PDT) esteja junto com o PT no segundo turno da eleição, defendendo uma "boa conversa" entre os dois.

"Nossa impressão é que, por várias pesquisas de opinião, a população está unida em torno do projeto que o presidente Lula representa. Confirmada sua candidatura, eu não tenho dúvida de que ele vencerá no primeiro turno. Caso isso não aconteça, nosso campo estará unido em torno da oposição ao projeto atual do governo Temer e do PSDB", disse Haddad.

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Haddad insistiu que Lula irá até "as últimas consequências" para conseguir ser candidato e antecipou a estratégia jurídica do PT ao falar que o ex-presidente vai apelar aos tribunais superiores para defender seu registro. "Existe um dispositivo na Lei da Ficha Limpa que permite aos tribunais superiores garantir em casos específicos a candidatura mesmo de uma pessoa condenada em segunda instância."

Após ser oficializado como candidato a vice na chapa de Lula, deflagrando o "plano B" do PT na eleição presidencial, Haddad intensificou sua agenda de entrevistas se apresentando como o porta-voz de Lula na campanha. Na manhã desta quarta-feira, ele disse à rádio Jornal, de Pernambuco, que é amigo de Ciro e disse ter certeza que os dois projetos estarão juntos no segundo turno.

'Boa conversa'

Após Ciro tecer críticas ao PT acusando o partido de isolá-lo na disputa e de ser comandado da prisão pelo ex-presidente Lula, Haddad optou por não devolver os ataques e fez um apelo para o candidato do PDT. Ele lembrou que Ciro defendeu Lula ao criticar o processo que levou o petista para a prisão. "O Ciro já deu essas declarações todas e não será por uma questão eleitoral que vai abrir mão dos seus valores", comentou Haddad. O ex-prefeito reforçou que os projetos do PT e de Ciro não são idênticos, mas têm "grande compatibilidade" entre si. "Nada que uma boa conversa não possa ajustar no segundo turno."

Na entrevista, Fernando Haddad fez um apelo aos eleitores para que, com a intenção de votar em Lula, não votem em deputados e senadores que estão na chapa de Geraldo Alckmin e fazem parte da base do governo Temer.

Vice

Ao comentar sobre o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, o ex-prefeito da capital paulista e ex-ministro da Educação de Lula disse que o PT subestimou a intenção do MDB ao escolher o partido para compor com Dilma e Michel Temer para ser o vice. Segundo ele, o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima "seduziram" Temer para que ele ocupasse o poder.

Ao falar sobre Temer, Haddad declarou que vice "tem uma função simbólica, e não efetiva". Ao ser questionado sobre a declaração, e lembrado que Manuela D'Ávila foi escolhida para a ser a candidata a vice, Haddad disse que se referia à justificativa de que Temer usou para apoiar o impeachment quando e emedebista declarou ser um "vice decorativo" da ex-presidente.

"É preciso ter muito cuidado para escolher um vice agora, porque temos que ter um vice do tipo de José Alencar (vice-presidente nos governos Lula)."

Proposta

Haddad defendeu uma reforma tributária que aumente impostos para mais ricos e diminua para os mais pobres. Ele disse que a proposta não foi colocada em prática durante os governos do PT porque, na época, o salário da população aumentava acima da inflação e que agora o momento é outro.

Ele defendeu discutir uma reforma da Previdência com os "trabalhadores", e disse que Lula sempre defendeu ajuste fiscal, mas sem tirar "direitos" de ninguém.

Haddad propôs ainda substituir lâmpadas da iluminação pública do Brasil por tecnologia LED, o que, segundo ele, vai dar um "choque de segurança no País inteiro" e economizar energia.

Em entrevista concedida à Rádio Guaíba na manhã desta sexta-feira (9) o presidente Michel Temer reconheceu que é "angustiante" a questão da segurança pública no País e anunciou que em uma ou duas semanas o governo federal anunciará um Plano Nacional de Segurança Pública para ajudar os Estados no combater à violência.

O presidente salientou, no entanto, que é preciso reconhecer que "há uma repartição de competências entre o que o governo federal pode fazer e que os Estados podem fazer" e, por isso, o papel do seu governo será de "coordenação".

