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O Ministério da Agricultura apreendeu nesta quinta-feira (23) 9,8 toneladas de produtos cárneos e miúdos impróprios para o consumo e com rótulos falsos de estabelecimentos com Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Estadual (SIE). Conforme a pasta, em nota, os produtos eram fornecidos para as escolas estaduais do município de Porto Velho (RO). Durante a operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em cinco escolas.

A ação é resultado da Operação Charcuterie, deflagrada pela Polícia Civil de Rondônia, por intermédio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco), que teve como alvo uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações destinadas ao fornecimento de carnes e charques para algumas das maiores escolas estaduais da cidade.

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Dezenas de dragas - embarcação usada no garimpo - foram destruídas pela Polícia Federal (PF) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em uma operação para combater a extração ilegal de ouro no leito do rio Madeira, em Porto Velho.

Ao todo, 144 balsas usadas por garimpeiros da região foram inutilizadas. A prática é permitida por lei em caso de crime ambiental, para evitar novas infrações. O trabalho envolveu 60 policiais federais e quatro servidores do Ibama e se estendeu por segunda e terça-feira na operação batizada de Metal Líquido.

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A PF estima que cada draga emite quatro toneladas de poluentes, com a queima de combustíveis, e meio quilo de mercúrio por semana.

O mercúrio é usado no garimpo pela capacidade de aderir ao ouro, o que facilita a separação do metal precioso. Depois dessa seleção, o metal é aquecido até evaporar. A maior parte vai para a atmosfera e, com as chuvas, chega aos rios. Por ser um metal altamente tóxico, pode comprometer a saúde de animais e humanos.

"Conseguimos atingir o objetivo de minimizar a atividade de mineração nos rios do Estado, que só causa prejuízos à população", afirma a delegada Larissa Magalhães Nascimento, superintendente regional da Polícia Federal em Rondônia.

A PF informou que estudos feitos pela equipe de perícia técnica da corporação demonstraram a contaminação de ribeirinhos e comunidades indígenas que vivem ou consomem água e peixes provenientes de regiões com alta densidade de dragas de garimpo de ouro. Os índices encontrados, segundo a Polícia Federal, foram três vezes superiores ao limite indicado pela Organização Mundial da Saúde.

 O hospital de campanha que a Força Aérea Brasileira (FAB) montou em Boa Vista (RR) começou a funcionar na manhã desta sexta-feira (27), quando os profissionais de saúde da própria Aeronáutica iniciaram os atendimentos a indígenas transferidos da Reserva Yanomami.

Trinta militares médicos, de diferentes especialidades, como clínica médica, ortopedia, cirurgia geral, pediatria, radiologia, ginecologia, patologia, além de farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem foram destacados para atender os pacientes cujo estado de saúde exigia que fossem levados à capital do estado, distante cerca de duas horas de voo do território indígena.

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Segundo a FAB, o hospital de campanha dispõe de laboratórios e ambulatórios para a realização de atendimentos emergenciais, consultas, exames e ultrassonografias e contribuirá para ampliar a capacidade de atendimento da Casa de Saúde Indígena (Casai) – em cujo terreno a estrutura temporária está montada.

De acordo com o Ministério da Saúde, 576 yanomami estavam internados na Casai esta manhã. Há cinco dias, o número de pacientes chegava a 777. Para servidores da pasta, a redução dos últimos dias já é resultado da primeira semana de intervenção federal na crise sanitária e humanitária enfrentada pelos yanomami, que viram o número de casos de malária e de desnutrição de adultos e crianças explodir nos últimos anos.

Na semana passada, o ministério declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Y), responsável por coordenar as ações a serem implementadas pelo Poder Público, incluindo a distribuição de recursos para o restabelecimento dos serviços e a articulação com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). Na última terça-feira (24), profissionais da Força Nacional do SUS começaram a reforçar o atendimento na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista (RR).

De acordo com o Ministério da Saúde, só na quarta-feira, as equipes da Força Nacional do SUS atenderam a 148 pacientes, sendo 77 homens e 71 mulheres, todos adultos. As principais queixas são quadros de diarreia, pneumonia, suspeitas de tuberculose – quadros sérios, agravados pelo alto grau de desnutrição que técnicos do ministério diagnosticaram ao visitar a terra indígena e a unidade de saúde indígena de Boa Vista, nas últimas semanas.

De acordo com a FAB, um segundo hospital de campanha já está sendo montado no Surucucu, um dos polos base da Terra Indígena Yanomami, e apenas os pacientes em estado grave estão sendo levados a Boa Vista.

Líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido de presídio pela primeira vez durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Preso no sistema federal, ele saiu de Porto Velho (RO) e voltou ao complexo da Papuda, em Brasília (DF). O motivo foi um suposto plano de fuga, informou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

"A transferência foi feita de um presídio federal para outro, exatamente visando prevenir um suposto plano de fuga ou resgate desse preso. Portanto, essa operação se fez necessária para garantir a segurança da sociedade", disse o ministro, em entrevista a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), controlada pelo governo federal.

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A Secretaria de Políticas Penais do ministério coordenou a transferência na tarde desta quarta-feira, dia 26, com esquema de segurança reforçado.

Esta é a segunda vez que o chefe do PCC é transferido da região Norte para o Centro-Oeste. Marcola já havia ficado na Papuda antes e também em Porto Velho.

A primeira transferência dele ocorreu em 2019. Em fevereiro daquele ano, ele saiu da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, administrada pelo governo de São Paulo, e foi levado à Penitenciária Federal em Porto Velho. Um mês depois, o Ministério da Justiça o transferiu para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde o criminoso passou cerca de três anos, à revelia do governo distrital.

O governador Ibaneis Rocha (MDB), atualmente afastamento temporariamente do cargo. Ibaneis recorreu ao Judiciário contra a detenção de Macola na Papuda, sob o argumento de que poderia prejudicar a segurança local. Em março do ano passado, o chefe do PCC foi removido novamente para Porto Velho (RO), em operação celebrada pelo governo Jair Bolsonaro.

"Após minucioso planejamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), efetuamos a transferência do prisioneiro conhecido como Marcola, da Penitenciária Federal de Brasília. Ação de sucesso total, com apoio da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e SENASP . Parabéns aos envolvidos!", celebrou, na ocasião, o ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, também ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, preso por suposta omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro.

A transferência de Marcola dos presídios paulistas para o sistema federal virou alvo de debate durante a campanha de 2022, entre o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em livro, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, senador eleito pelo Paraná, contou detalhes da operação e disse que Bolsonaro chegou a hesitar em autorizar a transferência, mas depois cedeu.

Encontrado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) há 26 anos, o indígena que vivia sozinho na Terra Indígena (TI) Tanaru, em Rondônia, foi encontrado morto durante uma ronda da Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC). O anúncio foi feito pela Funai neste sábado (27). Ele era o último sobrevivente de sua etnia, cujo nome não é conhecido pela fundação.

Conhecido como "índio Tanaru" ou "índio do buraco", devido aos buracos que cavava nos locais que habitava, o indígena foi encontrado em sua rede de dormir. Seus pertences e utensílios foram encontrados em seus devidos lugares e duas fogueiras estavam acesas em sua casa, próximas à rede. Em nota, a Funai lamentou o falecimento e informou que não foram registrados vestígios de outras pessoas no local, marcações na mata durante o percurso até a Terra Indígena ou sinais de luta.

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Segundo o órgão, o local foi examinado pela perícia da Polícia Federal, com a presença de especialistas do Instituto Nacional de Criminalística (INC) de Brasília e apoio de peritos criminais da cidade de Vilhena. A causa da morte será confirmada por laudo do médico legista da Polícia Federal.

Há 26 anos, o indígena era monitorado pela Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé, da Funai, que registrou as habitações de palha ocupadas por ele durante esse tempo. Foram 53 casas, chamadas pela Funai de "palhoças". Todas seguiam o mesmo padrão arquitetônico: uma única porta de entrada e saída e um buraco cavado no interior da casa.

Três empresas foram condenadas a pagar R$ 500 mil por danos morais coletivos após comercializarem ilegalmente madeira de castanheira extraída de área da Amazônia Legal em Rondônia. Com recurso do Ministério Público Federal, a decisão foi aceita pela 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Na sentença, as empresas Celia Ceolin - EPP e BV Indústria e Comércio de Madeiras Ltda - ME foram apontadas como responsáveis pelo fornecimento de madeira apreendida e a Madeireira Mil Madeiras Ltda EPP, pela aquisição e transporte. Leia o acórdão na íntegra:

Além da indenização, as firmas foram penalizadas a plantar 10 hectares da espécie. o TRF1 estipulou que as empresas deverão pagar indenização por danos materiais, correspondente aos prejuízos causados e às vantagens econômicas auferidas com a exploração da madeira. As empresas também estão proibidas de explorar ou transportar madeiras com espécies em risco de extinção. Em caso de descumprimento da ordem, fica estabelecido o pagamento de uma multa diária no valor de R$ 50 mil.

