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A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre a tragédia em Capitólio (MG) e anunciou nesta sexta-feira (4) que não haverá indiciamentos. Estudos técnicos apontaram que a queda do bloco de rocha no lago de Furnas se deu como desdobramento de eventos naturais, sem influência da ação humana. 

 Segundo as investigações, houve um processo geológico de remodelamento de relevo que é comum na região, o que torna possível que outras rupturas venham a ocorrer. Para aumentar a segurança nas atividades turísticas, a Polícia Civil elaborou dez sugestões que integram o relatório final do inquérito. 

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"O bloco de quartzito tombou porque perdeu sua sustentação devido ao processo erosivo ocorrido na sua base", afirmou o geólogo Otávio Guerra, perito da Polícia Civil. Para ele, na parte mais proeminente da rocha já havia uma cavidade abrangente, prejudicando a sustentação. Com a erosão na base, houve um processo de acomodação do bloco que poderia encontrar um novo ponto de equilíbrio, mas acabou ocorrendo a fratura em pontos que o mantinham preso ao maciço. 

 Otávio aponta que a característica física das rochas da região, que possuem muitas fendas, facilita a ação dos agentes naturais como o vento e a chuva. Além disso, a declividade também teria contribuído para o desprendimento. 

"Não foi um único evento que culminou no tombamento do bloco. Ocorreu uma sequência de eventos culminando na queda. Eventos esses que vêm ocorrendo num tempo geológico de 100, 200, mil, 10 mil anos. Muito difícil fazer qualquer mensuração. Existem na região centenas de outros blocos que se encontram em situação parecida a essa que se abateu. É fundamental que se comece a pensar em um planejamento, em um mapa de risco", acrescentou o perito. 

Dez mortos

A tragédia ocorreu no dia 8 de janeiro deste ano. O bloco se desprendeu por volta de 12h30, despencando no cânion do Lago de Furnas, uma das principais atrações turísticas da região. Rapidamente imagens gravadas por quem estava em embarcações menos afetadas invadiram as redes sociais. O episódio causou a morte do piloto e de nove turistas que estavam em uma lancha fortemente atingida. Outras 27 pessoas ficaram feridas. Desde o dia do desastre os passeios de lancha estão suspensos. 

O inquérito da Polícia Civil foi conduzido pelo delegado regional da cidade de Passos (MG), Marcos Pimenta. Ele explicou que irregularidades nas atividades desenvolvidas no cânion também foram identificadas. No entanto, elas não têm nexo causal com a queda do bloco. 

Entre as irregularidades encontradas está a ausência do pier de fiscalização, previsto em decreto da prefeitura que permitia a liberação de 40 embarcações na área do cânion. A estrutura teria desaparecido por ação de vândalos e não foi recuperada. No entanto, a Polícia Civil entende não haver relação entre essa situação e a tragédia. No dia da queda do bloco, havia oito embarcações e uma moto aquática na área do cânion. 

Outro problema identificado envolve a perfuração de um poço por uma empresa que atua na região. O procedimento foi solicitado ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e o órgão deu a autorização, com um limite de 80 metros de profundidade. Porém, sem comunicação prévia, a perfuração foi realizada por uma empresa com um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) diferente do informado e se estendeu até 288 metros. Ainda assim, o estudo geológico não apontou nenhuma conexão entre o procedimento e o desprendimento da rocha. 

Marcos Pimenta também observou que a Defesa Civil emitiu um alerta de chuva forte duas horas antes da tragédia. No entanto, segundo depoimentos colhidos, os pilotos não estavam informados sobre essa situação. "Esse alerta por si só poderia impedir fluxos de embarcações no local. E é responsabilidade do piloto averiguar as condições climáticas", disse o delegado. 

Para ele, os procedimentos adotados pelos pilotos deverão ser melhor investigados no inquérito da Marinha, que ainda está em curso. Ele poderá indicar, por exemplo, se houve problemas no fluxo de comunicação do alerta da Defesa Civil ou se houve alguma infração. 

