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O brasileiro Bruno Soares e o escocês Jamie Murray faturaram nesta terça-feira (8) a primeira vitória da dupla na temporada 2019. Eles estrearam com vitória no Torneio de Sydney, na Austrália, em preparação para o primeiro Grand Slam do ano, o Aberto da Austrália, que será disputado em Melbourne, a partir do dia 14.

Soares e Murray, que vinham de queda logo na estreia no Torneio de Doha, bateram o mexicano Santiago Gonzalez e o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi pelo placar de 2 sets a 0, com duplo 6/4, em 1h08min de confronto.

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Favorita, por ocupar a posição de cabeça de chave número dois, a dupla do brasileiro só foi ameaçada no set inicial, quando precisou salvar quatro chances de quebra. Na segunda parcial, sequer tiveram o serviço ameaçado. Assim, terminaram o jogo sem ter o saque quebrado. Ao mesmo tempo, obtiveram duas quebras para fechar o confronto.

Na segunda rodada, que já equivale às quartas de final, Soares e Murray vão enfrentar o croata Ivan Dodig e o francês Edouard Roger-Vasselin.

Em Sydney, brasileiro e britânico buscam a preparação para o Aberto da Austrália, uma vez que jogaram apenas uma partida em Doha, e também o bicampeonato. Eles venceram a competição australiana, de nível ATP 250, em 2016. Os atuais campeões são o também brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot, que não jogam a atual edição do torneio.

Em Bezerros, Agreste de Pernambuco, uma carga de 6 mil 580 maços de cigarro paraguaio e 465 pares de tênis falsificados foi apreendida nesta segunda-feira (7), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A mercadoria era transportada em um ônibus que havia saído da Feira da Sulanca, em Caruaru, com destino ao município de Mari, na Paraíba.

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O flagrante ocorreu durante fiscalização de veículos que fazem o transporte de passageiros. Dezenas de caixas com os produtos foram encontradas pela PRF. O proprietário do veículo estava no local e informou que não sabia quem havia embarcado a mercadoria no coletivo. Ele foi encaminhado, juntamente com toda a mercadoria, para a Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, que investiga o caso.

O brasileiro Rogério Dutra Silva foi um dos destaques do ranking da ATP atualizado nesta segunda-feira (7). O tenista do País subiu 25 posições após conquistar o título do Challenger de Playford, na Austrália, no domingo. Ele encerrou um jejum porque não faturava um troféu desde abril de 2017.

Rogerinho, que completará 35 anos no início de fevereiro, subiu do 159º para o 134º lugar e ficou perto de voltar a ser o número 1 do Brasil. Isso porque Thiago Monteiro perdeu sete colocações na lista e caiu para o 127º posto, na atualização desta segunda. Agora apenas sete posições separam os dois brasileiros.

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Nesta semana, os dois vão disputar o qualifying do Aberto da Austrália, cuja chave principal terá início no dia 14, em Melbourne. Eles terão a companhia de Thomaz Bellucci, que perdeu uma posição e agora é o 226º do mundo, no primeiro ranking da temporada 2019.

Os primeiros torneios da nova temporada foram encerrados no fim de semana. E fizeram pouca diferença para os três campeões definidos entre sábado e domingo. O japonês Kei Nishikori, campeão em Brisbane, manteve a nona colocação, enquanto o sul-africano Kevin Anderson, vencedor em Pune, na Índia, sustentou a sexta posição.

O espanhol Roberto Bautista Agut, dono do troféu em Doha, foi o único que subiu no ranking, mas apenas uma posição. Agora ele é o 23º colocado. O tenista da Espanha foi o responsável por eliminar o sérvio Novak Djokovic na chave de Doha, no Catar.

Apesar da campanha aquém do esperado, o número 1 do mundo manteve a sua posição, ainda longe de sofrer ameaças. O espanhol Rafael Nadal segue na vice-liderança, enquanto o suíço Roger Federer ocupa o terceiro posto. No domingo, Federer se sagrou bicampeão da Copa Hopman, que é reconhecida pela Federação Internacional de Tênis (ITF), mas não concede pontos no ranking.

O Top 10 conta ainda com o alemão Alexander Zverev, derrotado pelo time suíço na final de domingo, na quarta colocação. O argentino Juan Martín del Potro é o quinto colocado, o croata Marin Cilic é o sétimo e o austríaco Dominic Thiem figura em oitavo. O norte-americano John Isner fecha a lista dos dez melhores do mundo. Não houve qualquer mudança de posição no Top 15.