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O desembargador federal Souza Prudente, avaliou que para burlar o sistema e realizar o transporte da madeira ilegal, foi utilizada a tática conhecida como 'lavagem de madeira'. "Ação que consiste em simular a utilização de espécies vegetais supostamente extraídas legalmente da região amazônica, porém semelhantes às ilegais, para camuflar a lesão ao meio ambiente", explicou o relator.

A exploração da madeira de castanheira foi proibida em 1994. Segundo o MPF, os autos de infração registrados durante a apreensão da mercadoria são suficientes para comprovar que os réus promoveram o comércio e o transporte de madeira.

A condenação contesta a sentença da 5ª Vara Federal de Rondônia, que julgou a demanda do MPF improcedente por entender que o dano ambiental não teria sido apresentado. No entanto, o parecer do MPF, ressaltou que é irrelevante saber a espécie vegetal ilegalmente transportada e a exata localização da degradação. "Qualquer que seja a espécie, o transporte e a venda devem ser acompanhados da respectiva guia florestal. Igualmente não influi no dano ambiental o desconhecimento do local exato da retirada da madeira".

A apreensão foi feita por agentes do Ibama durante a Operação Guardiões das Montanhas , em junho de 2008. A interceptação do veículo foi realizada em Minas Gerais, quando transportava madeira originária do município de Alto Paraíso, em Rondônia.

COM A PALAVRA, ADVOGADOS DA CELIA CEOLIN - EPP

A reportagem do Estadão entrou em contato via WhatsApp com os advogados que representam a empresa neste processo, mas ainda não foi enviada nota ou posicionamento oficial. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, BV INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS - ME

Entramos em contato com o advogado que representa a empresa neste processo, mas não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, MADEIREIRA MIL MADEIRAS LTDA - EPP

A equipe do Estadão entrou em contato com via ligação a advogada que representa a empresa neste processo, mas não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação (jayanne.rodrigues@estadao.com).

O Superior Tribunal Militar decidiu manter a condenação de um ex-cabo do Exército à pena de 3 anos de reclusão pelo peculato-furto de mais de 37,3 quilos de carne do um quartel do 5º Batalhão de Engenharia de Construção, localizado em Porto Velho (RO).

A decisão foi proferida no âmbito de recurso apresentado contra sentença proferida pelo Conselho Permanente de Justiça da Auditoria da 12ª CJM, em abril de 2021. A decisão estabeleceu que a pena fosse cumprida em regime inicialmente aberto e garantiu ao cabo o direito de apelar em liberdade.

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Segundo os autos, o crime ocorreu em outubro de 2014, quando o então militar trabalhava como auxiliar no depósito de gêneros secos e frigorificados do aprovisionamento do quartel. A denúncia narrou que as carnes - avaliadas em R$ 788,14 à época - foram colocadas em duas caixas e transportadas numa viatura do Exército até o veículo do cabo.

A ação, no entanto, acabou flagrada por dois tenentes, que seguiram o militar até uma borracharia. No local, os oficiais abordaram o cabo para saber onde estavam as duas caixas. Foi então que o denunciado confessou que havia pegado a carne para depois vendê-la. As informações foram divulgadas pelo STM.

À Corte Militar, a Defensoria Pública pediu a absolvição do ex-cabo com base no princípio da insignificância, sustentando que o fato 'não trouxe prejuízos para o meio castrense'. Caso o pedido principal não fosse aceito, os defensores pediram a absolvição do militar sob a alegação de 'excludente de ilicitude ou culpabilidade'. Segundo a defesa, o réu tinha uma dívida ativa de R$ 280.000,00 por causa de um acidente de trânsito que ocorreu em 2014 e se encontrava 'em momento de grande desespero e agiu motivado pela necessidade e consternação'.

Ao analisar o caso, o ministro Carlos Vuyk de Aquino, relator, entendeu que foi identificada a subtração das carnes e considerou que o ex-cabo se valeu função de auxiliar no depósito de gêneros secos e frigorificados como 'meio facilitador do crime'.

"Com relação à culpabilidade, (…) é inegável a reprovabilidade da conduta do militar que, valendo-se da função de auxiliar do Depósito de Gêneros Secos e Frigorificados do quartel e detentor das chaves da referida câmara frigorífica, furtou gêneros alimentícios pertencentes ao Exército. In casu, trata-se de agente imputável, com potencial consciência da ilicitude do fato, dele sendo exigida conduta diversa", afirmou o relator.