Sugestões

Nos próximos dias, o inquérito da Polícia Civil será remetido ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Embora a tragédia tenha sido apontada como um evento natural sem responsabilidade humana, foram listadas diversas sugestões que serão também compartilhadas com o Ministério Público Federal (MPF), com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com a Marinha e com diferentes órgãos públicos. O objetivo é contribuir para a melhoria da segurança em Capitólio. 

Uma das principais recomendações é o mapeamento das zonas de risco, com a elaboração de uma planta. A redução do número de embarcações presentes simultaneamente na área do cânion também consta da lista, bem como melhor estruturação do sistema de alerta e garantia de uma fiscalização mais robusta, o que poderia ter ajudado a acelerar a evacuação antes da queda do bloco. 

"Alguns turistas viram aquelas primeiras pedras caindo e acharam que era um fato comum, corriqueiro", lamentou Marcos Pimenta. Entre outras sugestões listadas pelo delegado, está a criação de um selo de identificação das embarcações para ajudar na fiscalização pela prefeitura, a identificação de todos os turistas que participarem de passeios, a obrigatoriedade do uso de coletes salva-vidas para todas as pessoas e não apenas idosos e crianças, a maior integração de órgãos e instituições que atuam na região e a proibição das atividades turísticas no lago quando houver alerta de mau tempo pela Defesa Civil. 

A Polícia Civil também sugere que a empresa Furnas Centrais Elétricas participe da adoção de medidas preventivas de segurança. Controlada pela Eletrobras, a companhia divulgou nota, na época da tragédia, lamentando o ocorrido e informando que apenas usa a água do lago para gerar energia elétrica. “Compete ao Poder Público a gestão dos demais usos múltiplos do reservatório”, sustentou a empresa, referindo-se ao controle das atividades turísticas na região. 

O estudo geológico, no entanto, observou que a atividade da usina hidrelétrica causa uma irregularidade das mudanças no nível da água no reservatório, o que pode ter alguma interferência nos processos de erosão. Por esta razão, os policiais e peritos da Polícia Civil consideram que a empresa deve se envolver em ações que garantam maior segurança na região.

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre a tragédia em Capitólio (MG) e anunciou nesta sexta-feira (4) que não haverá indiciamentos. Estudos técnicos apontaram que a queda do bloco de rocha no lago de Furnas se deu como desdobramento de eventos naturais, sem influência da ação humana. 

 Segundo as investigações, houve um processo geológico de remodelamento de relevo que é comum na região, o que torna possível que outras rupturas venham a ocorrer. Para aumentar a segurança nas atividades turísticas, a Polícia Civil elaborou dez sugestões que integram o relatório final do inquérito. 

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"O bloco de quartzito tombou porque perdeu sua sustentação devido ao processo erosivo ocorrido na sua base", afirmou o geólogo Otávio Guerra, perito da Polícia Civil. Para ele, na parte mais proeminente da rocha já havia uma cavidade abrangente, prejudicando a sustentação. Com a erosão na base, houve um processo de acomodação do bloco que poderia encontrar um novo ponto de equilíbrio, mas acabou ocorrendo a fratura em pontos que o mantinham preso ao maciço. 

 Otávio aponta que a característica física das rochas da região, que possuem muitas fendas, facilita a ação dos agentes naturais como o vento e a chuva. Além disso, a declividade também teria contribuído para o desprendimento. 

"Não foi um único evento que culminou no tombamento do bloco. Ocorreu uma sequência de eventos culminando na queda. Eventos esses que vêm ocorrendo num tempo geológico de 100, 200, mil, 10 mil anos. Muito difícil fazer qualquer mensuração. Existem na região centenas de outros blocos que se encontram em situação parecida a essa que se abateu. É fundamental que se comece a pensar em um planejamento, em um mapa de risco", acrescentou o perito. 

Dez mortos

A tragédia ocorreu no dia 8 de janeiro deste ano. O bloco se desprendeu por volta de 12h30, despencando no cânion do Lago de Furnas, uma das principais atrações turísticas da região. Rapidamente imagens gravadas por quem estava em embarcações menos afetadas invadiram as redes sociais. O episódio causou a morte do piloto e de nove turistas que estavam em uma lancha fortemente atingida. Outras 27 pessoas ficaram feridas. Desde o dia do desastre os passeios de lancha estão suspensos. 

