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O vice-governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), recebeu resultado positivo para o teste de covid-19, segundo informações da Secretaria de Comunicação do Estado. Por esse motivo, ele permanecerá cumprindo agenda virtual de trabalho.

Garcia assume interinamente nesta quarta-feira, 23, o governo do Estado porque o governador João Doria (PSDB) vai tirar uma licença de dez dias. Doria comunicou que tiraria uma licença de dez dias para se dedicar à família porque havia se ausentado desse convívio durante o combate à pandemia do novo coronavírus.

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Nesta quarta, Doria reiterou a licença por dez dias, a contar de hoje, em suas redes sociais. "Trabalhei ininterruptamente ao longo de 2020, sacrificando o convívio familiar, especialmente com a Bia, minha esposa", destacou. Mesmo com a ausência do governador, a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes informa que o centro de contingência de combate ao novo coronavírus continua com suas ações ininterruptas para conter a pandemia.

Ao anunciar Gilberto Kassab (PSD) para a Casa Civil e seu vice, Rodrigo Garcia (DEM), para a articulação de governo, o governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu reduzir secretarias e fazer um governo "mais enxuto e focado".

Em coletiva de imprensa, o tucano falou em diminuir custos de comissão e dar um novo desenho institucional à gestão. Uma das pastas a serem criadas, de acordo com Kassab, é a Secretaria do Interior.

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Réu em uma ação por improbidade administrativa e acusado de ter recebido R$ 21 milhões via caixa dois na campanha à Prefeitura de São Paulo em 2008, Kassab disse que as acusações contra ele são "infundadas" e foi defendido por Doria. "Não há juízo final (sobre Kassab). Não gera nenhum tipo de problema. Ele foi um apoiador de nossa candidatura desse a primeira hora", afirmou o governador eleito.

Rodrigo Garcia, por sua vez, passará a fazer a articulação de governo, mas Doria disse que a pasta será extinta. Segundo Garcia, a extinção está sendo analisada juridicamente. O vice eleito afirmou ter conversado com o atual governador, Márcio França (PSB), derrotado na disputa estadual, e disse que a primeira reunião de transição pode ocorrer entre esta segunda e Terça-feira (dias 5 e 6).

A coletiva contou com uma "plateia" de aliados. Estavam o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris (PSDB), além dos deputados estaduais paulistas Marco Vinholi (PSDB), Delegado Olim (PP) e Fernando Capez (PSDB) e do deputado federal Vanderlei Macris (PSDB).

Apoio

Atual ministro das Comunicações e presidente licenciado do PSD, Kassab ressaltou o apoio do partido ao governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro. "Estou entre os brasileiros que torcem para esse governo dê certo. Em tudo que estiver ao nosso alcance, vamos dar apoio", declarou.

Guardia

Após se reunir nesta segunda-feira com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o governador eleito João Doria disse que os dois discutiram "temas institucionais". O tucano desconversou quando questionado se convidaria o ministro para seu governo.

"Guardia é meu amigo de longa data. Discutimos temas institucionais", disse Doria. "Guardia tem olhar privilegiado. É um consultor que gosta de São Paulo", ressaltou o governador eleito.

Além disso, Doria disse estar conversando por telefone "dia sim, dia não" com o economista Paulo Guedes, anunciado como ministro da Economia do governo Bolsonaro, sobre a economia e as contas do Estado.

O líder do DEM na Câmara, deputado Rodrigo Garcia (SP) divulgou nota comemorando a eleição de 29 deputados do seu partido neste domingo, 7 de outubro. Segundo ele, o crescimento na legislatura reflete compromisso com o equilíbrio das contas públicas e a defesa da educação e da segurança.

"Ao assumir o protagonismo do debate político, ficaram claras as bandeiras que defendemos e continuaremos defendendo por um Brasil mais justo e que precisa voltar a crescer", disse Garcia, em nota.

