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A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abre concurso público com 45 vagas para técnico-administrativo. As oportunidades são para nível médio e superior e estão distribuídas em quatro campi da instituição de ensino. Os interessados devem se inscrever pelo site da universidade.

De nível superior, há vagas para Analista de Tecnologia da Informação, Contador, Físico, Médico, Veterinário, Químico, Bibliotecário, Psicólogo e Técnico em Assuntos Educacionais. Já para o nível médio, há oportunidades para Técnicos de Laboratório das áreas Ambiental, Audiovisual, Biologia, Engenharia Civil, Geografia, Metalurgia, Química, Mecânica, além de Técnico de Tecnologia da Informação, em Contabilidade, em Enfermagem, em Agropecuária, e Assistente em Administração. 

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A seletiva conta com prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, composta por 60 questões de múltipla escolha, abordando conhecimentos gerais e específicos de cada vaga; e apresentação de títulos. Há ainda prova prática de conhecimento e habilidades para algumas funções. O valor da taxa de inscrição para vagas nível de superior é de R$ 136, já para nível intermediário é R$ 80.

De acordo com o edital, a remuneração inicial para os cargos de nível superior será de R$ 4.556,92. Para os cargos de nível médio, o valor será de R$ 2.667,19. Os contratados ainda podem receber auxílios alimentação, transporte e pré-escolar, assim como ressarcimento de Plano de Saúde e outras vantagens previstas no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. 

Seguem até a próxima quinta-feira (28), as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações e Sistemas Públicos (PPGGOSP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ao total, são oferecidas 25 vagas no mestrado-profissional nas categorias servidores técnico-administrativos estáveis da UFSCar (12 vagas), outros servidores públicos (municipais, estaduais e federais, com 10 vagas) e público em geral (pessoas que não se enquadrem nas categorias anteriores, com 3 vagas).

Os mestrandos irão atuar nas linhas de pesquisa de Gestão de Organizações Públicas; Gestão de Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação; e Estado e Políticas Públicas. De acordo com a UFSCar, o objetivo do mestrado é constituir uma força de trabalho melhor qualificada para atuar na iniciativa pública.

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As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelos Correios, com Aviso de Recebimento (AR), mediante preenchimento do formulário de candidatura. A taxa de participação é de R$ 120 e deve ser paga por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).

A seleção será composta de duas etapas de caráter eliminatório e classificatório. A primeira, consistente em prova escrita, será aplicada em 6 de abril e irá contar 20 questões de múltipla escolha. Já a segunda fase, em 11 de maio, será de prova com três questões dissertativas. A bibliografia sugerida, asism como anexos referentes à candidatura e demais informções sobre o processo seletivo estão no edital, que pode ser conferido no site da PPGGOSP.

Quantas vezes você já leu uma notícia circulando pela internet e gostaria de checar a veracidade do conteúdo? Agora, já é possível fazer essa verificação usando uma ferramenta criada por um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A plataforma está em fase de testes, mas já é possível acessá-la gratuitamente via web ou pelo WhatsApp.

Segundo os pesquisadores, no estado atual, o sistema identifica, com 90% de precisão, notícias que são totalmente verdadeiras ou falsas. "No entanto, as pessoas que propagam fake news costumam embasar suas mentiras em fatos verdadeiros. Nossa plataforma ainda não tem a capacidade de separar as informações com esse nível de refinamento, mas estamos trabalhando para isso", explica o professor Thiago Pardo, da USP.

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O usuário pode acessar a ferramenta de duas formas - pelo seu navegador, ou pelo próprio WhatsApp. O primeiro modo é mais simples. Basta clicar neste link e depois copiar o texto de uma notícia na caixa indicada.

O sistema irá processar os dados para identificar características de escrita, como palavras usadas ou classes gramaticais mais frequentes, e utilizar essas informações em um modelo de aprendizado de máquina que classificará a notícia em verdadeira ou falsa.

