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O ator e diretor americano Sean Penn está em Kiev filmando um documentário sobre a invasão russa, informou a presidência ucraniana nesta quinta-feira (24).

O duas vezes vencedor do Oscar foi fotografado em uma coletiva de imprensa e em um encontro com o presidente Volodymyr Zelensky, de acordo com um vídeo publicado na conta do líder ucraniano no Instagram.

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"O diretor veio a Kiev especificamente para registrar o que está acontecendo na Ucrânia como documentarista e contar ao mundo a verdade sobre a invasão russa ao nosso país", afirmou um post na página do Facebook da presidência ucraniana.

"Hoje, Sean Penn está entre aqueles que apoiam a Ucrânia por estar na Ucrânia. Nosso país está grato a ele por sua demonstração de coragem e honestidade", disse a mensagem.

O texto acrescentou que Penn demonstrou a coragem que "falta a muitos outros, especialmente políticos ocidentais".

Penn, que visitou a Ucrânia e se reuniu com militares em novembro, conversou com jornalistas e soldados e "viu como defendemos nosso país", ainda segundo o texto.

A estrela de cinema de 61 anos trabalha no documentário para a Vice Studios, de acordo com a NBC News.

Nem Vice nem representantes de Penn responderam até agora aos pedidos de comentários da AFP.

A visita de Penn ocorre no momento em que as tropas russas avançam dentro do território da Ucrânia, onde atacam do solo e do ar.

O ator causou polêmica em 2015 ao liderar uma entrevista, junto com a atriz mexicano-americana Kate del Castillo, com o narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán, que estava foragido.

Em 2018, foi relatado que Penn estava na Turquia filmando um documentário sobre o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi.

O ator também visitou o falecido presidente venezuelano, Hugo Chávez, a quem chamou de "amigo".

Chegou a hora da revanche de Sean Penn? Cinco anos depois de a crítica vaiar seu filme em Cannes, o ator e diretor americano retorna neste sábado (10) em competição pela Palma de Ouro com "Flag Day", no qual atua ao lado dos filhos.

Baseado em uma história verídica, "Flag Day" conta a vida de um pai adorado por sua filha por seu "magnetismo e capacidade de tornar a vida uma grande aventura". Mas, ao mesmo tempo, esse homem leva "uma vida secreta como ladrão de bancos", segundo a sinopse.

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Penn, de 60 anos, interpreta o papel principal pela primeira vez em um de seus filmes, ao lado de sua filha Dylan, de 30 anos, e de seu filho Hopper Jack Penn, em um papel mais coadjuvante.

Em 2016, o filme de Penn "A Última Fronteira", estrelado por Javier Bardem e Charlize Theron, foi tão criticado que nem chegou aos cinemas nos Estados Unidos.

O artista esteve presente pela primeira vez em competição em Cannes com "Loucos de Amor" (1997), de Nick Cassavetes, pelo qual ganhou o prêmio de melhor atuação.

Com "Flag Day" o diretor concorre pela terceira vez à Palma de Ouro ("A Última Fronteira", "A Promessa", 2001).

Como ator, Penn trabalhou com diretores como Clint Eastwood ("Sobre Meninos e Lobos", com o qual ganhou um Oscar), Terrence Malick ("Além da Linha Vermelha") e Gus Van Sant ("Milk: A Voz da Igualdade", segundo Oscar).

- Coletes amarelos na França -

"Flag Day" concorre com 23 outros filmes pelo principal prêmio do festival, que será entregue no dia 17 de julho pelo júri presidido pelo cineasta americano Spike Lee.

Até o momento, sete estrearam e a crítica já começou a se posicionar. "Annette", o musical com Adam Driver e Marion Cotillard que abriu a competição na terça-feira, é de longe o favorito.

Mas "The worst person in the world", o retrato sutil de um homem de trinta anos assombrado por dúvidas - o que estudar? Quem amar? O que fazer com tanta liberdade? -, atraiu a atenção como um espelho fiel da geração dos milenials, conquistando a aprovação geral.

Trata-se do último filme da trilogia ambientada em Oslo do norueguês Joachim Trier, interpretado por uma atriz até então pouco conhecida, Renate Reisnve.

Dois filmes baseados em fatos reais e estrelados por lésbicas também foram exibidos na sexta-feira. Embora as semelhanças terminem aqui.

O primeiro, "Benedetta", esperado filme do holandês Paul Verhoeven, é um retrato de uma freira lésbica na Itália do século XVII.

