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Um bom público compareceu neste sábado (8) pela manhã ao chamado Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas para acompanhar as finais do Campeonato Mundial Júnior de Remo, que serviu como evento-teste da modalidade. E quem foi até a Lagoa viu a Alemanha ter amplo domínio, com 11 medalhas, sendo cinco de ouro.

As finais deveriam ser divididas entre sábado e domingo, sempre pela manhã, mas foram antecipadas porque existe a previsão de fortes ventos na próximas horas na região da Lagoa. A Federação Internacional de Remo (Fisa, na sigla em inglês), então, preferiu mudar toda a programação. Desde quarta-feira as provas foram sendo antecipadas para que o evento pudesse chegar ao fim até 12h deste sábado.

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Como o evento-teste está sendo realizado em um período de clima semelhante ao que deve vigorar na Olimpíada de 2016, o Comitê Organizador Rio-2016 admite que mudanças do tipo também podem ocorrer durante os Jogos, o que demandaria mudanças na preparação dos atletas e na organização dos torcedores, que compraram as entradas antecipadamente.

As pessoas que adquiriram ingressos para a disputa deste domingo serão ressarcidas integralmente, com a reembolso nas bilheterias de quem comprou no local e devolução automática no cartão de crédito no caso de quem fez a aquisição pela internet.

O Comitê Rio-2016 chegou a informar que os ingressos estavam esgotados para este sábado, mas, já com as finais em andamento, o órgão anunciou, nas redes sociais, que havia entradas disponíveis para a venda nas bilheterias.

O Brasil participou de finais do Mundial Júnior (até 18 anos) em três provas. Ficou em nono no four skiff masculino (em terceiro na final B) e em 21.º antepenúltimo lugar no single skiff, com Igor Cunha. Entre as mulheres, ficou em 11.º lugar no double skiff, com Milena Viana e Isabelle Falck, do Flamengo.

No remo, a maturidade esportiva é mais tardia do que na maioria das outras modalidades, de forma com que as categorias de base englobem atletas de até 23 anos. O Mundial para remadores desta idade foi realizado há duas semanas, na Bulgária. Caroline Corado e Sophia Camara ficaram em sexto na final B (12.º geral) do double skiff peso-leve, enquanto Vinícius Delazeri e Victor Ruzicki ficaram em terceiro na final B (nono no geral) do dois sem masculino. As duas duplas competiram no Pan de Toronto.

A Federação Internacional de Remo (FISA, na sigla em inglês) decidiu antecipar a decisão do Mundial Júnior da modalidade, que está sendo realizado na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, como evento-teste para a Olimpíada. Em razão do mau tempo previsto para domingo, data marcada inicialmente para a final, as provas vão ocorrer no sábado, a partir de 9 horas.

Como o evento-teste está sendo realizado em um período de clima semelhante ao que deve vigorar na Olimpíada de 2016, o Comitê Organizador Rio-2016 admite que mudanças do tipo também podem ocorrer durante os Jogos, o que demandaria mudanças na preparação dos atletas e na organização dos torcedores, que compraram as entradas antecipadamente.

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A entidade, porém, não vê problemas neste tipo de alteração, uma vez que competições realizadas ao ar livre dependem de boas condições climáticas para que o desempenho dos atletas não seja prejudicado.

O comitê informou também que as pessoas que adquiriram ingressos para a disputa deste domingo serão ressarcidas integralmente, com a reembolso nas bilheterias de quem comprou no local e devolução automática no cartão de crédito no caso de quem fez a aquisição pela internet.

Preocupada com o resultado de recente análise das águas da Baía de Guanabara, a Federação Internacional de Vela anunciou que vai encomendar um estudo próprio para avaliar a qualidade das águas do local, sede das provas da modalidade durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no próximo ano. Diretor executivo da federação, Peter Sowrey afirma que a pesquisa vai detectar a eventual presença de vírus e bactérias na água. A entidade decidiu promover sua própria análise depois que a agência de notícias Associated Press divulgou relatório nesta semana apontando a presença de vírus e coliformes fecais nas águas da Baía de Guanabara, na Lagoa Rodrigo de Freitas, ambas sedes de eventos olímpicos, e na praia de Copacabana.

De acordo com a análise, 150 amostras de água foram testadas para três tipos de adenovírus humano, além de rotavírus, enterovírus e coliformes fecais. Elas apontaram níveis altos de adenovírus nos três locais. Também mostrou sinais de rotavírus, principal causa mundial de gastroenterite. Os testes foram realizados pela Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS), por encomenda da AP.

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A divulgação da análise gerou repercussão mundial e voltou a preocupar entidades olímpicas. Na sexta-feira, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, questionou os resultados da análise e os supostos "interesses" por trás da investigação. Ele afirmou que nos próximos dias o governo vai revelar o trabalho que vem sendo feito para despoluir a Baía de Guanabara, em conjunto com autoridades e especialistas.

Em nota divulgada na sexta, a Federação Internacional de Vela reiterou que está em constante contato com o governo do Rio, o Comitê Rio-2016 e o Comitê Olímpico Internacional (COI) para cobrar medidas que assegurem a saúde dos atletas durante a Olimpíada do Rio.

Faltando menos de uma semana do marco de um ano do início dos Jogos do Rio-2016, a poluição das águas da Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas e da praia de Copacabana ganhou as manchetes do mundo inteiro. Uma investigação da agência de notícias Associated Press (AP) apontou para a presença de "níveis perigosamente altos de vírus e bactérias de esgoto humano em locais de competições". A situação que mais preocupa é da baía, local das provas de vela. Em função disso, ganha força uma campanha para que essa competição mude para Búzios, na Região dos Lagos.

Além da pressão de comitês olímpicos internacionais - como o norte-americano, que encaminhou pedido à Federação Internacional de Vela solicitando a mudança de local -, a cidade de Armação de Búzios iniciou campanha para sediar a competição de vela. Na semana passada, uma carta de intenções foi encaminhada a autoridades e ao Comitê Rio-2016.