O inquérito da Polícia Civil foi conduzido pelo delegado regional da cidade de Passos (MG), Marcos Pimenta. Ele explicou que irregularidades nas atividades desenvolvidas no cânion também foram identificadas. No entanto, elas não têm nexo causal com a queda do bloco. 

Entre as irregularidades encontradas está a ausência do pier de fiscalização, previsto em decreto da prefeitura que permitia a liberação de 40 embarcações na área do cânion. A estrutura teria desaparecido por ação de vândalos e não foi recuperada. No entanto, a Polícia Civil entende não haver relação entre essa situação e a tragédia. No dia da queda do bloco, havia oito embarcações e uma moto aquática na área do cânion. 

Outro problema identificado envolve a perfuração de um poço por uma empresa que atua na região. O procedimento foi solicitado ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e o órgão deu a autorização, com um limite de 80 metros de profundidade. Porém, sem comunicação prévia, a perfuração foi realizada por uma empresa com um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) diferente do informado e se estendeu até 288 metros. Ainda assim, o estudo geológico não apontou nenhuma conexão entre o procedimento e o desprendimento da rocha. 

Marcos Pimenta também observou que a Defesa Civil emitiu um alerta de chuva forte duas horas antes da tragédia. No entanto, segundo depoimentos colhidos, os pilotos não estavam informados sobre essa situação. "Esse alerta por si só poderia impedir fluxos de embarcações no local. E é responsabilidade do piloto averiguar as condições climáticas", disse o delegado. 

Para ele, os procedimentos adotados pelos pilotos deverão ser melhor investigados no inquérito da Marinha, que ainda está em curso. Ele poderá indicar, por exemplo, se houve problemas no fluxo de comunicação do alerta da Defesa Civil ou se houve alguma infração. 

Sugestões

Nos próximos dias, o inquérito da Polícia Civil será remetido ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Embora a tragédia tenha sido apontada como um evento natural sem responsabilidade humana, foram listadas diversas sugestões que serão também compartilhadas com o Ministério Público Federal (MPF), com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com a Marinha e com diferentes órgãos públicos. O objetivo é contribuir para a melhoria da segurança em Capitólio. 

Uma das principais recomendações é o mapeamento das zonas de risco, com a elaboração de uma planta. A redução do número de embarcações presentes simultaneamente na área do cânion também consta da lista, bem como melhor estruturação do sistema de alerta e garantia de uma fiscalização mais robusta, o que poderia ter ajudado a acelerar a evacuação antes da queda do bloco. 

"Alguns turistas viram aquelas primeiras pedras caindo e acharam que era um fato comum, corriqueiro", lamentou Marcos Pimenta. Entre outras sugestões listadas pelo delegado, está a criação de um selo de identificação das embarcações para ajudar na fiscalização pela prefeitura, a identificação de todos os turistas que participarem de passeios, a obrigatoriedade do uso de coletes salva-vidas para todas as pessoas e não apenas idosos e crianças, a maior integração de órgãos e instituições que atuam na região e a proibição das atividades turísticas no lago quando houver alerta de mau tempo pela Defesa Civil. 

A Polícia Civil também sugere que a empresa Furnas Centrais Elétricas participe da adoção de medidas preventivas de segurança. Controlada pela Eletrobras, a companhia divulgou nota, na época da tragédia, lamentando o ocorrido e informando que apenas usa a água do lago para gerar energia elétrica. “Compete ao Poder Público a gestão dos demais usos múltiplos do reservatório”, sustentou a empresa, referindo-se ao controle das atividades turísticas na região. 

O estudo geológico, no entanto, observou que a atividade da usina hidrelétrica causa uma irregularidade das mudanças no nível da água no reservatório, o que pode ter alguma interferência nos processos de erosão. Por esta razão, os policiais e peritos da Polícia Civil consideram que a empresa deve se envolver em ações que garantam maior segurança na região.

