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O secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, admitiu ontem, pela primeira vez, que a criminalidade está crescendo na capital. A afirmação foi dada durante apresentação dos novos soldados que deverão atuar no patrulhamento de Guarulhos e região, ao comentar o assassinato do italiano Tomasso Lotto, de 26 anos, na tarde de sábado na Avenida 9 de Julho, em São Paulo.

"Esses roubos praticados por ladrões de motocicleta têm mais agilidade, mobilidade. É um a mais que ocorre na capital. A gente lamenta, o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e o Deic (Departamento de Investigação sobre Crime Organizado) estão fazendo todas as investigações no sentido de elucidar esse crime. Mas isso ocorre lá (no Itaim-Bibi), ocorre na Cidade Tiradentes, em Itaquera, no Jardim Ângela. Lamentavelmente, é a escalada da violência."

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Ferreira Pinto disse ainda que o aumento de confrontos e mortes de suspeitos está diretamente ligado ao aumento da violência. Mesmo assim, garantiu que a letalidade é controlada periodicamente pela polícia. A discussão ressurgiu na semana passada, após a morte do publicitário Ricardo Prudente de Aquino pela Força Tática.

"Nós tivemos condições de aumentar o efetivo da polícia, de ter uma comunicação mais rápida e a possibilidade de a polícia chegar logo após a ocorrência ou enquanto ela está acontecendo. Em razão disso, o confronto é inevitável." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo revelam que o secretário de Segurança Pública de Goiás, João Furtado Neto, teria recebido propina do esquema comandado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para supostamente liberar repasses para a Delta Construções. Em conversas grampeadas com autorização judicial, Cachoeira e o ex-diretor da Delta Cláudio Abreu demonstram irritação com o fato de Furtado Neto supostamente ter congelado o repasse de verbas para a empreiteira.

Segundo o ex-diretor da Delta, o secretário teria ameaçado não renovar ao final do ano passado o contrato para aluguel de carros caso não fosse honrado um compromisso com ele. Para a PF, o acerto seria o pagamento de propina, que, em vez de ter sido repassado ao secretário, estaria sendo embolsado pelo governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo (PSDB).

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O contrato do aluguel de carros é apontado pela polícia como parte do "compromisso" firmado no início do mandato entre Perillo e a Delta, com a intermediação de Cachoeira. O acerto envolveria a liberação de créditos milionários devidos à empreiteira pelo governo goiano mediante suposto pagamento de propina ao chefe do Executivo estadual.

"Aquela suspensão do cara (João Furtado) e passar para o número 1 (segundo a PF, Marconi Perillo), o do babaca do João Furtado, declarou guerra para nós viu? Travou todo meu procedimento da nota fiscal ir pro (sic) financeiro para me pagar e metendo os cravos em mim", reclamou Abreu, em telefonema para Cachoeira às 12h49 de uma sexta-feira, dia 15 de julho do ano passado.

Cachoeira pede que o ex-diretor da Delta explique a situação novamente. Abreu conta-lhe que o secretário de Segurança teria colocado uma pessoa "no meio do percurso" para cuidar do pagamento das faturas da empreiteira. Ele disse ainda que, com a suspensão acerto pessoal com Furtado Neto, os repasses foram congelados. "Ele (o secretário) travou nossas coisas lá. Travou tudo", disse Abreu.

"E aí", perguntou Cachoeira. "E aí, mandou recado, meu amigo. Se eu não voltar a cumprir com ele, vai ficar tudo travado e ameaçou chegar no final do ano e não renovar o contrato e licitar tudo de novo", respondeu o ex-diretor da Delta.

"Vagabundo, não é? Porque que ele não pagou antes? Vou falar com Edivaldo que ele tá indo lá agora com o governador (sic)", disse Cachoeira, referindo-se ao ex-diretor do Departamento de Trânsito em Goiás Edivaldo Cardoso, que deixou o cargo no início de abril após terem sido reveladas gravações de conversas dele com o contraventor.