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"Búzios está pronta. Temos mais de 12 mil leitos, 250 restaurantes e o principal: águas limpas, um mar cristalino e raias conhecidas", argumentou Thomas Weber, porta-voz da campanha. "Estamos muito esperançosos".

A mudança de última hora, porém, não deve acontecer. "Não existe hipótese de as competições de vela serem transferidas para outra localidade", garantiu, em nota, o Comitê Rio-2016. "A qualidade das águas do Rio varia de acordo com as diferentes épocas do ano. O período de melhor qualidade costuma ser o inverno, justamente na época dos Jogos".

Segundo a AP, 150 amostras de água foram testadas para três tipos de adenovírus humano, além de rotavírus, enterovírus e coliformes fecais. As amostras apontaram níveis altos de adenovírus na Baía de Guanabara, na Lagoa Rodrigo de Freitas e na praia de Copacabana. Também apontou sinais de rotavírus, principal causa mundial de gastroenterite.

O Comitê Rio informou que sua "principal prioridade" é proteger a saúde e o bem-estar dos atletas. "Garantimos que eles não serão expostos por nós a qualquer risco de saúde", disse o comitê. "As autoridades brasileiras vêm monitorando semanalmente a qualidade da água da Baía de Guanabara, das praias e das lagoas, de acordo com os parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)".

Realizados pela Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS), os testes de água foram questionados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Rio. "O Inea não reconhece para fins de balneabilidade a metodologia da Universidade de Novo Hamburgo. A universidade ou o especialista está parecendo buscar notoriedade", rebateu, por meio de nota.

A Feevale também se posicionou. "Trata-se de um projeto em que a AP paga os custos das análises e os pesquisadores envolvidos não recebem nenhum valor para tanto. Os dados são de propriedade da AP e as análises são realizadas usando os protocolos descritos na literatura científica para esse fim".

Os atletas que vão competir nos Jogos Olímpicos de 2016 terão que nadar e velejar em águas tão contaminadas por fezes humanas que se arriscam a contrair alguma doença e não poder concluir as provas, de acordo com uma investigação da agência de notícias Associated Press.

Uma análise da qualidade da água encomendada pela AP encontrou níveis perigosamente altos de vírus e bactérias de esgoto humano em locais de competições olímpicas e paralímpicas. Esses resultados alarmaram especialistas internacionais e preocuparam os competidores que treinam no Rio de Janeiro, alguns dos quais já apresentaram febres, vômitos e diarreia.

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A poluição extrema das águas é comum no Brasil, onde a maior parte dos esgotos não é tratada e uma grande quantidade de resíduos puros corre por valas abertas até riachos e rios que alimentam os locais das competições aquáticas dos Jogos Olímpicos.

Em consequência, os atletas olímpicos quase certamente entrarão em contato com vírus causadores de doenças, que, segundo alguns testes, estão presentes em níveis até 1,7 milhão de vezes acima do que seria considerado alarmante em praias no sul da Califórnia, nos Estados Unidos.

Apesar de décadas de promessas oficiais de limpar a sujeira das águas, o fedor de esgoto ainda recebe os viajantes que pousam no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim do Rio. Belas praias estão desertas, porque as ondas chegam à areia cheias de uma lama pútrida e, de tempos em tempos, a Lagoa Rodrigo de Freitas, que receberá disputas olímpicas, fica repleta de peixes mortos em decomposição.

"O que se tem ali é basicamente esgoto puro," disse John Griffith, biólogo marinho do instituto independente Southern California Coastal Water Research Project. Griffith examinou os protocolos, metodologia e resultados dos testes da AP.

"É água dos banheiros, dos chuveiros e do que as pessoas jogam na pia, tudo misturado, que vai para a água das praias. Isso seria interditado imediatamente se fosse encontrado aqui", disse ele, referindo-se aos Estados Unidos.

Autoridades brasileiras encarregadas da qualidade da água nos locais olímpicos afirmaram que não estão monitorando a presença de vírus. Mesmo assim, Leonardo Daemon, gerente de Qualidade da Água do Inea, disse que eles estão seguindo as normas brasileiras de qualidade de água para uso recreativo, todas baseadas em níveis bacterianos.

"Qual é a norma que deve ser seguida para quantidade de vírus? Porque precisa de um padrão, um limite", disse Daemon. "Você não tem um padrão, uma norma que transfira a quantidade de vírus em relação a saúde humana, isso para contato em água."

Mais de 10.000 atletas de 205 nações devem competir nos Jogos Olímpicos do ano que vem. Quase 1.400 deles estarão velejando nas águas próximas da Marina da Glória na Baía de Guanabara, nadando na praia de Copacabana e praticando canoagem e remo nas águas insalubres da Lagoa Rodrigo de Freitas.

A AP encomendou quatro rodadas de testes em cada um desses três locais de competições olímpicas, e também na água que alcança a areia da praia de Ipanema, que é muito frequentada por turistas, mas onde não será realizado nenhum evento. Trinta e sete amostras foram testadas para três tipos de adenovírus humano, além de rotavírus, enterovírus e coliformes fecais.

Os testes virais da AP, que continuarão em 2016, indicaram que nenhum dos locais é seguro para nadar ou velejar, segundo os especialistas em qualidade da água que tiveram acesso aos dados da AP.

Os resultados dos testes indicaram altas contagens de adenovírus humanos ativos e infecciosos em algumas amostras, que se replicam no trato intestinal ou respiratório de pessoas. Esses são vírus conhecidos por causar doenças estomacais, respiratórias e outras, incluindo diarreia aguda e vômitos, além de doenças cerebrais e cardíacas, que são mais graves, porém mais raras.