O Corpo de Bombeiros encontrou, na manhã do domingo (8), o corpo de outra vítima do desabamento de rocha no cânion do Lago de Furnas, em Capitólio-MG. Com isso, sobre para oito o número de mortos no acidente.

A informação foi confirmada pelo major Rodrigo Casto, comandante da 1ª Companhia de Bombeiros. "A primeira equipe de buscas localizou o corpo submerso, inteiro, e ele já foi trazido ao posto de comando. A Polícia Civil faz agora o trabalho de identificação", disse.

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A corporação segue fazendo buscas por duas pessoas desaparecidas. Ao todo, 32 pessoas ficaram feridas após as pedras atingirem lanchas turísticas no sábado (8).

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Até às 18h30 deste sábado (8), a última atualização do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou que o desabamento da rocha sobre as lanchas em Capitólio, Minas Gerais, deixou ao menos seis pessoas mortas e 35 feridas.

Entre as vítimas, 23 foram atendidas na Santa Casa de Capitólio com ferimentos leves e já foram liberadas. Outras duas pessoas estão feridas e com fraturas expostas - sendo atendidas na Santa Casa do município de Piumhi. 

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Segundo o porta-voz dos Bombeiros, tenente Pedro Aihara, responsável por atualizar a situação das vítimas do Capitólio"todos os óbitos foram retirados do local e estão no nosso posto de comando recebendo os procedimentos de perícia por parte da Polícia Civil. Nós constatamos que até o momento foi verificado que quatro embarcações sofreram o impacto no momento do desprendimento da rocha. Duas embarcações sofreram impactos direto", salienta Aihara.

Até o momento da atualização (18h30), o Corpo de Bombeiros permanecia no local, sem previsão de término das operações, realizando todas as remoções e resgates e monitoramento da situação.

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Políticos utilizaram as suas redes sociais para se solidarizar com as vítimas da tragédia do Capitólio, Minas Gerais, que deixou cinco pessoas mortas e 32 feridos com o deslizamento de uma grande rocha na tarde deste sábado (8). 

O governador de Minas, Romeu Zema, se solidarizou por meio do seu Twitter com as vítimas. "Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O Governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros", detalhou.

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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), também se mostrou solidário com as vítimas. 

"Meus sentimentos e solidariedade às vítimas e familiares da tragédia ocorrida hoje nos cânions do Lago de Furnas, em Capitólio/MG. Uma imagem forte e triste. Nossa confiança no trabalho das equipes da Marinha e dos Bombeiros. Que Deus ampare a todos", escreveu Pacheco.

O senador Fabiano Contarato (PT) também prestou suas condolências às vítimas. "Um sábado de pesar! O desabamento de um Cânion em Capitólio, Minas Gerais, transformou o passeio e a diversão de muitas famílias em um momento de desespero e dor. Que Deus console todas as vítimas desse acidente. Estamos em oração", pontua.

Neste sábado (8), uma rocha gigante se soltou de um cânion, localizado em Capitólio, Minas Gerais, e atingiu três embarcações que faziam turismo no local. Uma pessoa foi morta por conta da tragédia. 

Segundo informado pelo tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, entre 15 e 20 pessoas foram afetadas com o deslizamento da rocha. Aihara salienta que cerca de 70 a 100 pessoas estavam no local.

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No momento, o espaço onde aconteceu o deslizamento está isolado e interditado pelas autoridades locais. Nos vídeos que circulam pelas redes sociais é possível ver o exato momento que a rocha cai em cima das embarcações.

Confira

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A queda de um meteorito provocou transtornos no telhado da casa do marceneiro Josua Hutagalung, 33 anos, na Indonésia. No entanto, o buraco no teto, algumas avarias e o susto com a caída do aerolito não foram considerados problemas para a família do homem. A rocha, que pesa pouco mais de dois quilos e é composta por minerais raros, foi avaliada em cerca 1,4 milhões de libras (cerca de R$ 10 milhões) e vendida pelo asiático a um colecionador.