Confira a lista dos 20 primeiros colocados do ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER), 9.135 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP), 7.480

3.º - Roger Federer (SUI), 6.420

4.º - Alexander Zverev (ALE), 6.385

5.º - Juan Martín del Potro (ARG), 5.300

6.º - Kevin Anderson (AFS), 4.810

7.º - Marin Cilic (CRO), 4.160

8.º - Dominic Thiem (AUT), 4.095

9.º - Kei Nishikori (JAP), 3.750

10.º - John Isner (EUA), 3.155

11.º - Karen Khachanov (RUS), 2.835

12.º - Borna Coric (CRO), 2.435

13.º - Fabio Fognini (ITA), 2.315

14.º - Kyle Edmund (ING), 2.150

15.º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 2.095

16.º - Daniil Medvedev (RUS), 2.037

17.º - Milos Raonic (CAN), 1.900

18.º - Marco Cecchinato (ITA), 1.889

19.º - Diego Schwartzman (ARG), 1.880

20.º - Nikoloz Basilashvili (GEO), 1.820

127.º - Thiago Monteiro (BRA), 449

134.º - Rogério Dutra Silva (BRA), 422

226.º - Thomaz Bellucci (BRA), 222

235.º - Guilherme Clezar (BRA), 214

Em jogo adiado, por causa da chuva, a russa Maria Sharapova e a bielo-russa Aryna Sabalenka enfim entraram em quadra nesta sexta-feira, pelas quartas de final do Torneio de Shenzhen, na China. E a partida não durou muito tempo. A ex-número 1 do mundo abandonou após estar perdendo por 6/1 e 4/2 e garantiu Sabalenka nas semifinais.

Sharapova deixou a quadra após 1h18min de confronto em razão de dores musculares na coxa direita. A veterana, de 31 anos, atual 29ª do ranking, teve dificuldades em quadra desde o início do duelo e já havia sofrido quatro quebras de saque até então. Sabalenka, de 20 anos, é a atual 13ª do mundo e vem em boa fase desde o fim da temporada passada.

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Cabeça de chave número 1, a tenista bielo-russa vai enfrentar na semifinal a local Yafan Wang, que superou também nesta sexta a romena Monica Niculescu por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 7/6 (7/4) e 6/1, em 2h20min de partida.

As duas tenistas não haviam entrado em quadra na quinta, quando a chuva atrapalhou toda a programação do dia e adiou os duelos das quartas de final para esta sexta. Já os demais jogos chegaram a ser iniciados antes do mau tempo.

Foi o caso do triunfo da norte-americana Alison Riske sobre a romena Sorana Cirstea por 7/5 e 6/1. E também o caso da vitória da russa Vera Zvonareva sobre a compatriota Veronika Kudermetova por 4/6, 7/5 e 6/3. Riske e Zvonareva vão se enfrentar na outra semifinal da competição chinesa. As duas semis serão disputadas somente no sábado.

A jovem canadense Bianca Andreescu foi a grande estrela da rodada desta quinta-feira (3) no Torneio de Auckland, na Nova Zelândia. A tenista de apenas 18 anos, após enfrentar dores nas costas e uma gripe, desbancou a principal favorita ao título ao superar a dinamarquesa Caroline Wozniacki.

A cabeça de chave número 1 do torneio foi superada por 2 sets a 0, com duplo 6/4, em 2h12min de confronto. Wozniacki fazia sua segunda partida oficial de 2019, em preparação para o Aberto da Austrália, onde tentará defender o título do ano passado, a partir do dia 14, em Melbourne.

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Nesta quinta, porém, a ex-número 1 do mundo oscilou no serviço e acabou se tornando alvo fácil da 152ª do ranking. Wozniacki sofreu quatro quebras de saque, sendo duas em cada parcial. E só conseguiu obter duas, sem ameaçar a vitória da rival mais jovem.

"Eu não consigo acreditar nisso agora. Eu sempre sonhei em jogar neste nível, contra jogadores de nível Top. E agora, estou aqui jogando contra uma das melhores. Eu realmente não sei o que dizer agora", afirmou a jovem canadense, após eliminar Wozniacki.

Na sequência, pelas quartas de final, Andreescu terá mais um desafio complicado pela frente. Ela enfrentará a veterana norte-americana Venus Williams, sexta cabeça de chave. A ex-líder do ranking avançou nesta quinta ao derrotar a compatriota Lauren Davis por 6/4 e 6/3.

Para o novo duelo, a tenista canadense terá que superar a gripe que não chegou a atrapalhar o seu rendimento nesta quinta. "Eu estou com esta tosse há três semanas e já estou me acostumando com isso. Também tive umas dores nas costas nos últimos meses, mas estou superando, embora não saiba como. Estou apenas lutando em cada ponto", declarou.

Venus vem de uma boa vitória na estreia, quando despachou a também ex-número Victoria Azarenka, da Bielo-Rússia. A americana disputa seu primeiro torneio da temporada, também de olho no Aberto da Austrália.

Outro duelo de quartas de final também foi definido nesta quinta. Será entre a americana Amanda Anisimova e a eslovaca Viktoria Kuzmova. A primeira despachou a checa Barbora Strycova, quinta cabeça de chave, por duplo 6/3. Kuzmova derrotou a americana Sofia Kenin por 7/5, 5/7 e 6/3.