As concentrações dos vírus foram aproximadamente as mesmas que são encontradas no esgoto puro, mesmo em uma das áreas menos poluídas testadas, a praia de Copacabana, onde serão realizadas as provas de natação do triatlo e maratona aquática e onde muitos dos 350.000 turistas estrangeiros esperados podem dar seus mergulhos. "Todos correm risco de infecção nessas áreas poluídas", disse o Dr. Carlos Terra, hepatologista e presidente do Grupo de Fígado do Rio de Janeiro.

Um especialista americano em avaliação de risco para vírus transmitidos pela água examinou os dados da AP e estimou que os atletas internacionais em todos os locais de competições aquáticas teriam uma chance de 99% de infecção ao ingerir apenas três colheres de chá da água, embora a probabilidade de uma pessoa ficar doente dependa da imunidade e de outros fatores.

Além dos nadadores, os atletas da vela, canoagem e, em menor grau, remo, com frequência ficam encharcados durante a competição, e também respiram as gotículas no ar.

A Lagoa Rodrigo de Freitas, que passou por obras de limpeza em anos recentes, foi declarada segura para remadores e canoístas. No entanto, os testes da AP revelaram que suas águas estão entre as mais poluídas dos locais de competições olímpicas, com resultados que variam de 14 milhões de adenovírus por litro no extremo inferior a 1,7 bilhão por litro no extremo superior.

Em comparação, especialistas em qualidade da água que monitoram praias no sul da Califórnia ficam alarmados se encontram contagens virais de 1.000 por litro. "Se eu fosse participar da Olimpíada", disse Griffith, o especialista em água da Califórnia, "provavelmente chegaria com antecedência, para me expor e fortalecer meu sistema imunológico contra esses vírus antes de competir, porque não vejo como eles vão resolver esse problema do esgoto."

Após brigar pelo terceiro lugar no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) projeta um ganho entre 27 e 30 medalhas na Olimpíada do Rio, com o Brasil entre os 10 melhores países. Se tomarmos por base o desempenho dos atletas que representaram o País no Pan, esta meta dificilmente será alcançada e os dirigentes sabem disso.

"Não devemos fazer nenhuma comparação dos Jogos Pan-Americanos com os Jogos Olímpicos. Aqui estão presentes 41 Comitês Olímpicos, no Rio serão 205. No Pan existe uma concentração de países na briga pelo topo, na Olimpíada são muitos mais na disputa. Nossa meta era superar Guadalajara no número de atletas e no número de pódios e conseguimos", afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, lembrando que os Jogos no Canadá ajudam a dar experiência aos atletas.

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Ele sabe que muitos dos resultados obtidos em Toronto são insuficientes para garantir conquistas significativas na Olimpíada, apesar do aumento de pódios em relação ao Pan de Guadalajara, em 2011. Nesta edição, o Brasil conquistou muitas medalhas em modalidades nas quais a concorrência era bem menor do que vai encontrar na Olimpíada como na natação, atletismo, vela e ginástica. Em outras, como canoagem e judô, a expectativa ainda é alta, mas ambas estão cientes de que encontrarão rivais mais fortes.

Para Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de Esportes do COB, a projeção para 2016 está mantida. "Falamos sempre que 16, 17 ou 18 modalidades vão chegar ao pódio em 2016, mas nunca listamos elas. Saímos daqui de Toronto com a mesma lista que entramos. Quando o Nuzman coloca que são brigas diferentes, ele está certo, pois os Estados Unidos não vieram para cá com o principal time. Não queremos nos enganar com o Pan", avisou.

Um exemplo é a natação, que conquistou 26 medalhas no Pan, onde enfrentou um Estados Unidos sem suas principais estrelas. O Brasil também não contou com Cesar Cielo, cotado para pódio no Rio. Outros que podem chegar longe são Thiago Pereira, Felipe França, Etiene Medeiros e as equipes masculinas de revezamento.

Se a natação tem condições de ganhar medalha no Rio, o mesmo não se pode dizer do atletismo, que fracassou no Pan, não mostrou uma renovação como outras modalidades fizeram e mesmo diante de rivais que não eram os melhores de seus países pouco rendeu. "No atletismo estamos em um momento de transição da estratégia. Temos um diretor técnico novo, alguns treinadores foram contratados, os investimentos têm surtido efeito e não é uma competição que vai mudar os planos. Vamos conversar com a confederação para ver o que deu certo e errado", explicou Marcus Vinicius.

A vela, por exemplo, tem boas chances de subir ao pódio no Rio. A equipe ainda será definida, mas deve contar com atletas experientes como Robert Scheidt, que ficou com a prata no Pan. "Essa medalha serve como estímulo para começar mais um ciclo de preparação para 2016", comentou o atleta. Ele sabe que os brasileiros têm como trunfo o conhecimento da Baía de Guanabara.

O judô, modalidade que sempre garante pódios para o Brasil, o resultado no Pan não é motivo de preocupação. Apesar dos 13 pódios, a expectativa era um número maior de ouros. "Saímos de Toronto confiantes e fortalecidos. O Pan foi um ótimo laboratório e isso nos ajuda para o objetivo maior que são os Jogos Olímpicos", lembrou Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô.

Na ginástica, o Brasil brilhou com Arthur Zanetti na artística e com a equipe na rítmica. Ainda que o nível técnico dos competidores seja mais alto nos Jogos do Rio, o especialista nas argolas é favorito ao ouro. "A gente está estudando algumas pequenas mudanças para 2016. O objetivo é aumentar um pouco a nota de partida até porque queremos estar no pódio", contou o técnico Marcos Goto.

Surpresa no Pan, a canoagem obteve 14 medalhas, na slalom e na de velocidade. Ana Sátila e Isaquias Queiroz foram os destaques e têm chance de subir ao pódio no Rio. "Algumas modalidades evoluíram. Na canoagem slalom tivemos 100% de aproveitamento e na de velocidade o Isaquias Queiroz ganhou duas de ouro e uma de prata", elogiou Nuzman.