Na avaliação do ministro, o acusado 'atentou contra os princípios militares da hierarquia e da disciplina', considerando que 'se valeu da confiança nele depositada por seus superiores para subtrair os gêneros alimentícios'. Sob tal argumento, Aquino entendeu que não é possível a aplicação do princípio da insignificância no caso.

Já sobre o argumento da defesa de endividamento do cabo, o ministro entendeu que a situação não foi comprovada. Para o ministro, ainda assim, a alegação não seria capaz de "exculpar a conduta delituosa, mormente porque, a toda evidência, o acusado não demonstrou ter esgotado todos os meios possíveis para auferir os recursos necessários e, além disso, não buscou o necessário auxílio ou a orientação de seus superiores, sendo-lhe exigível conduta diversa".

Um homem de 37 anos, que estava foragido após ser acusado de estuprar uma criança, foi preso tentando se esconder da polícia dentro do banheiro de uma igreja católica localizada na Zona Rural de Guajará-Mirim, Rondônia. A prisão aconteceu na segunda-feira (31).

Segundo a Polícia Militar, o acusado havia sido preso horas antes pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas conseguiu fugir ainda algemado. Os policiais fizeram buscas em Guajará-Mirim e encontraram o homem no banheiro da igreja.

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Segundo informações da Rede Amazônica, o suspeito recebeu voz de prisão e foi levado para a delegacia da cidade.

A prova habitual se transformou em pedido de socorro no Vale do Anari, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes no interior de Rondônia. Uma menina de 13 anos escreveu no teste: "Por favor me ajuda meu pai bate na minha mãe chama pra mim a polícia". O pedido de ajuda ocorreu em 9 de novembro e anteontem o caso ganhou um desfecho: o homem foi localizado pela polícia e preso, segundo o delegado Celso André Kondageski, titular da delegacia de Machadinho D'Oeste, distante 54 quilômetros de Anari, mas que também atende a cidade vizinha.

Logo após a menina fazer a denúncia na prova, o pai, agora detido, foi chamado a dar explicações no Conselho Tutelar. "Ele repreendeu os filhos e os expulsou de casa", afirmou Kondageski. O caso começou a ganhar repercussão a partir deste momento, antes mesmo de ganhar o Brasil amplificado pelas redes sociais, que distribuíram incansavelmente a imagem da prova. "Ele vai responder também por abandono de casa", disse o delegado.

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A menina de 13 anos autora da denúncia de violência doméstica tem mais três irmãos. Duas meninas de 16 e 14 anos e um menino mais novo, com oito anos. Havia outro bebê, que morreu com um ano, ainda quando a família vivia no Pará. Foi essa morte que teria, segundo o delegado Kondageski, motivado o início das agressões.

A mãe da menina de 13 anos, ao ser levada à delegacia, estava bastante abalada física e emocionalmente, como contou o delegado. Foram necessárias duas horas para ela admitir as agressões. "Ela tinha medo do agressor, mostrava uma dependência afetiva e monetária do homem, ela dizia que ele não deixava faltar nada para os filhos", contou o delegado.

Na última sexta-feira, dia 3, após tomar conhecimento do caso, a Justiça determinou a prisão temporária do homem. Ele foi localizado no sítio da mãe na cidade de Vale do Anari. Ele estava escondido em um banheiro nos fundos do local.

Como denunciar

Recentemente, o governo de São Paulo sancionou lei que obriga condomínios residenciais e comerciais a informarem casos ou indícios de violência doméstica contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos. É sabido que pelo menos outros 15 Estados, além do Distrito Federal, já criaram regras similares nos últimos anos.

Especialistas ouvidos para reportagem publicada pelo Estadão em setembro de 2021 recomendam que, ao presenciar uma situação de violência doméstica, ou até mesmo se houver qualquer desconfiança, a pessoa não deve interferir, mas comunicar as autoridades policiais. Há uma série de canais em que essas denúncias podem ser feitas: Disque 100 (número para denúncias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos) e Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, por exemplo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quarta- feira (24), com a participação do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Anderson Torres, convidado para prestar esclarecimentos sobre a morte de crianças da etnia Yanomami ocorridas na comunidade Macuxi Yano, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. 

A audiência será às 15h, no plenário 13, e poderá ser acompanhada de forma virtual e interativa pelo e-Democracia.  Segundo nota da Hutukara Associação Yanomami (HAY), no dia 12 de outubro, no município de Alto Alegre (RR), dois meninos, de 5 e 7 anos, brincavam no rio, quando foram sugados pela draga de um garimpo ilegal que opera na região. 

