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O River Plate é o primeiro finalista da edição 2019 da Copa Libertadores. Após grande exibição no jogo de ida, o time comandado por Marcelo Gallardo esteve aquém do esperado nesta terça-feira (22) e perdeu para o Boca Juniors por 1 a 0, na Bombonera, em Buenos Aires. Mas, mesmo com a atuação irregular, avançou a sua segunda decisão consecutiva porque vencera o primeiro jogo por 2 a 0.

Hurtado, que entrara no segundo tempo, anotou o único gol da partida, aos 34 do segundo tempo. O Boca até tentou impor pressão nos minutos finais, empurrado por sua fanática torcida. Porém, voltou a ser batido pelo arquirrival num confronto de Libertadores, como acontecera na final do ano passado.

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Apesar da preocupação das autoridades quanto ao comportamento da torcida, o jogo desta terça não sofreu maiores sobressaltos ao longo dos 90 minutos.

A final da Libertadores, em jogo único, está marcada para 23 de novembro, no estádio Nacional de Santiago, no Chile. O adversário do River vai sair do duelo brasileiro entre Grêmio e Flamengo. Após empate por 1 a 1 no jogo de ida, as duas equipes voltam a se enfrentar nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Atual campeão, o River busca o quinto título na competição, em sua sétima final. Antes, levantara o troféu em 1986, 1996, 2015 e 2018.

O técnico do Boca, Gustavo Alfaro, surpreendeu ao escalar Tevez entre os titulares, formando dupla com Ábila. Do outro lado, Marcelo Gallardo mandou a campo a mesma formação do jogo de ida.

O JOGO - Cercado de preocupação por questões de segurança, o clássico argentino começou com 15 minutos de atraso. Mas por um motivo menos grave: papéis lançados pela torcida da casa no gramado. Quando a bola rolou, o Boca partiu para cima, tentando impor pressão. Porém, tecnicamente inferior ao rival, criou pouco e quase não levou perigo nos primeiros minutos.

A primeira boa chance surgiu aos 21, em lance de bola parada. Após cobrança de falta na área, Salvio desviou para as redes. O árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio anulou a jogada por um polêmico toque de mão de Más antes da finalização para as redes.

Ainda tentando se encontrar em campo, o River respondeu aos 25. Fernández cobrou falta de longe, direto, e quase surpreendeu o goleiro Andrada, adiantado.

A partir dos 40, a insistência do Boca no "chuveirinho" na área do River passou a dar sustos na defesa rival. Aos 43, Pérez quase marcou contra ao desviar mal, para trás. Armani se esticou para fazer linda defesa e evitar o gol em nova jogada aérea dos anfitriões.

No segundo tempo, o Boca intensificou a postura ofensiva, enquanto o River atuava mais recuado, sem arriscar no ataque. Logo no primeiro minuto, Ábila recebeu passe de Buffarini, se enrolou com a bola dentro da área e desperdiçou grande chance.

Na sequência, Mac Allister desperdiçou chance incrível. Ele pegou sobra quase na pequena área e mandou rente à trave direita. O árbitro acabou anulando o lance por impedimento logo em seguida.

Preocupado, o técnico Gustavo Alfaro trocou Ábila por Hurtado no ataque do Boca. Também sacou um volante para a entrada de Zárate. Do outro lado, Lucas Pratto substituiu Borre.

A etapa final seguiu morna até os 34, quando o Boca balançou as redes e incendiou a partida. O gol, como vinha tentando a equipe desde o apito inicial, saiu em lance de bola parada. Mac Allister cobrou falta na área, Zárate desviou mal e quase perdeu a chance para o time da casa, mas Hurtado não vacilou e completou para o gol.

Era só o que a torcida queria para esquentar de vez a partida. O Boca, então, passou a arriscar em toda jogada, principalmente na bola parada. O River se segurou como pôde. Aos 48 minutos, após mais um levantamento na área, o goleiro Armani caiu no canto esquerdo para fazer boa defesa e assegurou o placar favorável aos visitantes.

A semifinal da Libertadores entre Boca Juniors e River Plate mobilizou a segurança nacional argentina. O Ministério da Segurança deslocará 1.500 policiais para a partida, além de dois helicópteros, motocicletas, carros blindados e monitoramento ao vivo feito por drones. As equipes se enfrentam nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), em La Bombonera, no duelo de volta do torneio continental que definirá o primeiro finalista - o outro sairá na quarta-feira na partida entre Flamengo e Grêmio, no mesmo horário, no Maracanã.

A principal preocupação está em garantir a segurança do River Plate, o time visitante. E todo o aparato para proteger os jogadores tentará evitar o que aconteceu na decisão da Libertadores entre os clubes no ano passado. No jogo de volta, no Monumental de Nuñez, o ônibus do Boca foi apedrejado, atletas ficaram feridos, o duelo foi adiado e só aconteceu semanas depois, em Madri, na Espanha.

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A delegação do River Plate deverá se reunir no Monumental de Nuñez no início da tarde. Em seu estádio deverão almoçar e descansar antes de ir para La Bombonera. Torcedores dos atuais campeões da Libertadores estão preparando uma festa em frente ao seu estádio, pois a partida terá torcida única do Boca.

O ônibus dos visitantes percorrerá 16 quilômetros até o estádio rival e a previsão é que chegue quatro horas antes do início da partida. O deslocamento contará com o monitoramento de dois helicópteros, além de 50 motos, que impedirão que qualquer pessoa se aproxime em um raio de 30 metros. Tudo será acompanhado no Centro de Monitoramento Urbano. Drones sobrevoarão as imediações para evitar surpresas.

O veículo do River também foi envelopado com uma película antivandalismo que não deixa o vidro das janelas ser estilhaçado. O sistema já passou por teste e foi aprovado em La Plata, antes do confronto com o Gimnasia, pelo Campeonato Argentino.

"Nada pode acontecer. Não há margem para erro. Estamos inibindo todas as possibilidades de problemas", disse um funcionário do Ministério da Segurança ao jornal argentino Clarín. "Nos disseram que o translado será cinematográfico", disse um dirigente do River ao site argentino InfoBae.

A segurança funcionou no jogo de ida. O time do Boca Juniors chegou sem problemas ao Monumental de Nuñez. O River Plate venceu a partida por 2 a 0 e agora pode perder por até um gol de diferença que garante a classificação para a final. Na outra semifinal, entre Flamengo e Grêmio, as equipes ficaram no 1 a 1 no duelo de ida, em Porto Alegre.