O sul-africano Kevin Anderson começou 2019 confirmando o seu favoritismo. Nesta quarta-feira, o número 6 do mundo venceu o seu primeiro jogo oficial na temporada ao derrotar o sérvio Laslo Djere, o 93º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/6 (8/6), na sua estreia no Torneio de Pune.

Anderson foi vice-campeão do ATP 250 indiano no ano passado e começou a temporada sendo finalista de um torneio de exibição realizado em Abu Dabi, perdendo para o sérvio Novak Djokovic na final.

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O triunfo desta quarta-feira garantiu a sua passagem às quartas de final, fase em que terá pela frente o espanhol Jaume Munar, o número 81 do mundo, que derrotou o italiano Simone Bolelli por 7/5 e 6/0.

Os outros três confrontos das quartas de final do Torneio de Pune também estão definidos e serão: Gilles Simon (França) x Benoit Paire (França), Steve Darcis (Bélgica) x Malek Jaziri (Tunísia) e Ivo Karlovic (Croácia) e Ernests Gulbis (Letônia).

EM DOHA - Após superar o húngaro Marton Fucsovics de virada no seu segundo compromisso em Doha, o sérvio Novak Djokovic conheceu o seu próximo adversário no Torneio de Doha. E será o georgiano Nikoloz Basilashvili, o número 21 do mundo, que aplicou 6/3 e 6/4 no russo Andrey Rublev. O número 1 do mundo venceu o único duelo que fez com o rival, na última edição do Masters 1000 de Roma e tentará repetir o resultado para se garantir nas semifinais.

Também nesta quarta-feira em Doha, o francês Pierre-Hugues Herbert e o checo Tomas Berdych triunfaram na conclusão da rodada e agora vão duelar nas quartas de final do Torneio de Doha.

A tenista russa Maria Sharapova avançou às quartas de final do Torneio de Shenzhen, na China, nesta quarta-feira. A ex-número 1 do mundo contou com o abandono da rival, a local Xinyu Wang, no segundo set. A convidada da organização venceu o set inicial no tie-break, por 7/6 (7/4), e perdia o segundo, por 5/2, quando desistiu do duelo.

Apesar do fim precoce do duelo, ainda no segundo set, as duas tenistas já estavam em quadra há 1h47min, num jogo marcado pelo equilíbrio. Sharapova é a atual 29ª colocada do ranking enquanto a chinesa, de apenas 17 anos, ocupa somente o 309º posto da lista da WTA. Wang alegou cãibras para desistir da partida.

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Ao fim do jogo, Sharapova foi até a jovem chinesa para consolá-la. "Você jogou de forma inacreditável", dissera a russa à rival. A chinesa chegou a liderar o segundo set por 2/0 antes de sofrer a virada da ex-líder do ranking e, posteriomente, desistir do confronto.

Nas quartas de final, Sharapova vai enfrentar a bielo-russa Aryna Sabalenka, 13ª do ranking e cabeça de chave número 1 do torneio chinês. Nesta quarta, a favorita derrotou a russa Ekaterina Alexadrova por duplo 6/3.

Em outro jogo do dia, a checa Kristyna Pliskova se despediu da competição ao ser batida pela romena Monica Niculescu, que veio do qualifying. A tenista da Romênia venceu o jogo por 2 a 1, com parciais de 6/7 (2/7), 6/3 e 6/4.

Na sequência, Niculescu vai enfrentar a local Yafan Wang, que avançou na chave ao superar a tunisiana Ons Jabeur por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/4.

A Suíça liderada por Roger Federer, derrotou os Estados Unidos, nesta terça-feira, pela segunda rodada do Grupo B da Copa Hopman, torneio disputado por equipes mistas, em Perth, na Austrália.

Aos 37 anos, Federer demonstra a cada jogo que poderá se manter em alto nível em 2019. O suíço venceu o duelo de simples diante do norte-americano Frances Tiafoe, de 20 anos, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, em 57 minutos.

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Serena teve um pouco mais de dificuldade para derrotar a suíça Belinda Bencic em três sets e de virada para igualar a disputa: 4/6, 6/4 e 6/3.

A vitória do time suíço veio nas duplas. Federer e Bencic, de 21 anos, superaram Serena e Tiafoe após uma dura disputa: 4/2 e 4/3 (5/3).

"Estou muito feliz com o começo da temporada. Consegui jogar bem mais uma vez e isso me deixa muito confiante para os próximos torneios", disse Federer, que, assim como a maioria dos tenistas neste início de ano, concentra suas atenções para o Aberto da Austrália, cuja primeira rodada será dia 14.