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Temer lembrou que por conta de problemas com a violência, as Forças Armadas e a Força Nacional de Segurança Pública já foram mandadas para diversos Estados para ajudar, inclusive, o Rio Grande do Sul. Ele citou especificamente a situação do Rio de Janeiro. Segundo Temer, o problema da segurança pública "está tão angustiante que as questões dos Estados vêm todas parar no governo federal".

Ao falar sobre a repartição de competências entre governos federal e estaduais, o presidente avisou: "Isso nos leva à consolidação de um plano de segurança para o País, para que a segurança pública possa ser coordenada pela União, para não corrermos os riscos de invadir competência dos Estados e dos municípios, sem violar os princípios federativos".

"Daqui a pouco, em breve tempo, uma semana, duas semanas, terei muito rapidamente, uma novidade desse plano de segurança", afirmou. Temer, no entanto, não explicitou que tipo de medidas poderão ser adotadas para ajudar os Estados.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira, 13, em entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, apostar na vitória de um candidato, nas eleições presidenciais do ano que vem, que priorize uma agenda de mudanças modernizantes na economia brasileira, mudanças que gerem emprego, reduzam a inflação e juros, melhorem a qualidade de vida da população, foquem nas reformas necessárias que o País precisa e fujam das bandeiras populistas. Indagado se seria este candidato, já que vem pregando pelo País, como condutor da economia brasileira, um discurso baseado nessas premissas, Meirelles voltou a dizer que tomará uma decisão a esse respeito apenas entre final de março e começo de abril do próximo ano.

"Agora é foco total na economia, gosto de olhá-la com números e estamos na direção certa", destacou Meirelles na entrevista. Ao falar de suas ações para a criação empregos, manutenção da inflação e juros em níveis mais baixos e consolidação do crescimento, ele disse que a atual agenda econômica é liberal e vem contribuindo para reduzir o tamanho do Estado. "Com o estabelecimento do teto dos gastos públicos, o tamanho governo federal - que já foi superior a 20% - chegará a 15% do PIB." E disse que isso contribui para muitos avanços, inclusive a redução de impostos. "O brasileiro não aguenta pagar mais imposto; mas agora estamos no caminho certo, da modernização da economia."

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Indagado sobre a possibilidade de disputar o Palácio do Planalto, tendo como concorrente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem foi presidente do Banco Central, Meirelles disse que mantém uma relação cordial e de amizade com o petista, que o convidou pra ser a autoridade monetária de seu governo.

Apesar de manter uma relação de amizade com Lula, Meirelles pontuou que os dois têm pontos de vista diferentes. "Não concordo com a atual retórica de Lula", disse, reiterando que sob sua batuta, o País está voltando ao rumo certo, depois de enfrentar uma das maiores crises de sua história.

O ministro da Fazenda foi indagado também como seria uma eventual disputa entre "criatura e criador", no caso Lula, que o alçou à vida pública como presidente do BC de sua gestão. Meirelles refutou tal comparação e deixou claro que ao ser convidado para integrar a equipe do então governo petista, como presidente do Banco Central, já tinha uma carreira bem consolidada, inclusive em nível internacional. "E quando Lula me chamou, me deu total autonomia para resolver os problemas do País, o que foi bom para ele e para o governo dele, pois sempre respeitou minhas decisões no BC, mesmo não concordando às vezes." E alfinetou: "Agora o Brasil está indo tão bem ou melhor (do que na gestão de Lula)."

Sobre o debate que estará em pauta no pleito presidencial do ano que vem, Meirelles disse que "é simples": "Ou vamos manter a presente política que está dando certo, de crescimento e geração de emprego ou vamos voltar atrás em políticas recessivas e gerar desemprego." E citou que o governo Temer está sob fogo direto da oposição, "o que é normal, faz parte da democracia".

Meirelles aproveitou a entrevista para alfinetar outro potencial concorrente, o deputado Jair Bolsonaro, dizendo que até o momento ele não esclareceu qual será o seu projeto econômico. "Não está clara linha econômica de Bolsonaro, espero que ele coloque isso com clareza."

A presidente da República afastada, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira, 27, que a perícia feita pelo corpo técnico do Senado atesta a inexistência de crime de responsabilidade nos atos que embasam o pedido de impeachment em tramitação no Congresso. "Hoje ficou caracterizado que os motivos pelos quais eles me acusam não caracterizam crime. Nós viemos dizendo isso há muito tempo, mas agora a própria perícia constatou isso", disse em entrevista concedida à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul.