Atual campeão da Copa Libertadores, o River Plate está próximo de disputar mais uma decisão continental. Nesta terça-feira, o time abriu boa vantagem nas semifinais ao derrotar o Boca Juniors por 2 a 0, no Monumental de Núñez, numa partida em que teve amplo domínio do rival e poderia até ter vencido por um placar mais dilatado.

O duelo de volta está marcado para 22 de outubro, no estádio de La Bombonera, onde o River poderá perder por até um gol de diferença para avançar à decisão contra o clube brasileiro que se classificar na série entre Grêmio e Flamengo - o jogo de ida será nesta quarta-feira em Porto Alegre. A final está marcada para 23 de novembro em Santiago.

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O confronto desta terça foi o reencontro entre os clubes na Libertadores após a turbulenta decisão de 2018. Naquela oportunidade, a finalíssima foi para a Espanha após torcedores do River apedrejaram o ônibus da delegação do Boca horas antes da segunda partida, na chegada ao Monumental, com alguns atletas ficando feridos e o duelo sendo adiado.

O JOGO - Ainda que o árbitro brasileiro Raphael Claus tenha demorado a assinalar o pênalti, o que só fez após a consulta ao VAR, bastou ao River um ataque para abrir o placar. Logo aos dois minutos, após Andrada espalmar chute cruzado de De La Cruz, Borré foi derrubado na grande área por Mas. O próprio Borré executou a cobrança, no sexto minuto e chutou no meio do gol, abrindo o placar.

O gol só expôs um cenário de domínio do River, que, ainda assim, levou perigo em batida de longe de Mac Allister, que parou em Andrada e no travessão. Mas foi uma exceção, pois o Boca se preocupava mais em manter a segurança defensiva, o que até funcionou para barrar o ataque rival durante quase todo o primeiro tempo, ainda mais que o bom toque de bola do time da casa não era tão envolvente como costumeiramente.

No fim, porém, o River teve duas chances de marcar, com Borré e De La Cruz, esse em cobrança de falta, que pararam em Andrada. Mas a mais clara, e inacreditavelmente oportunidade perdida, foi do Boca, que enfim conseguiu encaixar um contra-ataque, em boa ação de Ábila, até então com dificuldade para dar sequência aos lances. Aos 42 minutos, lançado por Reynoso, ele conseguiu se proteger da marcação e rolou para Capaldo, que livre na grande área e cara a cara com Armani, bateu por cima.

O domínio do River se repetiu no segundo tempo, embora o Boca tenha buscado mudar a sua postura com a entrada de Tevez, porém sem êxito. Já o River foi colecionando chances desperdiçadas, como aos dez minutos, quando cruzamento de Montiel parou na trave. E aos 15, quando De La Cruz bateu cruzado da esquerda e a defesa do Boca se enrolou para evitar a finalização de Fernández, com a bola passando perto da trave. O segundo gol saiu aos 24 minutos. Ignacio Fernández avançou pelo meio, abriu para Suárez na direita e recebeu passe na pequena área, deslocando Andrada na sua finalização.

O River voltaria a chegar com perigo aos 29, em lindo toque de cobertura de Suárez, que Andrada espalmou. E só aí o Boca respondeu em outra tentativa de cobertura, de Capaldo, que parou na boa intervenção de Andrada. Mas foi um lance isolado de um time pouco criativo e que abusava dos chutões.

Assim, continuou sendo dominado pelo River, que seguiu perdendo chances, como aos 32, com Scocco. No fim, o Boca ainda teria Capaldo expulso por entrada dura em Enzo Pérez. E o River manteve o placar de 2 a 0 e a boa vantagem para o confronto de volta das semifinais da Libertadores.

As semifinais da Copa Libertadores começam nesta terça-feira, às 21h30, quando River Plate e Boca Juniors se enfrentam no Monumental de Nuñez, em uma reedição da decisão do ano passado, que foi disputada em Madri após muita confusão entre torcedores e bate-boca entre dirigentes.

Quarta-feira, no mesmo horário, Grêmio e Flamengo fazem o primeiro duelo entre os brasileiros em Porto Alegre - os jogos de volta estão marcados para os dias 22 e 23 de outubro, respectivamente.

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Na Argentina, River e Boca pouparam os titulares no último final de semana - as duas equipes venceram seus compromissos no torneio nacional.

No ano passado, a finalíssima foi para a Espanha porque torcedores do River Plate apedrejaram o ônibus da delegação do Boca horas antes da segunda partida, quando alguns atletas ficaram feridos e o duelo foi adiado. Por questões de segurança, a AFA e os clubes optaram por tirar o jogo da Argentina. O River levou a melhor naquela ocasião e por isso fez poucas mudanças para a atual temporada.

O técnico Marcello Gallardo está no cargo há seis anos. Neste ano, ele já levantou uma taça, a da Recopa Sul-Americana em cima do brasileiro Athletico-PR. Na temporada, o River tem 59,3% de aproveitamento de seus jogos, com 20 vitórias, 13 empates e oito derrotas. Gallardo foi jogador do time antes de se tornar treinador. Tem, portanto, a equipe nas mãos. Ele é figura respeitada em Nuñez. Tanto é que vai virar estátua no local.

O Boca Juniors tem retrospecto pouco melhor nesta temporada, com 69,1% de aproveitamento, com 23 vitórias, 14 empates e três derrotas. Comandado pelo técnico Gustavo Alfaro, a equipe foi campeã da Supercopa Argentina em cima do Rosario Central.

Da Libertadores do ano passado para cá, o Boca passou por grandes mudanças. A começar pelo treinador Guillermo Barros Schelotto, que caiu. Do time titular daquela final, restaram apenas o goleiro Andrada e o zagueiro Izquierdoz.

A final da Copa Libertadores do ano passado será reeditada em uma das semifinais deste ano. O duelo foi confirmado nesta quinta-feira, com a classificação do River Plate diante do Cerro Porteño. Após vencer o jogo de ida por 2 a 0, o time argentino avançou ao empatar por 1 a 1 com o time paraguaio no Estádio General Pablo Rojas, em Assunção.

O Boca assegurou sua vaga na semifinal na quarta ao empatar sem gols com a LDU em La Bombonera. Na ida, vencera por 3 a 0 na altitude de Quito. Agora os dois times argentinos vão se enfrentar em busca da vaga na final, que disputaram no fim do ano passado, em Madri, com título do River. A outra semifinal terá Flamengo e Grêmio.

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Na noite desta quinta, o Cerro chegou a sonhar com a classificação ao sair na frente logo aos 8 minutos de jogo. Nelson Haedo cabeceou para as redes na segunda trave e deixou os paraguaios na frente. Mais motivado, o time da casa partiu para cima e tentou impor pressão, enquanto o River apostava nos lançamentos em profundidade, sem sucesso.

