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O sérvio Novak Djokovic começou bem a sua participação no Masters 1000 de Miami. Nesta sexta-feira, o número 1 do mundo venceu fácil o australiano Bernard Tomic, o 81º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/2, em 1 hora e 13 minutos.

Este foi o sexto triunfo de Djokovic em seis confrontos com Tomic. Agora, então, na terceira rodada em Miami, o sérvio terá pela frente o argentino Federico Delbonis, que passou pelo australiano John Millman por 7/5, 3/6 e 7/6 (7/2).

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Mesmo tendo entrado em quadra embalado pelo título conquistado em Indian Wells, o austríaco Dominic Thiem, o número 4 do mundo, foi eliminado logo na estreia no Masters 1000 de Miami ao perder nesta sexta para o polonês Hubert Hurkacz, o 54º colocado no ranking, por duplo 6/4, em apenas 1 hora e 17 minutos. Seu algoz agora terá pela frente o canadense Felix Auger-Aliassime, que fez 6/4, 4/6 e 6/0 no húngaro Marton Fucsovics.

O japonês Kei Nishikori, o número 6 do mundo, perdeu para o sérvio Dusan Lajovic, 44º colocado no ranking, por 2/6, 6/2 e 6/3, sendo eliminado em Miami. Agora, então, Lajovic terá pela frente o australiano Nick Kyrgios, número 33 do mundo, que venceu nesta sexta o casaque Alexander Bublik por 7/5 e 6/3

Número 9 do mundo, o norte-americano John Isner bateu o italiano Lorenzo Sonego por duplo 7/6 e agora terá pela frente o espanhol Albert Ramos Viñolas. O canadense Raonic, 14º colocado, avançou por W.O. por causa da desistência do alemão Maximilian Marterer, 101º colocado. O britânico Kyle Edmund, número 22 do mundo, derrotou o bielo-russo Ilya Ivashka (6/3 e 6/2) e será o próximo oponente de Raonic.

Depois de furar o qualifying do Masters 1000 de Miami, o brasileiro Thiago Monteiro foi eliminado nesta quinta-feira pelo australiano Bernard Tomic em sua estreia na chave principal do torneio norte-americano realizado em quadras duras. O tenista acabou sendo batido por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, em apenas 1h05min, e com isso também perdeu a chance que poderia ter de enfrentar o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, na segunda rodada da competição.

Hoje na 117ª posição da ATP, Monteiro enfrentou Tomic, o 81º, pela primeira vez no circuito profissional. Ele chegou a quebrar por uma vez o saque do australiano no set inicial, mas o seu oponente aproveitou duas das três chances que teve de ganhar games no serviço do brasileiro para garantir a vantagem de 6/4.

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Já na segunda parcial, o brasileiro não conseguiu converter nenhum dos quatro break points cedidos por Tomic, que foi feliz nas duas oportunidades que teve de quebrar o saque do tenista cearense para aplicar o 6/1 que liquidou a partida.

Assim, o jogador da Austrália avançou para encarar Djojovic, que abrirá a sua campanha direto na segunda rodada como principal cabeça de chave do evento norte-americano. Antes da derrota sofrida nesta quinta-feira, Monteiro havia superado o polonês Kamil Majchrzak, 154º da ATP, e o sul-africano Lloyd Harris, o 96º do ranking, no qualifying.

Essa foi a quarta participação de Monteiro na chave principal de um Masters 1000, sendo que nas três anteriores, em 2017, ele também caiu nas estreias em Indian Wells, Roma e justamente em Miami.

OUTROS JOGOS - Outro tenista sul-americano que furou o qualifying deste importante torneio norte-americano e caiu na primeira rodada da chave principal nesta quinta-feira foi o uruguaio Pablo Cuevas, 85º colocado da ATP. Ele foi superado pelo sérvio Dusan Lajovic, o 44º do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (6/8) e 6/3.

Com o triunfo, Lajovic se credenciou para encarar na segunda rodada o japonês Kei Nishikori, quinto cabeça de chave, que abrirá a sua campanha na segunda rodada.

Quem também conheceu o seu rival de estreia em Miami nesta quinta-feira foi o suíço Roger Federer, quarto pré-classificado e vice-campeão do Masters de Indian Wells no último domingo. Trata-se do moldávio Radu Albot, 46º do ranking, que na primeira rodada contou com a desistência do australiano Matthew Ebden, por lesão, quando vencia o segundo set por 3 a 2, após ter aplicado um "pneu" (6/0) no adversário na parcial inicial.

Já o primeiro rival do norte-americano John Isner, sétimo cabeça de chave, será o italiano Lorenzo Sonego, que em outro duelo do dia passou pelo eslovaco Martin Klizan por 6/4 e 6/3 em sua estreia. O croata Marin Clic, nono pré-classificado, abrirá a sua campanha na segunda rodada contra o russo Andrey Rublev, que saiu do qualifying e nesta quinta superou o japonês Taro Daniel por 2 sets a 1, com 3/6, 6/3 e 6/4.

O jovem tenista espanhol de 19 anos, número 255 do ranking mundial, Nicola Kunh, sofreu um colapso devido a fortes cãibras nas pernas na quadra 1, durante a partida contra o alemão Mischa Zverev, número 75 do ranking pela primeira rodada do Masters de Miami. O jogador acabou abandonando a partida.

A partida decorria normalmente. Com a vitória no primeiro set por 6 a 4, Nicola chegou a ter oito match points (pontos do jogo), foram oito chances de finalizar a partida que o espanhol não aproveitou. O alemão acabou ganhando o segundo set no tie break (desempate) e venceu por 7 a 5.

