Tópicos | Unidades de Conservação

O Tribunal de Justiça de Rondônia julga na próxima segunda-feira, 22, uma ação contra a lei que alterou os limites de unidades de conservação no Estado e reduziu as áreas protegidas em 219 mil hectares de florestas, um território maior que o do município de São Paulo, que tem 150 mil hectares.

Organizações ambientais alertam que, ao retirar as áreas das unidades protegidas, o governo de Rondônia deixa essas regiões ainda mais vulneráveis a todo tipo de atuação, como o desmatamento ilegal e a regularização de terras ilegalmente ocupadas.

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Em abril deste ano, o governo de Rondônia publicou uma lei complementar (80/2020) que reduziu a reserva extrativista Jaci-Paraná e o parque estadual Guajará-Mirim. Com a mudança, a reserva Jaci-Paraná foi praticamente extinta, com a redução de 169 mil de seus 191 mil hectares originais. Já o parque Guajará-Mirim foi reduzido de 216 mil para 166 mil hectares.

As unidades de conservação estão localizadas nos municípios de Porto Velho, Buritis, Nova Mamoré e Guajará Mirim. Após a aprovação do Projeto de Lei Complementar pela Assembleia Legislativa de Rondônia que reduziu as áreas, em abril, a Frente Ampla de Defesa das Áreas Protegidas em Rondônia encaminhou ao Ministério Público Federal, em maio, uma representação com indícios de ilegalidade e inconstitucionalidade na alteração, solicitando ao órgão que recomendasse o veto ao governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL).

Organizações da Sociedade Civil - entre estas a SOS Amazônia, Kanindé, Ecoporé, Associação dos Povos Indígenas da Região de Guajará-Mirim - Oro Waran e WWF-Brasil - fizeram um pedido para ingressarem na Ação Direta de Inconstitucionalidade, reforçando o pleito para que o tribunal barre a alteração.

"A lei aprovada pela Assembleia e sancionada pelo governador Marcos Rocha está repleta de inconstitucionalidades e, não por acaso, é objeto de nova ação direta de inconstitucionalidade", diz o advogado da Kanindé, Ramirez Andrade. "A lei é um benefício exclusivo a grupos de invasores das unidades. Premia quem cometeu crimes ambientais, prejudica comunidades extrativistas, povos indígenas e até populações urbanas que dependem dos serviços ambientais das áreas protegidas."

Segundo as organizações, a lei aprovada não apresentou estudos técnicos que justifiquem a redução das unidades, nem promoveu consultas públicas. Pelo menos dois pareceres emitidos por órgãos do próprio governo estadual foram emitidos recomendando veto à proposta e enviados ao governador, dentre eles a Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

A ocupação ilegal das terras, conflitos fundiários e as dificuldades de fiscalização pelo poder público são os pontos destacados pelo governo estadual para justificar a nova legislação.

O Ministério Público Estadual também fez recomendações no mesmo sentido, apontando irregularidades. E organizações da sociedade civil se manifestaram em carta ao governador solicitando o veto. Mesmo assim, o projeto foi sancionado. O projeto original é de autoria do próprio governador.

"A redução das unidades de conservação pode complicar ainda mais o quadro de emissões de gases de efeito estufa, já que promoverá ainda mais desmatamentos e consolidará um quadro de degradações ilícitas. Rondônia pode se firmar como um campeão do agravamento das mudanças climáticas", diz Rafael Giovanelli, especialista em Políticas Públicas do WWF-Brasil.

O índice de desmatamento verificado em unidades de conservação federal aumentou 312% em maio deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. As florestas protegidas, que são fiscalizadas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), registraram 11.296 hectares de desmatamento, número bem superior ao de maio de 2020, quando 2.741 hectares de florestas foram perdidos.

O Estadão teve acesso a informações atualizadas do Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), ferramenta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que fiscaliza ações de desmatamento. Os números se referem à devastação registrada especificamente em unidades de conservação.