Segundo informações do tablóide inglês The Sun, Hutagalung trabalhava em um dos ambientes da casa quando ouviu um barulho vindo da entrada da residência. No quintal, o homem avistou o meteorito do tamanho de uma bola de futebol que destruiu o telhado do imóvel. O impacto da rocha fincou-a no terreno e o marceneiro teve que usar uma pá no momento de desenterrar o aerolito.

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De acordo com o jornal, o valor exato da negociação do meteorito não foi confirmada de modo oficial pelo indonésio e nem pelo comprador. Segundo a publicação, há outra rocha de proporções semelhantes sendo negociada por mais de R$ 10 milhões. Ainda conforme o The Sun, cientistas estadunidenses asseguram que o aerolito tem cerca de 4,5 bilhões de anos e é uma das maiores descobertas de todos os tempos.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, comentou nesta sexta-feira (26) que os juros bancários ainda são elevados no Brasil, "mas aparentemente têm trajetória de redução".

Os dados do BC mostraram que a taxa de juros média com recursos livres (sem dinheiro do BNDES e da poupança) ficou em 38,3% ao ano em junho. Isso representa uma queda de 0,2 ponto porcentual no mês e também de 0,2 ponto porcentual no primeiro semestre. No caso do crédito direcionado (recursos do BNDES e da poupança), o juro médio ficou em 8,2% ao ano, com queda de 0,2 ponto no mês e de 0,3 ponto no semestre.

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Durante a coletiva de imprensa, Rocha foi questionado sobre os motivos para que o juro do crédito livre não caísse mais em função do fim dos chamados "subsídios cruzados" que, anteriormente, as operações do BNDES geravam. Ele explicou que o subsídio cruzado, em geral, se dá dentro de uma mesma instituição. Assim, quando o BNDES repassa recursos subsidiados para um banco, por exemplo, surge o subsídio cruzado, porque este banco oferta tanto a linha subsidiada quanto a linha de crédito livre.

No entanto, Rocha lembrou que houve a substituição, nas operações do BNDES, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) - sendo que a segunda taxa vai convergir para taxas de mercado ao longo dos próximos anos. "Este processo não se completou", pontuou. "O que se espera é a redução desses subsídios", acrescentou Rocha. No limite, isso também contribuirá para a baixa das taxas do crédito livre.

 

Saldo

Ao tratar da alta do saldo total de crédito em junho, de 0,4% (livre mais direcionado), Rocha pontuou que as modalidades de desconto de duplicatas e de antecipação de faturas para pessoas jurídicas contribuíram para o movimento. Houve alta de 16,0% no desconto de duplicatas para empresas e avanço de 9,1% para antecipação de faturas do cartão em junho. Segundo ele, esse desempenho é sazonal, ligado à procura por essas linhas no fim do semestre.

O pré-candidato a presidente da República Flávio Rocha (PRB) iniciou a semana fazendo uma promessa aos brasileiros. Caso vença a disputa presidencial, o dono da rede de lojas Riachuelo garantiu que será honesto. “Não preciso de dinheiro público. Não vou por a mão no dinheiro do cidadão”, garantiu por meio da sua página no Facebook nesta segunda-feira (25). 

Rocha também falou que é um empresário bastante experiente. “Estou levando os conhecimentos da iniciativa privada para o Estado e eu acho que, neste momento, esses conhecimentos são muito importantes porque na empresa privada a gente aprende que aquele que é bem-sucedido é aquele que olha obsessivamente o interesse do seu consumidor, do seu cliente e não é isso que está acontecendo no Estado brasileiro”, lamentou. 

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O presidenciável declarou que o Brasil possui uma aristocracia “poderosíssima”, que se apropriou do Estado em benefício dos seus privilégios. “No Estado brasileiro o que menos conta é o usuário do serviço público, é o aluno da rede pública, é o paciente do hospital, a vítima da bala perdida que sofre da ausência total na segurança pública, então eu acho que essa lógica é importante nesse momento na política”.