Jo-Wilfried Tsonga garantiu vaga nas oitavas de final do Torneio de Brisbane, na Austrália, ao vencer, nesta terça-feira, o australiano Thanasi Kokkinakis, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6) e 6/4. O adversário do francês na próxima rodada será o espanhol Rafael Nadal.

Andy Murray também venceu, mas admitiu dificuldades para continuar a jogar em alto nível, devido à sequência de lesões que o impediram de participar de três dos quatro torneios de Grand Slam no ano passado. Aos 31 anos, o escocês marcou 6/3 e 6/4 sobre o australiano Jack Duckworth.

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Os australianos, enfim, festejaram uma vitória de um jogador local, com o triunfo de Nick Kyrgios, que defende o título conquistado ano passado. Mas não foi fácil. O tenista de Camberra, número 35 do ranking mundial, teve de lutar bastante e vencer por 7/6, 5/7 e 7/6.

No duelo entre norte-americanos, Denis Kudla bateu Taylor Fritz por 7/6, 6/7 e 6/4, no melhor duelo do dia. Já o francês Jeremy Chardy conseguiu virar o placar diante do alemão Jan-Lennard Struff: 4/6, 6/3 e 6/4.

Na chave feminina, a britânica Johanna Konta foi a surpresa da rodada, ao superar a norte-americana Sloane Stephens, com 6/4 e 6/3, enquanto a japonesa Naomi Osaka não teve dificuldades para eliminar a australiana Destanee Aiava, com 6/3 e 6/2.

Afastada três meses das quadras por causa de um problema no ombro direito, Maria Sharapova retornou às competições nesta segunda-feira, ao vencer a suíça Timea Bacsinszky, por 2 sets 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (7/3), em jogo válido pela primeira rodada do Torneio de Shenzhen, na China.

Bacsinszky chegou a quebrar o saque de Sharapova, mas não conseguiu manter o ritmo, ao cometer 11 erros não-forçados e quatro duplas faltas.

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Dona de cinco títulos de Grand Slam, Sharapova, de 31 anos, vai enfrentar na próxima rodada a chinesa Xun Fang Ying, de 17 anos, que eliminou a compatriota Fang Ying Xun.

O torneio chinês, que distribui US$ 750 mil (cerca de R$ 2,9 milhões) registrou duas surpresas logo na primeira rodada. A sérvia Ivana Jorovic derrotou a francesa Caroline Garcia, cabeça de chave número 2, por 2 sesta 0, com parciais de 6/4 e 6/2, enquanto a norte-americana Alison Riske superou a chinesa Wang Qiang, cabeça de chave 3, com um duplo 6/3.

Já a bielo-russa Aryna Sabalenka, cabeça de chave número 1 e 13ª do ranking mundial, eliminou a alemã Tatjana Maria (3/6, 6/3 e 6/1). Sua próxima rival será a russa Ekaterina Alexandrova.

Ex-número 1 do mundo, Serena Williams obteve o único ponto dos Estados Unidos diante da Grécia na disputa do Grupo B da Copa Hopman, em Perth, na Austrália. A norte-americana venceu no duelo de simples, nesta segunda feira, Maria Sakkari, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/2, em 1h44min.

Na disputa masculina, Stéfanos Tsitsipas derrotou Frances Tiafoe por 6/3, 6-7 (3/7) e 6/3. Nas duplas, nova vitória grega. Sakkari e Tsitsipas bateram Serena e Tiafoe por 4/1, 1/4 e 4/2.

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"Eu cometi muitos erros, mas foi ótimo estar de volta", disse Serena, de 37 anos, que disputou sua primeira partida oficial desde a final do Aberto dos Estados Unidos, em setembro. Ela perdeu uma partida exibição para a irmã Venus, semana passada, em Abu Dabi.

Com proteção nos tornozelos, Serena precisou de atendimento médico ao final do primeiro set, que teve duração de 63 minutos.

Serena Williams ganhou por duas vezes a Copa Hopman. Em 2003, ao lado de James

Blake e cinco anos depois, com Mardy Fish.

Austrália e Grã-Bretanha derrotaram França e Grécia, respectivamente, neste sábado, na rodada de abertura da Copa Hopman, realizada em Perth, palco do tradicional evento por equipes mistas e que não rende pontos nos rankings da ATP e da WTA.

Anfitriã, a equipe australiana venceu os dois jogos de simples para assegurar seu triunfo pela primeira rodada do Grupo A. Matthew Ebden, 46º colocado no ranking da ATP, bateu, de virada, Lucas Pouille (32º), por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (7/5) e 6/2, enquanto Ashleigh Barty, número 15 do mundo, superou Alizé Cornet, a 45ª colocada no ranking da WTA, em dois sets: 7/5 e 6/3. O único triunfo francês veio nas duplas. Cornet e Pouille derrotaram Barty e Ebden: 4/3 (5/4) e 4/2.