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O desmatamento acumulado também aponta que o País caminha para um novo recorde. As medições oficiais são feitas de agosto de um ano até julho do ano seguinte. Entre agosto de 2020 e maio de 2021, essas unidades somaram 33.820 hectares de mata devastada. É um volume 40% superior ao período entre agosto de 2019 e maio de 2020, de 24.165 hectares.

Esses aumentos revelam o avanço dos crimes sobre as unidades de conservação, que são as áreas da floresta que ainda abrigam a maior parte das madeiras nobres. A mesma situação ocorre nas terras indígenas.

Na semana passada, o governo autorizou uma nova operação militar na Amazônia liderada pelo vice-presidente Hamilton Mourão. As ações vão se concentrar em locais com os mais altos índices de queimadas e desmatamento. Nessa lista estão 11 municípios prioritários. No Pará, ela inclui São Félix do Xingu, Altamira, Novo Progresso, Pacajá, Portel, Itaituba e Rurópolis. No Amazonas, Apuí e Lábrea. No Mato Grosso, a região de Colniza. Em Rondônia, Porto Velho.

Sem servidores

As unidades de conservação correspondem a cerca de 18% da área continental e mais de 26% da zona costeira e marinha. No Brasil, existem 334 unidades de conservação federais. O ICMBio teve seu orçamento muito reduzido pelo governo Bolsonaro. Em 2014, ele contava com 1.851 servidores efetivos. Em 2019, eram 1.589. No mesmo período, o número de prestadores de serviços, terceirizados, caiu de 2.332 para 1.659. Atualmente, há mais de 1.300 cargos vagos. A tendência é de piora, pelas aposentadorias e a não autorização de concursos públicos. Procurados, o Ministério do Meio Ambiente e o ICMBio não se manifestaram sobre os números até as 19 horas de ontem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador Paulo Câmara assegurou, nesta quarta-feira (16), a preservação de mais de 80 mil hectares de áreas ricas em nascentes, olhos d’água, rios e riachos, todas na região da bacia hidrografia do Rio Capibaribe. O chefe do Executivo assinou decretos que criam mais três novas Unidades de Conservação estaduais (UCs): as de Cabeceiras do Rio Capibaribe e Mata do Bitury, categorizadas como Refúgios de Vida Silvestre, de proteção integral; e a de Serras e Brejos do Capibaribe, classificada como Área de Proteção Ambiental (APA), de uso sustentável. Com a iniciativa, passa para 89 o número de unidades desse tipo no Estado.

“A gente tem um planejamento, um diagnóstico, e busca as oportunidades de avançar cada vez mais no desenvolvimento sustentável, que também chegue mais perto do social. Isso é uma marca de Pernambuco, que não vamos deixar de maneira nenhuma retroceder. Vamos dotar cada vez mais o Estado de condições para a preservação das nossas bacias, rios, meio ambiente. Isso é fundamental para o desenvolvimento e para a garantia de um Estado que a gente quer para as futuras gerações”, afirmou Paulo Câmara.

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As novas reservas são compostas por brejos de altitude, matas secas, serras e planícies, um conjunto considerado essencial para proteção do solo, reabastecimento dos lençóis freáticos, afluentes e do próprio rio, além da preservação da biodiversidade local. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti, a criação das três unidades de conservação se relaciona diretamente com a produção de água no estado de Pernambuco e reflete o compromisso do Governo do Estado com a pauta da sustentabilidade.

“Em um tempo de emergência climática, onde os efeitos atingem o mundo, Pernambuco procura dar a sua contribuição. É necessário que a gente olhe como cuidar do meio ambiente e ainda assim garanta o desenvolvimento sustentável. Água é matéria prima para a vida, mas também para a produção”, frisou Bertotti.