Faltando apenas duas semanas para o primeiro evento-teste do Centro Olímpico de Hipismo, marcado para 6 de agosto em Deodoro, no Rio de Janeiro, o Exército aguarda o resultado dos exames a que foram submetidos 443 cavalos alojados no local e mais 46 mantidos em São Cristóvão. Recolhidas pelo Ministério da Agricultura, as amostras indicarão se há animais com mormo, doença bacteriana contagiosa que prevê o sacrifício do cavalo.

O ministério ainda não divulgou nenhum resultado. As análises são realizadas em Recife, no único laboratório do Brasil especializado no Western blotting, o exame mais moderno existente no País para detectar a bactéria Burkholderia mallei. Ela só é transmitida pelo contato direto do animal com secreções contaminadas. A investigação pretende elucidar se animais da Vila Militar, onde fica o Centro Olímpico, foram infeccionados por um cavalo da Polícia Militar do Espírito Santo que esteve lá em novembro de 2014.

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Em maio, quando foi detectado que o animal capixaba estava doente, 141 cavalos do Rio realizaram exames. Dois deles não tiveram resultados negativos atestados e foram enviados para isolamento na ilha de Cananeia, em São Paulo, onde desde então são analisados pelo Ministério da Agricultura.

"Preocupação a gente sempre tem, mas medo, por enquanto não, até pela forma de contágio dessa doença", disse o tenente-coronel Paulo Cézar Crocetti, comandante do 2º Regimento de Cavalaria de Guarda.

Desde fevereiro, por protocolo do Ministério da Agricultura para eventos olímpicos, a área de competição do evento-teste e dos Jogos Olímpicos de 2016, assim como o local onde os cavalos concorrentes serão mantidos, estão em "vazio sanitário", ou seja, desinfetados e sem a presença de animais. Todos os cavalos que competirão no próximo dia 6 são brasileiros e vêm sendo mantidos em Barretos (SP).

As instalações serão avaliadas pela Federação Equestre Internacional (FEI) a partir da abertura do evento-teste. "As medidas já estavam no caderno de encargos que o Ministério da Agricultura previa para a Olimpíada. Se houve a antecipação e intensificação dos trabalhos, foi por causa do cavalo do Espírito Santo", disse Crocetti.

A FEI e o Ministério da Agricultura não se manifestaram até o início da noite desta quarta. O Comitê Rio-2016 informou que sua função é organizar as provas e não cabe a ele intervir em questões sanitárias. A Federação Brasileira de Hipismo divulgou apenas que o "foco principal da entidade é formar a melhor equipe de atletas para a disputa dos Jogos Olímpicos".

Os principais sintomas de mormo são febre, secreção e lesões cutâneas. Os animais se tornam portadores da doença, mesmo assintomáticos. "É um problema sério. O animal passa a ter dificuldade para respirar, por causa da secreção. Quando um adoece, coloca todos os outros em risco", disse a professora de epidemiologia e saúde pública Sandra Thomé, da Universidade Federal Rural do Rio. A recomendação do Ministério da Saúde é sacrificar os animais, como forma de conter a transmissão. No início do ano, 22 cavalos do Regimento de Polícia Montada de São Paulo foram sacrificados por terem contraído mormo.

A doença era considerada erradicada no Brasil, mas pesquisadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco fizeram testes em animais e voltaram a identificar o mormo. A doença pode ser transmitida a seres humanos, mas não é grave. O tratamento é com antibióticos. "O mais comum é o tratador transmiti-la a outro animal ao manusear um cavalo contaminado", disse Sandra.

Termina neste domingo (19) o prazo de inscrições para participar do segundo sorteio de ingressos para os Jogos Olímpicos do Rio. O Comitê Rio-2016 informa que ainda há cerca 3 milhões de bilhetes disponíveis. Para participar, é necessário que o interessado já tenha feito a inscrição prévia para o sorteio anterior. Quem não foi contemplado na primeira tentativa, agora terá prioridade. E quem já foi sorteado, e quiser mais ingressos, pode tentar de novo.

Ainda estão disponíveis entradas para quase todos os esportes e vale ressaltar que a fase de sorteio é a única que permite o pagamento parcelado com cartão de crédito. "Apenas triatlo, nado sincronizado, ciclismo de estrada e maratona aquática estão totalmente esgotados. Por isso, essa é a grande chance de conseguir bilhetes e dividir em até cinco vezes", considerou Donovan Ferreti, diretor de ingressos do Comitê Rio-2016, em publicação no site da entidade.

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O resultado do sorteio será divulgado em agosto, em data que por enquanto não foi definida. Quem não fez inscrição prévia para a fase inicial de vendas, porém, terá chance de comprar os bilhetes a partir de outubro, por venda direta. Só que não será possível parcelar no cartão de crédito.

A maioria dos bilhetes disponíveis (57%) é para as competições preliminares. Mas também há ingressos para finais (15%), semifinais (14%) e quartas de final (14%). Aliás, 28,5% dos ingressos são para as cidades que vão receber a disputa de futebol - Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. Os pedidos devem ser feitos no site do comitê www.rio2016.com/ingressos.

O basquete brasileiro terá neste sábado (18), a partir das 11 horas (de Brasília), a sua primeira decisão em Toronto - mas fora de quadra. As diretorias da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) irão se reunir com o comitê executivo da Federação Internacional de Basquete (Fiba) em busca de um acordo que garanta a presença do País na modalidade nos Jogos Olímpicos do próximo ano, no Rio. Por ser país-sede, o Brasil tinha as suas vagas garantidas, mas uma dívida passou a ameaçar esta condição.

O impasse se prolonga já há alguns meses e, apesar de não haver uma confirmação oficial, tem um preço: US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,18 milhões). Esse seria o valor do "convite" que a CBB ganhou da Fiba para que a seleção masculina disputasse o Mundial do ano passado, na Espanha. O convite se fez necessário porque o time não se classificou dentro de quadra.