Como as protagonistas femininas de seus filmes anteriores "Instinto Selvagem" (Sharon Stone) e "Elle" (Isabelle Huppert), Benedetta, interpretada pela francesa Virginie Efira, desenvolve uma capacidade de manipulação que transforma a congregação em que vive desde criança.

"La fracture", por sua vez, resgata o fenômeno dos coletes amarelos na França, movimento de protesto social que em 2018 colocou o governo em apuros.

O filme, dirigido pela francesa Catherine Corsini, recria um país em brasa: a cólera das classes populares, seu divórcio das autoridades e, ao mesmo tempo, homenageia as enfermeiras, que dão tudo de si nos serviços da emergência em troca de muita precariedade. Tudo isso com uma boa dose de humor para torná-lo mais digerível.

Na mostra paralela Um Certo Olhar, um dos dois filmes latino-americanos em disputa também estreou na sexta-feira: "La Civil", da diretora romeno-belga Teodora Ana Mihai, um filme que poderia ser definido como ação, mas que conta a realidade crua da violência no México.

O príncipe Harry da Inglaterra se juntou à realeza pop, incluindo Jennifer López, em um show repleto de estrelas em Los Angeles, no domingo (2), para promover uma vacinação global mais rápida e justa contra a Covid-19.

"Vax Live: The Concert to Reunite The World" ("O Concerto para Reunir o Mundo") contou com mensagens de vídeo do papa Francisco, do presidente americano, Joe Biden, e com aparições, in loco, de estrelas de Hollywood como Ben Affleck e Sean Penn.

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O show foi gravado ontem diante de milhares de espectadores vacinados em um grande estádio da Califórnia e vai ao ar na televisão e no YouTube em 8 de maio.

"Esta noite, nos solidarizamos com as milhões de famílias em toda Índia que estão lutando contra uma segunda onda devastadora", disse o príncipe Harry, que foi recebido com uma grande ovação.

"O vírus não respeita fronteiras, e o acesso à vacina não pode ser determinado pela geografia", acrescentou ele em sua primeira aparição em um grande evento público na Califórnia desde que se mudou para os Estados Unidos com sua mulher, Meghan Markle, no ano passado. Ela não compareceu ao evento.

Organizado pela Global Citizen, uma organização internacional de direitos humanos, o show tem como objetivo combater a desinformação sobre as vacinas, ao mesmo tempo em que convida líderes mundiais e empresas a agirem e a fazerem doações.

Milhares de espectadores se reuniram pela primeira vez no gigantesco estádio SoFi em Los Angeles, recentemente concluído. Em sua maioria, o público era composto de profissionais de saúde da linha de frente, muitos deles de uniforme.

Selena Gómez foi a anfitriã do evento e pediu que "doses e dólares" sejam destinados aos países mais pobres do mundo. Foo Fighters também se apresentou, acompanhado por Brian Johnson do AC/DC.

J-Lo contou aos fãs que foi obrigada a passar o Natal sem sua mãe pela primeira vez, devido à pandemia. Em seguida, a matriarca dos López apareceu no palco para cantar "Sweet Caroline".

Em mensagens pré-gravadas, o presidente Biden disse que está "trabalhando com líderes de todo mundo para compartilhar mais vacinas e impulsionar a produção".

Já o papa Francisco lançou um apelo: "Peço que não se esqueçam dos mais vulneráveis".

O show será transmitido no YouTube e nas redes de televisão norte-americanas ABC e CBS em 8 de maio, a partir das 20h (21h em Brasília). Também será transmitido pelas emissoras Globo (Brasil), Caracol (Colômbia), SABC (África do Sul) e MultiChoice (África).

Sean Penn se casou! Pelo menos é o que o jornal Daily Mail afirma. O ator, que é ex de Madonna e de Charlize Theron, teria tido uma cerimônia secreta com Leila George, de 28 anos de idade, 31 a menos do que ele.

Leila é filha de Vincent D'Onofrio, conhecido por seus papéis em Law & Order e como o baratão do filme Homens de Preto. Os dois estão juntos há quatro anos.

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O ator Sean Penn viajou para a Istambul, onde pretende trabalhar em um documentário sobre o jornalista saudita Jamal Khashoggi, assassinado há dois meses no consulado de seu país naquela cidade turca.

Segundo a agência de notícias estatal turca Anadolu, o ator americano e sua equipe registraram imagens diante da porta do consulado da Arábia Saudita.