 

Rocha ainda disse que sempre trabalhou de forma honesta gerando milhares de emprego. “E eu quero mudar o nosso país com um trabalho sério, assim como fiz na minha empresa”, salientou o gestor. 


Durante uma apresentação em um programa televisivo, o polêmico cantor Latino fez uma declaração que deve dividir opiniões. O artista, ao falar sobre política, disse que o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) pode salvar o país. 

“Tem dois candidatos à Presidência, que eu acredito que possa ser uma grande transformação no Brasil, são dois caras que eu acredito que possa ser a salvação do Brasil: Bolsonaro e o Flávio Rocha”, declarou Latino. 

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Latino acredita que os dois passam convicção quando falam. “São dois caras que eu conheço pouco, mas sinto que têm berço de ouro, que são pessoas que de fato têm convicção naquilo que estão falando e, cara, a gente tem que acreditar”, ressaltou em conversa com o apresentador Datena. 

Ele ainda salientou que tem muita fé. “Sempre, acima de tudo. Eu sou brasileiro, tenho fé, tenho esperança, sou religioso e eu sou um cara que sempre busca a fé”. 

O dono da Riachuelo, o pré-candidato a presidente do Brasil Flávio Rocha (PRB), falou sobre uma comparação feita entre ele e os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSC) e João Amôedo (NOVO). O empresário disse que respeita os dois, porém que não observa características parecidas com eles. 

“Eu acho que tenho muito pouco a ver com os dois, apesar de respeitá-los, mas eu saí da minha cadeira empresarial no melhor momento da minha vida empresarial quando estava comemorando o meu melhor ano da história da minha empresa por falta de ter em quem votar”, disse. 

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Rocha falou que Bolsonaro radicaliza alguns temas relacionados basicamente a segurança. “Eu não acredito que ele represente a formula de prosperidade econômica que é a liberdade econômica”, alfinetou. Por sua vez, o dono na Riachuelo falou que Amôedo apresenta apenas o discurso econômico. “Eu acho que o discurso econômico é importante para recolocar o país na prosperidade, mas não é o que vai ganhar a eleição porque o que está tocando o coração do eleitor é a indignação com relação a inversão de valores”. 

Segundo ele, é essa inversão de valores que está gerando os piores escândalos de corrupção no Brasil e que gerou um aumento de 300% na criminalidade. “O povo está clamando um candidato que una o liberalismo econômico com a liberdade econômica, que é o único caminho para a prosperidade. Não existe outro caminho senão o talento individual, a livre iniciativa para gerar riqueza e prosperidade. Tem que ter também uma indignação com esse período de inversão de valores que aconteceu no nosso país e na nossa política”.

Flávio Rocha garantiu que representa essa demanda do povo no sentido de deixar esse “período ruim” da economia e da política no passado. “Eu represento não o empresário, não esse ou aquele setor. O nosso projeto político representa é quem produz e quem produz são os 98% da população brasileira que sua a camisa, que acorda cedo de manhã, que batalha e que gera riquezas, empregos, que pagam impostos e que bancam essa verdadeira farra estatal com o dinheiro público. Temos que combater a parasitagem”. 

 

O empresário anda falou que não adianta apenas prender os corruptos. “Isso é importante, é o fim da impunidade, mas o final o combate duradouro e sustentável conta a corrupção, que é eliminar esse estado apetitoso e tirar essas estatais ineficientes e colocar onde deve estar que é na saúde, educação, na justiça e na polícia”. 

 

 

Nesta terça-feira (27), mais um candidato a presidente da República foi confirmado. O dono da rede de lojas Riachuelo, o empresário Flávio Rocha, irá se filiar ao PRB para concorrer ao pleito em outubro deste ano. Rocha acertou a sua entrada na sigla após conversa com deputados federais e com o presidente do PRB, Marcos Pereira, que é bispo licenciado da Igreja Universal e ex-ministro da Indústria. O empresário, que era filiado ao PR, vai assinar a ficha de filiação ao PRB ainda nesta terça. 