Antes do intervalo, o Cerro teve a chance de marcar o segundo gol, com Federico Carrizo. O goleiro Franco Armani fez boa defesa. Mas o sonho dos paraguaios chegou ao fim logo no início do segundo tempo. Aos 7 minutos, Nicolas De la Cruz acertou forte chute da entrada da área e decretou o empate no placar, esfriando a partida.

A igualdade deixou o River mais tranquilo em campo. Mais confiante, a equipe argentina foi para cima e criou boas chances para buscar a virada no marcador. Mas isso não foi necessário. O empate assegurou a classificação dos argentinos para mais uma semifinal.

As datas reservadas para os confrontos já foram definidas pela Conmebol, que ainda não especificou dias e horários de cada confronto. Os duelos de ida vão acontecer nos dias 1º e 2 de outubro e as voltas estão reservadas para 22 e 23 do mesmo mês. A final, em jogo único, será em 23 de novembro, em Santiago, no Chile.

A Justiça paraguaia libertou o jogador Nicolás de la Cruz, do River Plate, nesta quarta-feira, depois de mantê-lo preso por algumas horas pelo suposto crime de violência contra dois policiais em 2016.

O uruguaio, de 22 anos, está à disposição do técnico Marcelo Gallardo para a partida contra o Cerro Porteño pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores, na quinta-feira. O primeiro duelo, em Buenos Aires, foi vencido pelos atuais campeões por 2 a 0.

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O juiz Alcides Corbeta explicou em uma entrevista coletiva que "o mandado de prisão foi levantado aplicando uma medida alternativa à prisão: liberdade ambulatorial". No entanto, ele disse que "o processo judicial continua e o jogador de futebol terá que comparecer para assinar um livro de bom comportamento a cada três meses em instalações do consulado do Paraguai em Buenos Aires, além de levar um cheque caução de 50 milhões de guaranis (aproximadamente R$ 35,2 mil), sob responsabilidade de seu advogado de defesa e do presidente do River Plate, Rodolfo D'Onofrio".

Oscar Tuma, advogado do jogador, disse que antes de 28 de dezembro, quando a promotoria deve apresentar a confirmação das acusações, pedirá que ao juiz Corbeta que "liberte definitivamente o cliente do processo atual". De la Cruz não deu declarações.

O jogador foi preso na terça-feira no hotel onde o River estava hospedado e transferido para a Unidade de Coexistência do Ministério Público para prestar depoimento, informou o comissário Rubén Paredes, porta-voz da polícia. O jogador concordou com o mandado de prisão e foi acompanhado pelo presidente do River e por um advogado paraguaio.

Em 14 de fevereiro de 2016, De la Cruz foi expulso em uma partida disputada por seu time anterior, o Liverpool, do Uruguai, contra o São Paulo, pela final da Copa Libertadores Sub-20, vencida pela equipe brasileira por 1 a 0. Após o fim do jogo, no túnel que leva para os vestiários, o jogador, que foi expulso, e outros quatro companheiros de equipe (Oscar Nicolás Cáceres Núñez, Santiago Nicolás Laport Trinidad, Emanuel Fanut González Da Luz e Lautaro Valentín De Amores Espino) agrediram dois policiais, de acordo com Emílio Fúster, promotor que ordenou a prisão.

Dentro de campo, o River Plate venceu, por 2 a 0, o Cerro Porteño no primeiro duelo das quartas de final da Libertadores, em Buenos Aires. Deste forma, equipe argentina pode perder por até um gol de diferença que estará classificada para a semifinal.

O uruguaio Nicolás de la Cruz, meio-campista do River Plate, foi preso em Assunção, no Paraguai, nesta quarta-feira, por acusações de violência contra a polícia do país em 2016. O jogador desembarcou na capital paraguaia, onde o time argentino vai disputar nesta quinta o jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores contra o Cerro Porteño.

De la Cruz foi transferido do hotel onde a delegação argentina está hospedada para a Unidade de Coexistência do Ministério Público para prestar depoimento, informou o comissário Rubén Paredes, porta-voz da polícia. "Na sequência, o uruguaio deverá ser encaminhado para o Presídio Tacumbú de Assunção, a menos que o juiz determine o contrário", disse.

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O jogador concordou com o mandado de prisão e foi acompanhado pelo presidente do River Plate, Rodolfo D'Onofrio, e por um advogado paraguaio.

Em 14 de fevereiro de 2016, De la Cruz foi expulso em uma partida disputada por seu time anterior, o Liverpool, do Uruguai, contra o São Paulo, pela Copa Libertadores Sub-20. Após o fim do jogo, no túnel que leva para os vestiários, o jogador e outros quatro companheiros de equipe agrediram policiais, de acordo com Emílio Fúster, promotor que ordenou a prisão. Os denunciados não testemunharam pelos fatos, voltaram ao seu país e foram declarados inadimplentes.

Ao chegar na última terça-feira e ser identificado no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, De la Cruz teve a prisão ordenada pelo juiz Alcides Corbeta.

Dentro de campo, o River Plate venceu, por 2 a 0, o Cerro Porteño no primeiro duelo das quartas de final da Libertadores, em Buenos Aires. Deste forma, equipe argentina pode perder por até um gol de diferença que estará classificada para a semifinal.

Depois de ter superado o Atlético-MG com uma expressiva vitória por 3 a 0 no duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, no último dia 11, o Cruzeiro acumulou cinco jogos consecutivos sem marcar gols. O último destes confrontos de jejum ocorreu no domingo, quando a equipe, repleta de reservas, decepcionou a sua torcida ao ser derrotada por 2 a 0 pelo Athletico-PR, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro.

E o time comandado pelo técnico Mano Menezes terá nova chance de desencantar e acabar com a má fase nesta terça-feira (30), quando encara o River Plate, às 19h15, novamente no Mineirão, pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

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No jogo de ida, realizado na semana passada, em Buenos Aires, os cruzeirenses empataram por 0 a 0 com os atuais campeões continentais. Antes disso, a equipe celeste também ficou na igualdade sem gols com o Botafogo, pelo Brasileirão, e caiu por 2 a 0 diante do rival Atlético-MG na volta das quartas de final da Copa do Brasil. Na sequência, em Salvador, o time mineiro não saiu do zero com o Bahia, em novo empate, pela 11ª rodada da competição nacional.

O Cruzeiro precisa de uma vitória simples sobre o River para se garantir nas quartas de final da Libertadores, mas, se tomar um gol, terá de marcar pelo menos dois para seguir vivo no torneio continental, tendo em vista o maior peso da bolas na rede fora de casa para efeito de desempate em caso de igualdade no saldo do mata-mata.