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Pelo Grupo B, a Grã-Bretanha surpreendeu a Grécia graças à vitória de Cameron Norrie, o 91º colocado no ranking, sobre Stefanos Tsitsipas, o número 15 do mundo, por 7/6 (10/8) e 6/4 no individual masculino e ao triunfo nas duplas mistas com Katie Boulter e Norrie contra Maria Sakkari e Tsitsipas por 4/3 (5/0), 3/4 (2/5) e 4/3 (5/4). A única vitória grega veio com Maria Sakkari (41ª colocada no ranking da WTA), que derrotou Boulter (97ª) por 2 sesta 1: 6/0, 4/6 e 6/2.

Neste domingo, o destaque da competição de equipes mistas é o duelo no Grupo B entre Suíça, de Roger Federer, e Estados Unidos, de Serena Williams. Já pelo Grupo A, a Alemanha terá pela frente a Espanha.

Por precaução, o espanhol Rafael Nadal não jogará neste sábado a disputa do terceiro lugar de um torneio de exibição em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, o Mubadala World Tennis Championship, diante do russo Karen Khachanov.

"Meu objetivo de jogar novamente foi cumprido", disse o número dois do ranking mundial. "Espero que os fãs e a organização do torneio entendam, mas espero estar saudável para ter um ano de 2019 excitante."

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Depois de ficar quase quatro meses afastado das quadras por causa de um problema no joelho direito, Nadal voltou a jogar nesta sexta-feira, mas perdeu de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/4, para o sul-africano Kevin Anderson.

Nadal deve voltar a jogar a partir de 31 de dezembro, quando vai começar o Torneio de Brisbane, preparatório para o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, com início previsto para o dia 14.

A decisão do torneio de exibição será entre Anderson e o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, também neste sábado.

Atual tenista número 1 da França e hoje 26º colocado do ranking mundial, Richard Gasquet anunciou nesta terça-feira (25) que não poderá disputar o Aberto da Austrália, Grand Slam que começa no próximo dia 14 de janeiro, em Melbourne.

O ex-Top 10 de 32 anos de idade, que já chegou a figurar em sétimo lugar na ATP, alegou que ainda está se recuperando de uma "espécie de pubalgia", problema que já o deixou de fora da final da Copa Davis, contra a Croácia, em Lille, no final do mês passado.

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"É uma lesão complicada. Tenho uma espécie de pubalgia no lado esquerdo, na altura do (músculo) adutor, muita inflamação nesta zona. Não é fácil acabar com ela, mas estamos fazendo o necessário para isso", afirmou Gasquet em entrevista à emissora Radio France.

Também a este veículo de comunicação do seu país, ele revelou que espera estar de volta às competições em fevereiro, pouco depois do término do Aberto da Austrália, que acaba em 27 de janeiro. "Houve algumas melhorias ultimamente, mas ainda há algumas áreas que me machucam. É uma pena não jogar e é duro ficar fora de torneios", lamentou.

Sem poder contar com Gasquet, a França acabou sendo derrotada pela Croácia na decisão da Copa Davis, em novembro, quando os visitantes venceram a melhor de cinco confrontos entre os dois países por 3 a 1.

Os técnicos estrangeiros estão dominando o tênis de alto rendimento do Brasil. Dos oito melhores do País em simples, seis contam com treinadores de outros países. As exceções são os duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo, campeões de Grand Slam, que seguem trabalhando com compatriotas.

A opção por estrangeiros não é algo recente. Dois dos principais tenistas do Brasil, Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni, por exemplo, contaram com estrangeiros por breves períodos em suas carreiras. Mas a presença deles vem aumentando nos últimos anos. Thiago Monteiro (atual 123.º do mundo), Rogério Dutra Silva (165.º) e Thomaz Bellucci (242.º), os três primeiros brasileiros do ranking de simples masculino, têm parcerias com técnicos de outros países. E até treinam fora do Brasil. Os dois primeiros estão na Argentina e Bellucci se mudou para os Estados Unidos neste ano. No feminino, as duas melhores brasileiras - Beatriz Haddad Maia (187.ª) e Carolina Alves Meligeni (365.ª) - também trabalham com estrangeiros.

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Na opinião de Gustavo Kuerten, a opção se justifica porque a formação de treinadores ainda é um gargalo no tênis brasileiro. "Acho que conseguimos evoluir imensamente na parte embrionária, que é o professor. Ali no início do processo melhoramos muito o nosso tênis. E agora estamos conseguindo trabalhar em equipe para deslocar estes professores para um projeto de alto rendimento", avaliou o tricampeão de Roland Garros, em entrevista ao Estado.

Apesar disso, o ex-número 1 do mundo e tenistas e técnicos ouvidos pela reportagem acreditam no alto nível dos treinadores do País. A dificuldade, na avaliação deles, está na quantidade ainda insuficiente de profissionais para atender as demandas do alto rendimento dos atletas brasileiros. "Temos bons treinadores no Brasil. Mas são poucos. Temos que ter maior escala", disse Guga, que trabalhou com Larri Passos durante a maior parte de sua carreira.

