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O governo estuda criar uma linha de financiamento a ser oferecida pelos bancos públicos para projetos de infraestrutura em telecomunicações. "Nós precisamos de infraestrutura, vamos precisar fazer muito mais infraestrutura para ter atendimento de qualidade. Para isso, o Estado vai ajudar um pouco", afirmou nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Segundo o ministro, a presidente Dilma Rousseff deu indicações de que apoia a ideia de financiar e incentivar projetos de rede de fibra ótica. "Nós temos uma sinalização positiva da presidente de que, se levarmos propostas que ela julgue consistentes e que parem em pé, vamos conseguir", afirmou Bernardo. "Achamos que, até o meio do ano, teremos um programa que pare em pé, depois de bem espancado. E aí vamos levá-lo para a presidente."

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O ministro disse que teve reuniões sobre o tema com as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Planejamento, Miriam Belchior, além do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. "Houve concordância geral no objetivo, mas mudamos algumas coisas na forma com que estávamos vendo inicialmente a proposta."

Os financiamentos seriam lançados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil e serviriam para viabilizar os investimentos do Plano Nacional de Banda Larga 2.0. O governo avalia que R$ 100 bilhões seriam necessários para garantir o atendimento à demanda pelo serviço no País nos próximos dez anos.

Outra forma de viabilizar os investimentos, conforme Bernardo, seria o aumento de aportes do Tesouro à Telebrás. Nesse caso, o aporte não seria necessariamente neste ano, mas entraria num planejamento plurianual. "A parte que couber à Telebrás não entraria necessariamente neste ano ou somente neste ano. Vamos fazer um orçamento plurianual, um programa para vários anos para podermos avançar, focado principalmente em infraestrutura de redes de transporte", explicou o ministro.

Operadoras de telefonia fecharam acordos com bancos para o início de pagamentos por meio do sistema de aproximação dos dispositivos móveis às máquinas de cartão de crédito e débito de estabelecimentos comerciais. Duas teles anunciam nesta quarta-feira (30) o início da parceria para o uso da tecnologia NFC (Near Field Communication): Telefônica/Vivo com o Bradesco e a TIM com o Itaú.

O NFC permite realizar a transação financeira por meio da troca de dados por radiofrequência. Assim, o cliente precisa apenas aproximar o celular, que precisa contar com um hardware instalado com a tecnologia NFC, a um terminal de pagamento (POS). A Telefônica/Vivo já começou o piloto com seus clientes, enquanto a TIM fará testes nos próximos meses em restaurantes no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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No ano passado, a Claro já havia firmado parceria com o Bradesco para o desenvolvimento dos pagamentos móveis com o uso da tecnologia NFC. Os envolvidos afirmam que a grande vantagem da nova tecnologia para o cliente é a agilidade para efetuar pagamentos em cafés, fast-foods ou transporte público.

As operadoras terão de compartilhar a infraestrutura de sustentação da rede que será construída para o funcionamento da quarta geração (4G) de telefonia no País a partir do próximo ano. Para evitar a repetição dos problemas atuais que levaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender a venda de novos chips de 3G das piores companhias em cada Estado, o governo vai exigir que a nova tecnologia passe por estruturas compartilhadas desde o início da implantação.

As discussões sobre o compartilhamento no 4G estão sendo feitas entre o Ministério das Comunicações e as operadoras, e a ideia é fazer um anúncio em conjunto da decisão até a assinatura das licenças de exploração da frequência de 2,5 gigahertz (GHz) que foram leiloadas em junho. Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, os contratos com Vivo, Claro, TIM e Oi para a quarta geração devem ser assinados em até 40 dias.

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Atualmente, cada empresa tem suas próprias bases, torres, dutos e antenas, o que aumenta os custos do setor e reduz a eficiência do sistema. Por isso, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, promete levar à presidente Dilma Rousseff, até o fim de agosto, a minuta de decreto que forçará as companhias do setor a dar passagem às outras dentro de suas infraestruturas.

"A empresa que tem a maior rede em uma área é obrigada a ceder o acesso às outras. O princípio é simples: não podemos ficar construindo estruturas paralelas", disse Bernardo na semana passada, ao comentar as medidas da Anatel de suspensão de vendas. "É uma burrice não compartilhar", pressionou.