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Denúncias de ataques Além dessas duas mortes, outras duas crianças morreram afogadas após caírem no rio enquanto fugiam de disparos de garimpeiros no mês de maio, na região do Palimiu, também em Roraima. Pelo menos quatro das 15 comunidades indígenas que compõem a região na Terra Indígena Yanomami denunciaram ataques nos últimos meses: Yakepraopë, Maikohipi, Korekorema e Tipolei. 

O requerimento para a audiência é de autoria do deputado Helder Salomão (PT-ES) e outros. Os parlamentares reforçaram a necessidade de respostas urgentes do Estado brasileiro para a situação vivenciada pelo povo Yanomami. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O Tribunal de Justiça de Rondônia julga na próxima segunda-feira, 22, uma ação contra a lei que alterou os limites de unidades de conservação no Estado e reduziu as áreas protegidas em 219 mil hectares de florestas, um território maior que o do município de São Paulo, que tem 150 mil hectares.

Organizações ambientais alertam que, ao retirar as áreas das unidades protegidas, o governo de Rondônia deixa essas regiões ainda mais vulneráveis a todo tipo de atuação, como o desmatamento ilegal e a regularização de terras ilegalmente ocupadas.

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Em abril deste ano, o governo de Rondônia publicou uma lei complementar (80/2020) que reduziu a reserva extrativista Jaci-Paraná e o parque estadual Guajará-Mirim. Com a mudança, a reserva Jaci-Paraná foi praticamente extinta, com a redução de 169 mil de seus 191 mil hectares originais. Já o parque Guajará-Mirim foi reduzido de 216 mil para 166 mil hectares.

As unidades de conservação estão localizadas nos municípios de Porto Velho, Buritis, Nova Mamoré e Guajará Mirim. Após a aprovação do Projeto de Lei Complementar pela Assembleia Legislativa de Rondônia que reduziu as áreas, em abril, a Frente Ampla de Defesa das Áreas Protegidas em Rondônia encaminhou ao Ministério Público Federal, em maio, uma representação com indícios de ilegalidade e inconstitucionalidade na alteração, solicitando ao órgão que recomendasse o veto ao governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL).

Organizações da Sociedade Civil - entre estas a SOS Amazônia, Kanindé, Ecoporé, Associação dos Povos Indígenas da Região de Guajará-Mirim - Oro Waran e WWF-Brasil - fizeram um pedido para ingressarem na Ação Direta de Inconstitucionalidade, reforçando o pleito para que o tribunal barre a alteração.

"A lei aprovada pela Assembleia e sancionada pelo governador Marcos Rocha está repleta de inconstitucionalidades e, não por acaso, é objeto de nova ação direta de inconstitucionalidade", diz o advogado da Kanindé, Ramirez Andrade. "A lei é um benefício exclusivo a grupos de invasores das unidades. Premia quem cometeu crimes ambientais, prejudica comunidades extrativistas, povos indígenas e até populações urbanas que dependem dos serviços ambientais das áreas protegidas."

Segundo as organizações, a lei aprovada não apresentou estudos técnicos que justifiquem a redução das unidades, nem promoveu consultas públicas. Pelo menos dois pareceres emitidos por órgãos do próprio governo estadual foram emitidos recomendando veto à proposta e enviados ao governador, dentre eles a Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

A ocupação ilegal das terras, conflitos fundiários e as dificuldades de fiscalização pelo poder público são os pontos destacados pelo governo estadual para justificar a nova legislação.

O Ministério Público Estadual também fez recomendações no mesmo sentido, apontando irregularidades. E organizações da sociedade civil se manifestaram em carta ao governador solicitando o veto. Mesmo assim, o projeto foi sancionado. O projeto original é de autoria do próprio governador.

"A redução das unidades de conservação pode complicar ainda mais o quadro de emissões de gases de efeito estufa, já que promoverá ainda mais desmatamentos e consolidará um quadro de degradações ilícitas. Rondônia pode se firmar como um campeão do agravamento das mudanças climáticas", diz Rafael Giovanelli, especialista em Políticas Públicas do WWF-Brasil.

A 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) condenou o município de Cerejeiras-RO a indenizar uma criança em R$ 10 mil por danos morais e materiais. O menino tinha 11 anos quando sofreu queimaduras de segundo grau com foguetes pertencentes à prefeitura. 

A Prefeitura de Cerejeiras havia promovido uma festa de Réveillon em 31 de dezembro de 2010. Os fogos que sobraram foram armazenados em um local sem proteção.

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Em 3 de janeiro de 2011, o menino e um amigo encontraram os fogos de artifício e causaram o acidente. A vítima teve queimaduras no rosto, mãos e olhos.