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Em um vídeo postado pela mídia turca, é possível ver Penn conversando com um cinegrafista.

O assassinato do jornalista que colaborava com o Washington Post em 2 de outubro causou unda onda de indignação mundial e manchou a imagem da Arábia Saudita, apesar de o príncipe herdeiro Mohamed bin Salmán negar qualquer envolvimento no crime.

Sean Penn, de 58 anos, é um ator comprometido com a militância política e social tanto nos Estados Unidos, como em outros países.

O duas vezes ganhador do Oscar Sean Penn considerou que o movimento #MeToo, criado após os escândalos de agressão e abuso sexual em Hollywood, é uma campanha que serviu para "dividir homens e mulheres".

Em uma entrevista à rede de televisão NBC transmitida nesta segunda-feira, Penn disse que o debate era "muito preto no branco" e que em algumas ocasiões condenou-se muito rápido os acusados por abusos.

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"Não sabemos qual é a verdade em muito dos casos", disse o ator de 58 anos, que estava promovendo seu novo programa na plataforma Hulu, "The First". "O espírito de muito do que fez o movimento #MeToo é dividir homens e mulheres".

Sua coprotagonista, Natascha McElhone, havia dito que acreditava que os personagens femininos de "The First", uma série de ficção ambientada em um futuro próximo sobre uma primeira missão tripulada a Marte, foram influenciados pelo movimento #MeToo, mas Penn não concordou.

"Eu gostaria de pensar que nada disso foi influenciado pelo o que eles chamam de movimento #MeToo", afirmou Penn.

Os comentários do ator geraram uma onda de condenação imediata no Twitter, com muitos usuários fazendo referência aos supostos maus-tratos físicos que causou à cantora Madonna durante seu casamento. A diva do pop, entretanto, nega ter sido agredida.

"The Last Face", um drama romântico passado na África e dirigido por Sean Penn, recebeu duras críticas após sua primeira exibição em Cannes, onde compete pela Palma de Ouro, prêmio máximo do festival. Em seu retorno atrás das câmeras nove anos depois de "Into The Wild", Sean Penn leva às telonas uma história de amor entre dois médicos interpretados por Charlize Theron e Javier Bardem, que trabalham em um campo de refugiados na Libéria, em um contexto de guerra civil.

A partir desta trama, o ator e diretor de 55 anos, conhecido por suas posições políticas e seu trabalho humanitário - sobretudo no Haiti, onde fundou uma ONG após o terremoto de 2010 - conta a história do casal, entre cenas de amor e de guerra. "Às vezes, fazer um filme permite compreender melhor as temáticas do mundo de hoje, a noção de responsabilidade (...) os tempos são duros, cada vez mais gente sofrendo, neste filme contamos uma história de amor, mas também uma história de guerra", explicou Penn em uma coletiva de imprensa.

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Apesar de sua intenção e da forte história, o filme não conseguiu seduzir os primeiros espectadores. Em sua primeira exibição nesta sexta-feira, o filme provocou algumas risadas desde a primeira exibição, onde compara "a brutalidade da guerra" com a "brutalidade de um amor impossível entre um homem e uma mulher".

Considerado por vários jornalistas como "o pior filme" da 69ª edição do Festival de Cannes, "Tha Last Face", cuja acolhida fria é comparável a do filme de Gus Van Sant "Sea of Trees" no ano passado em Cannes, que foi detonado no Twitter e pela imprensa especializada. Para a revista "Hollywood Reporter", o quinto filme de Penn, apesar de contar com um elenco excepcional "não tem praticamente nada a seu favor". Mesma coisa para Screen, segundo o qual "a história de amor" "cobre o tema" que Penn queria tratar.

Este longa-metragem é "o pior filme" de Sean Penn, afirmou Indiewire, enquanto o jornal Le Figaro lhe deu o prêmio de "pior filme da competição". "O filme já está terminado, assim não posso acrescentar muito à discussão", se limitou a dizer Penn em coletiva de imprensa. "Acredito no meu filme e cada um tem o direito de pensar o que quiser", acrescentou.

"The Last Face" é o segundo longa-metragem que Sean Penn apresenta em Cannes como diretor após "The Pledge", com o qual também aspirou à Palma de Ouro em 2001. Em 1997, foi ganhador do prêmio de melhor interpretação masculina do concurso francês por "She's so lovely".