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O valor acabou não sendo pago e no mês passado a CBB enviou uma proposta de parcelamento de seu débito que só terminaria em 2019. A Fiba se mostrou irredutível e estabeleceu o prazo de 31 de julho para que a conta seja paga. Caso isso não aconteça, garantiu que irá tirar as vagas diretas do Brasil na Olimpíada.

A última tentativa de acordo acontecerá na reunião deste sábado, em Toronto. "Eu estou bem otimista e acho que vai dar tudo certo", disse nesta sexta-feira Carlos Nunes, presidente da CBB, à reportagem. "Acredito que vamos definir já amanhã (sábado). Vamos sentar e ver o que eles querem. Tem muito diz que me diz nessa história toda".

Nos bastidores, comenta-se que o montante devido já foi levantado. Ele viria da Nike, patrocinadora do COB. Certo, porém, é que a CBB não receberá ajuda do governo para quitar a sua dívida. "Entendemos que é um problema da CBB. O que esteve dentro do nosso alcance nós conseguimos fazer com a mobilização. Eles perderam o patrocínio da Eletrobrás e tentamos recentemente que outras empresas pudessem fazer isso", declarou na semana passada o ministro do Esporte, George Hilton.

JOGOS - Apesar de garantir que está focada na disputa dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a equipe feminina do Brasil não consegue se manter alheia ao assunto. "A gente fica ansioso. É uma Olimpíada que está em jogo", disse o técnico da seleção, Luiz Zanon.

"No meu início de projeto, eu planejei de participar de todos os campeonatos com essas meninas. Começamos lá no Sul-Americano, depois fomos para o Mundial, o Pan-Americano, o outro pré-olímpico, Copa América e Olimpíada", enumerou. "Seria triste ficar de fora porque quebraria esse ciclo de primeiro amadurecimento deste grupo".

A ala Patty Teixeira, uma das destaques do time nos Jogos Pan-Americanos, disse inicialmente que o time se mantém alheio a essa questão, mas depois deixou escapar a preocupação de ficar de fora da Olimpíada. "Nos deixa nervosas, ainda mais que é no Brasil. Mas se não for por sermos o país sede, vamos disputar o pré-olímpico e buscar essa vaga".

A pivô Kelly Santos, por sua vez, procurou passar tranquilidade. "A gente quer ser campeã da Copa América. Não importa se é vaga ou não, se vai estar pago ou não. É o nosso objetivo. Se estiver valendo vaga, vai ser mais gostoso ainda". (colaboraram Marcius Azevedo, de São Paulo, e Nathalia Garcia, de Toronto)

O Grupo Globo anunciou, nesta terça-feira, que assinou contrato para ser patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. De acordo com a empresa da família Marinho, a mesma adquiriu a cota de patrocínio de mídia, mas os valores da negociação não foram divulgados nem pela Globo, nem pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

De acordo com o Grupo Globo, a empresa se junta a Bradesco, Bradesco Saúde, Correios, Embratel, Claro e Nissan como "patrocinadora oficial" dos Jogos Olímpicos. No site do Rio/2016, entretanto, o símbolo da Rede Globo aparece como "apoiador oficial", junto com marcas como Skol, Batavo, Sadia e Cisco.

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Ainda segundo o Grupo Globo, o contrato foi assinado na segunda-feira e inclui quatro empresas do conglomerado: Globo, Globosat, Infoglobo (jornais) e Sistema Globo de Rádio. Pelo que explica reportagem do jornal O Globo, o grupo poderá desenvolver ações de marketing relacionadas ao evento internacional. Os direitos de transmissão já haviam sido comprados, para a Globo e para o SporTV.

O COI tem, ainda uma cota de patrocínio mais ampla, que permite à marca associar-se a todos os eventos organizados pelo comitê. São "patrocinadores olímpicos mundiais": Coca Cola, Atos, Bridgestone, Dow, GE, McDonald`s, Omega, Panasonic, P&G, Samsung e Visa.

A Fifa decidiu que vai deixar vazia a cadeira que era ocupada por José Maria Marin no Comitê Organizador dos Torneios Olímpicos de Futebol. Até a última terça-feira, o ex-presidente da CBF ainda aparecia na lista de integrantes do grupo, com a ressalva de que estava temporariamente banido do órgão. Desde esta quarta, no entanto, Marin foi retirado do Comitê e ninguém entrará no seu lugar. "Atualmente não há planos para substituí-lo", disse nota enviada pela Fifa à reportagem.

O dirigente foi detido no dia 27 de maio em Zurique, na Suíça, acusado de ter participado de um esquema de corrupção na Fifa e recebido propinas nas negociações da Copa América e suborno em contratos da Copa do Brasil, torneio organizado pela CBF. Logo em seguida, o Comitê de Ética da Fifa proibiu Marin de exercer qualquer atividade relacionada ao futebol.

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Enquanto esteve à frente da CBF, até abril deste ano, Marin trabalhou politicamente nos bastidores da Fifa no processo de escolha das cidades-sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O dirigente conseguiu, por exemplo, incluir Manaus na lista, contrariando os planos originais do COI (Comitê Olímpico Internacional) e da Fifa. O torneio de futebol dos Jogos Olímpicos será disputado em sete estádios, maior número desde 1964.

Marin também atuou para que o Itaquerão, em São Paulo, recebesse 10 partidas - quatro do torneio masculino e seis do feminino - mesmo sem garantias de que as obras necessárias para adaptar a arena seriam realizadas. O anúncio da presença do estádio do Corinthians na Olimpíada de 2016 foi feito em março, mas apenas no fim de abril, quando o dirigente já havia deixado a presidência da CBF, é que ficou definido que patrocinadores bancariam a reforma da arena.

A reportagem apurou que a avaliação da entidade e dos organizadores dos Jogos é que agora, restando um ano para a Olimpíada, os preparativos estão na fase técnica e de execução e que por isso não é necessário colocar um substituto para fazer o trabalho político que Marin exerceu nos bastidores.