Cerca de sete horas depois, os dois voltam a se falar ao telefone. O ex-diretor da Delta pergunta a Cachoeira como foi a conversa com o número 1. Não fica claro com quem o contraventor conversou. No grampo, Cachoeira diz que Perillo quer falar com ele "pessoalmente". E acrescenta que vão se encontrar na casa de Edivaldo Cardoso. O contraventor acrescenta que vai para a conversa com Perillo com um "arsenal".

Sem precisar data, o governador admitiu à CPI ter se reunido com Cachoeira em uma ocasião na casa de Cardoso. Segundo ele, os dois conversaram rapidamente sobre incentivos fiscais para a empresa de medicamentos.

Outro lado - Em nota, a assessoria de imprensa do secretário de Segurança Pública negou e repudiou "as ilações" envolvendo-o baseadas no vazamento de conversas entre presos da Operação Monte Carlo. Segundo o órgão, os pagamentos para a Delta seguiram um "cronograma normal" desde que Furtado Neto assumiu o cargo, em janeiro de 2011.

O secretário disse, por meio da assessoria, que a própria PF não encontrou "nenhuma prova contra o secretário no âmbito das investigações" e que não há uma gravação sequer de conversa dele com qualquer um dos indiciados pela polícia.

A assessoria de imprensa do governador de Goiás afirmou que não houve nenhuma ameaça quanto à renovação do contrato com a Delta, muito menos a interrupção dos pagamentos. Ele disse ainda que há "pessoas que retiram fragmentos de mais de 30 mil horas de gravações com a clara intenção de montar uma ilação sobre propinas".

Perillo afirmou em nota que já declarou "por diversas vezes" que Cachoeira jamais lhe fez qualquer tipo de cobrança. "Nunca algum prestador de serviços, nos governos comandados por Marconi Perillo, teve que pagar qualquer quantia em troca de benefícios ou cumprimento de obrigações contratuais", disse.

A Delta negou qualquer tipo de irregularidade no contrato. "A Delta venceu concorrência pública, aberta e transparente destinada a fornecer veículos para a Secretaria de Segurança de Goiás. Os automóveis foram colocados à disposição do estado, sempre foram usados da forma contratada e sobre este serviço prestado havia o pagamento devido estabelecido em contrato", afirmou, em nota.

Segundo a empresa, Abreu foi afastado da empreiteira em março de 2012 em razão das acusações que pesam contra ele. "A empresa não tem conhecimento sobre a veracidade ou não de conversas mantidas por ele, nem do motivo delas", afirmou. "É falso afirmar que a Delta Construção se beneficiou indevidamente de contratos, ou beneficiou outrem", disse.

 

Ao conceder uma entrevista a uma rádio recifense, na tarde desta quarta feira, o presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, declarou ser a favor de que as prévias no Recife não aconteçam. O motivo é o senador Humberto Costa (PT), nome que a Executiva Nacional tenta consolidar na intenção de unir a frente popular na capital pernambucana.“Prefiro que os dois desistam. Eles não têm mais condições de concorrer”, falou Pedro Eugêncio, sobre os pré-candidatos Maurício Rands e João da Costa.

Pedro Eugênio também comentou sobre uma possível intervenção da Executiva Nacional. As prévias só aconteceriam caso os pré-candidatos não estabeleçam um entendimento. “Estamos tentando resolver este impasse, de uma maneira que não tenha mais as prévias neste domingo. Ou um candidato renuncia a favor do outro, ou os dois renunciam. Há a possibilidade da nacional intervir, mas isso só em último caso”, afirmou.    

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Ao dar a entrevista, o presidente estadual do PT estava almoçando com o presidente municipal do PT, Oscar Barreto, defensor do prefeito e Rosano Carvalho, Secretário Geral do PT no Recife, ligado ao grupo de Rands. Também estavam presentes o Secretário de Organização Nacional do PT e outros partidários das duas correntes.