A vida de Sean Penn acaba de ganhar mais um fato marcante. Desta vez, no entanto, não estamos falando de nada relacionado a cinema. No último sábado (9) a revista Rolling Stone publicou uma entrevista feita pelo ator com o traficante Joaquín 'El Chapo' Guzmán Loera, considerado um dos maiores vendedores de droga do mundo.

Na conversa, Sean e El Chapo discutem diversos assuntos, desde a vida pessoal do traficante – com perguntas sobre sua infância e sobre sua relação com a família- até o tráfico internacional drogas. Sobre esse último tópico, o ator questionou, por exemplo, o que ele achava da relação entre os produtores e os consumidores de drogas. A isso, El Chapo respondeu que sem o consumo, não haveria vendas.

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Apesar de ter sido preso na última sexta-feira, dia 8, o encontro do traficante com Sean aconteceu em 2015, quando ele estava fugindo das autoridades após escapar de uma prisão no México. De acordo com a BBC, o encontro ajudou os oficiais a encontrarem El Chapo e o levarem de volta a prisão de segurança máxima Altiplano.

Depois da publicação da entrevista, Sean fez sua primeira aparição pública no SeanPenn & Friends: Help Haiti Home. À Variety, o ator disse que não podia comentar sobre o assunto. Na falta de maiores detalhes, o que acabou chamando a atenção mesmo foi a presença de sua ex, Madonna, no evento.

O ator Sean Penn afirmou neste domingo que se sente otimista quanto ao resultado da conferência internacional sobre o clima (COP21) que será realizada em Paris, alertando, no entanto, que esta é a última grande esperança de solução para o problema.

"Acho que é última grande esperança, em particular porque o governo francês se comprometeu a fundo e assumiu a liderança", afirmou o ator americano depois de um encontro na capital francesa com a ministra da Ecologia, Ségolène Royal.

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"Se gostamos de nossos filhos, temos que mudar nossa maneira de viver ou eles viverão em um mundo menor em relação ao nosso", afirmou o ator, conhecido por seu ativismo.

Personalidades, como os atores Charlize Theron e Sean Penn e o estilista francês Jean-Paul Gaultier, participaram do Life Ball neste sábado, um dos mais importantes eventos beneficentes do mundo para reunir fundos para a luta contra a Aids.

Este ano, o tema foi a festa romana para celebrar a primavera. O prédio de estilo neogótico da prefeitura de Viena foi enfeitado com adornos dourados e pássaros exóticos.

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A cerimônia inaugural foi coroada com uma apresentação do estilista francês Gaultier.

O evento reúne anualmente cerca de 40 mil pessoas, que doam dinheiro para projetos na Áustria e em outros países para a luta contra a doença.

A estreia de Amante a Domícilio marca o início da carreira de John Turturro como diretor de cinema. Nada mais natural para quem construiu uma carreira que transita do cinema independente ao blockbuster, de Faça a Coisa Certa, de Spike Lee, à Transformers de Michael Bay. Contudo sua imagem está bem ligada às comédias de Joel e Ethan Coen, não à toa sua estreia se dá pela comédia e, de leve, com Woody Allen no papel principal. E é aí que chegamos à nossa lista, Turturro nos inspirou à relembrar outros atores e atriziz que apostaram em seu talento e conhecimento, e se tornaram diretores de cinema. Confira a lista.

Com um semblante sério, o ator Sean Penn compareceu nesta sexta-feira (8) ao funeral de Hugo Chávez, em Caracas, uma presença de destaque entre celebridades de Hollywood que colocaram o presidente venezuelano em um pedestal, desafiando Washington e sua antipatia pelo regime.

O ator, conhecido por sua militância de esquerda, foi o único a comparecer ao funeral daquele que chamava de amigo, e faz parte de um grupo de atores e cineastas que homenagearam o polêmico chefe de Estado imediatamente após a sua morte.

Oliver Stone, Danny Glover e Michael Moore não pouparam elogios a Chávez, que morreu na última terça-feira, aos 58 anos, após quase 20 meses de luta contra o câncer.

"Era um grande herói para a maioria de seu povo e para todos os que lutam no mundo", afirmou o cineasta Oliver Stone, que entrevistou o presidente venezuelano para um documentário, em 2009.

"Odiado pelas classes bem-estabelecidas, Hugo Chávez permanecerá para sempre na História", acrescentou, em um comunicado, que terminava com a frase: "Meu amigo, descanse em paz, plenamente merecida."