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No ultimo set enquanto estava 2 a 1 no serviço de Nicola, o atleta começou a ter um colapso e caiu no court (quadra) com expressão de muita dor. Mischa, que não ganhava uma partida a sete meses acabou ficando com a vitória porque Nicola abandonou o encontro devido ao colapso. Confira as imagens fortes: 

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O austríaco Dominic Thiem fez por merecer, neste domingo, a conquista do maior título da sua carreira. Na decisão do Masters 1000 de Indian Wells, o número 8 do mundo teve grande atuação e superou de virada o suíço Roger Federer, hoje o quarto colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/3 e 7/5, em 2 horas e 2 minutos, para assegurar o troféu do evento nos Estados Unidos.

Especialista em quadras de saibro, Thiem venceu o primeiro Masters 1000 da sua carreira logo em um torneio realizado no piso duro. E agora passa a acumular 12 troféus na sua carreira. Além disso, abriu vantagem de 3 a 2 no confronto direto com Federer.

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O suíço buscava o 101º título da sua carreira, sendo o 28º Masters 1000 e o sexto em Indian Wells, o que seria um recorde. Mas perdeu a decisão do evento pelo segundo ano seguido, sendo que em 2018 o campeão foi o argentino Juan Martin del Potro.

Federer até iniciou bem na tentativa de alcançar o objetivo. O suíço abriu 3/0 no primeiro set, viu Thiem devolver a quebra de serviço, mas ainda converteu mais um break point para fechar a parcial em 6/3.

No segundo set, Federer desperdiçou dois break points no terceiro game. E isso custou caro, pois Thiem conseguiu quebra de serviço na sequência, depois abrindo 4/1. Assim, não teve problemas para devolver o placar de 6/3, forçando a realização de um set de desempate.

Federer voltou a ter a chance de abrir vantagem na terceira parcial, mas falhou em break point no oitavo game. E Thiem aproveitou novamente a sua chance, no 11º. Depois, confirmou o saque para celebrar a maior conquista da sua carreira, aos 25 anos, após perder as duas decisões anteriores de Masters 1000 que havia participado.

O espanhol Rafael Nadal abandonou o Masters 1000 de Indian Wells antes das semifinais por causa de uma lesão no joelho. O número 2 do mundo estava previsto para enfrentar Roger Federer neste sábado, mas optou por desistir da sequência do torneio, o que garantiu a passagem do suíço por W.O. para a decisão de domingo.

Nadal reclamou de dores no joelho direito durante o segundo set do seu triunfo por duplo 7/6 sobre o russo Karen Khachanov, o 13º colocado no ranking da ATP, na sexta-feira, pelas quartas de final. Por causa disso, solicitou atendimento médico duas vezes e teve colocada uma fita adesiva nas proximidades do local lesionado.

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Neste sábado, o espanhol tentou treinar por cerca de 15 minutos, mas logo deixou a quadra no complexo onde o torneio é realizado com a cara fechada. Decepcionado, Nadal anunciou a sua decisão de não atuar nas semifinais em entrevista coletiva no mesmo dia em que entraria em ação.

O espanhol também definiu que não voltará a jogar antes do Masters 1000 de Montecarlo, evento realizado em quadras de saibro e marcado para o meio de abril, desistindo, portanto, do Masters 1000 de Miami, que vai ser realizado na próxima semana. A sua programação também inclui o Torneio de Barcelona e os Masters 1000 de Madri e Roma, até a chegada em Paris para Roland Garros.

A partida deste sábado seria o 39º confronto entre Nadal e Federer, que avançou à final de domingo, quando buscará o sexto título, um recorde, do Masters 1000 de Indian Wells. Será a terceira final seguida do suíço, hoje o numero 4 do mundo, nesse evento, sendo que ele foi vice-campeão no ano passado e ficou com o título em 2017. O seu rival vai sair do duelo entre o austríaco Dominic Thiem e o canadense Milos Raonic.

Marcelo Melo e Lukasz Kubot garantiram vaga nesta sexta-feira na primeira final da dupla em 2019. E não foi uma vitória qualquer. Brasileiro e polonês derrotaram o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo em simples, e o italiano Fabio Fognini, outro especialista em simples, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 2/6 e 10/6, em 1h40min.

O grande triunfo levou a dupla à final do Masters 1000 de Indian Wells, um dos torneios mais tradicionais do circuito, nos Estados Unidos. Na decisão, marcada para este sábado, Melo e Kubot vão encarar o croata Nikola Mektic e o argentino Horacio Zeballos, que eliminaram o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic por 7/6 (7/3) e 7/6 (7/3).

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A depender dos rivais, Melo e Kubot terão trabalho no sábado. Os adversários, além de eliminarem a dupla cabeça de chave número três, despacharam também os principais favoritos ao título, os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut, atuais número 3 e número 4 do mundo no ranking das duplas.

A dupla do brasileiro, contudo, chegará à final com a confiança em alta após eliminarem Djokovic. Mais experientes em competições de duplas, Melo e Kubot venceram mesmo sofrendo três quebras de saque e obtendo apenas uma sobre os rivais. A irregularidade, principalmente no segundo set, foi compensada pela precisão nos momentos mais importantes do jogo.

O triunfo marca o melhor resultado da dupla na temporada até agora. Melo disputa apenas o quarto torneio do ano, sem contar a participação na fase qualificatória da Copa Davis. E ainda não havia passado das quartas de final. Com o mesmo retrospecto, Kubot disputa sua quinta competição no ano - este em dois torneios no início do ano com Zeballos, justamente o rival deste sábado, enquanto Melo se recuperava de lesão nas costas.

Mesmo demonstrando dores no joelho direito, o espanhol Rafael Nadal surpreendeu nesta sexta-feira ao derrotar o russo Karen Khachanov por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 7/6 (7/2), em 2h16min. Com o triunfo, Nadal se credenciou para o "clássico" com o suíço Roger Federer na semifinal do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos.

Os dois maiores campeões de Grand Slam da história vão se enfrentar neste sábado pela 39ª vez no circuito. O duelo não acontece desde 2017, e o suíço vem de cinco vitória consecutivas sobre o seu maior rival. No geral, Nadal segue liderando, com 23 triunfos, contra 15 de Federer.