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A liderança do partido deve se reunir nesta terça-feira, dia 9, em Brasília para definir o apoio durante o segundo turno. Na segunda fase da eleição, Garcia disputa, como vice na chapa do tucano João Doria, o governo do Estado de São Paulo, contra o atual governador e candidato à reeleição, Marcio França (PSB).

Por 4 a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na noite desta terça-feira, 21, arquivar um inquérito instaurado no âmbito da delação da Odebrecht que investiga o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP), candidato a vice-governador de São Paulo na chapa encabeçada por João Doria (PSDB-SP). Os ministros alegaram que não havia provas suficientes para justificar a continuidade das investigações.

O inquérito investigava suspeitas de crime de falsidade ideológica eleitoral supostamente praticado por Rodrigo Garcia na campanha de 2010, conforme relatos de delatores da Odebrecht. O parlamentar era acusado de ser beneficiado com uma suposta entrega ilícita de R$ 200 mil, mediante dois repasses de R$ 100 mil cada que teriam ocorrido em setembro de 2010.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que os fatos teriam ocorrido num período anterior ao exercício do mandato de Rodrigo Garcia, logo não seriam abrangidos pelo foro privilegiado. Conforme novo entendimento firmado pelo STF, a prerrogativa só vale para os crimes cometidos no exercício do mandato e em função do cargo.

Dessa forma, a PGR queria que o caso deixasse o Supremo e fosse encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

"Veja, se o Ministério Público tivesse oferecido a denúncia, nós poderíamos fazer o controle e rejeitá-la, mas aqui, todos nós temos nos nossos gabinetes esses processos, esses inquéritos que não terminam. É muito fácil abrir inquérito, é muito difícil encerrá-lo. Por parte da própria mídia e do jogo que o Ministério Público faz com a mídia, é mais interessante manter o inquérito em vigor", criticou o relator do processo, ministro Gilmar Mendes.

"Ninguém quer impunidade, quer investigar sim, mas dentro de marcos, de limites. A Procuradoria não tem poder ilimitado, como ninguém tem poder ilimitado. No Estado de Direito, não há soberanos", completou o ministro.

Acompanharam o entendimento de Gilmar Mendes os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e o relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin.

Veio do decano do STF, ministro Celso de Mello, o único voto a favor da continuidade das investigações, no sentido de atender ao pedido da PGR e mandar o processo para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

"A mera instauração (do inquérito) só por si não constitui injusto constrangimento, mesmo porque se impõe ao Poder Público adotar as providências necessárias ao integral esclarecimento da prática delituosa. Até por isso o STF firmou que a simples apuração da notícia-crime não constitui constrangimento ilegal. Entendo pelo encaminhamento das peças à Justiça Eleitoral, o contrário seria quebra do sistema acusatório", disse Celso de Mello.

Por 4 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (21) arquivar inquérito aberto para investigar o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP) por suposto recebimento de caixa 2 na campanha eleitoral de 2010. O colegiado atendeu ao pedido de arquivamento feito pelos advogados. Garcia é candidato a vice-governador de São Paulo na chapa de João Dória (PSDB).

O colegiado seguiu voto do relator, ministro Gilmar Mendes, a favor do arquivamento e contra a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para enviar a investigação para a Justiça Eleitoral de São Paulo.

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De acordo com depoimento de delação premiada de dois ex-diretores da empreiteira Odebrecht, investigados na Operação Lava Jato, o parlamentar teria recebido dois repasses de R$ 100 mil, que teriam sido acertados durante uma reunião em um hotel em São Paulo.

Para o relator, não há motivos para o inquérito continuar aberto porque os fatos se referem ao ano de 2010 e a investigação ainda não conseguiu comprovar qualquer conduta criminosa.

"A versão dos colaboradores é de que o dinheiro teria sido entregue em um hotel na zona sul de São Paulo. O inquérito nem sequer conseguiu localizar o hotel no qual o pagamento teria ocorrido. A declinação de competência, em uma investigação fadada ao insucesso, representaria apenas protelar o inevitável, violando a duração razoável do processo e a dignidade da pessoa humana”, afirmou Mendes.