O ator Danny Glover descreveu Chávez como "um paladino social": "Eu me uno a milhões de venezuelanos, de latino-americanos e amantes da liberdade em todo o mundo que o consideravam um paladino social da democracia centrada no povo."

Já Sean Penn, muito emocionado ontem, não deu declarações públicas no funeral do presidente venezuelano, com quem se encontrou em diversas ocasiões.

Ao receber a notícia de sua morte, o ator, que Chávez chamava de "amigo das causas justas", declarou que "os americanos perderam um amigo que sempre ignoraram. E os pobres de todo o mundo perderam um líder. Eu perdi um amigo com quem tinha a sorte de contar."

Esse apoio faz parte da longa tradição de Hollywood de ter um compromisso político, iniciada por Charlie Chaplin, acusado de ser comunista, e seguida por atores como Jane Fonda - taxada de antiamericana na questão do Vietnã - e George Clooney, detido no Sudão no ano passado.

Um compromisso que significa correr riscos, principalmente quando se vai de encontro aos interesses americanos.

"Os americanos em geral querem que seus astros digam publicamente o que os Estados Unidos fazem bem", explicou o professor da Universidade do Sul da Califórnia Steven Ross, especialista em relações entre a política e Hollywood.

"Eles não querem ouvir Jane Fonda, Sean Penn, Oliver Stone ou Danny Glover lhes dizer o que vai mal nos Estados Unidos, ou como presidentes estrangeiros que nem Chávez, apesar de todas as restrições (impostas), conseguiram fazer avançar a causa da democracia", acrescentou.

Sean Penn, Susan Sarandon e Tim Robbins, que mostraram sua oposição à guerra no Iraque, em 2003, "puderam manter suas carreiras, mas Chaplin e Edward Robinson, acusados de afinidade com o comunismo, viram seu brilho apagar".

Um risco que Sean Penn não teme correr: pouco antes de viajar a Caracas, apoiou abertamente o sucessor designado por Chávez. "A Venezuela e sua revolução irão perdurar sob a liderança estabelecida do vice-presidente Maduro".

O ator americano Sean Penn está na Bolívia para assistir à audiência do pedido de liberdade de seu conterrâneo Jacob Ostreicher, preso há 18 meses sem julgamento nem sentença sob acusação por promotores e pelo governo de ter lavado dinheiro do narcotráfico.

Penn saiu em defesa de Ostreicher em novembro passado, quando o visitou na prisão, e pediu que o governo revisasse o caso. O ator é amigo pessoal do presidente Evo Morales.

Ostreicher denunciou que uma de suas funcionárias, a colombiana Claudia Liliana Rodríguez, roubou sua empresa e conduziu a compra de terrenos para cultivo de arroz, terrenos que acabaram nas mãos do traficante brasileiro Maximiliano Dorado.

Além de Sean Penn, o Departamento de Estado e o chefe da subcomissão de Direitos Humanos da Câmara de Representantes americana, Chris Smith, apelaram por Ostreicher.

O presidente boliviano, Evo Morales, designou o ator e diretor americano Sean Penn embaixador pela descriminação da mastigação da folha de coca e da exigência boliviana de acesso ao mar, informou nesta terça-feira o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana.

Sean Penn "se une a esta campanha internacional (boliviana) pela descriminação da folha de coca", anunciou Quintana.

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Ganhador de dois Oscar, Sean Penn realiza no momento uma visita à Bolívia, e nesta terça-feira recebeu de Morales "uma explicação sobre o valor do histórico ancestral uso da folha de coca", revelou Quintana.

O uso da folha de coca para fins medicinais e religiosos e sua mastigação fazem parte das tradições milenares ancestrais das culturas indígenas andinas bolivianas.

Penn, que Quintana chamou de "ativista e militante das causas mais nobres", recebeu ainda um pedido para "ser um interlocutor junto aos atores da política internacional sobre o acesso marítimo, para levar nossa reivindicação, nossa proposta de retorno ao mar a distintos cenários".

A Bolívia exige do Chile a revisão dos tratados internacionais após a guerra entre os dois países, no século XIX, que retiraram dos bolivianos o acesso ao mar pela costa do Pacífico.