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Atual número quatro do mundo, o suíço venceu mais cedo, nesta sexta, o polonês Hubert Hurkacz em sets diretos. Ele é o atual vice-campeão do tradicional torneio norte-americano. A outra semifinal vai reunir o austríaco Dominic Thiem e o canadense Milos Raonic.

Para fazer mais um clássico do tênis mundial, Nadal precisou superar dois adversários nesta sexta. O primeiro era, claro, o próprio Khachanov, campeão do Masters de Paris, sobre o sérvio Novak Djokovic, em novembro do ano passado. O outro era a dor no joelho direito, o mesmo que o fez desistir da semifinal do US Open da temporada passada.

Sem demonstrar dores no primeiro set, o espanhol começou mal ao sofrer uma quebra de saque logo no primeiro game da partida. No sexto game, ele devolveu a quebra e empatou em 3/3. Num duelo equilibrado, acabou superando o russo no tie-break.

Na segunda parcial, Nadal pediu atendimento médico em quadra ao fim do terceiro game. Mas, mesmo com dores, quebrou o saque do russo no quinto game: 3/2. Desgastado, o espanhol passou a acelerar o jogo, tentando encurtar a disputa dos pontos. Do outro lado, Khachanov apostava nas deixadinhas para forçar Nadal a correr pela quadra, exigindo mais do seu joelho.

A partida seguia equilibrada, apesar das dores sofridas pelo favorito. Pressionado no seu serviço, salvou break points na sequência e viu o russo hesitar. Khachanov desperdiçou um set point e facilitou a vida de Nadal, levando o duelo para novo tie-break, novamente dominado pelo vice-líder do ranking.

O espanhol terminou o jogo com 25 bolas vencedoras, contra 36 do rival. E 16 erros não forçados, diante de 32, o dobro, do russo, atual 13º do ranking. Apesar da eliminação, o tenista da Rússia deve ganhar uma posição na lista da ATP a ser atualizada na próxima segunda-feira.

Ainda sem perder sets, o suíço Roger Federer fez mais uma vítima no Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Nesta quarta-feira, o atual número quatro do mundo arrasou o britânico Kyle Edmund pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 1h03min de duelo.

O triunfo levou o suíço às quartas de final, quando terá pela frente o polonês Hubert Hurkacz, 67º do ranking. Hurkacz, de 22 anos, avançou nesta quarta ao superar o canadense Denis Shapovalov por 7/6 (7/3), 2/6 e 6/3. Será a primeira vez que Federer enfrentará o tenista da Polônia no circuito.

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Para avançar na chave, o suíço derrotou Edmund, 23º do ranking, mostrando amplo domínio. Ele abriu 5/0 no primeiro set, com duas quebras de saque seguidas. O favorito salvou três break points para passar ileso pela primeira parcial.

O segundo set foi mais equilibrado. O suíço obteve apenas uma quebra na única chance cedida pelo rival de 24 anos e salvou quatro break points.

Vindo de título em Dubai, o seu 100º da carreira, Federer tenta em Indian Wells se tornar o recordista isolado de troféus do torneio. No momento, o atual vice-campeão divide este posto com o sérvio Novak Djokovic, que também soma cinco conquistas. O rival, contudo, se despediu da competição na terça ao ser eliminado pelo alemão Philipp Kohlschreiber.

Se confirmar o favoritismo nas quartas de final, Federer poderá cruzar com Rafael Nadal na semifinal. O espanhol eliminou o sérvio Filip Krajinovic por 6/3 e 6/4. Nas quartas, o número dois do mundo vai encarar o russo Karen Khachanov, que avançou ao superar o local John Isner por 6/4 e 7/6 (7/1).

Ainda nesta quarta, o canadense Milos Raonic também se garantiu nas quartas ao derrotar o alemão Jan-Lennard Struff, algoz do compatriota Alexander Zverev, por 6/4 e 6/3. O ex-Top 10 vai encarar na sequência o sérvio Miomir Kecmanovic.

FEMININO - A rodada diurna contou com apenas um jogo na outra chave da competição. Mas contou com um resultado surpreendente. A jovem canadense Bianca Andreescu arrasou a espanhola Garbiñe Muguruza por 6/0 e 6/1. A tenista de 18 anos precisou de apenas 52 minutos para atropelar a rival, ex-número 1 do mundo e campeã de Wimbledon e Roland Garros.

Na semifinal, ela vai encarar a vencedora do duelo entra a ucraniana Elina Svitolina e a checa Marketa Vondrousova.

O dia foi de resultados opostos para os dois principais favoritos ao título do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, nesta terça-feira. Se o espanhol Rafael Nadal arrasou o argentino Diego Schwartzman, o sérvio Novak Djokovic foi eliminado pelo alemão Philipp Kohlschreiber, também em sets diretos.

O número 1 do mundo já havia enfrentado dificuldades na estreia, contra o local Bjorn Fratangelo, que saíra do qualifying. Mas a falta de ritmo ficou escancarada nesta terça, diante do 39º do mundo. Contra o rival de 35 anos, Djokovic cometeu 32 erros não-forçados, contra 23 do alemão. Ambos anotaram 16 bolas vencedoras.

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No set inicial, Kohlschreiber salvou quatro break points e obteve uma quebra de saque para abrir vantagem e encaminhar a parcial. No segundo, chegou a perder o serviço, mas obteve duas quebras, diante de um apático Djokovic, e confirmou o triunfo em 1h38min. Foi apenas a segunda vitória do alemão sobre o sérvio. A primeira, por sinal, foi obtida há dez anos.

Vindo do título do Aberto da Austrália, o líder do ranking não vai sofrer ameaças em sua posição. Isso porque ele caiu na estreia no ano passado em Indian Wells. No total, Djokovic soma seis troféus na quadra dura do torneio norte-americano, o primeiro de nível Masters 1000 da temporada.

Com o grande triunfo, o tenista da Alemanha se garantiu nas oitavas de final. Seu próximo adversário será o francês Gael Monfils.