Para Bellucci, cujo atual treinador é o espanhol Germán López, faltam opções no mercado nacional por conta da pouca rodagem em nível mundial. "Existem muitos técnicos bons no Brasil. Mas sem tanta experiência no circuito. É difícil para jogadores como nós pegar um treinador que ainda está aprendendo", comentou o dono de quatro títulos de nível ATP. "No Brasil, tem muita pouca gente que trabalha com tênis. Este é o principal diferencial. Aqui os profissionais competentes são poucos e isso compromete um pouco", disse Guilherme Clezar, atual 251.º do mundo.

O último brasileiro a embarcar em uma experiência internacional é Thiago Monteiro. Em agosto, ele trocou a academia Tennis Route, no Rio de Janeiro, pela Academia Blengino Tênis, em Buenos Aires. Saiu o técnico Duda Matos e entrou o argentino Fabian Blengino na vida do atleta brasileiro. "Foi uma questão de motivação, de buscar ouvir coisas novas, outras experiências. Sentia que precisava de uma mudança para alcançar um outro nível", explicou.

Apesar do domínio recente dos estrangeiros, o técnico brasileiro Leo Azevedo faz avaliação positiva dos seus colegas. "Em termos de capacidade, o Brasil sempre teve um bom histórico de bons treinadores, como o Carlos Kirmayr e o Larri Passos", disse Azevedo, que já trabalhou nos Estados Unidos e hoje está em Barcelona, ao citar um ex-tenista e o ex-técnico de Gustavo Kuerten. "Pode ser apenas que estejamos passando por um período de transição e daqui a pouco voltaremos a ter um bom número de treinadores", apostou.

OPÇÕES DE CARREIRA - Para ele e para alguns dos principais tenistas do País, a busca por estrangeiros também se deve a questões mais práticas. "A principal causa disso é que a grande maioria dos tenistas do Brasil que param de jogar não estão virando treinadores. E tem a questão da quantidade. Na Argentina, por exemplo, eles aposentam 15, 20 jogadores enquanto nós aposentamos três ou quatro", explicou Bruno Soares, que atua no circuito profissional com o técnico brasileiro Hugo Daibert.

As opções de vida profissional para um ex-tenista no Brasil também são maiores, na avaliação do duplista. "Nós temos mais opções pós-carreira do que na Argentina, por exemplo. Aí você imagina um tenista que viajou durante 20 anos ou mais por 35 semanas em toda temporada... Quando se aposenta, quer ficar perto da família, dos filhos. É de se entender a opção por não virar treinador".

A carreira de técnico, na avaliação da número 1 do Brasil, Bia Haddad Maia, ainda é uma aposta de alto risco no País. "Precisamos melhorar a formação dos treinadores, mas é preciso se colocar no lugar deles. Quais foram as oportunidades que surgiram? Financeiramente vale a pena? Não é fácil abrir mão de sua academia, por exemplo, e sair pelo mundo com um atleta de 15 anos na expectativa de que ele vire o número 1 do mundo", comentou a brasileira, que tem parceria com o treinador argentino German Gaich há dois anos.

Na opinião dos tenistas, a busca por treinar fora do País também tem uma justificativa prática: a presença maior de atletas de alto nível. "Na época em que eu, Bellucci e Rogerinho estávamos dentro do Top 100 do ranking, um treinava em Alphaville [Barueri], outro estava em Santa Bárbara d'Oeste e eu estava no Rio", disse Monteiro. "A distância era grande, para treinarmos juntos era muito complicado. Na Argentina, todo mundo está em Buenos Aires. Todos os treinadores conversam entre si, combinam treinos".

A Unidade de Integridade do Tênis (TIU, na sigla em inglês) suspendeu neste domingo o tenista brasileiro Diego Matos, de 30 anos. Ele foi punido de forma provisória por supostamente quebrar as regras do programa de anticorrupção do tênis. A sanção tem efeito imediato, segundo a TIU.

A entidade não revelou detalhes sobre as causas da punição. Apenas revelou que há uma investigação em curso cujo alvo é o tenista gaúcho. A decisão de suspendê-lo provisoriamente foi do professor Richard McLaren, que lidera um escritório independente que cuida de casos de corrupção no esporte.

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McLaren se tornou famoso nos últimos anos por liderar investigação independente da Agência Mundial Antidoping (Wada) que denunciou os diversos casos de doping no esporte russo, principalmente no atletismo e nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, em 2014.

De acordo com a TIU, o atleta está proibido de disputar competições ou participar de eventos oficiais reconhecidos pelas principais entidades do tênis mundial. A entidade é uma iniciativa da Federação Internacional de Tênis (responsável por organizar os torneios de Grand Slam do circuito), ATP e WTA.