A reunião no Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores em São Paulo começou por volta das 15h e conta com um conselho que irá deliberar e julgar o caso das prévias no Recife. Fazem parte da comissão o secretário geral, Eloi Pietá, o secretário nacional de organização, Paulo Frateschi, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e duas integrantes da executiva nacional, Silvia de Jesus e Iole Ilíada.

Eloi e Paulo acabaram de relatar o que perceberam nas prévias do Recife. A comissão agora deve escutar os argumentos do prefeito João da Costa e do deputado federal Maurício Rands. Segundo as informações da editora de política do Portal Leia Já, Thabata Alves, que se encontra no Diretório Nacional em São Paulo, a primeira-dama do Recife, Marília Bezerra, saiu da sala de reunião demonstrando estar bastante irritada.

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Na reunião o prefeito está assistido pela sua assessoria jurídica além do deputado Federal Fernando Ferro. Já Maurício Rands permanece na companhia do senador Humberto Costa.

A comissão tentará convencer os dois candidatos a apoiar um nome de consenso dentro do PT. Comentários extra-oficiais dizem que a prévia deverá ser anulada e que Humberto Costa será o candidato à prefeitura do Recife.

Na época das grandes navegações europeias que buscavam territórios que nunca tinham sido explorados pelo homem, já existia a função de secretário. O navegante que ficava com esse cargo, tinha que registrar os grandes feitos realizados pelos seus comandantes e subordinados. Depois que começaram as batalhas por terras envolvendo alguns países europeus, os homens que eram considerados secretários tiveram que entrar nas batalhas, e a função ficou em grande parta sob a responsabilidade das mulheres.

Já sobre a época contemporânea, o profissional formado em secretariado atua em gerências e secretarias, no sentido de desenvolver e manter a qualidade na gestão da comunicação empresarial. Diferentemente do que muitas pessoas pensam, o secretário não apenas cuida da agenda de compromissos do seu chefe, ele também planeja e cuida das atividades desenvolvidas no trabalho como um todo

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“Ele pode assessorar uma empresa ou pessoa, atua com gestão, comunicação e até logística. O secretario tem grande parte da sua área de trabalho em repartições públicas ou privadas, e até pode ser empreendedor, quando é dono da sua própria empresa de secretários”, explica a coordenadora do curso de secretariado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Simone Dias (foto à esquerda). A coordenadora também conta que uma nova atividade está sendo desenvolvida por secretários. “Agora nós também podemos organizar eventos, e nem por isso deixamos de atender ligações e marcar reuniões”, diz a coordenadora.

O curso

Segundo Simone, a graduação tem duração de três anos e meio. A maioria das matérias abordadas no curso é da área de humanas, recebendo destaque assuntos do âmbito da administração e línguas estrangeiras. Em relação à graduação da UFPE, Simone afirma que muitos alunos conseguem concluir o curso. “A evasão de alunos é muito pequena. O índice é de apenas 2% ou 3%, e por semestre, são formadas turmas com 60 pessoas”, diz.  

Além da graduação superior, existe o nível técnico e o tecnólogo de secretariado. De acordo com a coordenadora, “o técnico é muito elementar, com a prática ligada mais a recepção e atendimento de pessoas”, exemplifica a profissional. No que diz respeito ao tecnólogo, ela classifica como “um curso intermediário entre o técnico e o superior, e puxa mais para as informações de informática, como conhecimento do pacote Office”, classifica Simone. 

Ela orienta e ressalta, ainda, a necessidade das qualificações. “É importante ter pós-graduações e realizar atividades complementares. Além disso, ter conhecimento em inglês também é imprescindível”, aconselha ela. 

Os secretários e o mercado 

De acordo com Simone, os secretários não têm uma remuneração estabelecida. “Não tem como traçar um valor mínimo, porque o salário é flutuante. Quem se aperfeiçoa, tem destaque no mercado, não fica sem emprego e tem um bom salário”, conta a coordenadora. Os valores salariais da categoria variam, a depender da empresa e da formação. Existem salários de um pouco mais de R$ 800 e alguns que chegam a ser superior a R$ 2 mil.

