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Eles se arrumaram para sair bem na foto, mas não houve sorrisos entre os recém-casados. O motivo, óbvio: a união de uma espanhola e um austríaco foi o único casamento celebrado no campo de concentração nazista de Auschwitz.

A foto amarelada do detento Rudolf Friemel e sua esposa Margarita Ferrer Rey foi doada por seu neto, junto com outros documentos, à cidade de Viena, que os expõe pela primeira vez em sua biblioteca até 30 de setembro.

A recordação de um doce intervalo no meio da escuridão: o casamento autorizado pelos nazistas desses dois amantes, que foi registrado no dia 18 de março às 11 da manhã pelo serviço de registro civil do campo.

"Como aconteceu um evento tão singular?", pergunta o prefeito social-democrata de Viena, Michael Ludwig, no preâmbulo do catálogo da exposição.

"Rudolf Friemel, designado para a manutenção dos veículos da SS, tinha melhores condições de detenção do que os demais presos", explica o prefeito.

"Mas o privilégio excepcional de poder se casar permanece inexplicável até hoje", acrescenta.

O anúncio da cerimônia foi um raro momento de alegria para muitos presos, que enviaram aos noivos cartões comoventes, que agora são mostrados ao público.

- Noite de núpcias -

Margarita Ferrer Rey, que morava na Áustria com o filho do casal, então com três anos, o pai e o irmão do detido foram notificados por telegrama e autorizados a viajar para Auschwitz.

Rudolf Friemel, um resistente enviado ao campo de extermínio em 1942, foi autorizado a deixar o cabelo crescer e usar um traje civil para a ocasião.

Um recinto, localizado no bordel do campo, foi disponibilizado ao casal para a noite de núpcias.

Mas o feliz hiato durou pouco. Por ter ajudado a organizar uma tentativa de fuga, Rudolf Friemel foi enforcado em dezembro, deixando cartas e poemas angustiantes para sua esposa e filho, que foram morar na França após a guerra.

Esses documentos de grande valor histórico foram doados em 2017 por um neto, Rodolphe Friemel, de 48 anos, que leva o nome do avô e concordou em entregá-los para garantir sua preservação.

"Administrativamente, este casamento é importante porque sem ele não teríamos todos esses arquivos", explica à AFP por telefone do sul da França, onde mora.

Mas "o mais interessante", continua ele, "é que você vê que pode haver amor em meio ao horror".

"Talvez meus avós tenham feito tudo isso com o único propósito de se verem novamente", pondera, décadas após a morte de Margarita em 1987.

As agências de Inteligência da Áustria perderam várias oportunidades de detectar o perigo representado pelo jihadista que realizou um ataque que deixou quatro pessoas mortas em Viena em novembro, de acordo com um relatório policial publicado nesta quarta-feira (23).

O relatório parcial é o primeiro conduzido por uma comissão governamental que analisa como a ameaça foi enfrentada antes do ataque de 2 de novembro.

O documento diz que a avaliação de ameaça do agressor foi feita entre dezembro de 2019, quando ele foi solto da prisão, até outubro deste ano. A análise mostrou que o agressor, morto pela polícia, representava um "alto risco".

O relatório concluiu que "o fato de uma avaliação inicial levar pelo menos 10 meses parece inaceitável."

O autor do ataque em Viena era um jovem austríaco de 20 anos da Macedônia do Norte que simpatizava com o grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Ele foi condenado em abril de 2019 a 22 meses de prisão por ter tentado viajar para Síria para se juntar ao EI.

O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista e representou o primeiro atentado islâmico na história da Áustria.

O órgão de Inteligência responsável pelo monitoramento de atividades perigosas na capital (LVT Wien), atribuiu a demora na avaliação da ameaça à falta de recursos, segundo o relatório.

Além disso, o pessoal da agência nacional de Inteligência interna, o BVT, sentiu "grande insegurança" devido a ações sobre seus agentes ordenadas pelo Ministério do Interior em 2018.

Os autores afirmam que seria possível estabelecer a avaliação do agressor como de "alto risco" em julho, quando ele participou de reuniões com islâmicos alemães e suíços já conhecidos.

Apesar de alertados por contatos da inteligência alemã, as agências austríacas não perceberam a gravidade dos encontros, disse a comissão.

O relatório observa que agentes do BVT pediram silêncio a um oficial do LVT Wien, que tentou avisar que o encontro seria evidência de "uma célula terrorista altamente perigosa".

O BVT rejeita essas acusações. Em julho, as autoridades eslovacas também informaram que o agressor tentou comprar munição.

Um relatório final da comissão é esperado no final de janeiro.

O mais alto funcionário de segurança austríaco, Franz Ruf, afirmou que os resultados do relatório serão aplicados nas reformas que estão sendo realizadas nas agências denunciadas.