Competição. Em outra frente de atuação, a Anatel deve aprovar ainda este semestre o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) que determina que as maiores companhias do setor de telecomunicações - incluindo internet fixa e TV por assinatura - vendam capacidade de rede e acesso à chamada última milha (trecho final do sistema que chega aos usuários) às outras empresas por preços equilibrados.

Para o governo, aliadas à desoneração dos tributos federais para a construção das redes, as medidas de compartilhamento vão fazer com que os investimentos do setor a se acelerem de vez. "O plano está próximo de ser votado e é importante que as redes 4G já sejam construídas nesse modelo. Precisamos entrar na quarta geração com o pé direito e as restrições municipais para a instalação de antenas podem ser muito amenizadas com isso", afirmou João Rezende.

Mas o presidente da Anatel avalia que as operadoras precisam adotar uma nova filosofia de cooperação para que as iniciativas possam dar o resultado esperado - racionalização no uso da infraestrutura e, consequentemente, melhoria da qualidade dos serviços. "As empresas ainda não tem essa visão. Elas podem e devem competir no varejo, mas é importante que aprendam a trabalhar conjuntamente na infraestrutura", concluiu.

Durante as rodadas de negociações em Brasília sobre o 3G na semana passada, o vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, classificou como "fundamental" o compartilhamento de redes para o desenvolvimento do setor, mas pediu regras claras e precisas que deem segurança às empresas. O presidente da Claro, Carlos Zenteno, disse que a companhia já tem iniciativas de compartilhamento e pretende ampliá-las com o respaldo do governo.

A Vivo disse que analisará o assunto assim que for consultada pelo governo. A Oi informou que ainda não foi procurada pelo governo, mas que enxerga como positivas as iniciativas de fomento ao compartilhamento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A partir da zero hora de domingo (23/07), Claro, Oi e TIM estão proibidas vender chips em determinadas regiões do Brasil. A comercialização de novas linhas só será liberada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) depois que elas apresentaram plano de investimentos para melhorar a qualidade de seus serviços.

A punição da Anatel considerou a crescente evolução da taxa de reclamações de usuários registrada em sua central de atendimento relativa à qualidade da prestação dos serviços, bem como os registros dos sistemas da agência e as ações de fiscalização realizadas.

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As prestadoras deverão apresentar Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (SMP), detalhado por unidade da federação (UF), no prazo de até 30 dias. O documento deverá conter medidas capazes de garantir a qualidade do serviço e das redes de telecomunicações, em especial quanto a finalização e interrupção de chamadas, além de atendimento aos usuários.

Novas vendas só serão permitidas após análise e aprovação, pela Anatel, do plano apresentado. As demais prestadoras não foram proibidas de comercializar em nenhuma UF, mas também deverão apresentar o Plano Nacional de Ação de Melhoria. Caso alguma prestadora descumpra a determinação da Anatel, estará sujeita ao pagamento de R$ 200 mil por dia e por cada UF em que se constatar o descumprimento.

A Claro teve suas vendas suspensas nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. Já a Oi não poderá oferecer novos serviços no Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul. A proibição para TIM vale para Acre, Alagoas, Bahia, Ceará,Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins.

O Procon do Rio Grande do Sul notificará até quarta-feira as operadoras de telefonia celular que atuam no Estado, em busca de informações sobre o serviço prestado em território gaúcho. Se entender que a qualidade da telefonia móvel e internet 3G não é satisfatória e que as empresas não entregam aos consumidores os serviços contratados, poderá suspender a venda de novas linhas, a exemplo do que ocorreu em Porto Alegre.

Desde a segunda-feira, as operadoras estão proibidas de vender novas habilitações de telefones móveis pré e pós pagos, além de serviços de internet móvel na capital gaúcha e têm a obrigação de descontar nas faturas o valor proporcional ao tempo no qual o serviço não foi prestado por queda na conexão da linha telefônica e de internet. O posicionamento dos órgãos de defesa do consumidor de Porto Alegre e do Estado é uma resposta a uma representação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Estado devido ao grande número de reclamações pela dificuldade de sinal.

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Cristiano Aquino, diretor do Procon-RS, explica que as empresas terão 72 horas para entregar as informações solicitadas, entre elas, os planos de investimento no Estado por região, número de clientes por região, áreas sem cobertura e quais são os municípios que oferecem barreiras à instalação de novas antenas. "Essas informações serão avaliadas em conjunto com a OAB e, depois, tomaremos uma decisão", diz Aquino.