Na outra ponta da chave, Rafael Nadal mostrou que vive situação oposta a de Djokovic. Se o sérvio exibiu apatia e falta de ritmo, o espanhol está embalando na quadra dura. O número dois do mundo precisou de apenas 1h15min para superar Diego Schwartzman por 6/3 e 6/1. Foi o sétimo triunfo em sete jogos de Nadal contra o atual 26º do mundo.

Acostumado a mostrar solidez no fundo de quadra, o espanhol surpreendeu nesta terça ao exibir força também no saque. Ele acertou 81% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço e não teve o saque ameaçado em nenhum momento da partida. Ao mesmo tempo, obteve quatro quebras sobre o argentino.

Nas oitavas de final, o dono de três títulos em Indian Wells vai encarar agora o sérvio Filip Krajinovic, atual 113º do mundo, que avançou nesta terça ao despachar o russo Daniil Medvedev por 6/3 e 6/2.

Mais cedo, o japonês Kei Nishikori e o croata Marin Cilic tiveram o mesmo destino de Djokovic. O tenista asiático, número sete do mundo, caiu diante do polonês Hubert Hurkacz por 4/6, 6/4 e 6/3, enquanto Cilic foi batido pelo canadense Denis Shapovalov por 6/4 e 6/2. Hurkacz e o tenista do Canadá vão se enfrentar nas oitavas.

Já o local John Isner avançou ao passar pelo argentino Guido Pella, campeão do Brasil Open, por 6/3 e 6/4. O anfitrião enfrentará nas oitavas o russo Karen Khachanov, que eliminou o russo Andrey Rublev por 7/5 e 6/3.

FEMININO - Na outra chave da competição, também houve queda surpreendente nesta terça. A romena Simona Halep, atual número dois do mundo, foi eliminada pela checa Marketa Vondrousova em três sets: 6/2, 3/6 e 6/2.

Outra ex-número 1 do mundo, a espanhola Garbiñe Muguruza se saiu melhor ao bater a holandesa Kiki Bertens por 5/7, 6/1 e 6/4 e garantiu seu lugar nas quartas de final. E a canadense Bianca Andreescu derrotou a chinesa Qiang Wang por 7/5 e 6/2, também assegurando vaga nesta fase pela primeira vez na carreira.

O brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot sofreram, mas conseguiram na noite de domingo (madrugada de segunda-feira no Brasil) a classificação às quartas de final do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Cabeça de chave número 6, a dupla bateu a parceria formada pelo australiano Nick Kyrgios e o norte-americano Taylor Fritz, convidada pela organização, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/4, 1/6 e 10 a 8 no match tie-break, após 1 hora e 13 minutos.

Com a segunda vitória na competição realizada em quadras rápidas - a estreia foi na última sexta-feira, Melo e Kubot conhecerão nesta segunda quem serão os seus adversários nas quartas de final. Eles serão os vencedores do confronto entre os irmãos gêmeos Mike e Bob Bryan contra o britânico Dominic Inglot e o croata Franko Skugor.

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"Muito feliz, novamente, com mais uma vitória aqui em Indian Wells. Um jogo duríssimo que caiu para o nosso lado. Muitos detalhes. E o importante foi mantermos a calma, depois de não ter jogado tão bem o segundo set como o primeiro. Saber que estávamos no jogo ainda e começar bem o match tie-break foi muito importante para nós. A chave foi manter a tranquilidade e saber que precisávamos usar toda a nossa experiência e o fato de jogar junto para levar o jogo. Então ficamos muito felizes e agora é preparar para a próxima rodada", afirmou Melo.

O brasileiro e o polonês, parceiros desde 2017, buscam a reabilitação nesta temporada. Melo não entrou em quadra em janeiro por conta de uma lesão e os dois só começaram o ano em fevereiro. As duas vitórias em Indian Wells foram as primeiras de 2019. O tenista mineiro é o atual número 12 do ranking mundial individual de duplas da ATP, enquanto que Kubot está em oitavo lugar.

Quem também avançou nas duplas foi o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo em simples. Ele e o italiano Fabio Fognini passaram às quartas de final ao vencerem o indiano Rohan Bopanna e o canadense Denis Shapovalov, algozes do brasileiro Bruno Soares e do britânico Jamie Murray na estreia, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/4, 1/6 e 10 a 8 no match tie-break.

SIMPLES - A terceira rodada em Indian Wells, anterior às oitavas de final, terá um duelo totalmente suíço, que já foi a final em 2017. Neste domingo, Stan Wawrinka bateu o húngaro Marton Fucsovics por 2 sets a 1 - com parciais de 6/4, 6/7 (5/7) e 7/5, após 3 horas e 23 minutos - e agora enfrentará Roger Federer, atual número 4 do mundo. No confronto direto, o ex-líder do ranking venceu 21 das 24 partidas até agora.

Quem também venceu e passou à terceira rodada foi o polonês Hubert Hurkacz, que surpreendeu o francês Lucas Pouille, cabeça de chave 28, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/2, 3/6 e 6/4 -, e agora será o adversário do japonês Kei Nishikori.

Com uma doença viral que a debilitou durante o jogo que fez neste domingo (10) contra a espanhola Garbine Muguruza, Serena Williams passou mal em quadra e se viu obrigada a abandonar o confronto válido pela terceira rodada do Torneio de Indian Wells. A tenista norte-americana desistiu do duelo após perder o primeiro game do segundo set, sendo que havia sido derrotada por 6/3 na primeira parcial.

Antes disso, a ex-líder do ranking mundial e 10ª cabeça de chave da competição chegou a dar a impressão que poderia superar Muguruza com facilidade, pois abriu vantagem de 3/0 no set inicial. Entretanto, ela revelou que já estava sofrendo com a virose, fato determinante para que fosse superada por seis games consecutivos na parcial.