"Temos de ser bem contundentes. A gente tem jogadores com muita rodagem no futebol e vamos usar isso a nosso favor. Temos de ter paciência, tranquilidade, pois o gol vai sair naturalmente", pede o meia Marquinhos Gabriel, que aponta as virtudes que a equipe brasileira precisa exibir para despachar o River, quatro vezes campeão da Libertadores.

"Temos de estar bem preparados para executar o que o Mano passará para a gente. Tentamos o gol lá (em Buenos Aires) e não conseguimos. Aqui, a gente tem de ter uma defesa sólida... Atacar todo mundo junto para sair com a vitória", receitou.

A imprensa só pôde acompanhar a coletiva de Marquinhos Gabriel na segunda-feira. Mano fechou todo o treino que o elenco do Cruzeiro realizou na parte da tarde e não deu pistas em relação ao time que escalará nesta terça. O meias Robinho e Thiago Neves, que se recuperam de dores na panturrilha, são considerados dúvidas, sendo que o primeiro deles é quem tem maiores chances de não começar entre os titulares.

Uma provável formação da equipe é a seguinte: Fábio; Orejuela, Dedé, Léo e Egídio; Henrique e Lucas Romero; Robinho (Ariel Cabral), Thiago Neves (Fred) e Marquinhos Gabriel; Pedro Rocha.

Pelo lado do River, que joga por uma vitória simples ou um empate com gols para avançar às quartas de final, o técnico Marcelo Gallardo não poderá contar com o seu capitão, o defensor Javier Pinola, que está lesionado e precisou ser substituído já no primeiro tempo do duelo de ida das oitavas de final. Robert Rojas, que entrou no seu lugar no decorrer daquele confronto, está confirmado entre os titulares.

Em compensação, a equipe argentina desta vez poderá contar desde o início do jogo com o atacante Lucas Pratto, agora plenamente recuperado de lesão. Na semana passada, ele entrou apenas no segundo tempo da partida diante dos cruzeirenses e sofreu um pênalti no finalzinho do embate no estádio Monumental de Núñez. Porém, o atacante Matías Suárez desperdiçou a penalidade no lance derradeiro do jogo, aos 53 minutos do segundo tempo. Titular naquela ocasião, ele ficará como opção de banco nesta terça-feira. A dupla de ataque deverá ser formada por Pratto e Borré.

Seguindo o bom exemplo do River Plate a equipe gaúcha do Internacional vai abrir as portas do ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, para receber moradores de rua na madrugada desta sexta-feira (5). Agasalhos e até sopão esperam os necessitados.

A iniciativa faz parte das ações da Campanha do Agasalho Esquenta Porto Alegre. As baixas temperaturas na cidade deixam moradores de rua em situação de risco. Com ajuda de algumas torcidas organizadas cobertores, colchonetes e sopão estão sendo preparadores para abrigar os necessitados.

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"O Clube do Povo tem espírito solidário, essa é nossa essência. O Clube, desde sua origem, está de portas abertas a todos, sempre olhando pelas minorias e os mais necessitados", afirma Marcelo Medeiros, presidente do Internacional.

 A ação idealizada pelo clube conta com apoio da prefeitura: "Como diz a nossa Campanha do Agasalho Esquenta Porto Alegre, tem gente que não dá bola para frio, juntos, nós damos. Vai ser um golaço para quem mais precisa", diz o vice-prefeito Gustavo Paim.

O Gigantinho vai abrir suas portas a partir das 19 às 21h. Cerca de 300 pessoas são esperadas. Donativos serão coletados para ampliar o número de vagas, doações podem ser feitas no próprio local, no portão 1 do ginásio.  

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Devido à onde de frio que atinge a Argentina nos últimos dias, o River Plate tomou uma nobre atitude. O clube abriu as portas do Estádio Monumental de Nuñez para abrigar as pessoas que vivem nas ruas de Buenos Aires.

A ação acontece na última quarta-feira (03), quando os termômetros marcaram cerca de 4°C, e foi realizada em conjunto com a organização comunitária Red Solidária, que ajuda as pessoas que vivem na Plaza de Mayo.

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Foram arrecadados agasalhos e cobertores e também foi oferecido comida. Para a meteorologia local, a tedência é que a onda de frio permaneça para os próximos dias.

Por Gabriela Ribeiro

Campeão da Libertadores no ano passado em uma histórica decisão contra o Boca Juniors, o River Plate conquistou mais um título nesta quinta-feira, dessa vez da Recopa Sul-Americana. Com dois gols no fim do segundo tempo, derrotou o Athletico Paranaense por 3 a 0 e assegurou a taça, após perder o duelo de ida, na Arena da Baixada, por 1 a 0.

A derrota confirmou a dificuldade que o Athletico vem tendo quando atua como visitante nesta temporada. Longe de Curitiba, perdeu os três jogos que fez na fase de grupos da Libertadores e somou apenas um ponto nos três duelos que disputou fora no Campeonato Brasileiro.

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Com o sonho perdido de faturar a Recopa, o Athletico agora volta as suas atenções para Brasileirão, pois no domingo receberá o Fluminense na Arena da Baixada, pela sétima rodada - com campanha irregular, o time é o 12º colocado com sete pontos.

O JOGO - Atuando em casa e precisando reverter a vantagem do Athletico, o River Plate demorou para se impor no lotado Monumental de Nuñez, que teve um início de duelo truncado, com muitas faltas. E o primeiro lance de perigo foi surgir aos 13 minutos, quando Borré se movimentou bem na grande área, recebeu passe no lado direito e acertou a trave.

O lance não serviu para abrir o placar, mas representou uma mudança no jogo, que se tornou mais aberto, com o River Plate tentando pressionar o Athletico, que não abdicava do ataque. Assim, o time argentino quase marcou aos 22, não fosse a defesa difícil de Santos na finalização de Pratto. E também teve boa chance aos 27, em finalização de Enzo Pérez, que passou por cima do gol. Apesar disso, a oportunidade mais clara do primeiro tempo foi do Athletico, aos 30, quando Roni, dentro da área, girou e acionou Lucho, que bateu em cima de Armani.

O restante da etapa inicial, aliás, foi de atuação mais segura do Athletico, que conseguiu levar o 0 a 0 para o intervalo. O cenário não se alteraria tanto no começo do segundo tempo, com o time paranaense se defendendo bem. Só que o River conseguiria abrir o placar após decisão da arbitragem com o auxílio do VAR. Foi aos 18 minutos, depois de a bola explodir no braço de Lucho na grande área. Na cobrança do pênalti, Santos defendeu o chute de Ignacio Fernández, que ainda tocou na trave e sobrou no rebote para o camisa 10 empurrar às redes.

