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Há nove partidas sem vencer e na zona do rebaixamento, na 17ª posição na tabela, o Sport tem pela frente apenas 12 rodadas restantes para o fim da Série A do Campeonato Brasileiro. O time rubro-negro precisa pontuar ao máximo para afastar de vez qualquer possibilidade de cair para a segundona. Para os atletas do Leão, as próximas partidas terão clima de decisão.

"São 12 jogos importantíssimos para nós, primeiro para sairmos dessa situação. Estamos trabalhando, mas os resultados não estão vindo. Precisamos da vitória. Então, acho que esses 12 jogos que faltam são 12 decisões e temos que estar bem concentrados para fazer cada jogo melhor que o outro", disse o lateral-direito Raul Prata segundo o site oficial do Sport.

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O volante Patrick, que volta a reforçar o Sport depois de não ter enfrentado o São Paulo na última rodada, também ressaltou a importância de pontuar nesses últimos jogos. " “São 12 superjogos, que precisamos pontuar o máximo possível. Primeiro para nos afastar da zona do rebaixamento, para depois ver o que vai dar", afirmou de acordo com informações do site oficial do Leão.

Das 12 partidas restantes, 6 serão em casa e 6 serão fora. Sendo elas: Atlético-MG, Santos, Coritiba, Botafogo, Bahia e Corinthians, em casa. Vitória, Atlético-PR, Chapecoense, Atlético-GO, Palmeiras e Fluminens, fora. Para os jogos na Ilha do Retiro, os atletas destacam a importância do apoio do torcedor. "O apoio da nossa torcida em casa faz uma diferença muito grande para nós. É contar com o apoio deles porque juntos vamos dar a volta por cima, voltar a vencer e sair dessa situação que está incomodando a todos", diz Raul Prata segundo informações do site do Sport.

"Tanto nós como o torcedor não quer o Sport nesta situação. Juntos somos mais fortes e podemos sair desse momento. A torcida tem o direito de cobrar, mas nessa hora vale mais nos apoiar. Nessas seis partidas, com a torcida junto com a gente, temos tudo para sair dessa situação", completa o volante Patrick de acordo com o site do Leão.

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Com a derrota do Atlético-PR para o América-MG, na noite desta segunda-feira, por 1 a 0, o Palmeiras está matematicamente classificado para a Copa Libertadores do ano que vem. Mesmo que perca todos os jogos até final do Campeonato Brasileiro, o líder do torneio ficará na sexta posição, com 67 pontos. Essa é a última posição que garante classificação para o torneio sul-americano. Atlético-PR e Grêmio chegam apenas aos 66 pontos, se vencerem todas as partidas.

De acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola, o Palmeiras têm 90% de chances de título após a rodada do final de semana. Logo após a vitória sobre o Sport por 2 a 1, no Allianz Parque, o técnico Cuca pediu humildade aos jogadores.

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"Ele falou para manter a humildade, pés no chão, jogo a jogo. O Sport fez grande jogo hoje. Sem oba-oba. O título está próximo, a cada vitória estamos mais perto da pontuação que nos dará o título", contou o meia Moisés.

Após a folga de segunda-feira, a primeira em mais de 30 dias, a equipe se reapresenta nesta terça-feira para iniciar a preparação para o clássico contra o Santos, sábado, na Vila Belmiro. O goleiro Jailson está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Vagner e Vinícius Silvestre disputam a posição.

Sem marcar gols nas duas últimas rodadas da Série B, o atacante Léo Gamalho acredita que na partida diante do Atlético-GO o time vai mudar essa situação. Além disso, o jogador espera que o time possa melhorar o ataque, já que o problema da defesa foi resolvido. O tricolor não sofre gol há quatro jogos.

“Diante do Avaí não tivemos chances claras de gol. Fomos muito bem marcados e nosso meio campo sofreu com a contenção. Na primeira partida também buscamos a vitória, mas não conseguimos e o vento também nos atrapalhou”, disse o jogador.

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Além disso, o atacante lembrou que ele precisa também ajudar os companheiros a chegar ao gol. “Tem momentos que saio da área para procurar criar espaços, mas quando a equipe cria pouco fica difícil. Você fica isolado. O que precisamos é ter uma sequência boa para embalar”, afirmou.

O jogador ainda destacou a importância e as dificuldades da Série B. Para Gamalho, os times estão muito próximos e tudo pode mudar na tabela. “É difícil comparar as competições, pois continuamos encontrando jogos difíceis. Ano passado, era o Palmeiras disparada a melhor equipe; este ano, o Vasco, mas ainda assim está muito mais nivelado”, analisou. 

A 12ª Rodada de licitações de blocos exploratórios de gás convencional e não convencional, marcada para novembro, poderá ter uma oferta de 240 blocos em uma área total de 168.348 km quadrados, informou o Ministério das Minas e Energia (MME) nesta terça-feira, 25. Os dados constam de apresentação feita mais cedo ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) pela diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, e pelo secretário da área no MME, Marco Antônio Almeida.

Na reunião, Magda e Almeida também relataram as providências para a 1ª rodada de licitação de áreas do pré-sal sob o regime de partilha, que deverá ocorrer em outubro e contará com a oferta de blocos no Campo de Libra.