Cláudio Lamachia, presidente da OAB no Estado, avisou que o mesmo requerimento feito ao Procon de Porto Alegre será entregue na manhã de quarta-feira ao Procon-RS.

Reunião em Porto Alegre

Durante a tarde desta terça-feira, a prefeitura da capital gaúcha organizou uma reunião com as operadoras, representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Procon de Porto Alegre, vereadores e secretários do município, em busca de uma solução para melhorar a qualidade de serviço e a retomada da venda de novas linhas. Na prefeitura, houve o comprometimento com a formação de um grupo de trabalho para a revisão da legislação municipal sobre a instalação de novas antenas.

A principal justificativa para os pontos cegos na cidade, segundo comunicado oficial do SindiTelebrasil, é a dificuldade de instalar novas antenas, consequência da legislação ambiental restritiva.

Flávia do Canto Pereira, diretora executiva do Procon de Porto Alegre, informou que, no final do dia, as operadoras se comprometeram a cumprir as exigências do órgão de defesa do consumidor: divulgar por meio de publicidade a abrangência do serviço; inclusão de cláusula contratual que permite a rescisão do contrato, caso não haja sinal adequado; e reembolso no mês seguinte àquele cliente que ficar sem poder utilizar o celular, nos mesmos moldes do que vigora com os serviços de TV por assinatura. A suspensão das vendas de novas linhas em Porto Alegre segue até que as operadoras implementem as mudanças.

O Procon de Porto Alegre vai proibir a venda de novas linhas de telefonia móvel pré e pós pagas e determinar que todas as operadoras descontem das próximas faturas o valor correspondente ao tempo no qual o serviço não foi prestado por queda na conexão da linha telefônica e da internet. A decisão atende representação encaminhada ao órgão nesta quinta-feira pela Seccional Rio Grande do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), que relacionou 500 reclamações de consumidores para pedir a medida. As queixas referem-se, sobretudo, a zonas sem sinal, interrupção dos serviços e cobranças indevidas.

A diretora executiva do Procon da capital gaúcha, Flávia do Canto Pereira, diz que definirá nos próximos dias os detalhes da medida cautelar administrativa que será enviada às empresas na segunda-feira. "Vamos estabelecer um prazo para a suspensão (das vendas) e multa por eventual desobediência", adianta, apontando, ainda, para um problema que julga ser grave nas relações entre as operadoras e os consumidores, o da falta de comunicação.

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A proibição prometida pelo Procon vai vigorar somente em Porto Alegre. Mas o presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, adianta que vai levar a representação também ao Procon estadual e questionar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a falta de exigências de um serviço de qualidade para os usuários.

Representando as operadores de telefonia móvel, o SindiTelebrasil emitiu nota no início da noite afirmando que "Porto Alegre é uma das capitais brasileiras que apresentam uma das legislações mais restritivas para a instalação de infraestrutura - incluindo as antenas de telefonia móvel - exigindo, por exemplo, sete tipos de licenciamento e proibindo que as antenas estejam a uma distância inferior a 500 metros umas das outras, quando instaladas em torres, o que prejudica a cobertura adequada de sinais e a boa prestação dos serviços".

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que as empresas de telecomunicações terão de investir em regiões com demandas menores e consideradas menos lucrativas para as empresas. A norma estará no decreto que regulamentará a desoneração de PIS/Pasep e Cofins para a construção das redes de telecomunicações, constante na medida provisória 563 - segunda etapa do Plano Brasil Maior.

A MP foi aprovada em comissão mista especial e espera votação pelo plenário da Câmara. "Vamos exigir investimentos em regiões menos lucrativas", afirmou Bernardo. O ministro foi à Câmara na manhã desta quarta-feira receber a medalha do mérito legislativo.

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avalia que as empresas de telefonia investem “pouco” na infraestrutura de torres, cabos e dutos que dão suporte ao funcionamento da telefonia celular. Segundo ele, na última década, o investimento médio anual chegou a 17 bilhões de reais. Ele considera que o valor é insuficiente e que deveria atingir 25 bilhões de reais.

De acordo com o ministro, no ano passado, as empresas aplicaram 21 bilhões de reais, abaixo dos 23 bilhões de reais contabilizados em 2001 quando as empresas anteciparam gastos para cumprir metas da concessão pública. Paulo Bernardo acredita que, no período, “houve déficit de investimentos das empresas e de iniciativa do governo”.

