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Um motorista de ônibus teve toda a renda do transporte público furtada na tarde desta quarta-feira (26), enquanto ajudava um cadeirante a descer do coletivo na Avenida Guararapes, área central da capital pernambucana. 

Um vendedor de canecas que estava dentro do coletivo que fazia a linha Avenida Norte Macaxeira disse que três mulheres aproveitaram o momento em que o motorista desceu para ajudar o cadeirante e deixou o caixa onde são colocadas as passagens arrecadas. Isso porque, com a dupla função, o motorista é responsável por guiar o ônibus e cobrar a taxa dos passageiros.

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Além disso, é o motorista que, de forma manual, aciona o elevador para que as pessoas com alguma deficiência física consigam embarcar e desembarcar dos coletivos na Região Metropolitana do Recife.

De acordo com o Consórcio Recife ao LeiaJá, as câmeras de segurança do coletivo e outras informações relevantes para a investigação policial serão enviadas às autoridades competentes. “A empresa esclarece, ainda, que enviou uma equipe de supervisão para dar o suporte necessário ao motorista e auxiliá-lo no registro da ocorrência”.

Uma suspeita foi localizada pela polícia e levada para a delegacia. O LeiaJá aguarda da Polícia Militar mais informações do ocorrido.

Na manhã desta quarta-feira (21), motoristas do consórcio Pedrosa/Transcol paralisaram as atividades em protesto pela falta de pagamento. Junto com os Sindicato dos Rodoviários do Recife, os trabalhadores se reuniram em frente à garagem da empresa, localizada no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. 

O transporte público na Zona Norte foi prejudicado e 31 linhas que atendem aos bairros da região foram afetadas. O presidente da categoria, Aldo Lima, explicou que a empresa vem atrasando os pagamentos da quinzena e não dá nenhuma satisfação aos seus funcionários. 

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"Os trabalhadores se queixam que todo mês a empresa atrasa o pagamento, cerca de dois, três, quatro, cinco dias de atraso sem nenhuma justificativa. A empresa sequer comunica ao sindicato qual o motivo desse fato estar ocorrendo e, pela falta de respeito com o sindicato, de não comunicar, não tentar entrar em diálogo, e simplesmente, deixar de pagar aos trabalhadores, nós estamos parando e só sairemos daqui depois que fizermos uma reunião com os trabalhadores exigindo que a empresa se comprometa a pagar", disse Aldo Lima. Ele ainda garantiu novas paralisações caso o consórcio mantém os atrasos.

Na manhã desta terça (31), motoristas e cobradores da Transcol se reuniram na frente da garagem  da empresa, localizada no bairro da Guabiraba, zona norte do Recife, para protestar contra a demissão de mais de 100 profissionais. Junto ao Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana, eles realizam uma espécie de assembléia no local para pedir explicações a respeito da situação e decidir como  devem proceder mediante a ela. 

Segundo a assessoria do Sindicato dos Rodoviários, as demissões violam a  convenção coletiva de trabalho da categoria, que proíbe a demissão em massa. Além disso, nenhum dos funcionários demitido teria recebido, ainda, qualquer tipo de documento que lhes garanta os direitos cabíveis. Sendo assim, os profissionais permanecem em frente à garagem à espera de respostas. 

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Em tempo, na última segunda (30), o Sindicato dos Rodoviários levou à Urbana - PE, representante das empresas de transporte, questionamentos acerca  da manutenção dos empregos e salários dos trabalhadores e trabalhadoras rodoviários em meio à crise de saúde que o estado enfrenta. Também foi protocolado um documento cobrando um posicionamento do Governador Paulo Câmara tanto quanto à preservação desses empregos quanto em relação às condições de trabalho desses profissionais em um momento que demanda tantas medidas de segurança à saúde dos rodoviários e passageiros. 

Um motorista se acorrentou ao portão da garagem da empresa Transcol Viação Satélite, em Cariacica, no Espírito Santo, impedindo a saída de ônibus nesta segunda-feira (2). Foi dessa forma que Claudemir Fernandes decidiu protestar contra sua demissão por justa causa.