Acompanharam o voto de Gilmar Mendes os ministros Edson Fachin e Dias Toffoli.

O ministro Celso de Mello foi o único a votar para enviar a investigação para a Justiça Eleitoral, como queria a PGR. Para o ministro, o arquivamento somente pode ser feito a pedido do Ministério Público, fato que não ocorreu.

“Uma providência como essa romperia o monopólio constitucional do poder de agir do MP em sede de infrações delituosas. Traduziria uma hipótese não autorizada de arquivamento sem provocação formal”, argumentou.

Rodrigo Garcia admite que esperava o Kikito de melhor coadjuvante por Tatuagem. Mas é modesto: "É que não havia outro concorrente." O júri do Festival de Gramado tirou um coelho da cartola e outorgou o prêmio postumamente a Walmor Chagas (1930-2013).

Outro júri, o do Festival do Rio - na Première Brasil, fez justiça, e em dobro. Não apenas Garcia ganhou o prêmio de coadjuvante,- como seu colega de elenco, Jesuíta Barbosa, recebeu o Redentor de melhor ator, prêmio que, em Gramado, foi atribuído a Irandhir Santos, também por Tatuagem. O júri do Rio deu seu prêmio especial ao longa de Hilton Lacerda, e ele recebeu o Redentor de melhor filme do público.

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Tatuagem estreou na cidade no fim de semana com o Cine Holliúdy de Wander Gomes. Se você prestar atenção, verá que Jesuíta Barbosa, o Jesu, está no elenco do longa cearense - um papel menor, mas bem diverso da Fininha de Tatuagem (o que comprova sua versatilidade).

Aliás, é um desafio que ambos sabem que terão de vencer. O filme de Lacerda é muito forte, mas, como aborda o universo gay - e já passou no Festival Mix Brasil, no qual teve sua pré-estreia em São Paulo, Tatuagem corre o risco de ganhar um rótulo e ficar confinado ao gueto. Será injusto com uma obra que você não precisa amar para constatar: todo o elenco do filme é excepcional, mas o trio Irandhir Santos/Jesuíta Barbosa/Rodrigo Garcia é fora de série.

Paulette, a transformista de Garcia, é extrovertida, uma personagem para 'fora', o que não a impede de ter um momento muito denso de diálogo com Irandhir, quando ambos se abrem e falam de solidões, de desejos. E se o público e os próprios diretores o virem somente como Paulette? Garcia, de cara limpa, num café da manhã com 'Jesu' e o repórter, não pensa duas vezes. "Olha eu aqui. Tenho cara de Paulette? E as pessoas podem até me oferecer outra Paulette, mas não vou fazer. Não vou me repetir até virar clichê."

TATUAGEM - Direção de Hilton Lacerda. Com Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa. Drama

(Brasil, 2013). 110 minutos

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O premiado Tatuagem, dirigido pelo pernambucano Hilton Lacerda, chega aos cinemas brasileiros no dia 15 de novembro. As primeiras cidades a receber o filme são Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Vitória, Manaus e Belo Horizonte.

Em entrevista realizada na Fundaj, no dia 16 de outubro passado, Hilton Lacerda falou ao Portal LeiaJá sobre a essência do filme. “Este trabalho é como se fosse uma grande metáfora sobre os dias de hoje, sobre as intolerâncias, de que forma os governos têm se comportado diante da população, e de que forma a sociedade tem se visto”, disse ele.

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Confira como foi a exibição de Tatuagem durante a I Janela Internacional de Cinema do Recife, na Fundaj

O filme tem roteiro do próprio Hilton e conta no elenco com Irandhir Santos, Jesuíta Barbosa, Rodrigo Garcia, Silvio Restiffe e Sylvia Prado. Tatuagem se passa no ano de 1978, e fala dos confrontos e reflexões de uma geração vistos a partir da periferia, ao mesmo tempo em que acompanha o romance entre um soldado de 18 anos e um agitador cultural.

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