O gol deixou o Athletico ainda mais acuado, especialmente por não valorizar a posse de bola e nem ser perigoso nos contra-ataques. O time paranaense, porém, conseguiu escapar de sofrer o segundo gol. E a partir de alterações realizadas por Tiago Nunes e da mudança de postura, trocando passes na intermediária, quase empatou o jogo aos 34, em chute de longe de Renan Lodi. E também aos 42, com Léo Cittadini.

Só que o River conseguiu marcar no fim, em uma trama rápida. Aos 45 minutos, Pratto recebeu passe dentro da área às costas de Léo Pereira e chutou para as redes fazendo 2 a 0. E ainda saiu um terceiro gol, aos 49, quando Armani deu chutão, Paulo André perdeu o tempo da bola e não conseguiu fazer o corte, deixando a bola livre para Matias Suárez, que bateu tirando de Santos para fazer 3 a 0, sacramentando o título da Recopa.

 

FICHA TÉCNICA:

RIVER PLATE 3 X 0 ATHLETICO-PR

RIVER PLATE - Armani; Montiel, Lucas Martínez, Pinola e Angileri (Mayada); Enzo Pérez, Ponzio, Palacios (De La Cruz) e Ignacio Fernández; Borre (Matias Suárez) e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.

ATHLETICO-PR - Santos; Jonathan, Léo Pereira, Paulo André e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho González (Léo Cittadini) e Wellington; Nikão (Marcelo Cirino), Rony e Marco Ruben. Técnico: Tiago Nunes.

GOLS - Ignacio Fernández, aos 18, Lucas Pratto, aos 45, e Matias Suárez, aos 49 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Lucho González, Lucas Martínez, Montiel, Bruno Guimarães, Renan Lodi e Wellington.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina).F

O Internacional viu a vitória sobre o River Plate, no Monumental de Núñez, escapar pelas mãos de Marcelo Lomba nesta terça-feira. Com uma falha do goleiro já nos acréscimos do segundo tempo, o time gaúcho ficou no empate por 2 a 2, em partida válida pela última rodada do Grupo A da Copa Libertadores.

Os dois times entraram em campo classificados. Apesar de ter terminado na liderança do Grupo A, com 14 pontos, o Inter estava em busca da melhor campanha, mas isso não será possível, já que o Cruzeiro tem 15 e ainda entra em campo pela rodada final fase de grupos. O River foi o segundo colocado, com dez.

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A falha de Marcelo Lomba já nos acréscimos, porém, não estraga a grande partida feita pelo Inter, que poupou jogadores importantes - Patrick, Edenilson e Guerrero - e mesmo assim foi superior ao River Plate. Destaque para o experiente Rafael Sóbis, autor de dois gols.

Apesar de ainda buscar o primeiro lugar na classificação geral, o Inter poupou alguns jogadores titulares, mas não sentiu a pressão no Monumental de Núñez e procurava valorizar a posse da bola. Isso dificultava a vida do River Plate, que só foi conseguir finalizar aos 17 minutos.

Mayada recebeu pelo lado direito, cortou para o meio e bateu fraco nas mãos de Marcelo Lomba. Na sequência, Ferreira cobrou falta de longa distância e assustou o goleiro.

A partida ganhou em emoção com uma grande chance para cada lado. Aos 27, Nico López recebeu lançamento de Rodrigo Lindoso, ganhou na velocidade dos zagueiros e bateu para boa defesa de Armani. No minuto seguinte, Lucas Pratto chutou e Marcelo Lomba defendeu. O rebote sobrou para o atacante, que cruzou na segunda trave. Ferreira cabeceou e Rodrigo Moledo salvou quase em cima da linha.

O River Plate abriu o placar aos 34 minutos. Palacios deu belo passe para Julián Álvarez, que viu Marcelo Lomba adiantado e bateu por cobertura. O atacante estava em posição duvidosa, mas Rodrigo Moledo não deveria ter parado no lance pedindo impedimento.

O gol inflamou a torcida e o time argentino, que criou duas chances seguidas para ampliar. De La Cruz finalizou rasteiro e Lomba foi buscar no cantinho. Depois, Palacios mandou por cima. Aos 43, Rafael Sóbis chutou de muito longe, a bola fez curva e enganou Armani para deixar tudo igual em Buenos Aires.

Os dois times voltaram com as mesmas formações do intervalo e o Inter foi o responsável por criar o primeiro lance de perigo do segundo tempo. Iago cruzou e Nico López bateu de primeira. A bola desviou na zaga e saiu raspando o travessão de Armani.

A resposta veio em chute colocado de Lucas Pratto. Marcelo Lomba só torceu e viu a bola ir pela linha de fundo. O jogo era aberto, com os dois times buscando o gol. Aos 13, o árbitro viu puxão de Lollo em Rodrigo Moledo dentro da área e assinalou pênalti. Rafael Sóbis cobrou forte, Armani ainda acertou o canto, mas não conseguiu defender.

O River Plate sentiu o gol e viu o Inter quase ampliar em chute de Nonato por cima do travessão. Depois, De La Cruz arriscou rasteiro e a bola passou muito próxima ao gol. Como o time argentino se lançou ao ataque, Odair Hellmann apostou na velocidade de William Pottker. Cansado, Rafael Sóbis foi quem deixou o gramado.

Aos 40, Odair Hellmann colocou D'Alessandro no lugar de Nico López. O camisa 10 foi aplaudido por todos presentes no Monumental de Núñez, onde iniciou a carreira. E quando parecia que o Inter venceria, o River buscou o empate com Lucas Pratto. Após cruzamento para a área, Marcelo Lomba falhou ao tentar segurar e soltou a bola nos pés do atacante, que não desperdiçou.

FICHA TÉCNICA

RIVER PLATE 2 X 2 INTERNACIONAL

RIVER PLATE - Armani; Mayada, Rojas, Lollo e Angileri; Zuculini (Enzo Perez), Cristian Ferreira (Ignázio Fernández), Palacios (Carrascal) e De La Cruz; Julián Alvarez e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.

INTERNACIONAL - Marcelo Lomba; Zeca, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Iago; Rodrigo Dourado, Rodrigo Lindoso, Nonato (Patrick), Guilherme Parede e Nico López (D'Alessandro); Rafael Sóbis (William Pottker). Técnico: Odair Hellmann.

GOLS - Alvarez, aos 34, e Rafael Sóbis, aos 43 minutos do primeiro tempo; Rafael Sóbis, aos 13, e Lucas Pratto, aos 47 minutos do segundo tempo

ÁRBITRO - Piero Maza (Fifa/Chile).