O ator norte-americano Sean Penn está acusando a imprensa britânica de pressionar por uma guerra em vez do uso da diplomacia para resolver a disputa do Reino Unido com a Argentina sobre as ilhas Malvinas, chamadas de Falkland pelos ingleses. Ele afirmou ainda que os jornalistas britânicos haviam distorcido as declarações dele no dia anterior em apoio à pressão da Argentina por um acordo negociado pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a soberania do arquipélago. "Bom jornalismo salva o mundo. Mau jornalismo o destrói", disse.

O jornal conservador Daily Mail, de Londres, classificou a declaração do ator como "um ataque vergonhoso à imprensa" por um "ator norte-americano de inclinação esquerdista" e citou Patrick Mercer, um membro do Parlamento, que chamou os comentários de Penn de "idiotas".

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"As pessoas não são pessoas sensíveis à palavra colonialismo, principalmente aquelas que implementam o colonialismo", disse Penn na terça-feira. Em seguida, ele avançou em suas críticas em relação às ações britânicas dias antes do aniversário de 30 anos do conflito pelas Malvinas, ocorrido em 1982 e que resultou na morte de mais de 900 pessoas.

O Reino Unido informou que não vai negociar com a Argentina enquanto os moradores da ilha preferirem ser britânicos. O país enviou o príncipe William para uma missão de seis semanas no arquipélago, junto com o poderoso destroier HMS Dauntless. O governo inglês negou reportagens de que havia enviado um submarino nuclear, possivelmente com mísseis nucleares, para os disputados mares do Atlântico Sul.

"É impensável que o Reino Unido possa ter tomado uma decisão consciente para enviar um príncipe em meio aos militares para as Malvinas, dada a grande sensibilidade emocional de pais e mães, tanto do Reino Unido quanto da Argentina, que perderam filhos e filhas na guerra nas disputadas ilhas, que possuem uma população tão pequena", disse Penn.

O Reino Unido negou que esteja militarizando a disputa e disse que o príncipe William está servindo simplesmente como um piloto de helicóptero de buscas e resgate. Entretanto, Penn classificou isso como uma provocação. As informações são da Associated Press.

A causa argentina para que o Reino Unido aceite sentar-se para discutir a soberania das Ilhas Malvinas ganhou um defensor famoso: o ator norte-americano Sean Penn. Após visita à presidente Cristina Kirchner, nesta segunda-feira, Penn opinou que o conflito deve ser solucionado por meio de negociações diplomáticas com o Reino Unido.

"O enfoque para solucionar o conflito entre a Argentina e o Reino Unido deve ser o diálogo, já que o mundo não pode tolerar focos ridiculamente arcaicos que apontem a continuidade do colonialismo", disse o ator, em entrevista aos jornalistas que cobrem a Casa Rosada.

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Sean Penn visitou a Argentina como embaixador itinerante do Haiti, pelo trabalho comunitário que realiza na reconstrução daquele país devastado por um terremoto em 2010. Penn foi nomeado para o cargo há um mês. "Embora eu esteja aqui como embaixador representante do Haiti, queria aproveitar a oportunidade para destacar o importante que é continuar com os esforços diplomáticos e com as comunicações como única maneira de solucionar a disputa travada entre os dois países pela soberania do arquipélago".

Acompanhado pelo chanceler argentino, Héctor Timermann, o ganhador do Oscar de melhor ator em 2003 e em 2009 e de vários outros prêmios internacionais, destacou que "foi um grande privilégio manter uma reunião com a presidente Kirchner". A declaração de Penn foi feita em um contexto de escalada da tensão entre a Argentina e o Reino Unido, próximo ao aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas, no dia 2 de abril. A Argentina insiste que a Grã Bretanha sente e negocie a soberania das Ilhas, mas os ingleses reiteram que o assunto não está em negociação.

O chanceler Timerman informou que o governo argentino vai formalizar, por escrito, a aceitação da mediação da Organização das Nações Unidas (ONU) no conflito com o Reino Unido. A oferta de mediação foi feita pela ONU na sexta-feira, após denúncia que Timerman apresentou sobre o aumento da presença militar inglesa no arquipélago. "O governo argentino aceita a mediação com o objetivo de buscar uma solução pacífica através do diálogo", disse a chancelaria.

O anúncio sobre a decisão ocorreu no mesmo dia que o jornal inglês The Mirror publicou informação de que dois aviões de guerra TAF Typhoons escoltaram um jato particular que pousou nas Ilhas Malvinas. Segundo o jornal, viajaram na aeronave o capitão de voo da British Airways, Chris McLaughlin, de 51 anos, e sua esposa, em uma escala para abastecer a aeronave com combustível.

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