O juízo de 1º grau fixou o valor de R$ 3,5 mil por danos morais, ao entender que a culpa também era dos pais da criança. 

A Defensoria Pública apelou para o TJRO, que manteve a decisão anterior. A defensoria, então, interpôs recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que fosse arbitrado um novo valor indenizatório. 

Para o STJ, não há provas de que o município tenha mantido os materiais em local seguro. A decisão aumentando o valor da indenização foi assinada na última quinta-feira (20).

Em uma live realizada nessa quinta-feira (6) em suas redes socais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a imprensa brasileira. Desta vez, ele chamou o Jornal Nacional, noticiário exibido pela Rede Globo, de “lixo”, e disse ainda que prefere assistir ao seriado mexicano  “Chaves”.

Ainda durante a exibição, Bolsonaro destacou sua presença na inauguração da ponte Abunã, evento que será realizado nesta sexta-feira (7), para apresentar a construção que liga o Acre e Rondônia, localizados na região norte do país. “Você sabe o que o JN vai dar? Isso aí é um lixo, eu não assisto essa porcaria. Prefiro assistir ao Chaves. Muito melhor. [A Globo] Vai dizer que o presidente, sem máscara, estava na ponte. Já não encheu o saco falar isso aí?” declarou.

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Em seguida, o presidente relembrou a cobertura da imprensa do seu comportamento durante a pandemia. “Eu estava no final do ano em São Paulo, fui passear de jet ski e mergulhei. Depois fui falar com o povo. E o Estadão publicou: Bolsonaro nada sem máscara na Praia Grande. Para fazer piadas, essa imprensa é boa”, criticou, citando o episódio no qual foi acusado de incitar aglomeração no litoral paulista.

Bolsonaro e a imprensa brasileira

De acordo com um levantamento realizado pela organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras, o presidente Jair Bolsonaro e os filhos, também parlamentares, fizeram juntos 469 ataques a jornalistas e veículos de imprensa em 2020. O estudo foi divulgado em janeiro deste ano.

O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) está ofertando um novo processo seletivo destinado à contratação de 175 profissionais com ensinos médio e superior, além da formação de cadastro reserva. As inscrições começarão a partir do dia 12 de abril por meio do site da banca organizadora da seleção.

Há vagas para os cargos de analista de desenvolvimento, analista de negócios, analista de segurança da informação, analista de banco de dados, analista de redes, apoio técnico da central de processos eletrônicos, entre outros. A taxa de participação, a depender do nível escolar, varia de R$ 25 e R$ 35.

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Como método de seleção, os candidatos passarão por uma avaliação de títulos e de tempo de experiência profissional relativo ao cargo almejado. Ao serem selecionados, os profissionais trabalharão 40 horas semanais e ganharão salários que variam de R$ 3.185,14 a R$ 5.728,69, a depender da função exercida. O processo seletivo tem prazo de validade de dois anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Outras informações podem ser obtidas no edital disponível no site da banca organizadora da seleção.

Em meio ao momento mais duro da pandemia de covid-19 desde seu início, há um ano, governos estaduais têm decretado medidas para aumentar o isolamento social e restringir a aglomeração de pessoas. Na quinta-feira (25), o país registrou 1.582 óbitos pelo novo coronavírus, o maior número de mortos pela pandemia em apenas um dia.

Região Norte

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O Acre adotou medidas para conter a contaminação pelo coronavírus. Além da pandemia, o estado enfrenta outras crises com um surto de dengue, enchentes que atingiram mais de 130 mil pessoas e uma crise migratória de haitianos que tentam entrar no Peru, que está com as fronteiras fechadas.

O estado está desde o início do mês em bandeira vermelha, com todos os serviços não essenciais fechados. A medida, tomada em razão da ocupação de quase 100% dos leitos para covid-19, vale até o dia 1º de março.AC

Em Roraima, o governador Antonio Denarium assinou decreto mantendo até o dia 15 de março, a suspensão do transporte coletivo interestadual como medida para tentar conter o avanço do novo coronavírus. Pelo decreto, não podem circular pessoas em ônibus e micro-ônibus (públicos e privados), vans e similares, táxis e transporte por aplicativo, inclusive os compartilhados e os tipo lotação.

Região Nordeste

O Ceará adotou medidas para restringir a circulação de pessoas. O toque de recolher proíbe a circulação de pessoas em todo o estado no período entre 22h e 5h, com exceção para o uso de serviços essenciais. Determinação vale até o próximo domingo (28).