CARTÕES AMARELOS - Lucas Pratto e Lollo (River Plate); Victor Cuesta, Rodrigo Moledo e Rafael Sóbis (Internacional).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires (Argentina).

River Plate e Internacional vão entrar em campo nesta terça-feira (7), às 21h30, com poucas ambições na rodada final da fase de grupos da Copa Libertadores. Já classificados e sem chances de mudar de posição no Grupo A, os times devem até poupar titulares no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, no jogo que vai marcar o reencontro do clube argentino com a sua torcida na competição.

Garantido nas oitavas de final com antecipação, o Inter soma 13 pontos na chave, contra nove dos argentinos, que são os atuais campeões. Palestino, com quatro, e Alianza Lima, com apenas um, se enfrentam na outra partida do grupo, valendo apenas uma vaga na segunda fase da Copa Sul-Americana.

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Preocupado com a sequência de jogos e o início irregular do Inter no Campeonato Brasileiro, o técnico Odair Hellmann vai aproveitar para poupar alguns titulares. A ausência dos meio-campistas Edenílson, Patrick e D'Alessandro é praticamente certa porque o trio está pendurado e o treinador não quer perdê-los para o jogo de ida das oitavas de final.

Em compensação, o treinador deve ter o reforço de Rodrigo Dourado, desfalque na derrota para o Palmeiras, no sábado, pelo Brasileirão. Recuperado de dores no joelho esquerdo, ele se juntou à delegação na Argentina e tem boas chances de começar entre os titulares nesta terça.

Mesmo sem grandes ambições em Buenos Aires, o Inter tentar recuperar na Libertadores o moral que perdeu neste início de Brasileirão. Em três rodadas disputadas, sofreu duas derrotas e obteve apenas uma vitória. Por ser um dos candidatos ao título, a torcida esperava mais do clube gaúcho. Ao mesmo tempo, o time quer garantir uma das melhores campanhas nesta fase de grupos para ter vantagem no mata-mata.

Do outro lado, o River vive situação semelhante. Mas tem uma motivação concreta para buscar a vitória: pela primeira vez nesta Libertadores vai jogar em seu estádio com o apoio da torcida, após cumprir a punição sofrida por conta do tumulto antes do segundo jogo da final da Libertadores passada, contra o Boca Juniors. A decisão precisou ser adiada, com a partida depois sendo realizada em Madri.

No reencontro com a torcida, Marcelo Gallardo também já avisou que pode preservar titulares. O técnico até levará jogadores da base para compor o elenco no banco de reservas, caso dos jovens meias Cristian Ferreira e Santiago Sosa e do atacante Julián Álvarez.

A Libertadores está próximo de encerrar a fase de grupos e iniciar a parte decisiva do torneio continental, o mata-mata. O River Plate, atual campeão do torneio, tem sua classificação em risco. Mas isso não faz com que os torcedores esqueçam o título conquistado em 2018 diante do seu arquirrival no Santiago Bernabeu, em Madrid. A prova disso é um vídeo de uma tatuagem de um torcedor com um QRCode que encaminha para o vídeo do título.

O vídeo está viralizando nas redes sociais. A imagem mostra o torcedor, que havia acabado de finalizar a sua tatuagem localizada na perna. O tatuador abre a câmera do celular sobre o QR Code e é diretamente encaminhado para o vídeo da conquista dos “Millionarios” sobre o Boca Juniors.  O QR Code é um código de barras que ao ser lido pela câmera de aparelhos celulares encaminha para um link especifico.

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O River Plate é terceiro colocado e soma apenas três pontos em três jogos no grupo A, ficando atrás de Internacional com 10 e Palestino com 4. A equipe entra em campo nesta quinta-feira (11) as 19h, contra o Alianza Lima, em busca de recuperação. Se vencer assume o segundo lugar do grupo. A partida acontece no Monumental de Nuñez, casa do River.

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Nos jogos que não contaram com a participação de clubes brasileiros na rodada desta quarta-feira da Copa Libertadores, a Universidad Concepción abriu sua participação no Grupo C com vitória em um duelo de nove gols. Já o atual campeão River Plate empatou na sua estreia e o Nacional do Uruguai largou na frente na chave do Atlético Mineiro.

Pelo Grupo A, o River precisou de um gol de Cristian Ferreira aos 45 minutos do segundo tempo, em cobrança de falta, para garantir o empate por 1 a 1 com o Alianza Lima, no Peru. O time da casa havia aberto o placar aos 31 minutos da etapa inicial com Jose Manzaneda. A chave é a mesma do Internacional, que também nesta quarta passou por 1 a 0 pelo Palestino, no Chile.

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No Grupo E, o Nacional do Uruguai superou o Zamora por 1 a 0, na Venezuela, com gol de Gonzalo Bergessio, aos 24 minutos. No outro jogo da chave, o Cerro Porteño bateu o Atlético-MG por 1 a 0, no Mineirão. Assim, os times visitantes largaram na frente na briga por uma vagas nas oitavas de final.

No Chile, a Universidad Concepción derrotou o Sporting Cristal por 5 a 4. A partida teve oito gols no segundo tempo, sendo que a equipe da casa só abriu o placar aos 46 minutos da etapa inicial, com Patricio Rubio, atacante que marcou quatro vezes na partida. O time chileno enfrentou grande resistência do Sporting Cristal, que igualou duas vezes o placar, após estar perdendo por 2 a 0 e 4 a 2, mas acabou levando o último gol de Rubio aos 47 minutos da etapa final.

O duelo com nove gols foi válido pela primeira rodada do Grupo C, que havia começado com um empate por 0 a 0 entre Godoy Cruz e Olimpia, em Mendoza, na terça-feira.

O Palmeiras fechou nos últimos dias mais uma contratação internacional. O clube chegou a um acordo e trouxe o atacante Cleiton Grefe, de 20 anos. O jogador é brasileiro, mas durante os dois últimos anos integrava as categorias de base do River Plate. Como ficou sem contrato, ele assinou nesta semana com a equipe alviverde, sem custos.

Segundo a imprensa argentina, o jogador deixou o River Plate por não ter sido chamado para a pré-temporada do elenco reserva. Apesar dessa situação, Cleiton tinha se destacado pela equipe nos anos anteriores, com artilharias em campeonatos das categorias de base e convocação para integrar o banco de reservas do time profissional, dirigido por Marcelo Gallardo.

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Cleiton nasceu em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, cidade localizada na fronteira com o Paraguai. O início da carreira foi no país vizinho, Pedro Juan Caballero, onde ele defendeu o 2 de Mayo e logo depois foi descoberto pelo River Plate. O atacante foi o primeiro brasileiro a atuar pelas categorias de base da equipe argentina.