A checagem pelo WhatsApp é feita por um bot (robô digital) que analisa as informações. Para ter acesso a ele basta clicar neste link por meio de um smartphone. Automaticamente, uma janela de troca de mensagens se abrirá. Depois, basta seguir as instruções indicadas.

A verificação de notícia verdadeira ou falsa não passa pela checagem humana. Para isso, o grupo de pesquisadores usou técnicas de machine learning para ensinar o bot a diferenciar os dois tipos de informação.

Em um primeiro momento, o grupo construiu um banco de dados com a mesma quantidade de notícias falsas e verdadeiras, 3,6 mil de cada, totalizando 7,2 mil exemplares entre entre janeiro de 2016 e janeiro de 2018.

As notícias são primordialmente sobre política (58% do total), mas envolvem outras áreas como celebridades e TV, ciência e tecnologia e até religião. Com isso, o grupo passou a avaliar variações como tamanho do texto, riqueza do vocabulário, número de cada classe gramatical (verbo, adjetivo, advérbio) e erros ortográficos.

A conclusão a que o grupo chegou é de que, em grande parte, o maior diferencial entre verdadeiro ou falso são as palavras escritas erradas. "Das 3,6 mil notícias falsas que coletamos, 36% possuíam algum erro ortográfico, enquanto apenas 3% das verdadeiras apresentavam esse problema", explica o doutorando Roney Lira, da USP.  

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A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu as inscrições para a 10ª edição consecutiva do seu vestibular com vagas para pessoas em condições de refúgio. Os 65 cursos disponíveis são de graduação e presenciais. A instituição está aceitando como forma de ingresso as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e as candidaturas podem ser feitas até o dia 12 de setembro.

Para concorrer, os interessados devem ter realizado alguma edição do Enem a partir de 2013. Os candidatos devem preencher o formulário de inscrição e enviar o documento pelos Correios, juntamente com um documento comprobatório de conclusão de estudos equivalentes ao ensino médio e um atestado expedido pelo Conare.

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Este é o terceiro ano em que estes candidatos podem ingressar na instituição através das notas do Exame. A lista preliminar de inscrições será divulgada no dia 3 de outubro e com os aprovados oficialmente no dia 31 de janeiro de 2018. Confira o edital. Neste ano, o Enem está marcado para ser realizado nos dias 5 e 12 de novembro.

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A Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) vai abrir investigação interna para apurar um suposto caso de assédio sexual a uma aluna de doutorado em Sociologia da instituição. Na última quinta-feira, 11, a aluna postou uma foto no Facebook em que aparecia de cabelos raspados como forma de "protesto" por ter sido "agarrada e beijada" pelo professor. Alunos da universidade prometem fazer um ato em repúdio nesta terça-feira (16), às 15h, em frente à reitoria.

Junto à foto, que teve mais de 12 mil compartilhamentos na rede social, a estudante afirmou que raspou os cabelos porque foi agarrada e beijada duas vezes pelo orientador sem consentimento. "Passei dois anos amedrontada e coagida pelas relações de poder que perpassam as consequências de denunciar o ocorrido". A jovem disse que não havia feito a denúncia antes porque temia as consequências negativas que "recairiam no Programa de Pós Graduação e nos colegas do núcleo de estudos".

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De acordo com a aluna, o docente, que também é seu orientador, a afastou aos poucos dos projetos do núcleo de estudos que ele coordena depois de ter sido recusado. Em uma das ocasiões, o professor teria dito que ela é "uma franga sem doutorado, que precisa colocar o rabo entre as pernas, parar de enfrentar professor doutor e aprender a jogar o jogo da academia, caso queira mesmo continuar nela". A jovem disse no depoimento que não fez denúncia formal, mas que registrou os episódios de assédio em uma pesquisa interna de avaliação da pós-graduação. De acordo com ela, o depoimento acabou sendo divulgado para outros estudantes. Até sexta-feira, 12, a instituição confirmou que não havia recebido nenhuma reclamação sobre o caso.