O próprio Rocha, durante o acordo, teria revelado sua disposição em financiar a sua campanha, já que a legenda afirmou não dispor de recursos do fundo eleitoral para bancar uma candidatura presidencial. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, a família do empresário tem um patrimônio que gira em torno de uma fortuna de R$ 1,3 bilhão. 

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Flávio Rocha é evangélico e deve adotar, caso seja concretizado a candidatura, uma campanha com um norte mais conservador. Ele também é ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), que foi a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. 

Na última sexta-feira (23), Flávio comunicou que vai deixar a diretoria da Guararapes Confecções, grupo que administra a Riachuelo. Ele fica no cargo até o término de se mandato, no final de abril. 

Em meio ao deserto, sob um sol abrasador, Hussein Al Jalifa, chefe do departamento de patrimônio da Arábia Saudita, aponta para as silhuetas de camelos esculpidos na rocha, uma descoberta cercada de mistérios.

São uma dezena de esculturas, algumas danificadas pela erosão ou por atos de vandalismo, e datariam de cerca de 2.000 anos atrás. Foram descobertas há alguns anos em uma propriedade privada do deserto de Al Juf, no norte do reino.

Esculpidas sobre três promontórios rochosos, estas esculturas revelam habilidades nunca vistas em outras formas de arte rupestre do deserto saudita.

Jalifa, membro de uma missão arqueológica franco-saudita, conta que descobriu acidentalmente as esculturas, quando um amigo lhe falou de uma "montanha com forma de camelo". "Ao chegar ao local, descobri que os camelos estavam esculpidos nos afloramentos da montanha. É realmente único".

O camelo, chamado de "nave do deserto" e apreciado por sua carne, leite e resistência, é um tema recorrente nos sítios arqueológicos sauditas. Mas os de Al Juf são diferentes.

Algumas destas esculturas se encontram a uma grande altura, o que permite pressupor que houve o uso de cordas ou andaimes. Sobressai a de um camelo em frente ao que parece um asno, uma mula ou um cavalo, animais poucas vezes representados na arte rupestre da região.

Rotas da Mesopotâmia

"As esculturas em três dimensiones demonstram um grande domínio em quanto a realismo e tamanho", explica Maria Guagnin, do Instituto Max Planck de ciências da história humana, com sede na Alemanha. "Isto poderia mudar nossa compreensão da dinâmica das populações pré-históricas e de seus aspectos culturais", disse à AFP. A origem e os utensílios empregados são um mistério.

Jalifa vê a mão dos nabateus, árabes nômades conhecidos por terem fundado a cidade de Petra, na atual Jordânia, esculpida nas falésias de arenito. "Trata-se de uma descoberta científica importante que nos lembra da importante história pré-islâmica da Arábia Saudita", estima o arqueólogo Guillaume Charloux, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas na França.

"Espero que isto atraia as pessoas a descobrirem a variedade e a riqueza do passado saudita", afirma Charloux. As esculturas de Al Juf têm estilos diferentes, o que sugere que foram realizadas por vários artistas.

É possível, estimam os arqueólogos, que fosse um local de adoração, um lugar de descanso em uma rota de caravanas ou uma fronteira que delimitava duas regiões. "Minha hipótese hoje é que os escultores eram habitantes da região e que era um lugar emblemático nas rotas das caravanas para a Mesopotâmia", afirma Charloux.

'Perguntas sem resposta'

O deserto saudita é rico em lugares históricos. Alguns deles foram descobertos recentemente graças às novas tecnologias. Para encontrar respostas para todas as perguntas sobre as figuras de camelos esculpidas, é preciso investigar. Algumas são difíceis de situar no tempo; às vezes os arqueólogos estimam que foram concluídas nos primeiros séculos antes da era cristã.

"Se datam de antes da domesticação do camelo, representam espécimes selvagens que talvez caçassem", e a caça pode ter sido vital para a sobrevivência das populações locais, afirma Guagnin. Por enquanto, as autoridades sauditas monitoram o lugar para impedir o acesso aos caçadores de tesouros e tentam comprá-lo do proprietário.