O jogador assinou contrato com o Palmeiras por uma temporada e será observado pela comissão técnica do clube. Antes dele, a diretoria trouxe o colombiano Ivan Angulo. O atacante foi emprestado pelo Envigado, time da Colômbia, e se apresentou ao Palmeiras na terça-feira. O plano da equipe é colocá-lo para treinar junto com o elenco profissional e utilizá-lo em jogos da base.

Depois de deixar Abu Dabi na noite de sábado, horas depois de golear o Kashima Antlers por 4 a 0 na decisão do terceiro lugar do Mundial de Clubes da Fifa, o time do River Plate desembarcou em Buenos Aires no final da tarde deste domingo e já seguiu direto para o estádio Monumental de Núñez, onde vai comemorar em uma festa com a sua torcida o título da Copa Libertadores de 2018.

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Por terem disputado o confronto de volta da decisão contra o Boca Juniors no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, os jogadores da equipe comandada pelo técnico Marcelo Gallardo precisaram esperar para comemorar a conquista continental em solo argentino, pois o elenco do clube precisou viajar direto da capital espanhola rumo aos Emirados Árabes, palco do Mundial de Clubes.

Por meio de fotos divulgadas em sua página no Twitter, o River Plate exibiu fotos dos jogadores dentro do avião que os trouxe de Abu Dabi para Buenos Aires. Nas imagens, os atletas e Marcelo Gallardo exibiram o troféu da Libertadores, garantido com uma vitória por 3 a 1 sobre o Boca Juniors, no último dia 9 de dezembro, no Santiago Bernabéu.

Também por meio da rede social, o clube registrou imagens dos jogadores dentro do ônibus indo para o Monumental de Núñez enquanto eram festejados por torcedores que aguardavam pelo time nas ruas de Buenos Aires nas proximidades do aeroporto.

No Mundial, o River caiu nos pênaltis diante do anfitrião Al Ain após empatar por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, na última terça-feira, pela semifinal da competição. Depois, porém, a equipe argentina se despediu do torneio de forma positiva ao golear o Kashima Antlers.

Mesmo com sete modificações em relação ao time titular que foi eliminado pelo surpreendente Al Ain nas semifinais, o River Plate confirmou o seu favoritismo ao golear o Kashima Antlers, do Japão, por 4 a 0, neste sábado (22), em Abu Dabi, e garantir a terceira posição do Mundial de Clubes da Fifa.

O triunfo, consumado com gols de Zuculini, Pity Martínez (duas vezes) e Borré, foi um consolo para os atuais campeões da Copa Libertadores, que na última terça-feira empataram por 2 a 2 com os anfitriões da competição realizada nos Emirados Árabes Unidos e acabaram sendo eliminados na disputa por pênaltis.

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Já o Kashima havia sido superada pelo Real Madrid na outra semifinal, na quarta-feira, por 3 a 1, e assim fechou a sua campanha em quarto lugar e sem conseguir repetir o feito dos também japoneses Urawa Red Diamonds, Gamba Osaka e Sanfrecce Hiroshima, que conquistaram a terceira posição do Mundial sob chancela da Fifa nas respectivas edições de 2007, 2008 e 2015 do torneio. O Kashima, entretanto, fez história em 2016 com um surpreendente vice-campeonato, só caindo na decisão diante do mesmo Real Madrid.

Para o River, a vitória deste sábado também foi um fim digno de campanha para a sua torcida, que compareceu em ótimo número Zayed Sports City Stadium, que às 14h30 (de Brasília) deste sábado terá a decisão do título entre Real e Al Ain.

Agora, resta ao time também comemorar no Monumental de Núñez o título da Libertadores na grande festa que está marcada para acontecer neste domingo no estádio do clube. Será a primeira oportunidade da equipe de comemorar o título em solo argentino, pois o confronto de volta da final da Libertadores foi realizado em Madri depois dos adiamentos provocados pelos ataques ao ônibus do Boca poucas horas antes da partida que seria realizada no Monumental de Núñez.

O JOGO - Um dia antes da partida deste sábado, o técnico Marcelo Gallardo disse que ele e seus jogadores "não viam a hora de voltar para Buenos Aires". E o clima de "fim de feira" para a equipe argentina ficou claro com o fato de que o treinador escalou o seu time com uma formação repleta de jogadores considerados reservas.

Já o Kashima, com uma motivação maior para buscar a terceira posição, tratou de ir buscar a vitória desde o início e por muito pouco não abriu o placar aos 10 minutos. Após escanteio batido pela direita e uma bola desviada de cabeça, Seung-Hyun recebeu na pequena área e desviou para a bola bater na trave e depois o goleiro Germán Lux evitar o gol ao espalmar a bola na linha de sua meta.

O mesmo Lux voltou a trabalhar em chute do brasileiro Serginho aos 14 minutos e o time japonês chegou a dar a impressão de que poderia surpreender o River, mas logo este cenário mudou de figura. Um minuto depois de Seung-Hyun Jung quase marcar contra após cruzamento da direita, o time argentino abriu o placar no lance ofensivo seguinte. De la Cruz cobrou escanteio da direita e Zuculini subiu para cabecear e ver a bola tocar na trave e entrar no gol japonês, aos 23 minutos.

O gol foi tomado por Sogahata, que havia acabado de entrar no lugar de Kwoun, que se lesionou em uma divida com Borré no início do confronto. A partir dali, o River quase ampliou aos 25 em chute de Álvarez que exigiu ótima defesa de Sogahata, que voltaria a evitar um gol em cobrança de falta de De La Cruz.

O Kashima, entretanto, era perigoso quando atacava e acertou o travessão em chute de Anzai aos 43 minutos, mas o River segurou para ir ao intervalo em vantagem. E, logo após a pausa, o time voltou para o segundo tempo com as entradas de Ignacio Fernández e Quintero para as saídas de Palacios e Jorge Moreira.

Aos 15 minutos, por sua vez, Borré chegou a marcar após receber passe de Quintero, mas o jogador estava impedido por muito pouco, apenas com o tronco à frente do último defensor do Kashima, e o lance acabou sendo impugnado.

Valente, o Kashima quase empatou o jogo aos 17 minutos com Shoma Doi finalizando cara a cara com Lux e exigindo boa defesa do argentino. Porém, foi só um prenúncio de reação que não se concretizou e que começou a ser transformado em goleada por meio de Pity Martínez, que entrou no lugar de De La Cruz aos 23.

Foi justamente Martínez que completou para as redes uma bela trama do ataque do River, aos 27 minutos, após passe de Álvarez para ampliar para 2 a 0. E aos 33, em um contra-ataque, Borré desperdiçou uma ótima oportunidade de fazer 3 a 0.