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"Pelo placar, pode ter parecido que comecei bem, mas eu não estava me sentindo bem fisicamente", afirmou Serena, por meio de um comunicado distribuído pelos organizadores do evento em Indian Wells, que também informou que a atual 10ª tenista da WTA sentiu os efeitos de sua doença antes mesmo da partida.

"Antes do jogo, eu não me senti bem e então isso só piorou a cada segundo; extrema tontura e fadiga extrema", revelou a norte-americana, que já projetou o seu próximo torneio. "Vou me concentrar em melhorar e começar a me preparar para Miami", reforçou.

Com o problema de Serena, que não jogava um torneio desde quando foi eliminada nas quartas de final do Aberto da Austrália, em janeiro, a espanhola que hoje ocupa a 20ª posição do ranking avançou às oitavas de final com mais facilidade do que poderia sonhar em Indian Wells. A sua próxima adversária será a holandesa Kiki Bertens, sétima cabeça de chave, que em outro duelo do dia superou a britânica Johanna Konta por 7/6 (12/10) e 6/4.

HALEP AVANÇA - Atual vice-líder do ranking mundial, a romena Simona Halep voltou a confirmar a sua condição de segunda cabeça de chave em Indian Wells ao derrotar a ucraniana Kateryna Kozlova por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/5.

Assim, Halep se garantiu nas oitavas de final e se credenciou para encarar a checa Marketa Vondrousova, que desbancou o favoritismo da letã Jelena Ostapenko, 22ª cabeça de chave, com uma vitória por 2 sets a 1, de virada, com 4/6, 6/3 e 6/4.

Outras duas tenistas que avançaram às oitavas neste domingo foram a chinesa Qiang Wang e a surpreendente qualifier canadense Bianca Andreescu. A primeira delas passou pela belga Elise Mertens, também por 2 sets a 1, enquanto a segunda arrasou a suíça Stefanie Voegele por 6/1 e 6/2.

Com compromissos pela primeira rodada, na qual os cabeças de chave estão de folga, o Torneio de Indian Wells, nos Estados Unidos, teve sequência nesta quinta-feira. Entre as mulheres, o destaque do segundo dia de disputas foi a vitória da norte-americana Venus Williams, ex-número 1 e atual 36.ª do ranking da WTA, sobre a alemã Andrea Petkovic, ex-Top 10, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 0/6 e 6/3.

Na segunda rodada, a sua adversária será justamente uma das pré-classificadas na competição realizada em quadras rápidas na Califórnia: a checa Petra Kvitova, atual número 3 do mundo. No confronto direto, Venus está em desvantagem, com duas vitórias em seis partidas.

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Quem também conheceu a sua rival de estreia, já pela segunda rodada, foi a japonesa Naomi Osaka. A líder do ranking jogará contra a francesa Kristina Mladenovic, a número 65 do mundo, que nesta quinta-feira derrotou a chinesa Saisai Zheng por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2.

Outras vencedoras nesta primeira rodada em Indian Wells foram a belga Alison van Uytvanck, a norte-americana Madison Brengle, a japonesa Misaki Doi, as russas Ekaterina Alexandrova e Natalia Vikhlyantseva, a casaque Yulia Putintseva e alemã Mona Barthel.

MASCULINO - Entre os homens, Indian Wells é o primeiro Masters 1000 da temporada e teve a chave principal iniciada nesta quinta. O destaque do dia foi a vitória do canadense Felix Auger-Aliassime, que brilhou nos dois recentes torneios no Brasil (Rio Open e Brasil Open). O convidado de 18 anos e 58.º do mundo bateu o britânico Cameron Norrie por 6/3 e 6/2 e agora enfrentará o grego Stefanos Tsitsipas, de 20 e atual número dez do ranking da ATP, na segunda rodada.

Quem queria ver um duelo entre os irmãos alemães Zverev se frustrou nesta quinta-feira com a derrota de Mischa, o mais velho, para o eslovaco Martin Klizan por 6/1 e 6/4. O tenista que ocupa o 50.º lugar no ranking enfrentará agora Alexander, que é o atual número 4 do mundo.

Outros vencedores nesta quinta-feira incluem o italiano Guido Andreozzi, o espanhol Albert Ramos Viñolas, o croata Ivo Karlovic e o alemão Philipp Kohlschreiber.

Após registrar bom público em 2018, o Brasil Open sofreu com a queda de espectadores na edição finalizada no domingo (3), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Neste ano, 32.930 torcedores compareceram ao torneio de nível ATP 250 ao longo da semana passada. Trata-se de uma queda de 22% em comparação aos 42.548 fãs de tênis que estiveram no mesmo local em 2018.

A menor média de público foi percebida ao longo de toda a semana da competição, uma das mais tradicionais do País. Parte da queda se deveu à ausência de tenistas de maior renome no circuito. Nesta edição, o Brasil Open não contou com nenhum atleta que estava dentro do Top 30 do ranking da ATP.

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Além disso, somente dois brasileiros entraram diretamente na chave, por convite: Thiago Monteiro e Thiago Wild. Nomes mais conhecidos do tênis nacional, como Thomaz Bellucci, não chegaram nem a jogar a chave do qualifying. E os duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares, duas das principais referências da modalidade no País, não competiram em São Paulo.

A queda superou os 20% porque o ano anterior foi de grande sucesso nas arquibancadas do Ibirapuera, o que elevou a referência. A edição de 2018 só teve público menor do que no ano de 2013, quando o astro da competição foi o espanhol Rafael Nadal. Naquele ano, cerca de 45.000 compareceram ao ATP 250 brasileiro.

Sem tenistas de renome - havia apenas três do Top 50 -, a organização do torneio apostou desta vez em jovens promessas do circuito, caso do canadense Felix Auger-Aliassime e do sérvio Laslo Djere, que fizeram a final do Rio Open, na semana anterior, e disputaram jogo das quartas de final no Brasil Open.