Dois jovens suíços de 18 e 24 anos foram presos nesta terça-feira (03) em Winterthur, perto de Zurique, no norte da Suíça, em conexão com o atentado de Viena que matou quatro pessoas, anunciou a polícia.

"Se conheciam e agora investigamos para saber como entraram em contato", informou à AFP Philipp Schwander, porta-voz do Ministério Federal da Justiça.

"As investigações policiais identificaram dois cidadãos suíços com 18 e 24 anos. Os dois homens foram presos em Winterthur na tarde desta terça-feira em coordenação com as autoridades austríacas", disse a polícia de Zurique em um comunicado.

A ministra da Justiça, Karin Keller-Sutter, mencionou o caso em um painel de discussão organizado pelo jornal diário suíço St. Galler Tagblatt.

Segundo o jornal, a ministra indicou que "os três homens se encontraram presencialmente". Um encontro que o porta-voz não conseguiu confirmar.

Segundo o jornal, a ministra declarou ainda que os dois jovens eram "colegas" do autor do ataque em Viena, mas sem dar mais detalhes.

O possível vínculo "entre as duas pessoas presas e o suposto responsável pelos atentados agora deve ser alvo de uma investigação realizada pelas autoridades competentes", acrescentou a polícia suíça.

Quatro pessoas morreram na segunda-feira à noite em Viena depois que um jovem, de 21 anos e natural da Macedônia do Norte, começou a atirar em vários pontos da capital austríaca.

A polícia austríaca indicou nesta terça-feira que o autor do ataque simpatizava com o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e que esteve preso durante o último ano.

O EI reivindicou nesta terça-feira o ataque em Viena, em comunicado publicado em canais do Telegram.O comunicado do EI vincula a um "soldado do califado" os tiroteios próximos a uma sinagoga e à Ópera de Viena.

As autoridades suíças já haviam informado nesta terça-feira pela manhã que estavam investigando possíveis vínculos entre este jovem jihadista e a Suíça. O ataque de Viena, que representou o primeiro ataque islamita na Áustria, ocorreu em meio a uma tensão crescente na Europa pela ameaça extremista.

O grupo jihadista Estado Islâmico (IS) assumiu na terça-feira (3) a responsabilidade pelo tiroteio que deixou pelo menos quatro mortos e 22 feridos em Viena, em um comunicado publicado em seus canais do Telegram.

A organização extremista aponta "um soldado do califado" como o responsável pelos tiroteios perto de uma sinagoga e da Ópera de Viena. Ele se direcionou a "alguns grupos atacando-os com uma arma automática e faca", segundo a nota divulgada através da rede de mensagens.

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Em texto à parte, acompanhado de foto do agressor armado, a agência de propaganda Amaq o identifica pelo nome de guerra "Abu Dayena al Albani", que indica sua origem albanesa. "Fontes de segurança disseram ao Amaq que um combatente do Estado Islâmico atacou grupos no centro da cidade de Viena na noite passada (...) e confrontou membros da polícia que compareceram ao local", segundo a nota.

Da mesma forma, as fontes disseram a Amaq que o extremista "matou e feriu cerca de 30 pessoas", incluindo "um oficial e membros da polícia, antes que a polícia matasse o autor do ataque na mesma noite com as balas da Polícia Austríaca", conclui a nota.

Em um vídeo, o extremista jurou lealdade ao novo líder do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al Qurashi, que sucedeu Abu Bakr al Baghdadi, assassinado há um ano, enquanto portava as três armas com as quais teria realizado o ataque.

As autoridades austríacas identificaram o suposto terrorista como Kujtim Fejzulai, filho de pais albaneses e macedônios, condenado a 22 meses de prisão em 2019 por querer se juntar ao EI na guerra síria.

Na noite passada, esse jovem, que estava nos registros policiais de radicais islâmicos, mas que não era considerado uma ameaça, espalhou o terror por nove longos minutos no centro de Viena com um kalashnikov, uma pistola automática e um facão.

Três outras pessoas, duas mulheres e um homem, morreram no hospital devido aos ferimentos causados pelo tiroteio indiscriminado contra o agressor. (Com agências internacionais)

Depois de uma noite de pânico e confusão, a polícia austríaca procura nesta terça-feira ao menos um suspeito dos tiroteios coordenados executados em Viena, que mataram quatro pessoas e que foram classificados como um "repugnante ataque terrorista" pelo chanceler Sebastian Kurz.

Um dos criminosos, armado com um fuzil e um falso cinturão de explosivos, foi morto pela polícia. Ele era um "simpatizante" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), segundo os indícios apreendidos em sua casa, de acordo com o governo.

"Há indícios claros de que é uma pessoa radicalizada e uma pessoa que se sente próxima ao EI", afirmou o ministro do Interior, Karl Nehammer.