Depois de grande repercussão nas redes sociais, membros da Associação de Pós Graduandos (APG) da universidade protocolaram carta na reitoria pedindo investigação do caso. Eles ainda solicitam a criação de uma secretaria contra assédio aos estudantes e uma secretaria de apoio à mulher. No documento, os estudantes afirmam que, durante uma reunião, outros alunos já relataram histórias parecidas. "Diversos outros discentes relataram casos de assédio na universidade, especialmente quando se trata de representantes discentes que atuam em órgãos colegiados".

A Ufscar, em nota, afirmou que nomeará uma comissão para apurar o episódio. A universidade afirmou ainda que não tolera assédio, discriminação ou violência de qualquer tipo. A instituição ainda disse que "vem estudando e propondo encaminhamentos relacionados à concretização de espaços e procedimentos que fortaleçam a rede institucional de acolhimento, apoio e atendimento à comunidade universitária no que se refere ao respeito à diferença e à ampla inclusão, bem como à prevenção e combate a quaisquer expressões de preconceito, discriminação e violência".

Este foi o segundo caso de violência sexual denunciado em uma universidade federal em dezembro. No dia 2, a advogada Marina Ganzarolli denunciou um caso de estupro na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Estes relatos começaram a vir a publico depois de duas alunas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) denunciarem terem sido estupradas em festas de alunos da instituição, em novembro.

De lá para cá, o Ministério Público Estadual (MPE) afirmou que tem informações de oito casos e a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias. A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (FMVZ) também informou, na última semana, que abrirá investigação para um outro caso de estupro, desta vez no campi de Pirassununga.

A crise hídrica em São Paulo e a ameaça de desabastecimento de mais de 14 milhões de pessoas na capital e no interior do Estado é uma junção de problemas conjuntural e estrutural, na avaliação do doutor em planejamento urbano e professor da Universidade Federal da São Carlos (Ufscar) Marcelo Vargas. Segundo ele, o problema conjuntural foi a forte estiagem na Região Sudeste no início de 2014 e a consequente redução do nível do reservatório do Sistema Cantareira a partir de um período do verão que deveria ser marcado pelas chuvas constantes. "Não há dúvidas que o processo de aquecimento global e as mudanças climáticas trouxeram exemplos extremos como a estiagem deste ano, a pior para o Sistema Cantareira desde 1930", disse. "Mas a crise não é meramente conjuntural", ponderou Vargas.

Segundo ele, o problema estrutural começa com o fato de a Região Metropolitana de São Paulo, a primeira abastecida pelo Sistema Cantareira, ser uma metrópole "grande e mal localizada", onde quase 20 milhões de pessoas têm acesso a pouca água, o que leva a Sabesp - empresa responsável pelo abastecimento - a importar metade do líquido de outras regiões. O Sistema Cantareira abastece, além da Região Metropolitana de São Paulo, municípios da bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).

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O professor da Ufscar lembra que a primeira outorga do sistema à Sabesp, por 30 anos, foi em 1974 e que na renovação, em 2004, por mais 10 anos, a concessionária foi cobrada por um melhor planejamento e o governo estadual alertado que seriam necessários novos sistemas e diminuir a dependência de São Paulo do Cantareira. "Isso não foi feito, tanto que o único sistema produtor que ela (Sabesp) investe é o São Lourenço, buscando água no Vale do Ribeira. Esse aproveitamento está atrasado, pois deve ficar pronto em 2018, quando deveria ser entregue em 2016", disse.

Outra questão estrutural, segundo Vargas, é a falta de coordenação do uso da água para outros fins, como para a indústria, justamente em um sistema que abastece duas das maiores regiões industriais do Brasil: a de São Paulo e a de Campinas. "Além disso, estamos vivendo momento de conflito e, como temos um sistema federativo de governo, a união não pode impor uma decisão", afirmou.

Vargas comentou ainda o alerta do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), revelado pelo Broadcast, cobrando uma "mudança de paradigma no planejamento" da operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) para garantir que o sistema brasileiro volte a ter condições de suportar períodos de estiagem. "Há uma mudança mundial na maneira de pensar na gestão da água. O uso prioritário é o abastecimento urbano de pessoas, mas é preciso assegurar os usos múltiplos da água e garantir a produção de energia elétrica e navegação, por exemplo", concluiu.