Matos é o atual 1.270º do ranking de simples e o 247º nas duplas. Ele já ocupou o 580º posto da lista de simples da ATP, em 2012. Tem apenas um título de nível Future na carreira, obtido em 2011, em Jundiaí. O tenista vinha exibindo boas performances nas duplas, com quatro troféus de Futures neste ano.

A ATP divulgou nesta segunda-feira a sua última atualização do ranking neste ano após a vitória da Croácia sobre a França na final da Copa Davis. Novak Djokovic ratificou a temporada como número 1, seguido pelo espanhol Rafael Nadal e pelo suíço Roger Federer. O sérvio termina 2018 no topo pela quinta vez em sua carreira - depois de 2011, 2012, 2014 e 2015.

Os croatas Marin Cilic e Borna Coric, que lideraram a Croácia ao segundo título do país na Davis, mantiveram a sétima e 12.ª posição, respectivamente.

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A classificação não sofreu qualquer alteração de posições até a 34.ª colocação no ranking. O francês Ugo Humbert, de 20 anos, teve o melhor desempenho da semana e pulou do 100.º para o 84.º lugar. Por outro lado, o espanhol Jaume Munar (número 81) e o bósnio Mirza Basic (88) caíram seis posições. A Espanha fecha o ano com 10 representantes entre os 100 melhores do mundo.

Ao contrário do Brasil, que não tem ninguém no Top 100. Thiago Monteiro é o melhor do País, na 123.ª posição. Rogério Dutra Silva aparece no 165.º lugar, enquanto que Thomaz Bellucci é apenas o 242.º do ranking.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 9.045 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP) - 7.480

3.º - Roger Federer (SUI) - 6.420

4.º - Alexander Zverev (ALE) - 6.385

5.º - Juan Martín Del Potro (ARG) - 5.300

6.º - Kevin Anderson (AFS) - 4.710

7.º - Marin Cilic (CRO) - 4.250

8.º - Dominic Thiem (AUT) - 4.095

9.º - Kei Nishikori (JAP) - 3.590

10.º - John Isner (EUA) - 3.155

11.º - Karen Khachanov (RUS) - 2.835

12.º - Borna Coric (CRO) - 2.480

13.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.315

14.º - Kyle Edmund (GBR) - 2.150

15.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 2.095

16.º - Daniil Medvedev (RUS) - 1.977

17.º - Diego Schwartzman (ARG) - 1.880

18.º - Milos Raonic (CAN) - 1.855

19.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 1.835

20.º - Marco Cecchinato (ITA) - 1.819

123.º - Thiago Monteiro (BRA) - 473

165.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 330

242.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 219

252.º - Guilherme Clezar (BRA) - 213

312.º - João Souza (BRA) - 151

A Croácia conquistou neste domingo seu segundo título de Copa Davis da história. Na mais tradicional competição por país do tênis, o time croata ignorou a pressão da torcida da casa em Lille e fechou a decisão contra a França em 3 a 1, graças à vitória final de Marin Cilic sobre Lucas Pouille.

Cilic foi dominante em quadra, fez valer sua superioridade técnica sobre Pouille e venceu com tranquilidade, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 6/3 e 6/3. O último ponto foi um exemplo do que foi a partida, quando o croata fez o que quis com o francês para encerrar com lindo lob.

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O capitão da França, Yannick Noah, fez o que pôde para tentar frear a Croácia e recorreu a Pouille, número 32 do mundo, que havia sido preterido na sexta-feira para a escalação de Jeremt Chardy, 40.º do ranking, escolhido por causa de sua invencibilidade em partidas de Davis no saibro.

No primeiro set, Pouille até mostrou que a escolha dele havia sido acertada e evitou que Cilic quebrasse seu serviço. Em compensação, também não conseguiu ameaçar o saque do número 7 do ranking, o que fez com que o duelo fosse para o tie-break. Então, falou mais alto a qualidade do croata.

A derrota parcial pareceu abalar Pouille, que voltou sem o mesmo equilíbrio, permitiu uma quebra a Cilic e perdeu também o segundo set. A realização da terceira parcial parecia apenas protocolar, tamanha a superioridade do croata, que a dominou, garantiu mais duas quebras de serviço e selou o placar.

No primeiro dia de disputas, Cilic já havia derrotado Jo-Wilfried Tsonga, enquanto Borna Coric garantiu o outro ponto da Croácia batendo Chardy. A França só conseguiu reagir na partida de duplas, no sábado, quando Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert bateram Ivan Dodig e Mate Pavic.

Com o resultado, a Croácia repete o que fez em 2005 para levantar o troféu da Davis. Na ocasião, Ivan Ljubicic e Mario Ancic foram os responsáveis pelo triunfo por 3 a 2 na final contra a Eslovênia, também fora de casa, em Bratislava. Em 2016, os mesmos Cilic e Dodig, além de Ivo Karlovic, perderam a final para a Argentina e ficaram com o vice, em casa.