Viena foi totalmente isolada para encontrar outros possíveis envolvidos com o atentado. A polícia e as autoridades não sabem com certeza se os atos foram executados por apenas uma pessoa, já que os tiroteios aconteceram em seis lugares diferentes.

De acordo com Nehammer, "ao menos um suspeito está foragido".

Nesta terça-feira, o ministério do Interior informou a morte de uma quarta pessoa, que não resistiu aos ferimentos. Dois homens e duas mulheres morreram nos t tiroteios.

Quinze pessoas estão hospitalizadas, sete delas em estado grave.

Os primeiros tiros foram ouvidos no fim da tarde de segunda-feira, perto de uma grande sinagoga, que estava fechada, e da Ópera, em pleno centro de Viena. O tiroteio aconteceu um pouco antes da entrada em vigor do novo confinamento decretado para frear a pandemia de Covid-19.

"Repugnante"

Testemunhas afirmaram que observaram um homem atirar "como um louco" com uma arma automática.

Uma pessoa disse que viu "alguém correndo com uma arma automática" e outra citou "pelo menos 50 disparos".

Nos restaurantes e bares do centro de Viena, clientes, aterrorizados e em choque, receberam ordens para permanecer dentro dos estabelecimentos, com as luzes apagadas, enquanto as sirenes das ambulâncias dominavam as ruas.

As forças de segurança blindaram o centro da capital, enquanto os espectadores que compareceram à última apresentação na Ópera antes do confinamento deixavam o local escoltados.

"Permaneçam em casa! Se vocês estão fora, procurem refúgio em algum lugar, afastem-se dos locais públicos, não utilizem os transportes", escreveu a polícia no Twitter.

O chanceler Sebastian Kurz chamou os tiroteios de "repugnante ataque terrorista".

"Nunca seremos intimidados pelo terrorismo e combateremos estes ataques por todos os meios", afirmou no Twitter.

A polícia e o exército foram mobilizados nos edifícios mais importantes da capital e as aulas foram suspensas nesta terça-feira.

O atentado provocou uma onda de condenação e solidariedade com a Áustria.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os "ataques do mal contra pessoas inocentes devem acabar".

"Estados Unidos estão com a Áustria, França e toda Europa na lucha contra o terrorismo, incluindo os terroristas islamitas radicais", completou no Twitter.

Clima tenso na Europa

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu no Twitter que a "Europa é totalmente solidária com a Áustria. Somos mais fortes que o ódio e o terror".

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta terça-feira que o "terrorismo islamita é nosso inimigo comum" e que a luta contra ele também é "nosso combate comum". A Alemanha reforçou os controles na fronteira com a Áustria.

O atentado em uma cidade com nível de criminalidade muito reduzido acontece em um momento de tensão na Europa.

Na França, três pessoas foram assassinadas na quinta-feira em um ataque com faca na basílica de Nice por um jovem tunisiano que acabara de chegar ao continente.

Poucos dias antes, um professor, Samuel Paty, foi decapitado perto da escola em que trabalhava nas proximidades de Paris, depois de mostrar caricaturas de Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão, um crime que chocou a França e boa parte do mundo.

A Áustria permaneceu relativamente à margem dos atentados islamitas que afetaram a Europa nos últimos anos. Em março de 2018, um jovem, simpatizante islamita segundo a polícia, atacou um membro das forças de segurança diante da embaixada do Irã em Viena antes de ser morto.

Em junho de 2017, um jovem nascido na Tunísia matou um casal de idosos em Linz porque desejava denunciar que se sentia discriminado por ser estrangeiro e muçulmano.

Vários disparos foram registrados na noite desta segunda-feira (2), no centro de Viena, informou a polícia, e meios de comunicação locais reportaram um ataque perto de uma sinagoga. Um dos atacantes "teria morrido, o outro fugiu", informou o Ministério do Interior, citado pela agência de notícias austríaca APA.

Segundo a fonte, um policial ficou gravemente ferido. A polícia pediu aos moradores que evitem locais e transportes públicos.

Uma testemunha, entrevistada por uma emissora de televisão, contou ter visto "uma pessoa correr com uma arma automática, que atirava" intensamente. A polícia chegou ao local e reagiu. Outra testemunha fala "de pelo menos 50 tiros".

"Até este momento não é possível dizer se a sinagoga era o alvo", escreveu no Twitter Oskar Deutsch, presidente da Comunidade israelita de Viena (IKG).

O ano de 2020 seria dedicado em Viena ao 250° aniversário do nascimento de Ludwig van Beethoven, mas na capital mundial da música, afetada pelo novo coronavírus, os moradores estão confinados em suas casas e as salas de espetáculo fechadas e em silêncio.

"Normalmente, a Ópera Nacional de Viena é um formigueiro, onde trabalham 1.000 pessoas", afirma o diretor Dominique Meyer, que não esconde a emoção. "Agora o lugar está em silêncio e, emocionalmente, é muito difícil", completa.