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O governo federal promete investir mais recursos para a banda larga, propor desonerações de impostos ao setor e tornar mais rígida a regulamentação dos serviços. Está em elaboração, no Ministério das Comunicações, um regulamento para obrigar as empresas a compartilharem estrutura instalada.

O Palácio do Planalto também prepara decreto estabelecendo novas regras de competição entre as empresas. Além disso, o governo espera que o Congresso aprove a chamada Lei das Antenas, que disciplina a instalação de torres de transmissão. Na ausência de uma legislação federal, 250 municípios já fizeram normas locais limitando os pontos de instalação.

Segundo o Ministério das Comunicações, a telefonia móvel no Brasil tem mais de 200 milhões de usuários e registrou crescimento de 130% entre janeiro de 2011 e março de 2012. Paulo Bernardo participa de audiência pública na Câmara dos Deputados com a presença de representantes das companhias telefônicas, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério Justiça.

*Com informações da Agência Brasil
 

As operadoras de telefonia móvel vão reforçar suas redes no Rio de Janeiro, para evitar problemas como ausência de sinal durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcada para o próximo mês, na cidade. A informação foi divulgada pelo secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.

“As informações que nós temos é que todas as operadoras estão reforçando seus sinais nos principais pontos da Rio+20, seja no Riocentro, no aeroporto, nos trajetos, no Parque do Flamengo, Píer Mauá e na zona hoteleira”, informou Alvarez. O secretário executivo disse esperar que pelo menos parte da estrutura de reforço que será montada para a Rio+20 permaneça na cidade, para beneficiar os cariocas depois do término do evento, que ocorrerá de 20 a 22 de junho.

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Durante evento sobre redes de comunicação sem fio nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, Alvarez comentou as recentes críticas das principais operadoras de telefonia em relação ao leilão para implantação de tecnologia 4G no Brasil, previsto para o início do próximo mês. De acordo com ele, essas questões são apenas pontuais e não deverão atrasar a licitação. “O que existe é o questionamento de alguns itens do edital. Essas últimas críticas se referem a detalhes, como o primeiro lance ou o ritmo da expansão. Ninguém mais entrou [com recurso] contra o conjunto que possa inviabilizar o leilão. Acredito que está garantido o sucesso do leilão 4G”, disse.

Alvarez também ressaltou que o Brasil não abre mão da política de conteúdo nacional no setor de telecomunicações. “Acho que é uma política pública muito consciente e clara: o mercado é um patrimônio nacional. Estamos propondo que as empresas que aqui já investiram continuem investindo, mas que não apenas produzam aqui, que também tragam um pouco da sua inteligência para cá. Acho que é uma política defensável nos marcos da OMC [Organização Mundial do Comércio], de um País soberano.”

*Com informações da Agência Brasil

Os R$ 56,9 bilhões em impostos pagos pelos usuários de telecomunicações no ano passado provocaram uma alta de 45% nos preços dos serviços do setor. O cálculo inclui telefonia móvel, fixa, banda larga e TV por assinatura. Os dados estão presentes em um levantamento divulgado nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). O estudo mostra que a arrecadação sobre a atividade cresceu 10% em relação a 2010, quando os impostos recolhidos chegaram a R$ 51,3 bilhões.

De acordo com a entidade, a conta - que exclui os impostos pagos pelas operadoras para sua implantação - mostra que o setor recolheu em 2011 R$ 6,5 milhões em impostos por hora. Nos últimos 12 anos, os tributos sobre esses serviços ultrapassam o montante de R$ 400 bilhões.

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Segundo a Telebrasil, a carga tributária brasileira sobre os serviços de telecomunicações é a segunda maior do mundo e incide igualmente sobre todas as classes de renda, penalizando as faixas mais baixas. A entidade lembra que do total arrecadado em 2011, parcela de mais de R$ 32 bilhões correspondeu aos ICMS, de competência dos Estados. O valor equivale a 10,2% de tudo que as Unidades da Federação recolheram com esse tributo.

"A Telebrasil entende que a expansão dos serviços, especialmente os de banda larga, deveria ser incentivada pela desoneração tributária, não apenas de infraestrutura, mas também de produtos e serviços", destaca o documento.

Além dos tributos, a Telebrasil cita os repasses dos encargos setoriais para fundos como o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), o Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) e o Fundo de Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) que, juntos, somaram R$ 5,3 bilhões. Segundo a associação, dos mais de R$ 50 bilhões repassados desde 2011, menos de 7% teriam sido de fato aplicados pelo governo.

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