O refúgio Cabeceiras do Rio Capibaribe contempla uma área de 6,9 mil hectares, entre os municípios de Jataúba e Poção. A unidade compreende remanescentes contínuos e bem preservados de Brejos de Altitude e Caatinga, com extrema importância biológica por abrigar as espécies nativas e ameaçadas, entre elas 282 espécies florestais. Toda a vegetação protege um conjunto de áreas de recarga e nascentes no trecho inicial do Rio Capibaribe, e a conservação e expansão das florestas locais é vital para gerar água limpa e abundante. Essas florestas se tornam ainda mais necessárias por amenizar o microclima e sustentar a oferta de água no contexto de secas prolongadas.

Com uma área de 73,7 mil hectares, a APA Serras e Brejos do Capibaribe abrange parte dos municípios de Brejo da Madre de Deus, Taquaritinga do Norte, Belo Jardim e Vertentes. Seu objetivo é ordenar a ocupação do solo e promover o uso sustentável dos recursos naturais. 

O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Bitury está inserido neste território. Trata-se de uma área com 888,25 hectares de proteção integral, com regras e normas mais restritivas, sendo admitido apenas o uso indireto dos recursos naturais. A região possui o mais extenso e preservado trecho dos remanescentes de mata úmida de altitude do interior da bacia do Capibaribe, com cobertura vegetal nunca suprimida. Essa vegetação diverge das já preservadas nas UCs da Zona da Mata pelo isolamento geográfico, assim como de outras dentro da bacia, por apresentar uma floresta mais densa.

*Da assessoria

 

Decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado no Diário Oficial da União (DOU), desta terça-feira (3), qualifica unidades de conservação no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência e as inclui no Programa Nacional de Desestatização (PND).

Segundo o Decreto, ficam incluídas no PND, para fins de concessão da prestação de serviços públicos de apoio à visitação, com previsão do custeio de ações de apoio à conservação, à proteção e à gestão, as seguintes unidades: Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no Estado do Maranhão; Parque Nacional de Jericoacoara, no Estado do Ceará; e Parque Nacional do Iguaçu, no Estado do Paraná.

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O BNDES poderá ser contratado para elaborar os estudos necessários às concessões e para apoiar as atividades de supervisão dos serviços técnicos e de revisão de produtos contratados.

Organizações socioambientais brasileiras e internacionais reagiram nesta quarta-feira, 12, à decisão do governo Jair Bolsonaro de reduzir mais de 60 unidades de conservação que têm estradas federais, ferrovias, portos e aeroportos dentro de seus limites, de acordo com avaliação do próprio governo.

Reportagem publicada nesta quarta pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que o governo trabalha na elaboração de um projeto de lei para eliminar "interferências" com estruturas existentes e dar "segurança jurídica" para os empreendimentos - sejam estes públicos ou concedidos à iniciativa privada. A medida é defendida por entidade de concessionárias de rodovias.

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"O formato de pacote de reduções de parques explicita o desprezo por critérios técnicos e científicos de proteção da natureza para sujeitar essas áreas à ocupação desordenada e a atividades econômicas predatórias", disse Márcio Santilli, sócio fundador do Instituto Socioambiental (ISA).

Documento obtido pela reportagem revela que, segundo o Ministério da Infraestrutura, "existem 54 unidades de conservação interceptadas por rodovias e ferrovias", além de outras "37 rodovias e ferrovias que margeiam unidades". O ofício relata que identificou oito aeroportos de pequeno porte em situação de conflito com sete áreas protegidas, além de oito sobreposições de portos públicos e privados. "É preciso que haja a desafetação ou a redução dos limites dessas unidades", complementa o texto da pasta, lembrando que tais mudanças só podem ocorrer por meio de lei específica.

O plano original do presidente Jair Bolsonaro era fazer as alterações de perímetros e categorias das 334 unidades de conservação do País por meio de decreto presidencial, mas foi informado que essas mudanças só são possíveis por meio de projeto de lei, ou seja, o governo tem que enviar uma proposta ao Congresso Nacional.