Em um período normal, Viena, cidade impregnada de recordações de Mozart, respira música. Os festivais acontecem em sequência e sempre há um concerto ou ópera para ouvir e admirar.

Mas a temporada musical foi bruscamente interrompida no mês passado, quando as primeiras medidas de confinamento para frear a pandemia forçaram o fechamento das salas de concerto das grandes instituições musicais.

"Viena oferece uma agenda cultural comparável a de uma metrópole de 5 milhões de habitantes, quando tem apenas 1,8 milhão", afirma o diretor da Agência de Turismo, Norbert Kettner.

"Isto é o que atrai 75% dos 8 milhões de visitantes anuais", destaca, antes de recordar que o número de turistas aumentou 62% na última década.

A três óperas e duas salas de concerto reúnem quase 10.000 pessoas a cada noite.

A cidade tem algo para todos os amantes de música e para todos os bolsos, com ingressos a partir de 5 euros. Mas para conseguir entrar na lista da Orquestra Filarmônica de Viena há uma lista de espera de 14 anos.

Para a cidade das valsas felizes compostas pela dinastia musical dos Strauss, o freio brutal na indústria cultural representa uma catástrofe financeira sem precedentes desde 1945.

"A Ópera de Viena tem em geral uma bilheteria de 131.000 euros por dia", recorda Meyer. "É um pulmão econômico vital que lota seis ou sete hotéis e os restaurantes da região após os espetáculos", explica.

Agora tudo está paralisado e os mais prejudicados são os próprios artistas.

"Eu interpretaria Arabella (ópera de Richard Strauss) em maio, viajaria a Toronto, Istambul, Paris", comenta à AFP o tenor Michael Schade.

"Não vou cantar Schubert, 30 apresentações foram canceladas", afirma o barítono Florian Boesch. "As casas de espetáculo recorrem à cláusula de força maior e não recebemos nenhuma compensação", lamenta.

- Um microssistema em colapso -

Adiar produções líricas é impossível, já que são programadas com anos de antecedência.

"Quando um projeto cai, todo um microssistema desaba", explica o diretor de ópera Benjamin Prins.

"Técnicos, designers de iluminação, cantores reservam seis meses de suas vidas para ensaios, mas agora estão parados em suas casas sem um centavo, porque geralmente o pagamento só acontece na noite de estreia", completa.

Sem um sistema de seguro-desemprego, o governo austríaco estabeleceu mecanismos de apoio que permitem que cada artista receba 1.000 ou 2.000 euros ao mês durante 16 semanas.

Além disso, o setor continua dependente das decisões sobre a abertura das fronteiras.

A Áustria planeja começar na terça-feira o fim gradual do confinamento, mas a vida cultural não será retomada: qualquer aglomeração pode provocar o retorno da epidemia.

De acordo com números oficiais, a COVID-19 provocou 337 mortes no país até domingo.

"Mesmo sem apresentações, continuamos cantando", disse Boesch. "Nunca houve tanta música on-line, não podemos ser silenciados", completa, otimista.

A tensão continuava a aumentar nesta terça-feira (25) com o anúncio de Teerã de que abandonará outros compromissos do acordo nuclear de 2015, em um contexto de confronto com os Estados Unidos.

No mês passado, o Irã havia informado que deixaria de obedecer aos limites impostos pelo acordo concluído em 2015 em Viena. O pacto trata de suas reservas de água pesada e urânio enriquecido.

Nesta terça-feira, Teerã foi mais longe, informando que, a partir de 7 de julho, reduzirá consideravelmente os compromissos contraídos no âmbito do acordo, segundo o secretário-geral do Conselho Supremo de Segurança Nacional (CSSN), almirante Ali Shamjani.

Hoje, o presidente americano, Donald Trump, classificou de "ignorante e ofensiva" a resposta do Irã à sua oferta de diálogo, feita após Washington anunciar uma nova bateria de sanções econômicas.

"O comunicado ignorante e ofensivo do Irã divulgado hoje mostra que eles não entendem a realidade", tuitou o presidente, um dia depois de impor sanções ao líder supremo da República Islâmica e aos principais comandantes militares, prometendo incluir o ministro das Relações Exteriores em sua lista negra.

Trump também advertiu o Irã de que um ataque aos interesses americanos provocará uma resposta "esmagadora".

Mais cedo, o Irã acusou o governo americano de fechar de forma "permanente" a via diplomática e de "mentir" sobre sua intenção de negociar.

Na segunda-feira, Trump anunciou sanções contra o guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei, e o chefe da diplomacia, Mohamad Javad Zarif. Face da política iraniana de distensão com o Ocidente, Zarif é considerado um moderado e odiado pelos ultraconservadores iranianos.