O manifestante chegou ainda de madrugada ao local. Os ônibus só começaram a sair por volta das 6h30 após a chegada da Polícia Militar. Mesmo com a liberação dos veículos, o ex-empregado permaneceu acorrentado até as 10h, quando saiu depois da empresa abrir um portão lateral para a entrada e saída de veículos.

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Após quatro anos e seis meses na empresa, Claudemir considera que a justa causa não é cabível e acusa ter sido demitido por ter publicado um vídeo nas redes sociais defendendo a categoria. “Deram a justa causa e estou aqui mostrando que nós temos força. Nossa luta não vai parar até eles aparecerem para poder a gente conversar aqui e resolver nossa situação”, disse Claudemir durante o ato.

De acordo com o motorista de transporte coletivo Jean Carlos Gomes, a empresa alega que a demissão foi por falha grave. “Não houve falha grave. Ele não agrediu nem atropelou ninguém. A empresa pode demitir e contratar quem ela quiser, desde que pague os direitos que a pessoa merece”, diz Gomes, que é integrante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que faz oposição ao sindicato.

Gomes acusa que o sindicato da categoria de manter um conluio com as empresas. “Na última quarta-feira à noite o presidente do sindicato ligou para o motorista dizendo que ia colocá-lo na Justiça e dar queixa na delegacia se não apagasse o vídeo. Na quinta-feira, o companheiro foi demitido”, afirma o opositor do sindicato. O LeiaJá.com procurou a assessoria do sindicato, mas não conseguiu contato com algum representante ou assessoria de imprensa.

No vídeo que gerou toda a polêmica, Claudemir cobra reajuste salarial e chama o sindicato de ‘comprado’. Segundo a CUT, a recomendação da empresa é que o motorista procure discutir a questão na Justiça. A Transcol Viação Satélite tem 1,2 mil funcionários.

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O tema mobilidade é corriqueiro no Recife. Não apenas por causa dos engarrafamentos que travam a cidade, mas também pelas obras viárias para a Copa do Mundo. O Corredor Leste-Oeste, que terá 12 km de extensão, abrangendo as zonas leste e oste da Região Metropolitana do Recife (RMR), é uma dessas obras. Porém, faltando pouco mais de um mês para a realização da Copa, esse sistema de mobilidade ainda causa dúvidas na população. Como vai funcionar? Qual o tempo de espera dos passageiros? As antigas linhas vão funcionar? Em meio a essas dúvidas, existe uma "certeza" no quesito empregabilidade. O Corredor, que terá o Bus Rapid Transit (BRT) operando no novo Sistema de Transportes Público de Passageiros (STPP/RMR), não deve gerar demissões de motoristas e cobradores, porém, também não há especulações de geração de empregos.  

A empresa Rodoviária Metropolitana ganhou a licitação do BRT, devendo atender diariamente 155 mil passageiros. Ao todo, serão 213 veículos e 95 BRTs. Elaine Aguiar, gerente de Recursos Humanos da Metropolitana, explica que para conduzir os BRTs, houve recrutamento interno e externo. “Convidamos os funcionários interessados que tinham, no mínimo, um ano de empresa. A partir daí realizamos capacitações, treinamento e avaliações para observar o perfil de cada um”, diz. De acordo com a gerente, foram realocados 221 rodoviários para os BRTs (entre motoristas, cobradores e fiscais) e contratados 170 para conduzir algumas linhas.

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Para atender os passageiros, o diretor executivo da Rodoviária Metropolitana, Alexandre Barros (foto à direita), acredita que os desafios são inúmeros. “A expectativa é grande tanto para o público, quanto para a empresa! A Metropolitana iniciará as operações sem os Terminais Integrados prontos e com muitas estações sem funcionar”, desabafa o executivo.

Ainda segundo Barros, a operadora está investindo em campanhas publicitárias e no treinamento dos colaboradores. “Além de capacitar os profissionais, a empresa vai criar também campanhas publicitárias. As peças serão voltadas aos colaboradores, passageiros e ao público em geral", ressalta Barros.