Para o ex-ministro dos Transportes e atual presidente-executivo da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Cesar Borges, afirmou que há situações de conflito que precisam de solução no setor. "É preciso reconhecer que, realmente, há problemas com o meio ambiente, entraves burocráticos que custam tempo e estudos. Muitas vezes temos, por exemplo, que fazer a duplicação de uma pista simples da estrada, que já tem sua faixa de domínio. Mas você vai descobrir que precisa fazer um relatório de impacto ambiental que leva mais de um ano. Não se pode ver essa questão com extremos."

Por outro lado, o coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Marcio Astrini, disse que o plano deve enfrentar resistência no Congresso. "A proposta é absurda, assim como é falso o argumento de que buscam soluções equilibradas para o problema que seja. Neste governo, o meio ambiente é tratado como empecilho, e tudo o que fazem na área ambiental é destrutivo. Trabalharemos sem descanso para que tais propostas não sejam aprovadas", disse.

Na lista de unidades previstas para terem a área reduzida pelo governo estão florestas como os parques nacionais Serra da Bocaina (SP), Serra dos Órgãos (RJ) e Mapinguari (RO), além das reservas biológicas de Poço das Antas (RJ), Tinguá (RJ) e Sooretama (ES). Analistas ambientais que atuam nas unidades temem que os recortes nas áreas possam prejudicar a proteção ambiental, ao fragmentar as florestas.

Para Mauricio Voivodic, diretor-executivo do WWF-Brasil, com as propostas o governo reforça a falta de compromisso com a questão ambiental. "Reduzir ou recategorizar áreas protegidas em bloco, sem uma análise específica para cada caso, é uma temeridade. Os objetivos de conservação ambiental e de desenvolvimento podem e devem ser compatibilizados. Mas não se pode aceitar que a proposta do governo considere apenas o lado da infraestrutura, sem uma análise técnica dos potenciais impactos ambientais, sob o risco de fragilizar a conservação de importantes ecossistemas. Essa proposta precisará ser rejeitada no Congresso", disse.

O Ministério da Infraestrutura afirmou que seu levantamento identificou "a sobreposição de unidades de conservação sobre rodovias, ferrovias, portos ou aeroportos preexistentes, ou seja, de empreendimentos inaugurados décadas antes da legislação ambiental". O governo afirma que é preciso fazer o "apenas um ajuste legal, o que não significa que haverá redução, na prática, da faixa que já existe".

O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), segundo o ministério, vai "analisar a sobreposição das unidades de conservação e avaliar se há compatibilização com os empreendimentos de infraestrutura".

Unidades de conservação

No mês passado, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o governo vai rever todas as 334 unidades de conservação do País, com a intenção de mudar suas categorias e tamanhos, flexibilizando regras para exploração comercial e turística das áreas.

Angela Kuczach, diretora executiva da Rede Pro UC, que reúne diversas organizações socioambientais, avaliou que o prejuízo com essas alterações pode ser incalculável. "O progresso a qualquer custo já foi tentado na década de 1970, com o Avança Brasil, e todos sabemos como acabou. Unidades de Conservação existem por uma razão, são o que há de mais raro, significativo e muitas vezes o que resta de um ecossistema. São o patrimônio da nossa nação", disse Angela. "Elas pertencem, sobretudo, às futuras gerações e são a garantia de sobrevivência da nossa espécie. Reduzir as unidades para esse 'progresso a qualquer preço' é a inversão da lógica do porquê delas existirem e, se acontecer, irá custar caro para o nosso país. O que perderemos é incalculável."

A diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, lembrou que, desde a criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), nunca se viu um projeto de revisão de limites de unidades de conservação "em atacado, como se vê agora". "E isso inclui UCs muito antigas e consolidadas na Mata Atlântica, que prestam um serviço ambiental muito importante para a sociedade brasileira, como os Parques Nacionais das Serras dos Órgãos e da Bocaina, ou a Reserva Biológica de Tinguá, que protege as nascentes que abastecem a Baixada Fluminense", criticou.