"Ao mesmo tempo em que pedem negociações, eles tentam punir o ministro das Relações Exteriores. É evidente que mentem", declarou o presidente iraniano, Hassan Rohani.

- "Problemas mentais" -

"Sanções, para quê?", questionou Rohani. "Para congelar os ativos do guia? Mas nossos dirigentes não são como os dos outros países que têm bilhões em suas contas no exterior para que vocês possam impor sanções", completou.

"Esta Casa Branca sofre de problemas mentais. Não sabe o que fazer", completou o presidente iraniano.

Irã e Estados Unidos romperam as relações diplomáticas em 1980, depois da Revolução Islâmica e da tomada de reféns na embaixada americana em Teerã. Uma aproximação aconteceu durante o governo de Barack Obama, com a conclusão do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano.

Com o acordo, Teerã se comprometeu a não produzir armamento atômico e a limitar drasticamente seu programa nuclear, em troca da suspensão de parte das sanções internacionais.

Após sua chegada ao poder, Trump decidiu retirar Washington de forma unilateral do acordo e a restabelecer as sanções econômicas.

Apesar das medidas punitivas, o conselheiro de Segurança Nacional americano, John Bolton, afirmou durante uma visita a Israel, outro país inimigo do Irã, que a porta segue aberta para "verdadeiras negociações" com Teerã. Ao mesmo tempo, criticou o que chamou de "silêncio ensurdecedor" dos iranianos ante a proposta de diálogo.

Nos últimos meses, a tensão aumentou entre os dois países, especialmente após a destruição, em 20 de junho, de um drone americano com um míssil iraniano.

Nesta terça-feira, a Rússia, aliada do Irã, apoiou a versão iraniana do incidente.

O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, afirmou que o drone americano estava no espaço aéreo iraniano, e não no espaço aéreo internacional, como indica Washington.

"Tenho informações do Ministério russo da Defesa de que o drone estava no espaço aéreo iraniano", declarou. "Não vimos provas do contrário", completou.

Diante do temor de um confronto entre os países, o Conselho de Segurança da ONU pediu "diálogo". França, Alemanha e Grã-Bretanha, países signatários do acordo nuclear com o Irã, defenderam a busca por alternativas para reduzir a tensão. A China fez um apelo por "sangue frio".

Em um movimento mais incisivo, porém, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, declarou hoje que o Irã cometerá "um grave erro", se violar o acordo de 2015.

"As diplomacias francesa, alemã e britânica estão totalmente mobilizadas para fazer o Irã entender que não é de seu interesse", disse Le Drian à Assembleia Nacional, pedindo "ações conjuntas para evitar uma escalada" no Golfo.

Na quarta-feira (26), o Conselho de Segurança deve se reunir para examinar a aplicação do acordo nuclear iraniano. As divergências devem aumentar, pois o Irã anunciou que suas reservas de urânio enriquecido devem superar, a partir de quinta, o limite previsto no pacto.

Até o momento, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) certificou que o Irã vem respeitando os compromissos assumidos em 2015.

Um tiroteio em um restaurante de Viena, na Áustria, deixou ao menos uma pessoa morta nesta sexta-feira (21) e causou pânico e confusão.

De acordo com testemunhas, um homem começou a disparar deliberadamente, perto de um restaurante da rua Backerstrasse, no bairro de Lugeck. As pessoas saíram correndo pelas ruas, em cena de pânico.

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A polícia confirmou o tiroteio, ocorrido por volta das 13h30 locais. O autor dos disparos está foragido. Vários carros de patrulha e um helicóptero fazem as buscas. A zona central de Viena, entre Lugeck e Postgasse, está fechada.

Da Ansa

Um pequeno quadro do pintor impressionista francês Pierre-Auguste Renoir foi roubado de uma casa de leilões no centro de Viena, informou nesta quarta-feira a polícia municipal, que está a procura de três suspeitos.

A pintura, que retrata uma paisagem marítima, deveria ser leiloada nesta quarta-feira, mas desapareceu na tarde de segunda, segundo a polícia.

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O quadro estava avaliado em entre 120 mil e 160 mil euros.

A polícia divulgou imagens de câmeras de vigilância nas quais três homens entram na sala de leilão de Dorotheum às 17H15 (14H15 Brasília) e se dirigem ao local onde estava o quadro.

"Provavelmente foi um serviço de profissionais", declarou Patrick Maierhofe, porta-voz da polícia de Viena.

A pintura, realizada em 1895, tem 40x27 centímetros e é chamada "Golfo, mar e desfiladeiros verdes".

Uma iniciativa cidadã austríaca semeia polêmica, ao pedir a destruição de um balcão na fachada da imponente Prefeitura de Viena, construído em homenagem a Hitler em 1938 e cuja origem havia sido esquecida.