Pelo lado francês, este foi o nono vice, em 19 finais disputadas. O país defendia o título da competição, já que no ano passado, com Pouille, Tsonga, Richard Gasquet e Herbert, havia derrotado a Bélgica na final, também em casa.

Dois tenistas italianos, que chegaram a ser ranqueados entre os 50 melhores do mundo, foram punidos nesta quarta-feira por manipulação de resultados em um evento da ATP em Barcelona, na Espanha, em 2011. Daniele Bracciali, que ainda está em atividade, foi expulso por toda a vida e multado em US$ 250 mil (R$ 947,5 mil), enquanto que Potito Starace, que já se aposentou, está proibido de qualquer envolvimento com o esporte nos próximo 10 anos, além de ter de pagar uma multa de US$ 100 mil (R$ 379 mil).

A Unidade de Integridade do Tênis (TIU, sigla em inglês) anunciou as sanções nesta quarta-feira, após audiência disciplinar realizada em setembro.

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A TIU diz que ambos os jogadores foram considerados culpados em duas violações da lei anticorrupção. Um se relaciona com a resolução do resultado das partidas e o outro está relacionado para facilitar as apostas em jogo.

Bracciali, de 40 anos, está atualmente no 100.º lugar em duplas e chegou a ocupar, em 2006, o 49.º posto no ranking de simples, o melhor de sua carreira. Starace, de 37, atingiu a posição de número 27 no mundo, em 2007.

Os dois tenistas italianos, atuando na chave de duplas, chegaram às semifinais em Roland Garros, na França, em 2012.

Aos olhos de David Beckham e dos ex-tenistas Ivan Lendl e Gustavo Kuerten, este último sentado na primeira fila na O2 Arena, em Londres, onde foi homenageado com o seu nome batizando um dos grupos da primeira fase da competição, o alemão Alexander Zverev venceu o sérvio Novak Djokovic por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, neste domingo, e faturou pela primeira vez o título do ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Atual quinto colocado do ranking mundial, o tenista de apenas 21 anos surpreendeu o número 1 do mundo com uma grande atuação e liquidou o duelo em apenas 1h20min. Com isso, também fez história ao se tornar o primeiro alemão a ganhar o evento que fecha a temporada do tênis masculino desde 1995, quando Boris Becker ficou com a taça.

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Zverev ainda se tornou o terceiro tenista da Alemanha a conquistar o ATP Finals, antes chamado de Masters Cup - o outro foi Michael Stich, em 1993, depois de Becker vencer a competição em outras duas ocasiões, em 1988 e 1992.

Djokovic, por sua vez, lutava para faturar o importante torneio pela sexta vez, depois de ficar com a taça de campeão em 2008, 2012, 2013, 2014 e 2015. Como consolo, ele teve o fato de que terminará a temporada como líder do ranking mundial após emplacar uma grande arrancada na segunda metade do ano.

Sólido em quadra na final deste domingo, Zverev confirmou todos os seus saques no primeiro set, no qual aproveitou o único break point cedido pelo sérvio na parcial para fazer 5/4 e depois servir para abrir a vantagem inicial de 6/4.

Já no segundo set, o alemão iniciou quebrando o saque de Djokovic por mais uma vez, mas o tenista de Belgrado devolveu a quebra em seguida. Na sequência, entretanto, o jovem voltou a converter um break point para fazer 2 a 1 e manter o favorito pressionado.

E Djokovic acabou sucumbindo no nono game do segundo set quando sacava para se manter vivo no jogo. Zverev abriu 40/15 e teve duas chances de liquidar o duelo. E, na segunda delas, aplicou uma linda passada para fechar o confronto.

Precoce, Zverev também se tornou neste domingo o mais jovem campeão do ATP Finals desde quando o próprio Djokovic o venceu pela primeira vez, em 2008, então com os mesmos 21 anos atuais do alemão. O mais jovem a ganhar esta competição continua sendo o norte-americano John McEnroe, que faturou o torneio em 1978 com apenas 19 anos.

Hoje com 31 anos, Djokovic também fracassou na tentativa de igualar o recorde do suíço Roger Federer, maior vencedor da história do ATP Finals, com seis títulos. Neste domingo, ele sofreu a sua segunda derrota para Zverev em três duelos entre os dois no circuito profissional, no qual anteriormente havia sido superado pelo alemão na decisão do Masters 1000 de Roma de 2017, em quadra de saibro, antes de dar o troco no rival na semifinal do Masters de Xangai deste ano.

No fim, Zverev ainda teve a honra de receber a taça que foi levada até o centro da quadra por Gustavo Kuerten, brasileiro que foi número 1 do mundo e conquistou este importante torneio em 2000, na cidade de Lisboa, em Portugal.

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