A ONG cobrou transparência e debate com a sociedade. "O que a sociedade precisa saber é quais são esses conflitos que prejudicam a relação entre o desenvolvimento e as áreas protegidas, caso a caso, pois essa priorização à infraestrutura em detrimento a conservação ambiental não é necessária. É possível um equilíbrio, mas para isso, é necessário que sejam feitos estudos detalhados e aprofundados com base técnica e participação das comunidades locais e discutidos com a sociedade, assegurando assim a integridade dessas áreas e dos serviços que prestam ao Brasil. Pois, ao que se entende, quem perde neste ajuste é, mais uma vez, o meio ambiente e a sociedade."

Nesta terça-feira (11), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) tornou público o resultado do edital 01/2014, sobre projetos para Unidades de Conservação em Pernambuco. Disponibilizado no portal da entidade, o resultado revela que a organização Serta (Serviço de Tecnologia Alternativa) foi a proponente vencedora, com quatro projetos deferidos para atuação.

Os locais contemplados são a Área de Proteção Integral de Guadalupe (nas áreas de Rio Formoso, Barreiros, Sirinhaém e Tamandaré); na Estação Ecológica de Caetés (Paulista); na Área de Proteção de Santa Cruz (Goiana, Itamaracá e Itapissuma); e, por fim, na Mata Estadual Parque da Pimenteira (Serra Talhada). De acordo com as informações divulgadas pela CPRH, demais instituições proponentes terão até a próxima sexta-feira (14) para apresentar recurso administrativo que precisa ser endereçado ao órgão, conforme especificado no site da instituição. 

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O edital 01/2014 visa ações de proteção, conservação, sustentabilidade e educação ambiental, com ênfase nas Unidades de Conservação do Estado. Ao todo, serão disponibilizados R$ 2,5 milhões para os projetos realizados em Pernambuco. O edital foi lançado no dia 31 de julho deste ano e podem concorrer organizações não governamentais, associações e outras instituições sem fins lucrativos, além de instituições públicas. 

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado (Semas) lança, nesta quinta-feira (7), editais no valor de mais de R$ 6 milhões voltados para investimentos na criação e implantação de unidades de conservação (UC) no Estado, beneficiando diversas regiões.

O lançamento ocorre durante a reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), no município de Gravatá, Agreste de Pernambuco. Um dos editais destina R$ 5,1 milhões para a criação de 20 UCs na Caatinga e dez na Mata Atlântica. Já outro documento, disponibiliza  R$ 1,2 milhão para a criação de 18 planos de manejo – instrumento que define o melhor uso da área, da Mata do Passarinho, Mata da Pimenteira e Engenho Uchôa.

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De acordo com a Semas, nos últimos três meses, o investimento em UCs chega a aproximadamente R$ 15 milhões. Os recursos são oriundos da compensação ambiental de grandes empreendimentos instalados em Pernambuco.

Com informações da assessoria

A Secretaria de Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) começou a programar a implantação de novas Unidades de Conservação no Estado de Pernambuco. O calendário de oficinas começa nesta quinta-feita (15). Trata-se de nova estratégia que garante redução de custo e maior agilidade no processo.

Os planos de manejo são dirigidos Reserva da Floresta Urbana Mata de Passarinho, situada em Olinda, na Região Metropolitana do Recife e ao Refúgio de Vida Silvestre do Engenho Uchôa e ao Parque Estadual Mata da Pimenteira, em Serra Talhada, no Sertão pernambucano. Serão duas oficinas para casa Unidade de Conservação (UC), com média de 40 a 60 participantes. 

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Serão indentificados as pontecialidades e vulnerabilidades de cada área para que ações efetivas de preservação ambiental e economia verde possam ser estabelecidas. 

Com informações de assessoria

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