A perícia realizada pelo corpo técnico do Senado veio a público hoje com a divulgação do laudo do trabalho. O documento responsabiliza a petista pela liberação de créditos suplementares por meio de decreto, sem o aval do Congresso, mas isenta Dilma da atuação nas pedaladas fiscais. Sobre os decretos, ela disse que não foi constatada nenhuma participação dolosa de sua parte. "Não há, em nenhum momento, um alerta ou um parecer técnico que diga 'presidenta, se você assinar este decreto estará comprometendo a meta fiscal'. Por isso fica cada vez mais claro que este processo de impeachment não tem base legal, não tem fundamentação", afirmou.

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Na entrevista, Dilma reafirmou que está trabalhando para reverter o processo de afastamento no plenário do Senado, na votação que deve ocorrer em agosto. "Não só tenho esperança como tenho sistematicamente feito tratativas nesta direção, conversando com senadores e discutindo também com os movimentos sociais", falou.

A presidente afastada também disse que, caso seja absolvida no processo de impeachment, ela ainda não sabe se chamaria um plebiscito para a convocação imediata de novas eleições presidenciais. "Ainda não há consenso entre as diferentes forças que me apoiam", disse. Segundo ela, a certeza que se tem no momento é que a volta "plena e irrestrita" de seu mandato é condição essencial para a manutenção do processo democrático. "Caso contrário estaremos sempre na ilegalidade, que é a ruptura democrática sem causa. É como rasgar a Constituição."

Dilma comentou que não sabe se vai pessoalmente defender seu mandato na Comissão Especial do Impeachment no Senado. Segundo ela, esta questão está sendo avaliada. "Teria oportunidade de falar ao Senado em duas circunstâncias: uma delas é na comissão, mas creio que seria mais solene falar ao plenário, a todos os senadores", citou.

Ao longo da entrevista, que durou cerca de 40 minutos, a presidente afastada voltou a denunciar "vazamentos seletivos da operação Lava Jato" com o intuito de atingir seu governo. Ela ainda criticou medidas tomadas pelo presidente em exercício, Michel Temer, como a extinção do Ministério da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e o não pagamento do reajuste do Bolsa Família.

Solidez

Sobre a situação econômica, Dilma comentou que a trajetória de desaceleração da inflação e a "robustez econômica" recentemente exaltada pelo Ministério da Fazenda são mérito da gestão do PT. "Se a inflação hoje se projeta para a meta, deve-se ao que nós fizemos", disse.

Ela citou o fato de o Ministério da Fazenda ter dito, na semana passada, por meio de nota, que o Brasil tem uma situação econômica sólida e segura, com fundamentos robustos, e que, portanto, está preparado para atravessar com segurança períodos de instabilidade externa, referindo-se às possíveis consequências da decisão dos britânicos de deixar a União Europeia. "Quem é que construiu esta robustez? O governo provisório, interino e ilegítimo nos último mês e meio ou nós nos últimos anos? Nós nos últimos anos", ressaltou a presidente afastada.

Na entrevista, Dilma afirmou também que o Brasil teria saído "mais facilmente" da crise econômica que atravessa se, em 2015, os opositores ao seu governo "não tivessem criado junto uma crise política". Ela lembrou a atuação do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Ele não só barrava a reforma fiscal como fazia com que tivéssemos obrigações, as chamadas pautas-bomba", falou. "Criaram empecilhos para uma reforma que, naquele momento, em 2015, teria sido mais suave."

Sobre o sistema político brasileiro, Dilma opinou que é impossível governar um país com a quantidade de partidos que existe hoje no Brasil - que, segunda ela, leva a uma inevitável fragmentação. "No período FHC, se fazia maioria simples com três partidos. No governo do presidente Lula, eram necessários oito partidos. No meu governo, 14 faziam maioria simples", falou.

Dilma ainda admitiu que pode ter cometido erros no diálogo com o Congresso. Ela ponderou que fez o possível para tratar com os parlamentares temas de interesse nacional, mas que não se arrepende de ter evitado "certo tipo de conversa" com políticos. "Uma certa conversa que leva a negociações que muitas vezes não são republicanas de fato eu não gosto. Podem me chamar de dura ou do que for. Não faço esse tipo de conversa porque eu acho que não é correto", destacou.

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