Cibelle Santiago, que se formou em secretariado no ano de 2010 na UFPE, afirma que o curso e o mercado profissional atenderam as suas expectativas. “Minha experiência é a melhor possível e me abriu muitas portas. Hoje trabalho em uma loja e pretendo fazer um mestrado e dar prosseguimento na minha carreira”, almeja Cibelle.

Mesmo realizada na profissão, Cibelle reclama das discriminações que ela passa por ser secretária. “Quando eu reencontro amigos que estudaram comigo na época de escola, e eles descobrem que eu sou formada em secretariado, me perguntam se é necessário fazer curso para isso”, reclama. No entanto, a coordenadora Simone salienta a importância da graduação para a execução da profissão. “O profissional formado é atento a muitos detalhes que fazem a diferença para um bom secretário e deixa o cliente satisfeito”, frisa.

De acordo com a presidente do Sindicato das Secretárias do Estado de Pernambuco (Sinsepe), Bernadete Lieuthier, o Estado possui atualmente dois mil profissionais registrados, entre os níveis técnico e superior. No entanto, o Sinsepe tem conhecimento que existe um grande número de pessoas que atuam como secretário e que não têm registro profissional. Porém, a fiscalização é de responsabilidade do Ministério Público do Trabalho, e não do Sindicato. De acordo com Bernadete, “quando o Sinsepe nota alguma irregularidade eles entram em contato com o trabalhador e a empresa na tentativa de regularizar a situação”, explica a presidente.

Confira entrevista registrada em vídeo de Simone Dias, coordenadora do curso de Secretariado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da profissional Cibelle Santiago sobre o curso de graduação e o mercado de trabalho.

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Clique AQUI e veja as universidades e faculdades que têm a graduação de secretariado. 

Um grupo de cinco homens armados assaltou na manhã desta quinta-feira a casa do secretário de Relações Institucionais da Bahia, Paulo César Lisboa. Localizada em um condomínio na Praia de Itapuã, em Salvador, a residência foi invadida por volta das 5h30, depois de os criminosos renderem o segurança do condomínio e, em seguida, os moradores da casa.

Foram levados, além de eletrodomésticos e joias, R$ 5 mil e o carro de Lisboa, um Renault Logan. Os assaltantes conseguiram fugir e não foram localizados pela polícia, acionada logo depois do crime. O caso está sendo investigado pela 12ª Delegacia.

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Réu no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) e um dos citados na investigação da máfia dos sanguessugas, Pedro Henry (PP-MT) exerce, na prática, os cargos de deputado federal e secretário estadual de Saúde do Mato Grosso. A Constituição, no inciso XVI do artigo 37, proíbe a acumulação de cargos públicos.

A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados informou ontem não ter recebido ainda nenhum pedido de licença do deputado. O parlamentar, porém, tem atuado como secretário. Henry foi nomeado no dia 16 de janeiro e um ato assinado por ele foi publicado no Diário Oficial de Mato Grosso no dia 20 de janeiro. Ontem, Henry teve reuniões com o governador Silval Barbosa (PMDB-MT) e em outros órgãos da administração estadual.

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O Código de Ética da Câmara determina ser um "dever fundamental" do deputado respeitar e cumprir a Constituição e cita o descumprimento deste dever e usar verbas em desacordo com os princípios fixados na Carta Magna como violações passíveis de processo por quebra de decoro parlamentar.

Em entrevista por telefone, Henry negou estar atuando como secretário de Saúde. Alegou não ter tomado posse oficialmente. "Tenho cinco mandatos. Já tenho experiência para não fazer uma bobagem dessa. Sei da ilegalidade." O parlamentar ressaltou que enfrenta problemas de saúde e disse ter comunicado o gabinete do governador anteontem de que estava em condições para assumir e aguarda a resposta para se licenciar.