Antes da saída de Marin da CBF, o Comitê Organizador dos Torneios Olímpicos de Futebol era composto por 17 dirigentes da Fifa. O órgão é comandado por Marco Polo Del Nero, presidente da CBF. Outro representante do Brasil no Comitê é Guilherme Marques, coordenador esportivo do Co-Rio. Mas ele não faz parte da lista de membros efetivos e atua apenas como assessor especial do órgão.

Terminou sem nenhuma luta a curta passagem de Anderson Silva pelo tae kwon do. Nesta segunda-feira, a Confederação Brasileira da modalidade (CBTKD) publicou curta nota no seu site oficial confirmando que o lutador de MMA desistiu de disputar uma vaga na equipe brasileira que vai aos Jogos do Rio, ano que vem, o que ambos anunciaram com pompa há menos de dois meses.

De acordo com a CBTKD, a entidade ficou sabendo da desistência de Anderson ao ler uma entrevista do empresário dele, Jorge Guimarães, o Joinha, ao site Portal do Vale Tudo, na semana passada. Então, procurou o agente, que confirmou a informação. "Caiu a ficha dele (Anderson Silva). Ele tem 40 anos e vai focar num esporte (MMA)", disse ele à CBTKD, de acordo com o comunicado.

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O presidente da entidade, Carlos Fernandes, que parecia o maior entusiasta da ideia de Anderson Silva se arriscar no tae kwon do, agora mostra arrependimento e culpa o lutador. Ele, entretanto, não admite ter errado.

"Apesar de não ter sido um erro nosso, peço desculpas aos atletas, sociedade e imprensa. Até mesmo pelo fato de a CBTKD ter levado tudo isso a sério e também em todo tempo cumprido com todo nosso discurso. Ele (Anderson) veio aqui pessoalmente querendo participar da Olimpíada 2016. Agora manda recado por terceiros", reclamou Carlos Fernandes.

Anderson Silva já era "embaixador do tae kwon do" quando enviou carta à CBTKD afirmando que estava à disposição para os Jogos do Rio-2016. A entidade publicou a carta em seu site oficial e criou alvoroço. Depois, convocou entrevista coletiva, estendeu o tapete vermelho a Anderson Silva em uma entrevista coletiva, e informou que ele participaria "das seletivas" para os Jogos, sem explicar como seriam essas "seletivas".

Entidade e lutador foram criticados pela ação, uma vez que ele está suspenso por ter sido pego em três testes antidoping realizados pela Comissão Atlética de Nevada (EUA), antes de uma luta no UFC. Alguns atletas da modalidade ainda reclamaram do beneficiamento a Anderson, que sequer era filiado a uma federação e entraria direto na disputa pela vaga olímpica sem percorrer todo o caminho pelo qual os demais tiveram que passar, com campeonatos estaduais, regionais e nacionais.

O ministro do Turismo, Henrique Alves, revelou nesta quinta-feira que o governo federal estuda medidas para facilitar a entrada de turistas no País antes e durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no próximo ano. O foco é alcançar o mercado dos Estados Unidos, o segundo país que mais envia turistas ao Brasil - o primeiro é a Argentina.

"Temos que interagir para que o mundo venha conhecer as belezas do Rio e do País. É uma oportunidade rara para revelar nossa competência, organização e entrega de projetos de qualidade", afirmou o ministro, no Rio de Janeiro, na companhia do prefeito Eduardo Paes e do presidente da Embratur, Vinicius Lummertz. "O Brasil tem uma oportunidade de ouro com os Jogos [Olímpicos] para revelar o potencial turístico ao mundo", reforçou Paes.

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Para tanto, Henrique Alves quer facilitar a entrada de turistas norte-americanos no Brasil. "Temos que expandir este acesso ao visto para o mercado americano, para aqueles que querem vir para a Olimpíada", destacou o ministro.

Henrique Alves disse que o Brasil ainda recebe poucos turistas estrangeiros - são cerca de 6 milhões por ano. "O Brasil, com sua diversidade cultural, gastronomia e eventos, não pode receber apenas seis milhões de turistas ao ano. A Tailândia tem seis milhões de habitantes e recebeu, no ano passado, 24 milhões de visitantes", comparou. "Acho que isso é um sinal de que temos que mudar e investir no turismo como atividade econômica importante. A Olimpíada é o grande momento de mostrarmos o que desejamos ser."

A manhã de divulgação dos contemplados no sorteio de ingressos para a Olimpíada do Rio teve reclamações de atraso por parte de alguns compradores, que acusaram não ter recebido os comunicados às 10 horas desta terça-feira. O Comitê Rio-2016, no entanto, esclareceu, por meio de sua assessoria, que até meio-dia todos os e-mails com os resultados do sorteio já haviam sido enviados.

A entidade também informou que alguns compradores reclamaram de um erro ao acessar suas contas - eles receberam um aviso dizendo que o sorteio ainda não havia sido realizado. O problema, porém, foi solucionado, de acordo com os organizadores dos Jogos.

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Os sorteados que, no momento da inscrição, optaram pelo pagamento com o cartão de crédito terão até o dia 26 de junho para efetivar a compra. Segundo o Comitê Rio-2016, 85% dos compradores escolheram essa modalidade de pagamento.

Cerca de 1,6 milhão de ingressos foram alocados e 121 sessões tiveram todos os bilhetes esgotados. Entre elas, as cerimônias de abertura e encerramento, final masculina de futebol no Maracanã, dois jogos no Itaquerão, final dos 100 metros rasos masculino no atletismo e outras.

Contudo, ainda há quase 3 milhões de ingressos disponíveis para o segundo sorteio, marcado para 1.º de julho, que vai priorizar quem ainda não foi contemplado. Sessões que já tiveram ingressos esgotados podem entrar novamente em sorteio desde que haja desistências. Essa fase de venda só é aberta para quem realizou inscrição prévia.