Embora o discurso feito pelo ditador do terraço do palácio imperial, em 15 de março de 1938 para celebrar o Anschluss (a anexação da Áustria pela Alemanha nazista) tenha entrado para a História, um segundo pronunciamento de Hitler três semanas depois, em 9 de abril, feito do prédio da Prefeitura, caiu no esquecimento.

Um balcão de madeira circular foi adicionado para a ocasião à fachada neogótica do edifício, de onde o ditador dirigiu-se mais uma vez às massas. O palco provisório foi, depois, reconstruído em pedra de forma idêntica para imortalizar o ato.

A origem deste apêndice foi caindo, pouco a pouco, no esquecimento até que a iniciativa "Memory gaps" ("Lacunas da memória") pediu recentemente sua destruição no âmbito das celebrações neste outono do centenário da República da Áustria.

"Memory Gaps", coletivo que reúne principalmente artistas, propõe que em 12 de novembro, dia do centenário da proclamação da República, se faça deste balcão "um discurso de paz" a título de "última utilização" antes de sua demolição.

A iniciativa, publicada no jornal Kurier na quarta-feira, surpreendeu a Prefeitura de Viena (social-democrata), que sugeriu instalar uma placa explicativa no balcão ao invés de suprimi-lo.

A encarregada da comissão responsável por investigar a origem dos bens saqueados pelos nazistas para sua restituição, Eva Blimlinger, também defendeu a conservação do balcão que, "como muitas outras coisas do nazismo, faz parte da nossa história".

Com a Europa enfrentando altas temperaturas, as autoridades da Áustria resolveram nesta semana oferecer desodorantes gratuitamente para os usuários do metrô de Viena, para evitar o mau cheiro durante as viagens.

As entregas foram realizadas na linha U6, a mais lotada do metrô da capital austríaca e a única que não possui ar-condicionado. A medida fez tanto sucesso que o estoque de 14 mil desodorantes acabou em apenas um dia.

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Daniel Amman, porta-voz da Wiener Linien, empresa responsável pelo transporte público de Viena, afirmou em entrevista ao jornal "The Telegraph" que os desodorantes foram "arrancados" das mãos dos entregadores.

Enfrentando um calor de cerca de 35º Celsius, além do tumulto da estação lotada, o trajeto da linha U6 é feito em grande parte do tempo pela superfície, deixando os passageiros expostos ao sol.

Em 2016, o metrô de Londres, no Reino Unido, fez uma ação semelhante. O país estava enfrentando uma forte onda de calor e, para refrescar os passageiros, garrafinhas de água foram distribuídas gratuitamente para evitar que as pessoas passassem mal.

Da Ansa

Três pessoas ficaram gravemente feridas em um ataque com faca ocorrido na noite desta quarta-feira (7) em Viena, capital da Áustria.

O crime ocorreu nos arredores do parque de diversões Prater, onde um homem esfaqueou três membros de uma família - pai, mãe e filha. Em seguida, ele fugiu rumo ao metrô e teria atingido outro transeunte, mas a ligação entre os dois atos ainda não foi confirmada pelas autoridades.

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Os moradores da região foram orientados a não sair de casa enquanto a polícia não encontrar o agressor. Ainda não se sabe o que teria motivado o ataque nem se há ligação com o terrorismo.

"O homem gritava e tinha perdido totalmente o controle, poderia ter me esfaqueado se eu tivesse mais perto", afirmou uma testemunha - o agressor teria escolhido suas vítimas ao acaso.

Da Ansa

Milhares de galinhas conseguiam aproveitar poucas horas de liberdade nesta terça-feira (4) depois que o caminhão que as transportava perdeu a carga em uma rodovia austríaca, o que obrigou à interrupção do tráfico.

As aves ficaram espalhadas em um raio de vários metros, segundo a polícia, que teve trabalho para capturar os aterrorizados galináceos. Centenas acabaram morrendo no acidente. Segundo as autoridades, o caminhão transportava 7.000 galinhas e fazia o percurso entre Viena e Linz (norte). O acidente provocou um engarrafamento de 14km.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu acordos de delação premiada no combate ao crime organizado nesta segunda-feira (17) durante evento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Viena. Atualmente, a Procuradoria vive impasse com a Polícia Federal sobre a qual das instituições cabe a responsabilidade de conduzir o instituto.

O procurador-geral destacou que, no Brasil, em 2013, "uma nova lei aprovada contra o crime organizado definiu claramente a participação de um grupo criminoso e regulou a utilização de técnicas especiais de investigação, como acordos de delação, entrega controlada e agentes infiltrados", destacou ele, em referência à Lei 12.850, em vigor no País desde agosto de 2014.

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"Essa lei foi de grande importância para obter os bons resultados em nossa luta contra a corrupção", afirmou. Pela nova legislação, no lugar de quadrilha, o que passa a existir é associação criminosa formada a partir de três pessoas, com hierarquia e divisão de tarefas. Antes, pelo artigo 288 do Código Penal, eram quatro pessoas.