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No encontro, presidido pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também foram apresentados os resultados da 11ª Rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo, feita no mês passado. Dos 289 blocos oferecidos, 142 foram adquiridos com uma arrecadação de R$ 2,83 bilhões em bônus de assinatura.

De acordo com o MME, Magda considerou a experiência adquirida com o leilão fundamental para a organização das próximas rodadas.

Faltando apenas duas rodadas para o término da Série A do Campeonato Brasileiro, algumas vagas e definições já são conhecidas. O Fluminense é o campeão nacional. Grêmio, Atlético-MG e São Paulo garantiram presença na Libertadores 2013. Na parte debaixo da tabela, três rebaixados: Atlético-GO, Figueirense e Palmeiras. Em aberto, algumas vagas para a Sul-Americana, além do quarto time que disputará a Série B no ano que vem.

Tudo isso foi decidido antes da bola rolar pela última rodada. O mistério acabou mais cedo. E assim começaram discussões sobre a fórmula dos pontos corridos, que completa 10 anos. Em debate, questões como o calendário, aspectos econômicos, justiça, emoção, mérito, oportunismo entre outros aspectos que influenciam na definição de um torneio.

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Pense rápido: Que tipo de partida atrai mais a atenção do público? A resposta é fácil. Nenhum duelo chama tanta atenção quanto uma final. Jogo decisivo que reúne os dois melhores times de uma competição, pelo menos na prática, o clamor pelo duelo é o ápice do esporte.  E um campeonato que não tem final, como fica?

Praticidade x Lucro

Imagine um campeonato longo com o brasileiro, com 38 rodadas. Após todas as partidas, um duelo entre os melhores times em forma de mata-mata, até chegar a final, com dois jogos (ida e volta). Isso inflaria ainda mais o calendário já bastante apertado do futebol brasileiro. O campeonato se estenderia possívelmente até o fim de dezembro. As férias iam diminuir e os jogadores provavelmente chegariam mais desgastados na pré-temporada.  Outra possibilidade seria ter apenas um turno, e o espaço do segundo turno ser usado para as partidas eliminatórias. Porém, a questão ai seria outra. São 20 clubes no Brasileirão, o que na prática significa 19 duelos num período. Alguns times, neste caso, jogariam uma partida a mais ou a menos em casa (10 para 9, na proporção). Tanta explicação que fica nítida a falta de praticidade.

Porém, o futebol também tem interesses que extrapolam as quatro linhas. Vejamos o exemplo da partida entre Palmeiras x Fluminense, pela 35ª rodada da Série A. O duelo valia o título (que foi conquistado neste dia) para o tricolor carioca e podia significar também o rebaixamento do Verdão. No ibope da emissora de televisão Rede Globo, uma das detentoras do direito de transmissão do campeonato, 22 pontos, bem abaixo do esperado para o jogo.  Em campo, apenas oito mil espectadores. Números baixos que pesam no bolso das empresas, que perdem poder de barganha na hora de fechar contratos publicitários. Financeiramente, o mata-mata deixou saudade para eles.

Emoção x Justiça

O ano era 2002. Oito equipes se classificaram para o mata-mata do Brasileirão. O São Paulo, líder da competição, pegou nas quartas de final o Santos, oitavo lugar. No duelo, quem passou foi o Peixe. Não só avançou de fase como se sagrou campeão. O Tricolor, time com melhor aproveitamento em todas as rodadas, cai para um time que se classificou no sufoco. Trazendo para os dias atuais, seria o mesmo que observar o Fluminense(atual campeão) perdendo o título para o Internacional(oitavo colocado).

A repercussão foi tão grande que Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, adotou o modelo usado nos torneios europeus e transformou o Brasileirão em pontos corridos já no ano seguinte. A explicação foi simples: o novo sistema traria justiça, premia o time mais regular, assim como era feito em competições consideradas de “ primeiro mundo”, como as ligas inglesa, espanhola e italiana.  

No quesito emoção, os defensores do mata-mata alegavam que os pontos corridos até poderiam premiar o equilíbrio, mas estavam tirando o diferencial do futebol, ou seja, a surpresa. O imponderável. Nada de favorecer o mais regular. Bom mesmo era dar chances para as zebras acontecerem ou até mesmo mostrar quem “crescia” no momento da decisão. Em contrapartida, quem segurava a bandeira do atual modelo, tinha como trunfo dois exemplos onde a fórmula levou a reações surpreendentes.

Cariocas quebrando paradigmas

Em 2009, o Fluminense chegou a ter 99% de risco de ser rebaixado para a Série B. Em nove jogos, o Fluminense precisava ganhar oito para se livrar da degola. A reação que parecia utopia aconteceu, em uma das reviravoltas mais emocionantes na história dos pontos corridos. No mesmo ano, o rival Flamengo tinha pouco mais de 5% de chances de faturar o título. Só que os matemáticos não contavam com o poder de decisão chamado Adriano, que comandou o rubro-negros rumo ao título.

A influência do modelo de campeonato para os clubes na parte debaixo da tabela é mínima. Os “afetados” são as equipes que brigam pelo título. Sendo assim, o recado para 2013 é simples. O segredo é a regularidade. Arrancadas são e serão sempre decisivas, mas quem se mantém sempre próximo do objetivo dificilmente vacila na reta final, seja ela decidida no mata-mata ou nos pontos corridos.

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