Os estados de Pernambuco e do Piauí também estabeleceram toque de recolher. Em Pernambuco, o governo do estado decretou toque de recolher em 63 municípios das gerências regionais de Saúde de Limoeiro, de Caruaru e de Ouricuri, localizadas no agreste e sertão pernambucano.

A medida começa valer a partir desta sexta-feira (26) até o dia 10 de março. Todas as atividades econômicas e sociais estão proibidas das 20h às 5h durante a semana, e das 17h às 5h nos finais de semana.

No Piauí, o toque de recolher está valendo desde quarta-feira (24) em todo o estado. A circulação de pessoas está proibida em espaços e vias públicas das 23h às 5h. Nos finais de semana devem funcionar somente atividades essenciais. A medida vale até o dia 4 de março.

Na Paraíba, o toque de recolher também entrou em vigor desde o dia 24 deste mês e vai até dia 10 de março. A circulação de pessoas está proibida das 22h às 5h para as cidades que, estão com bandeiras vermelha e laranja.

Na Bahia, o governador Rui Costa decretou medidas restritivas para evitar a circulação de pessoas a partir de hoje. O decreto estadual suspende todas as atividades não essenciais a partir das 17h até 5h de segunda-feira (1º) em todos os 417 municípios do estado da Bahia.

Região Sudeste

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou, na quarta-feira (24), toque de recolher em todo o estado, das 23h às 5h. A medida vale a partir desta sexta-feira e segue até 14 de março.

Região Centro-Oeste

O governo de Mato Grosso do Sul também determinou o toque de recolher em todo o estado. A medida, publicada hoje (26), no Diário Oficial do estado, prevê a adoção do toque de recolher em duas faixas: para os municípios que nas bandeiras cinza e vermelha, a restrição para circulação de pessoas estão enquadrados é das 22h às 5h.

Para os municípios que estão em situação de risco nas bandeiras laranja e amarela, a restrição vai das 23h às 5h. A medida será válida por 15 dias. Esta é a quinta vez consecutiva que o estado prorroga as medidas de restrição à circulação de pessoas.

No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha, determinou o fechamento de atividades não essenciais, das 20h às 5h, a partir de segunda-feira (1º). Um decreto deve ser publicado ainda nesta sexta-feira detalhando as regras. As medidas de restrição não devem, porém, atingir as atividades presenciais em escolas particulares nem o trânsito de pessoas nas ruas.

Região Sul

Os estados do Paraná e de Santa Catarina decretaram medidas para restringir a circulação de pessoas.

No Paraná, serviços e atividades não essenciais serão suspensos a partir deste sábado até o dia 8 de março. No período, haverá também proibição da circulação de pessoas em espaços e vias públicas das 20h às 5h. As aulas também serão suspensas.

Em Santa Catarina, o governo anunciou o fechamento de serviços não essenciais das 23h desta sexta-feira até as 6h de segunda-feira (1º). A medida também vale para o próximo final de semana, começando às 23h da sexta-feira (5) e terminando às 6h de segunda-feira (8).

No Rio Grande do Sul, o governo decidiu ampliar as medidas restritivas, suspendendo temporariamente o sistema de cogestão regional. Com isso, todo o estado ficará em bandeira preta, nível mais grave do sistema gaúcho de enfrentamento à pandemia. A medida suspende as atividades não essenciais das 20h às 5h, em todo o estado até o dia 2 de março.

 

 

O policial rodoviário Federal, Eduardo Souza de Lima Júnior, 37 anos, foi morto na madrugada deste domingo (10), em uma lanchonete no Alto do Mandu, na zona norte do Recife. Ele deixa esposa e uma filha.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Eduardo trabalha na corporação desde 2016 e estava no Recife há poucos dias. Antes de voltar para sua cidade natal, o policial atuava na Delegacia de Arquimedes e em áreas estratégicas na sede da Superintendência em Rondônia.

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Em nota, a PRF lamentou a morte de Eduardo e atribuiu o episódio a “violência urbana”. “Seu falecimento, resultado da violência urbana que combatemos e que tanto custa à sociedade, entristece e indigna toda a nossa instituição. A PFR não ficará inerte e envidará os seus esforços para capturar e encaminhar os responsáveis por este ato covarde à justiça”.

A corporação também manifestou solidariedade à família do policial rodoviário. “Manifestamos nossa solidariedade e irrestrito apoio à família enlutada e nosso sincero desejo de que Deus conforte seus familiares e amigos neste momento de dor”.