 

Em entrevista ao Portal LeiaJá, Artur Ângelo, motorista e treinador dos condutores dos BRTS, relata as expectativas sobre o funcionamento do BRT. Confira o vídeo:

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Linhas perdidas

As operadores Caxangá e Transcol, como não participaram da disputa pela licitação do BRT, perderam três linhas para a Rodoviária Metropolitana. O percurso feito por elas não foi divulgado pelas empresas. Diante dessa redução linhas, ainda não há uma definição sobre a situação dos empregados da Caxangá e da Transcol. 

O gestor de operações da Rodoviária Caxangá, Marcelo Luna, informou que os colaboradores provavelmente serão realocados em outras linhas ou rotas. “Haverá mudança, porém ainda não temos nenhum planejamento. Consideramos que é cedo para prever e se posicionar sobre o assunto”, explica Luna. Valdemir Noé, responsável operacional da Transcol, acredita que a situação é imprecisa. “Não sabemos se os ônibus trafegarão no subúrbio ou farão outras rotas. Quanto aos colaboradores, eles não serão demitidos. Acredito que serão transferidos para outras funções ou atividades”, diz Noé.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Patrício Magalhães, diz que não haverá demissão em massa, com a adesão do BRT. Já Roberto Carlos Torres, líder de oposição do sindicato pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), revela que já existem rumores sobre a redução de linhas e consequente demissões. “Tudo está em fase de estudo, mas os motoristas, cobradores e fiscais já conversam acerca disso”, conta.  

Em relação aos veículos que atualmente trafegam na Avenida Caxangá, uma das principais vias do Corredor Leste-Oeste, a assessoria de imprensa da Grande Recife Consórcio de Transportes explica que o destino das linhas e a situação dos colaboradores é de responsabilidade das empresas. Porém, alguns Terminais não estão prontos, tendo os BRTs que circular, em determinados trechos, na zona mista, junto com carros, motos, pedestres, bicicletas e os ônibus tradicionais.











 

 

Uma colisão entre um ônibus da empresa Transcol, que fazia a linha Parnamirim/Macaxeira, uma caminhonete de placa KLX 2971 e um caminhão de lixo da empresa Ellus deixou o trânsito complicado nesta quarta-feira (10).  Agentes da Companhia e Trânsito de Transporte Urbano (CTTU) orientavam os motoristas no local onde ocorreu o acidente, que foi da Praça do Parnamirim até Avenida Rui Barbosa, na Zona Norte do Recife.

Segundo o motorista da caminhonete, Luís Carlos Rabelo, o condutor do caminhão de lixo tentou passar para a faixa do meio, quando bateu no veículo. "O condutor foi tentar passar para a faixa que eu estava, quando o trânsito finalmente andou. Não deu nem tempo de eu me mexer, que ele bateu em mim e no ônibus. A sorte é que ninguém chegou a ficar ferido mesmo", afirma.

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O motorista do ônibus também confirmou o fato. "Eu estava na faixa da direita e passageiros estavam subindo. De repente, ouvi um barulho e já era a batida", afirma o homem que não quis se identificar. O acidente ocorreu por volta das 7h da manhã de hoje (10), mas o engarrafamento se estendeu até às 9h. 

 

Mais de 60 ônibus da empresa Transcol estão fora de circulação desde o início da manhã desta (12). De acordo com o Grande Recife Consórcio, que é reponsável pelo gerenciamento e fiscalização do serviço prestado pela Transcol, os funcionários da empresa reivindicam direitos trabalhistas.

Ainda foi informado pela assessoria de comunicação do órgão que foram disponibilizados até o momento 40 ônibus de outras empresas para reduzir o déficit gerado pela greve. A assessoria não soube dizer quantos usuários estão sendo prejudicados pela paralisação e nem a quais as linhas que deixaram de circular.

A equipe do Leiajá contatou os responsáveis pela empresa Transcol, mas de acordo com informações repassadas eles estão em reunião neste momento para discutir as exigências dos funcionários que estão em greve.

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