O orçamento previsto para o Ministério da Defesa com atividades relacionadas à segurança para os Jogos Olímpicos Rio 2016 deve ser em torno de R$ 200 milhões. O montante, que ainda depende do contingenciamento que será anunciado pelo governo federal, foi apresentado pelo ministro Jaques Wagner, durante audiência nesta quinta-feira (21), no Senado em Brasília.

Na ocasião, o ministro explicou que, ao todo, o evento esportivo recebeu aporte do governo federal para área de Defesa de pouco mais de R$ 580 milhões. Desse total, serão utilizados, neste ano, os R$ 200 milhões e R$ 106 milhões ficarão para serem aplicados em 2016. O restante já foi aportado em obras, treinamentos, aquisição de equipamentos, entre outros.

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Reforço contra ameaças

Um dos objetivos almejados para os Jogos no setor de Defesa é o estabelecimento de um Centro Nacional Integrado, com a finalidade de dissuadir eventuais ameaças. Também está em andamento a unificação do software de comando e controle e o uso de novas ferramentas seguras de troca de mensagens e conferência entre os órgãos envolvidos.

De acordo com Wagner, o Brasil “vem acumulando expertise na área de organização de grandes eventos”. Cerca de 37 mil militares vão atuar nas seis cidades-sede das competições olímpicas. “Na Copa tivemos mais pessoal envolvido porque os jogos aconteceram em 12 lugares diferentes”, diferenciou o ministro.

Projetos estratégicos

Os principais programas em curso pelas Forças Armadas foram apresentados, também, pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, durante a audiência no Senado. Ele explicou que o fato do Brasil ser uma nação pacífica, gera perguntas acerca de qual a necessidade de ter um submarino de propulsão nuclear ou um caça.

“Eu insisto em repetir de que não se trata de estarmos nos preparando para a guerra, mas para a paz. É um conceito de dissuasão. Não podemos desguarnecer”, afirmou o ministro.

Outra ação em desenvolvimento lembrada pelo ministro foi o Amazônia Conectada. O objetivo é trazer infovia de mais de sete mil quilômetros de fibra ótica submersa nos rios da Bacia Amazônica. “Eu e a presidenta Dilma vamos inaugurar, em Manaus (AM), na próxima segunda-feira (25), os primeiros 11 quilômetros de fibra lançados no fundo do Rio Negro”, anunciou.

Por Portal Brasil

A primeira fase de venda de ingressos para os Jogos Olímpicos de 2016 foi encerrada à meia-noite de quarta-feira com um total de 5,2 milhões de bilhetes solicitados, o que representou um acréscimo de 800 mil entradas em relação à parcial divulgada pelo Comitê Rio-2016 um dia antes do prazo final. Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais foram os estados que mais fizeram pedidos.

No ranking de esportes, o vôlei manteve a preferência entre as modalidades de maior interesse, seguido pelo futebol. Na terceira colocação, porém, houve uma reviravolta em relação ao que se apresentava na terça-feira, com o basquete ultrapassando a natação na preferência dos brasileiros.

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Nesta primeira etapa de vendas, 4,5 milhões de ingressos foram disponibilizados. O Comitê registrou pedidos de todos os estados do País e do Distrito Federal. Quem solicitou ingressos nessa fase agora terá que esperar por um sorteio que será realizado em junho para saber se foi contemplado. Um segundo sorteio acontecerá em agosto.

Os bilhetes remanescentes serão disponibilizados ao público novamente em outubro, quando será aberta a segunda etapa da venda de ingressos.

Termina à meia-noite desta quarta-feira a primeira fase de venda de ingressos para os Jogos Olímpicos de 2016. O prazo, que originalmente se encerraria na semana passada, foi prorrogado em virtude da confirmação de São Paulo como subsede do futebol. A medida acabou permitindo que os interessados em assistir aos jogos no Itaquerão também tivessem a opção de participar de todas as etapas de venda de bilhetes e, ao mesmo tempo, representou um expressivo incremento no número de solicitações de ingressos para a Olimpíada.

Nesta quarta-feira, o Comitê Rio-2016 informou que pelo 12º dia consecutivo o estado de São Paulo lidera o número de pedidos. Mesmo assim, continua em segundo lugar no ranking geral, atrás do Rio de Janeiro.

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Na terça, o comitê forneceu a última parcial de venda de ingressos. Até então, 4,4 milhões já haviam sido solicitados, e outros um milhão estavam pendentes. Desses, a entidade tinha a expectativa de que 700 mil fossem confirmados até a meia-noite desta quarta.

"É um número ótimo, próximo do que aconteceu em eventos passados. Estamos muito satisfeitos", considerou Donovan Ferreti, diretor de ingressos do Rio-2016. Ele também destacou a boa procura por ingressos em São Paulo. "Pessoalmente, fiquei feliz em conseguir incluir São Paulo nesta fase de vendas, e a procura demonstrou ter sido uma decisão acertada."

Apesar de ter sido confirmada como subsede do futebol apenas na quinta-feira passada, a cidade de São Paulo já tem três dos dez jogos que irá sediar com mais bilhetes pedidos do que ingressos à disposição - o primeiro jogo do torneio masculino de futebol e os jogos de quartas de final e semifinal masculinos. Com isso, eles terão seus pedidos definidos por sorteio.

Começou nesta quinta-feira a venda de ingressos dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 para moradores de países estrangeiros. Ao longo do dia, foram abertas as inscrições para residentes nos Estados Unidos, Austrália, Bulgária, Noruega, Rússia e Suécia. Em todos esses países, o prazo para pedidos vai até o dia 4 de maio.