"Os jogadores daqui estão em transição, como o Felix Auger-Aliassime, o [chileno] Christian Garín e o Laslo Djere também. Eles mostraram o potencial que têm, o pulo que vão dar. Nosso torneio deu ao público a chance de ver jogadores que vão ser estrelas e vão chegar aos 20 do mundo", comenta o diretor do Brasil Open, Roberto Marcher.

Ele também exaltou a localização do torneio, novamente no Ibirapuera - nas duas edições de 2016 e 2017 o evento foi realizado no Esporte Clube Pinheiros. "Aqui o público tem a garantia de que vai ver jogo, não tem chuva. Este estádio é fantástico, um templo do Brasil", afirma Marcher.

FUTURO DO TORNEIO - Os meses que antecederam o Brasil Open foram de suspense e temor sobre a realização da edição deste ano, em razão das dificuldades da competição em captar recursos via lei de incentivo. Marcher, contudo, minimiza os obstáculos enfrentados e se mostra otimista quanto à edição 2020 do evento. "Garantido é só a morte. Mas, para o torneio, as chances são enormes", afirma o dirigente.

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Uma ação diferente chamou a atenção dos fãs de tênis neste sábado (2) durante o Brasil Open em São Paulo. No saibro do Ginásio do Ibirapuera, cinco "cãodulas" fizeram a festa com bolinhas. Os cachorros são cuidados pela ONG Patinhas Unidas e estão a espera de adoção.

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Com os tenistas Roman Jebavy e Março Trungelliti, os cães da Patinhas Unidas pegaram bolas durante uma apresentação na quadra central do Brasil Open. Pipoca, Teka, Thor, Kiara e Bob foram resgatados nas ruas e agora estão a disposição para quem quiser cuidar deles de agora em diante.

Patinhas Unidas - O projeto Patinhas Unidas surgiu em 2009, quando um grupo de amigas se uniram para ajudar animais de rua. Em 2015 foi registrada a Instituição Patinhas Unidas Brasil que foca no resgate e reabilitação de animais em risco, que são vítimas de abandono e maus tratos. São reabilitados, vacinados e castrados e seguem para adoção responsável através de nossos eventos de adoção, redes sociais e contatos.

A ONG se mantém através da contribuição dos associados e padrinhos, a arrecadação em campanhas, e a colaboração de voluntários e parceiros, exclusivamente. Todo valor recebido é revertido no cuidado dos animais. Não possuímos abrigo próprio e os animais ficam em lar temporário até serem adotados.

Após bater na trave em quatro finais, o argentino Guido Pella enfim celebrou o seu primeiro título de nível ATP, neste domingo, ao se sagrar campeão do Brasil Open. No saibro do Ginásio do Ibirapuera, o terceiro cabeça de chave da competição, de nível ATP 250, derrotou o chileno Christian Garín por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1h23min.

Pella, de 28 anos, vinha conquistando um vice-campeonato por ano desde 2016. O último deles foi em Córdoba, diante de sua torcida, no início desta gira sul-americana de saibro. Também havia sido o vice em Umag, Munique e também no Rio Open, em 2016. Seu melhor resultado no Brasil Open até então era as quartas de final, em 2017.

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Ganhando confiança na temporada, Pella voltou a fazer uma exibição consistente neste domingo. Chegou a sofrer uma quebra de saque, no set inicial, mas não se abalou. Fechar a parcial ao obter duas quebras sobre o rival chileno, atual 92º do mundo. No segundo set, o 48º do ranking faturou mais duas quebras, salvou apenas um break point e encaminhou a vitória.

Com o triunfo, o argentino vai dar um salto no ranking a ser atualizado na segunda-feira. Ele deve aparecer na 34ª posição, sua melhor colocação da carreira. Até então, não passara do 39º posto. Christian Garín também terá motivos para comemorar. Após disputar sua primeira final da carreira em nível ATP, o tenista de 22 anos atingirá o 72º posto do mundo - seu melhor era o 84º lugar.

Após acertar o match point, Pella não escondeu a alegria e a emoção em quadra. E comemorou o feito com o técnico José Acasuso, ex-jogador profissional, que faturou três títulos e chegou ao 20º posto do ranking, em 2006.

O título de Pella marca a terceira conquista de um argentino na competição brasileira. Antes dele, foram campeões do Brasil Open Guillermo Cañas, em 2007, e Federico Delbonis, em 2014.

Roger Federer celebrou neste sábado mais um grande feito em seu currículo. E não escondeu a alegria por levantar o 100º troféu da carreira, ao se sagrar campeão do Torneio de Dubai, competição de nível ATP 500 disputado nos Emirados Árabes Unidos. "Amo cada minuto da minha carreira, ganhar 100 troféus é um sonho que se tornou realidade", disse o suíço.

O triunfo na decisão aconteceu sobre o jovem grego Stefanos Tsitsipas, em um legítimo duelo de gerações. E o rival de apenas 20 anos foi alvo de uma brincadeira de Federer na comemoração. "Eu não sei se Stefanos já era nascido quando eu conquistou o meu 1º título", disse o suíço.

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A primeira taça de Federer, em nível ATP, foi conquistada em 2001, em Milão. Na época, o tenista grego tinha dois anos de idade. O suíço, por sua vez, tinha 19 anos e só estava iniciando uma escalada no circuito, que culminaria na liderança do ranking e na conquista de Grand Slams. Ele é o atual recordista tanto no número de semanas na primeira posição (310) quanto na quantidade de troféus deste nível (20).

Agora ele vai atrás de nova marca histórica. Alcançar os 109 títulos do norte-americano Jimmy Connors, recordista de troféus em simples no masculino. "Estou muito feliz. É incrível faturar o meu oitavo título em Dubai numa combinação com o meu 100º troféu em simples", celebrou o suíço, neste sábado.

Ele tratou de valorizar as dificuldades da chave que enfrentou nesta edição da competição e exaltou o rival grego. "As condições e os oponentes foram complicados. Stefanos foi campeão em Marselha, na semana passada, e foi difícil jogar aqui em alto nível para ele", opinou Federer.