Em abril, o procurador-geral da República chegou a ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) questionando artigos da Lei de Organizações Criminosas que permitem que tanto procuradores da República quanto delegados recorram à delação em investigações. No entendimento dele, a atribuição é exclusiva de integrantes do Ministério Público Federal.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liminar solicitada por Janot. O mérito da ação - que, nos bastidores, chegou a ser batizada de "Adin da Acrônino" - ainda será julgado pelo plenário da Corte.

Ele acrescentou que, apenas no ano de 2015, mais de 75 casos de colaboração internacional foram fechados entre a Justiça brasileira e parceiros estrangeiros, com base na Convenção de Palermo, que estabelece normas de combate ao crime organizado entre países. Além disso, ele estima que é "importante usar a Convenção para a formação de equipes comuns de investigação". No início do ano, seu gabinete já fechou uma iniciativa nesses moldes com os procuradores suíços para investigar envolvidos na Operação Lava Jato.

"Precisamos criar mecanismos para melhorar a cooperação judiciária em zonas de fronteira", disse Janot. "A grave ameaça do tráfico de armas" também foi destacado pelo procurador-geral. "Esse desafio mundial merece ser visto de perto."

Imigração

Num recado aos europeus, o brasileiro afirmou que os migrantes devem ser vistos como "vítimas, e não como criminosos" "Construir muros e adotar um estratégia de segurança não irá parar o tráfico ilícito de migrantes", disse. "Precisamos construir pontes e, ao fazer isso, estabelecer caminhos claros e acessíveis para a migração regular", defendeu.

Janot ainda alertou que o Brasil tem tido dificuldades para obter provas por meio de cooperação judicial quando o assunto é a criminalidade cibernética. "Precisamos ter uma resposta em escala mundial contra essa ameaça", disse Janot, sugerindo que governos avaliem o tema.

Em Viena, o procurador-geral ainda assinou um acordo de cooperação técnica e capacitação com a Academia Internacional Anti-Corrupção. Ele retorna ao Brasil nesta terça-feira, 18.

Dois bebês panda nasceram no zoológico de Viena, fruto de concepção natural, um fato pouco comum em cativeiro, anunciou nesta terça-feira (16) o estabelecimento. "Em 7 de agosto, não foi um bebê panda que nasceu no zoo de Schönbrunn, mas um par de gêmeos", anunciou o zoológico em um comunicado.

Segundo a tradição chinesa, os filhotes vão receber um nome apenas 100 dias após o nascimento, período em que a taxa de mortalidade dos pandas recém-nascidos pode alcançar 50%. O casal de Yang Yang (a mãe) e Long Hui (o pai), ambos de 16 anos e emprestados pela China em 2003, já haviam gerado três jovens pandas, Fu Long em 2007, Fu Hu em 2010 e Fu Bao em 2013.

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Mas este último é o primeiro nascimento de gêmeos, um evento ainda mais extraordinário se considerarmos que o zoológico austríaco não pratica a inseminação artificial. As fêmeas de panda são férteis apenas dois ou três dias por ano.

Os dois bebês, que ainda não têm pelo, medem 15 centímetros. Com base em sua política, o zoológico não vai intervir na criação dos animais, responsabilidade que recai exclusivamente sobre a mãe. O estabelecimento acompanhará o crescimento dos filhote por meio de câmeras de vigilância.

A primeira aparição "pública" dos jovens pandas fora da cabine onde se encontra Yang Yang está prevista ainda este ano, segundo o comunicado. O nascimento dos bebês panda atrai milhares de visitantes ao jardim zoológico de Viena, instalado no parque da antiga residência imperial de Schönbrunn e o mais antigo do mundo em atividade.

O contrato de empréstimo entre o estabelecimento e Pequim, prorrogado em 2013 por dez anos, prevê que os pandas nascidos em Viena sejam entregues à China dois anos depois. Nessa idade, em estado selvagem, eles já podem ser emancipados.

O candidato do partido de direita da Áustria foi o vencedor o primeiro turno das eleições presidenciais neste domingo, reunindo mais de 35% dos votos, melhor resultado da história do partido, e deixando os outros cinco candidatos para trás. Entre os perdedores estão os candidatos da coalizão do governo, refletindo a rejeição dos eleitores e as incertezas no cenário político.

O triunfo de Norbert Hofer ofusca o melhor desempenho obtido anteriormente pelo seu Partido da Liberdade - mais de 27% de apoio nas eleições que definiram a adesão da Áustria à União Europeia. Com a sua vontade declarada de desafiar a coalizão governista pelo partido Social Democrata, de centro-esquerda, e o Partido Popular, de centro, Hofer pode pressionar por novas eleições, caso ele vença a disputa marcada para 22 de maio, na esperança de que seu Partido da Liberdade pode triunfar nas urnas.