Sobre o ato publicado no Diário Oficial de Mato Grosso que leva sua assinatura afirma ter se tratado de um "erro" da secretaria. "Não é assinatura minha, houve um erro na publicação. Eu até estava no hospital nessa data." Nega ainda ter tratado de assuntos relativos à secretaria na audiência que teve com o governador ontem. "Eu sou deputado e estava tratando de assuntos do Estado." Henry ficou irritado ao ser questionado se a demora em se licenciar tem alguma relação com o fato de seu suplente, Roberto Dorner, ter trocado o PP pelo PSD. "Não admito essa insinuação", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff pediu ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, "providências exemplares" na apuração de suposta omissão de socorro por parte de dois hospitais do Distrito Federal no atendimento ao secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, que morreu ontem após sofrer um infarto.

Segundo a assessoria de imprensa do Planalto, a informação de que poderia ter ocorrido negligência médica no atendimento a Duvanier chegou a Dilma ontem à noite, após a divulgação de uma nota de pesar pela Presidência da República. O ministro, por sua vez, acionou a Agência Nacional de Saúde (ANS), que é a gestora dos planos de saúde, para que as providências sejam tomadas.

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O jornal Correio Braziliense revelou hoje que Duvanier foi levado aos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia - instituições particulares de referência na Capital Federal - que supostamente teriam negado atendimento, porque o servidor não tinha cheque para deixar como caução. O secretário era conveniado ao Geap - plano de saúde que atende os servidores públicos federais - que não seria recebido pelos dois hospitais.

Segundo o Correio Braziliense, quando chegou a um terceiro hospital, o quadro estava avançado e os médicos não conseguiram reanimá-lo. Na nota de pesar divulgada ontem à noite, Dilma lembrou que Duvanier assumiu o cargo no Ministério do Planejamento em 2007 e foi convidado a permanecer no posto em seu governo. "Sua inteligência, dedicação e capacidade de trabalho farão muita falta à nossa administração", disse a presidente no comunicado.

O secretário de Saúde de Pai Pedro, município do norte de Minas Gerais, foi preso hoje durante operação da Polícia Federal (PF). Ele é suspeito de cobrar de pessoas carentes internações integralmente custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como se o tratamento fosse particular. A PF prendeu ainda outro acusado de envolvimento e cumpriu quatro mandados de busca e apreensão.

No dia 6 de outubro deste ano, a PF recebeu ofício de um hospital localizado em Montes Claros relatando a prática de crime grave, "com a suposta participação de agente político bem como manipulação de autorização de tratamento pelo SUS".

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Na mesma data, foi instaurado um inquérito policial para apurar o crime de concussão. A própria ouvidoria do hospital coletou a versão da paciente, em que foi relatada a cobrança de valores para a internação. Uma das vítimas ouvidas pela PF, portadora da doença de chagas, confirmou a exigência do pagamento de RS 1.200,00 para viabilizar uma cirurgia abdominal.

Os presos serão interrogados e indiciados pelo crime de concussão. As penas podem chegar a oito anos de reclusão. Eles serão encaminhados para o presídio regional local, onde ficarão à disposição da Justiça.

Morreu na madrugada deste sábado, 5, Fernando Cunha Júnior, o secretário extraordinário para Funções de Assuntos Estratégicos de Goiás. Ele tinha 76 anos e estava internado desde o início da semana no hospital Anis Rassi, com pneumonia.

O corpo está sendo velado nesta manhã no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, e, à tarde, continuará na Câmara Municipal de Anápolis, cidade de origem do secretário. Ainda não há informação sobre o horário do enterro.

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O governador do Estado, Marconi Perillo, cancelou a agenda do dia para acompanhar as solenidades.

O Diário Oficial da União publicou hoje a nomeação de Valdir Moysés Simão para o cargo de secretário-executivo do Ministério do Turismo. Valdir era secretário de Fazenda do Distrito Federal e presidiu o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Ele assume depois de uma "faxina" no ministério, provocada pela Operação Voucher, da Polícia Federal, que resultou na prisão de mais de 30 pessoas, inclusive do então secretário-executivo da pasta.

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