Na avaliação do ex-número 1 do mundo, o tênis ficará em boas mãos quando ele se aposentar. "É um privilégio contra rivais deste nível porque eu estarei assistindo eles na TV [futuramente]. Eu também fui um obstáculo para Pete Sampras e Andre Agassi. Tenho certeza de que Stefanos terá uma carreira maravilhosa. O tênis estará em boas mãos independente de eu estar lá no futuro ou não."

Tsitsipas devolveu os comentários positivos do seu ídolo. "Ele foi o meu ídolo desde que eu tinha seis anos e agora eu divido a quadra com ele", disse, ainda surpreso, o grego. "Conquistar 100 títulos é uma loucura total", afirmou, entre risos.

Com os resultados de Dubai, Federer vai subir do sétimo para o quarto lugar do ranking, enquanto Tsitsipas entrará no Top 10 pela primeira vez.

Nick Kyrgios superou problemas estomacais e surpreendeu no Torneio de Acapulco ao eliminar Rafael Nadal, o principal favorito ao título do evento mexicano, em partida concluída na madrugada desta quinta-feira (no horário de Brasília), para se classificar às quartas de final.

O australiano, 72º colocado no ranking da ATP, venceu o espanhol por 3/6, 7/6 (7/2) e 7/6 (8/6). Ele quebrou uma sequência de sete derrotas para tenistas do Top 10, sendo que Nadal hoje é o número 2 do mundo.

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"É um campeão incrível, um dos melhores do mundo e nós tivemos grandes batalhas", disse Kyrgios, que empatou em 3 a 3 o seu retrospecto contra Nadal. "Eu tive problemas por causa de algo que comi, mas superei e venci diante de um grande campeão. Foi bom competir com ele, é uma noite que não vou esquecer".

A partida durou mais de três horas e parecia que Nadal asseguraria o triunfo, pois teve três match points, mas Kyrgios se recuperou, eliminando o espanhol, que já foi duas vezes campeão em Acapulco e disputava apenas o seu segundo torneio em 2019.

Kyrgios vai tentar chegar às semifinais no ATP 500 mexicano, sendo que seu adversário na próxima rodada será o suíço Stan Wawrinka, que parece ter superado os problemas no joelho que o atrapalharam no ano passado.

O suíço, que chegou a ser o terceiro no mundo, derrotou o norte-americano Steve Johnson por 7/6 (7/5) e 6/4. Wawrinka, que está prestes a completar 34 anos, foi finalista do Torneio de Roterdã recentemente.

Os outros três duelos das quartas de final do Torneio de Acapulco estão definidos e serão: John Isner (Estados Unidos) x John Millman (Austrália), Mackenzie McDonald (Estados Unidos) x Cameron Norrie (Grã-Bretanha) e Alex de Minaur (Austrália) x Alexander Zverev (Alemanha).

MELO ELIMINADO - Pela chave de duplas do Torneio de Acapulco, o brasileiro Marcelo Melo e polonês Lukasz Kubot caíram na estreia do ATP 500 mexicano com a derrota para o local Santiago Gonzalez e o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3, em 1 hora e 41 minutos.

Com mais uma vitória sobre outro velho "freguês" seu no circuito profissional, Roger Federer avançou às quartas de final do Torneio de Dubai, nesta quarta-feira, nos Emirados Árabes. O suíço sofreu um pouco, mas conquistou o seu sétimo triunfo em sete jogos contra Fernando Verdasco ao bater o espanhol por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 3/6 e 6/3, em 1h34min de confronto.

Com isso, o atual sétimo colocado do ranking mundial também deu um novo passo em busca de um histórico 100º título de simples em sua gloriosa carreira. Com 99 taças, ele terá pela frente na próxima fase deste ATP 500 realizado em quadras duras o húngaro Marton Fucsovics, que em outra partida do dia derrotou o alemão Jan-Lennard Struff por 2 sets a 0, com 6/4 e 6/2.

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Hoje com 37 anos, Federer enfrentou Verdasco, de 35 e atual 32º colocado da ATP, pela primeira vez em 2005. E não jogava contra o rival desde 2015, quando eles também se enfrentaram em Dubai pelas oitavas de final e o tenista da Basileia liquidou o duelo em sets diretos.

Curiosamente, na última segunda-feira, o suíço também enfrentou um velho "freguês" de 35 anos em sua estreia no evento árabe. Trata-se do alemão Philipp Kohlschreiber, superado da mesma forma por 2 sets a 1 e que acumulou a sua 14ª derrota em 14 confrontos diante do recordista de títulos de Grand Slam. E o primeiro duelo entre os dois também ocorreu em 2005.

Neste nove embate de veteranos do circuito profissional em Dubai, Federer chegou a ter o seu saque quebrado por Verdasco por uma vez e viu o seu rival empatar o jogo em 1 set a 1, mas garantiu a sua vitória ao converter dois de quatro break points, sendo um na parcial inicial e outro na terceira. Com 10 aces, ele também ganhou 78% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço.

NISHIKORI DECEPCIONA - Principal cabeça de chave em Dubai e atual sexto tenista do ranking mundial, o japonês Kei Nishikori decepcionou ao ser eliminado na segunda rodada da competição pelo polonês Hubert Hurkacz, 77º colocado da ATP, que venceu por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 5/7 e 6/2.

Ao protagonizar a principal zebra do torneio até agora, o jogador da Polônia avançou às quartas de final e se credenciou para enfrentar o grego Stefanos Tsitsipas, 11º do ranking, que arrasou o bielo-russo Egor Gerasimov por 6/3 e 6/1.

Outro duelo das quartas de final definido neste dia será o do ex-Top 10 francês Gael Monfils e o lituano Ricardas Beankis. O primeiro deles se classificou ao bater o cipriota Marcos Baghdatis por 6/3 e 6/2, enquanto o segundo eliminou o norte-americano Denis Kudla por 6/4 e 6/1.