Sem sorte, o Kashima voltaria a acertar o travessão por duas vezes, primeiro em chute de Doi, aos 38 minutos, e depois em falta cobrada por Nagai, aos 41. E já aos 42, Borré foi derrubado por Inukai dentro da área e o juiz deu pênalti. O mesmo Borré cobrou para abrir 3 a 0.

Mesmo depois do terceiro gol, o River seguiu pressionando e desperdiçou outras chances, mas a goleada foi garantida graças a uma pintura desenhada por Pity Martínez em Abu Dabi. Ele recebeu a bola pela esquerda, se livrou de dois marcadores e, ao ver o goleiro Sogahata adiantado, deu um lindo toque de cobertura para fazer um golaço e decretar o 4 a 0, nos acréscimos, aos 47 minutos.

FICHA TÉCNICA

KASHIMA ANTLERS 0 x 4 RIVER PLATE

KASHIMA ANTLERS - Kwoun (Sogahata); Uchida (Ogasawara), Seung-Hyeon Jung, Inukai e Anzai; Leo Silva, Endo (Nishi) e Hiroaki Abe; Serginho e Shoma Doi. Técnico: Go Oiwa.

RIVER PLATE - Germán Lux; Moreira (Quintero), Martínez Quarta, Pinola e Casco; Zuculini, De La Cruz (Pity Martínez), Camilo Mayada e Palacios (Ignacio Fernández); Julián Álvarez e Santos Borré. Técnico: Marcelo Gallardo.

GOLS - Zuculini, aos 23 minutos do primeiro tempo; Pity Martínez, aos 27 e aos 47, e Borré, aos 42 do segundo.

ÁRBITRO - Gianluca Rocchi (Fifa/Itália).

CARTÕES AMARELOS - Inukai e Abe (Kashima Antlers); Casco, Martínez Quarta e Pinola (River Plate).

ÁRBITRO - Gianluca Rocchi (Fifa/Itália).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos).

Uma partida que ninguém gostaria de jogar, mas que virou a realidade para River Plate e Kashima Antlers no Mundial de Clubes da Fifa. Derrotados nas semifinais, os times da Argentina e do Japão, respectivamente, têm de encarar a disputa pelo terceiro lugar da competição realizada neste ano nos Emirados Árabes Unidos. O duelo, neste sábado (22), será às 11h30 (de Brasília), no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi.

A eliminação na semifinal, sofrida diante do azarão Al Ain na última terça-feira, ainda dói para o River Plate. Isso ficou claro na entrevista coletiva que o técnico Marcelo Gallardo concedeu nesta sexta-feira. Embora o foco seja buscar uma vitória como um consolo, o treinador e os seus jogadores já estão ansiosos pela festa que ocorrerá neste domingo, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, que será aberto para os torcedores comemorarem o título da Copa Libertadores, obtido em uma final histórica contra o arquirrival Boca Juniors.

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"Já não vemos a hora de voltar a Buenos Aires, desfrutar do que conseguimos, que foi incrível, e tirarmos umas curtas férias para descansar e pensar em 2019", afirmou o comandante, que em seguida lembrou que ele e o time ainda não puderam celebrar, na Argentina, o título continental, pois o confronto de volta da decisão contra o Boca Juniors foi realizada em Madri, de onde a equipe viajou direto para os Emirados Árabes Unidos.

"Não pudemos medir a alegria e a felicidade para o nosso povo e os nossos torcedores. O que nos chegou do que havia sido a Argentina no dia da conquista da Libertadores foi muito forte e ainda não vivemos isso. Nós vamos viver no domingo quando chegarmos", reforçou o treinador.

O comandante argentino destacou que o Kashima Antlers já esteve presente em outras edições do Mundial, do qual chegou a ser vice-campeão em 2016 ao perder para o Real Madrid na decisão. "Sabemos que é um time com experiência nesta competição, não é a primeira vez que a disputa. Há dois anos fez um grande jogo contra o rival contra o qual jogou há dois dias. Os times japoneses cresceram muito. O futebol japonês evoluiu e tem o meu respeito", ressaltou.

MOTIVADOS - A derrota na semifinal para o Real Madrid por 3 a 1, na última quarta-feira, não estava nos planos, mas os jogadores do Kashima Antlers garantem que estão motivados para buscar o terceiro lugar. É o que garante o zagueiro brasileiro Leo Silva, de 32 anos, um dos destaques da equipe japonesa.

"Nós ainda podemos conseguir alguma coisa especial, tem um bom encerramento", disse o defensor em entrevista ao site oficial da Fifa. "Penso que o time merece terminar em terceiro lugar e é isso que estamos dispostos a fazer", completou.

O presidente do River Plate, Rodolfo D'Onofrio, negou nesta quinta-feira que o meia Exequiel Palacios tenha sido procurado pelo Real Madrid. Ele assegurou que não houve conversas sobre o jogador enquanto esteve em Madri para a final da Copa Libertadores, mas confirmou que houve, sim, um contato em outra oportunidade de pessoas ligadas ao clube espanhol para falar sobre o jovem argentino.

"Com o Real Madrid só falamos uma oportunidade. Emilio Butragueño (diretor de relações institucionais do clube espanhol) chamou Enzo Francescoli (diretor de esportes do River Plate) e disse que gostaria de conversar com a gente pelo jogador. Mas quando estava na Espanha eles não nos disseram nada", revelou D'Onofrio à rádio argentina La Red, em entrevista em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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O mandatário do River Plate afirmou que o empresário de Palacios abriu negociação com o Real Madrid, apesar de ainda não ter havido uma proposta formal do clube espanhol. Pity Martínez, por outro lado, tem a sua saída confirmada. Escolhido melhor da final da Libertadores, o meia vai defender o Atlanta United, dos Estados Unidos, na próxima temporada.

O próprio jogador anunciou a sua saída após a conquista do torneio sul-americano e, assim, fará a sua última partida pelo River Plate neste sábado contra o Kashima Antlers, do Japão, no duelo que vale o terceiro lugar do Mundial de Clubes da Fifa. O time argentino foi eliminado pelo Al Ain, o campeão local, na última terça-feira, após empatar por 2 a 2 no tempo normal.

"Claro que eu teria gostado de jogar a final no sábado (contra o Real Madrid), mas eu sinto que eu tirei um peso de mim e agora vamos começar a viver a festa real: a vitória contra o Boca (Juniors)", disse D'Onofrio.

Após a disputa do terceiro posto, o River Plate voltará a Argentina neste domingo, quando celebrará o título da Libertadores com os torcedores, já que não pôde festejar a conquista pelo fato de a final ter sido disputada na capital espanhola.

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