 

O que você faria se encontrasse uma sacola de dinheiro no meio de suas compras? O pedreiro Marciano Pereira Dias, 29 anos, e a sua esposa Edina Maria de Arruda, 35 anos, não pensaram duas vezes e resolveram devolver o dinheiro para o dono do supermercado onde eles haviam comprado a mercadoria.

O caso aconteceu nesta semana, em Cerejeiras, Roraima. "Após a entrega da compra eu fui tomar meu banho e a minha esposa foi guardar. No entanto, ela se deparou com a sacola cheia de dinheiro. Ela veio e me mostrou, sem reação e sem saber o que fazer. Então, sem pensar duas vezes, como nós nos deparamos que ainda não tinha dado o horário de fechamento do mercado, eu convidei um amigo que me levou até lá pra gente fazer a devolução do dinheiro", contou Marciano no vídeo.

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Através de um vídeo compartilhado nas redes sociais, o dono do estabelecimento agradeceu pela ação dos seus clientes. "É um caso de honestidade que precisa ficar registrado para todo o Brasil", agradeceu o empresário. O valor que tinha na sacola não foi divulgado.

Confira o vídeo

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu uma mulher com 2 kg de cocaína em um ônibus em Ji-Paraná-RO, na noite da terça-feira (11). A suspeita disse ter roubado a droga de traficantes nas proximidades de sua casa em Rio Branco-AC.

Os policiais interceptaram o ônibus e encontraram a cocaína escondida junto ao corpo da passageira, em uma cinta modeladora. A mulher contou que venderia a droga em Goiânia-GO, mas afirmou não saber para quem ou por quanto comercializaria. 

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Segundo a PRF, a suspeita acreditava que poderia lucrar um bom dinheiro com essa "oportunidade de negócio". A droga está avaliada em mais de R$ 80 mil no varejo.

Segue aberta as inscrições para o novo processo seletivo da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Rondônia, destinado ao preenchimento de 29 vagas mais cadastro reserva, para os níveis fundamental, médio/técnico e superior. Os interessados podem se candidatar até o dia 18 de maio por meio do site do órgão.

Para reforçar o quadro de funcionários no combate à Covid-19, o certame está ofertando vagas para as funções de agente em atividades administrativas, assistente social, auxiliar de serviços gerais, biomédico, biólogo, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, médico clínico geral, médico infectologista médico nefrologista, médico intensivista, médico pediatra, médico pneumologista, nutricionista, entre outros. Não há taxa de inscrição.

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A oportunidade é para as unidades de saúde pública dos municípios de Ariquemes, Buritis, Cacoal, Porto Velho, incluindo o Distrito de Extrema e São Francisco do Guaporé.

O processo seletivo será composto pela avaliação curricular e prova de títulos. Os aprovados receberão de R$ 1.314,21 a R$ 12.047,24, e trabalharão de 20 a 40 horas semanais, a depender do cargo. Outras informações podem ser obtidas por meio do edital de abertura do processo seletivo.

Nesta quinta-feira (6), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) de Rondônia emitiu um memorando e uma lista ordenando o recolhimento de 43 livros de escolas de ensino médio. No memorando, a Seduc falava que as obras que deveriam ser recolhidas possuem "conteúdos inadequados às crianças e adolescentes".

Os livros são usados na rede estadual de educação. A lista, contendo 43 livros, inclui obras de autores famosos, como Machado de Assis, Caio Fernando Abreu, Ferreira Gullar, Mário de Andrade, Nelson Rodrigues, entre outros.

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Em entrevista à Folha de São Paulo, o Secretário de Estado da Educação de Rondônia, Suamy Vivecananda, disse, a princípio, que era fake news. Porém, depois de imagens do processo no sistema da secretaria serem mostradas a ele, Vivecananda falou que não estava na pasta no decorrer da semana e que não sabia da medida. Suamy falou que os livros não serão recolhidos.

Ainda segundo o jornal, governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, é filiado ao PSL, partido que o presidente Jair Bolsonaro fazia parte. O presidente e seus parceiros afirmam que existe doutrinação em escolas e nos livros didáticos e paradiáticos.

Os documentos foram enviados para coordenadores regionais de Educação do estado, e o recurso ainda está no sistema de processos da SEDUC.

As imagens da lista citada começaram a ser propagadas na internet, e a pasta tornou o processo secreto às 14h11 desta quinta-feira (6). Ainda na tarde desta quinta (6), a Coordenação Regional de Educação da secretaria enviou outra mensagem a coordenadores cancelando o recolhimento dos livros.

Procurada pela reportagem do LeiaJá, a Secretaria de Estado da Educação não retornou aos contatos.

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