As figuras de camelos não são o único enigma. Um dos promontórios, visto a partir de um ângulo, parece um rosto humano. "Há tantas perguntas sem resposta", reconhece Jalifa.

Centenas de noruegueses abriram as carteiras para reparar uma surpreendente rocha fálica seccionada por desconhecidos. Alguns transeuntes encontraram esta protuberância destinada a se tornar atração turística, "Trollpikken" - "o pênis do troll" de acordo com a tradução mais recatada - aos pés do pedestal em que estava até então, no sudoeste da Noruega.

As marcas de perfuração na rocha mostram que a formação geológica sofreu um ato deliberado de vandalismo. A polícia abriu uma investigação.

Para restaurar a rocha, um empresário local lançou uma vaquinha virtual. Quase mil doadores responderam nesta segunda-feira (26) ao chamado "O pênis do troll deve ser reerguido", reunindo 160 mil coroas (17 mil euros, 19 mil dólares).

O deslizamento de uma grande pedra em Vila Velha (ES), que destruiu casas no morro da Boa Vista, foi provocado por um desgaste natural, chamado meteriorização. O diagnóstico foi apresentado hoje (5) pela Defesa Civil e pela prefeitura da cidade.

O desgaste, segundo a Defesa Civil, é resultado de um processo de desintegração, que leva milhares de anos e que pode acontecer no tipo de rocha que deslizou. De acordo com o prefeito, Rodney Miranda, trabalhos para estabilização das rochas são feitos no local.

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“Estamos prevendo nos próximos dias começar a fazer a estabilização daquela rocha lá de cima através de uma amarração com cabo de aço, de uma para a outra até dar estabilidade. Vamos colocar estacas na principal, na que sobrou do bloco que caiu”.

Na noite do dia 1º, uma pedra rolou na encosta do morro da Boa Vista, atingindo casas. Segundo os bombeiros, cinco pessoas foram encaminhadas para atendimento em hospitais e dez tiveram ferimentos leves e não precisaram de encaminhamento. As buscas por vítimas foram encerradas e não há desaparecidos.

No último domingo (3) a prefeitura forneceu caminhões para que as famílias pudessem retirar seus pertences das casas. Até o momento a Secretaria de Assistência Social cadastrou 355 famílias, totalizando 1.217 pessoas.

Ao todo, 111 pessoas estão abrigadas em uma escola. Todas as famílias recebem alimentação, kits de higiene pessoal, colchonetes, lençóis, travesseiros e entretenimento para crianças e jovens. As famílias que permanecem no morro da Boa Vista estão sendo notificadas pela prefeitura para deixarem suas casas.

O robô Curiosity utilizou pela primeira vez sua furadeira para perfurar uma rocha do planeta Marte, retirar uma mostra dela e analisá-la, anunciou a Nasa neste sábado.

O robô, que pousou no Planeta Vermelho em agosto, utilizou a "furadeira fixada a um braço robótico para perfurar uma rocha chata e retirar uma parte de seu interior", disse um comunicado da agência espacial norte-americana.

"O robô mais avançado até agora conhecido é um laboratório de análise completo", comemorou John Grunsfeld, responsável pela missão, citado no comunicado.

Segundo Grunsfeld, trata-se do "feito mais importante" desde a chegada do Curiosity a Marte.

A Nasa estima que as amostras de rochas, extraídas de uma cratera de 1,6 cm de diâmetro e de 6,4 cm de profundidade, darão indícios sobre o ambiente que já foi úmido no solo marciano.

Para estar em condições de realizar a perfuração em Marte, a Nasa disse ter fabricado oito perfuradores e ter perfurado mais de 1.200 vezes 20 tipos de rocha na Terra.

Nos próximos dias, os controladores em terra vão transferir a mostra em um dispositivo de análise, depois de garantir que ele não foi contaminado na Terra.

O Curiosity é o robô mais sofisticado enviado a Marte, contando com seis rodas e 10 instrumentos científicos, e realiza uma missão de dois anos para determinar se existiu vida microbiana no Planeta Vermelho.

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