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Com 98% dos votos apurados, Hofer estava muito à frente de Alexander Van der Bellen, do Partido Verde, que correu como um candidato independente. Ele conquistou pouco mais de 21% de apoio, e vai desafiar Hofer no segundo turno.

Irmgard Griss, também independente, ficou em terceiro lugar. Com pouco menos de 20% dos votos, ela ainda ficou à frente do candidato do Partido Popular, Andreas Khol, e do Social Democrata Rudolf Hundstorfer, ambos com cerca de 10%. O candidato Richard Lugner, que não é do meio político ficou com pouco mais de 2% dos votos.

O chefe do Partido da Liberdade, Heinz-Christian Strache, saudou o "evento histórico" que, segundo ele, reflete a enorme "insatisfação dos eleitores" com a paisagem política tradicional. Ainda assim, Van der Bellen ainda permanece na disputa no segundo turno, e deve ter o apoio de grande parte dos eleitores que votaram nos outros candidatos, na esperança de brecar o avanço do partido de Hofer.

O triunfo de Hofer foi significativo, no entanto, e confirmam pesquisas recentes que mostram a popularidade do Partido da Liberdade. Impulsionado por preocupações sobre a crise de migrantes da Europa, o apoio a seu partido subiu para 32%, em comparação com o pouco mais de 20% para cada um dos partidos do governo.

Os eleitores já estavam descontentes com os social-democratas e o Partido Popular mesmo antes da crise migrante no ano passado, que forçou o governo de coalizão a mudar de uma política de fronteiras abertas para duras restrições de asilo aos refugiados. As polêmicas sobre outras questões importantes, como a política fiscal, previdenciária e reforma da educação, aumentaram a percepção de estagnação política do país.

Uma eventual vitória de Hofer no segundo turno poderia aproximar a Áustria das nações da União Europeia que são contra a entrada de imigrantes, o que complicaria ainda mais a resolução desta e de outras crises no continente.

Van der Bellen prometeu não nomear qualquer político do Partido da Liberdade como chanceler da Áustria, caso ele vença a eleição. A próxima eleição nacional deve ser realizada dentro de dois anos. O presidente tem um mandato de seis anos. Isso deve resultar em possíveis confrontos entre o Partido Liberdade e Van der Bellen, caso ele triunfe. Fonte: Associated Press

Personalidades, como os atores Charlize Theron e Sean Penn e o estilista francês Jean-Paul Gaultier, participaram do Life Ball neste sábado, um dos mais importantes eventos beneficentes do mundo para reunir fundos para a luta contra a Aids.

Este ano, o tema foi a festa romana para celebrar a primavera. O prédio de estilo neogótico da prefeitura de Viena foi enfeitado com adornos dourados e pássaros exóticos.

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A cerimônia inaugural foi coroada com uma apresentação do estilista francês Gaultier.

O evento reúne anualmente cerca de 40 mil pessoas, que doam dinheiro para projetos na Áustria e em outros países para a luta contra a doença.

Se você pensa em trabalhar no Rio de Janeiro, os restaurantes Viena e Batata Inglesa estão selecionando candidatos para 60 vagas de emprego. As oportunidades são para as funções de atendente, ajudante de cozinha, auxiliar de salão e gerente de restaurante.

De acordo com a administração das empresas, a depender da função pretendida, são exigidos os ensinos fundamental e médio. Também é solicitado que os candidatos tenham disponibilidade de horário, inclusive nos finais de semana, bem como é interessante que os concorrentes gostem de trabalhar em restaurantes.

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Além de salário, são oferecidos vale transporte, refeição, assistência médica e odontológica, seguro de vida e auxílio funeral. A seleção constará de triagem com o responsável pelo setor de recursos humanos e entrevista.

Os interessados em participar do processo seletivo devem comparecer ao escritório da administração dos estabelecimentos, de quarta a sexta-feira, no horário das 8h às 12h. O local fica na Avenida Rio Branco, 277, na sala 301 E, área central do Rio de Janeiro, próximo à Praça da Cinelândia.

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Grupo de músicos da capital da Áustria forma uma orquestra que utiliza vegetais como instrumentos musicais, e que são produzidos na frente da plateia, com furadeiras e facas apropriadas. Os cerca de dez amigos estão juntos há 15 anos, nessa empreitada, que atrai a curiosidade e atenção das pessoas que os acompanham em cada lugar que passam.

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"Os vegetais devem estar frescos, e nós trabalhamos basicamente com todos os tipos de legumes. Nós inventamos o tempo todo novas possibilidades para construir instrumentos", explica o músico Ulrich Troyer. Os legumes são escolhidos de acordo com que o grupo encontra na região em que vão se apresentar, conseguindo sempre encontrar um som agradável a partir da realidade alimentícia de cada lugar.

 

 

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