O Instituto Unibanco, o Fundo Baobá e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) disponibilizaram, recentemente, o edital Gestão Escolar para a Equidade – Juventude Negra. O lançamento foi durante a realização do seminário, de mesmo nome, no Museu Afro, em São Paulo.

O edital irá selecionar projetos de gestão escolar que busquem elevar os resultados educacionais dos jovens negros e negras no Brasil, como acesso, conclusão, frequência, rendimento escolar, acesso ao ensino superior e índices correlatos. Podem se inscrever escolas públicas de ensino médio e organizações de todo o Brasil. As inscrições devem ser feitas até 10 de outubro pelo site do Fundo Baobá.

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As solicitações de apoio deverão ter valor máximo de R$ 30 mil e duração total de 12 meses. Os projetos serão escolhidos por um comitê de seleção.

Durante todo o período colonial, entre os séculos 16 e 18, a maioria da população do mais rico estado brasileiro, São Paulo, vivia sob condições miseráveis e, no primeiro recenseamento feito no Brasil, em 1872, o número de habitantes da capital paulista (na época uma província), era menor do que o de São Luís do Maranhão, no Norte do país. Essas são algumas das informações que os leitores poderão encontrar na coleção História Geral do Estado de São Paulo a ser lançada, na próxima terça-feira (28), às 19h, no Museu da Imagem e do Som (MIS).

Segundo o coordenador da publicação, Marco Antonio Villa, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), doutor em história e mestre em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), essa será a primeira publicação na qual os autores esmiúçam, além dos fatos mais relevantes da história da cidade de São Paulo, a evolução ocorrida no interior paulista. A obra contém cinco volumes com a historiografia de cinco séculos (do 16 ao 20) e contou com os seguintes autores: José Jobson de Andrade Arruda, Francisco Vidal Luna, José Leonardo do Nascimento, Tânia Regina de Luca e José de Souza Martins.

“A ideia é dar uma visão geral do estado de São Paulo porque, normalmente quando se fala de história, sempre a capital é priorizada e há um apagamento, vamos chamar assim, do interior”, justificou Villa. Ele observou que a obra contém uma bibliografia comentada e um espaço, denominado de Lugares da Memória, em que são apontados os locais para visitação citados nos livros.

Nos dois últimos volumes, dedicados ao século 20, um dos fatos curiosos é o movimento da imigração com a chegada, especialmente na década de 1930, de pessoas vindas da Europa e da Ásia, “que consagraram essa característica cosmopolita de São Paulo”, diz Villa. Ele acrescentou que a própria literatura nacional mostra o que foi São Paulo em termos de atratividade interna, citando Vidas Secas, de Graciliano Ramos; Seara, de Jorge Amado, e O Quinze, de Rachel de Queiroz. ”Os personagens desses livros, oprimidos pela seca no Nordeste, sempre migravam para São Paulo”.

Após a inauguração da Rodovia Rio-Bahia, em 1949, aumentou o deslocamento populacional para São Paulo. ”Nenhum lugar recebeu tanta gente, e em todo o Continente Americano não há fato semelhante“, disse o acadêmico.

Sobre o desenvolvimento do interior, Villa destacou que o surgimento de universidades resultaram em polos de conhecimento científico, contribuindo para a expansão econômica não só do estado como do país. Um dos exemplos apontados por ele é a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a Esalq, da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, no desenvolvimento do etanol. O professor citou ainda entre outros São José do Rio Preto como referência em medicina.

O secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, informou que a coleção envolveu um investimento de R$ 250 mil e destina-se a melhorar o nível de conhecimento dos alunos da rede pública. Mas também estará à venda ao público por meio da Imprensa Oficial. “Como membro de uma família que teve papel muito relevante [na história de São Paulo], principalmente no desenvolvimento industrial do estado de São Paulo, me dá muito orgulho entregar esse produto”, disse.

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