A primeira fase da venda de ingressos para a Olimpíada para pessoas residentes no Brasil começou no dia 31 de março, com inscrições até 30 abril. Nesta etapa, a solicitação de compra só pode ser feita mediante cartão de crédito ou débito da bandeira Visa. É necessário informar todos os dados para a cobrança, mas o valor só será debitado em junho caso a pessoa seja contemplada no sorteio.

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Para pessoas residentes em outros países, entretanto, a venda segue procedimento um pouco diferente. O Comitê Organizador fechou contratos individuais, país por país, para que determinadas empresas tenham direito a exclusividade na venda das entradas.

Desta quinta-feira até o dia 4 maio, os moradores dos países citados podem reservar ingressos, que serão sorteados conforme a demanda. Depois, em 19 de maio, as vendas online serão abertas. Grã-Bretanha e Canadá também têm a CoSport como revendedora oficial de entradas para a Olimpíada, mas não há data para o início das vendas lá.

Anderson Silva pretende mesmo disputar os Jogos Olímpicos de 2016, e a Confederação Brasileira de Tae Kwon Do (CBTKD) está disposta a transformar isso em realidade. Nesta quarta-feira, o ex-campeão mundial de MMA e o presidente da CBTKD, Carlos Fernandes, reuniram a imprensa para "esclarecer" o assunto. A entidade deixou claro que o lutador não terá nenhum tipo de benefício, mas ao mesmo tempo excluiu uma barreira para que ele seja um dos quatro brasileiros nos Jogos: o ranking nacional da modalidade não terá nenhuma influência na escolha das vagas, que serão definidas em torneios seletivos a partir de janeiro.

Desse modo, tudo o que Anderson Silva precisa fazer para competir em 2016 é vencer a seletiva. "Todos nós sabemos da performance do nosso campeão, da potencialidade dele. Ele é um ícone das artes marciais, e o tae kwon do é uma delas", afirmou Fernandes. "A chapa vai esquentar a partir de janeiro (com as seletivas). O meu interesse é que vá o melhor."

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Sobre as críticas de outros atletas, que consideram a situação injusta, Anderson procurou ser diplomático. "Não estou aqui para desagregar, estou aqui para unir forças", disse. "É normal que alguns estejam descontentes. Não tem como agradar todo mundo, ser unânime. Mas com o tempo as pessoas, e os meus próprios companheiros, vão perceber que não estou querendo pegar carona com ninguém."

Mesmo insistindo que o lutador não terá nenhum tipo de benefício, ficou claro que a CBTKD está muito satisfeita com o interesse de Anderson Silva em disputar o tae kwon do nos Jogos de 2016. "Todos nós sabemos que o marketing é caro, ainda mais aqui no Brasil. O Anderson, o desejo dele, foi uma loteria. Ganhamos na Mega Sena. Acho que foi bom para os dois. Patrocínio é difícil, aqui é o país do futebol", comentou Fernandes.

PREPARAÇÃO - Anderson Silva destacou que já vem treinando para voltar a competir no tae kwon do, modalidade que aprendeu a lutar aos sete anos e que parou dez anos mais tarde. "As dificuldades que vou encontrar hoje, do tae kwon do da minha época ao de agora, são muito grandes. É um desafio", considerou.

"Estou sempre treinando (para o MMA), e quando se fala em treino se fala em estudar muito. Eu não parei de treinar, e em algumas lutas eu até coloquei alguns golpes", comentou o atleta de 39 anos. "É um desafio que estou disposto a tentar, e até mesmo a passar vergonha."

O lutador, porém, admite que ainda está longe do ideal para buscar uma vaga na Olimpíada. "Tenho que voltar aos treinos, sou realista. Sei que as condições que tenho hoje de participar de qualquer competição estão muito longe (do ideal). Tenho que me preparar, ganhar velocidade, aprender a usar o equipamento, que está totalmente mudado."

Anderson declarou que decidiu se empenhar somente agora por uma vaga à Olimpíada porque, antes, "tinha muitos compromissos" que o impediam. Questionado se isso significaria um afastamento do MMA nos próximos meses, ele foi taxativo. "Não, não vou parar", assegurou. "O meu foco principal agora é começar meus treinos mais intensificados no tae kwon do, e procurar me empenhar nisso."

Durante a coletiva, o caso de doping do lutador, que ainda será julgado pela Comissão Atlética de Nevada, foi tema proibido. Ainda assim, ele falou rapidamente sobre o assunto. "Estou respeitando todo o processo, foi adiado o julgamento e não fui que pedi. Foram meus advogados, e não sei por quê."

A intenção do astro de MMA Anderson Silva de disputar o tae kwon do pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016 é vista com bons olhos por Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Rio-2016, responsável pela organização. Nesta sexta-feira, Nuzman afirmou que seria "um prazer muito grande" a participação de Anderson na Olimpíada.

"Eu gostaria de ver os melhores atletas do mundo participando. E se o Anderson for cumprindo tudo o que tem que cumprir, e ele se classificar - porque o presidente da Confederação Brasileiras de Tae Kwon Do deixou muito claro que ele não vai ganhar (a vaga) de presente -, será um prazer muito grande (termos) mais um atleta brasileiro de renome", disse Nuzman.

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Na avaliação do dirigente, a presença de Anderson Silva nos Jogos ajudaria no próprio desenvolvimento do tae kwon do no País. "Acho que para o tae kwon do é uma grande conquista, é de grande importância. O tae kwon do é um esporte em grande desenvolvimento, e será benéfico", considerou.

Sobre o caso de doping pelo qual Anderson Silva está envolvido, Nuzman declarou que a tolerância é "zero", mas que isso não será impedimento para disputa dos Jogos caso o lutador resolva a questão com a Comissão Atlética de Nevada e, eventualmente, com a Agência Mundial Antidoping.

"Defendemos que o doping é uma questão zero para nós, mas no mundo diversos atletas campeões olímpicos tiveram no passado problemas de doping. Então, ele cumprindo o que for estabelecido pela comissão de Nevada, ele estará sem problemas para poder competir", disse Nuzman.

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