Em outra partida disputada nesta quarta-feira em Dubai, o georgiano Nikoloz Basilashvili também foi às quartas de final ao passar pelo espanhol Roberto Bautista, de virada, com parciais de 6/7 (2/7), 6/4 e 6/3. O seu próximo rival será o ganhador do jogo entre o croata Borna Coric e o checo Tomas Berdych, previsto para ser encerrado ainda nesta quarta.

O tenista Pedro Sakamoto será o terceiro brasileiro na chave principal do Brasil Open, torneio de nível ATP 250 que terá início em São Paulo nesta segunda-feira, no Ginásio do Ibirapuera. Ele garantiu sua vaga na chave ao furar o qualifying neste domingo.

Para tanto, precisou vencer sua segunda partida na fase qualificatória. O triunfo foi sobre o argentino Carlos Berlocq, 140º colocado e principal favorito do quali, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) 6/4.

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Atual 388º colocado, o tenista de 25 anos vai disputar pela primeira vez um jogo numa chave principal de um torneio de nível ATP. "É um momento muito importante, muito feliz por conseguir jogar o meu melhor tênis. Estou mais feliz ainda por ser dentro de casa, em São Paulo. Agora é curtir esse momento, mas com foco, querendo mais", comentou Sakamoto.

Ele se junta aos compatriotas Thiago Monteiro e Thiago Wild, garantidos anteriormente por meio de convites. Sakamoto fará sua estreia na terça-feira, diante do espanhol Jaume Munar, atual 66º do ranking e sexto cabeça de chave da competição paulistana. "Não dá pra escolher adversário nesse nível, é sentar com equipe técnica e ir para o jogo", disse o brasileiro.

Nenhum brasileiro entrará em quadra nesta segunda, primeiro dia de ações na competição. A programação terá início às 12h30, na quadra central, com o duelo entre o português Pedro Sousa e o chileno Christian Garin.

Outros duelos terão o espanhol Roberto Carballes Baena contra o alemão Maximilian Marterer, o japonês Taro Daniel diante do argentino Marco Trungelliti e o italiano Lorenzo Sonego contra o argentino Federico Delbonis.

Sem nenhuma grande estrela, o Brasil Open de 2019 conta com apenas três tenistas que hoje fazem parte do Top 50 do ranking da ATP em sua chave principal: o português João Sousa, o tunisiano Malek Jaziri e o argentino Guido Pella, que até o último domingo ocupavam as respectivas 40ª, 44ª e 46ª posições na listagem da entidade, atualizada sempre às segundas-feiras.

Abaixo deste grupo, destaque para a presença do uruguaio Pablo Cuevas, que terá a chance de se isolar como o maior campeão da história do Brasil Open depois de ter faturado o tricampeonato com os títulos consecutivos em 2015, 2016 e 2017. O espanhol Nicolas Almagro, vencedor em 2008, 2011 e 2012, divide com o uruguaio a condição de maior campeão do evento.

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A revelação brasileira Thiago Wild ganhou um dos convites para integrar a chave principal, assim como ocorreu com a promessa canadense Felix Auger-Aliassime, algoz de estreia do italiano Fabio Fognini e vice-campeão do Rio Open, na semana passada. E o tenista do Canadá pegará logo de cara em sua campanha o tricampeão Cuevas.

O argentinos Federico Delbonis e Leonardo Mayer e os espanhóis Jaume Munar e Albert Ramos-Viñolas, todos integrantes do Top 100, serão outros tenistas que o público poderá acompanhar de perto em São Paulo.

Outro brasileiro que entrou direto na chave principal por ter recebido um convite da organização foi Thiago Monteiro, atual número 1 do País. Ele abrirá sua campanha contra o norueguês Casper Ruud, que venceu os dois duelos que fez com o tenista cearense no circuito profissional. Já o primeiro rival de Wild será sueco Elias Ymer, tenista que também é considerado pela ATP como uma promessa.

Os brasileiros João Menezes, João Souza e Pedro Sakamoto disputaram o qualifying para a chave principal, mas somente Sakamoto conseguiu entrar na chave principal. Assim, o Brasil terá três representantes na competição. Em sua estreia, contra o espanhol Jaume Munar, 66º do mundo, ele disputará sua primeira partida de nível ATP em uma chave principal.

Nas duplas, Marcelo Demoliner, vice-campeão em 2017, atuará ao lado do seu novo parceiro, o dinamarquês Frederik Nielsen. E eles estrearão já contra a parceria cabeça de chave número 1, formada por Pablo Cuevas e o argentino Horácio Zeballos.

Vice-campeões do Rio Open no último sábado, Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci voltarão a reeditar a dupla no Brasil Open e estrearão contra o argentino Leonardo Mayer e o português João Souza, cabeças 2 do torneio.

A outra parceria nacional da competição, formada por Igor Marcondes e Rafael Matos, ganhou convite para a chave principal e medirá forças na primeira rodada com os alemães Maximilian Marterer e Andreas Mies.

No ano passado, mesmo sem nenhuma grande estrela como ocorre em 2019, o Brasil Open atraiu cerca de 42 mil torcedores ao longo de sua semana de disputas e contabilizou o segundo maior público de uma edição do evento. E agora a organização espera poder repetir ou até superar esse sucesso. "Dentro do que é possível, estaremos promovendo o evento em vários meios de comunicação e esperamos que a resposta para o nosso empenho seja satisfatória", projetou Luis Felipe Tavares, diretor do torneio brasileiro, ao Estado.

SERVIÇO - Com ingressos a partir de R$ 25 e com meia-entrada para todos os setores, o ATP 250 brasileiro vende os seus bilhetes por meio do site www.ingressorapido.com.br. Clientes com cartão American Express têm 20% de desconto, com compra limitada a quatro ingressos por dia de evento. Os preços para todos os setores do Ibirapuera, que variam de acordo com o dia de disputa da competição, também podem ser acessados através do link http://www.brasilopen.com.br/ingressos.

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