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Pelo terceiro dia seguido, estudantes ocupam prédio da UnB contra a demissão em massa de funcionários terceirizados. O grupo de alunos da Universidade de Brasília começou a ocupar o BSA, Bloco de Salas de Aulas Sul, na noite de segunda-feira (14), após o fim das aulas. Normalmente, o prédio atende a um fluxo diário de cerca de 3.500 estudantes.

Os estudantes são contra as demissões de 128 funcionários terceirizados, devido a falta de repasse de verba para as universidades federais, que soma R$ 100 milhões. Segundo um representante dos estudantes que ocupam o BSA, as demissões e as mudanças orçamentárias na universidade ocorreram de forma autoritária, sem que a reitoria escutasse os alunos. Ele não quis se identificar. “O que a gente vê é que é tudo na base de um diálogo muito fechado, entre essas pessoas que estão em cargos superiores, e não tem um diálogo com a comunidade que é afetada por isso”, explica o aluno.

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A reitoria da UnB informou que os ocupantes se recusam a dialogar diretamente e que só poderá atender às reivindicações após a desocupação imediata do prédio. Por causa da falta de comunicação entre as partes, o Ministério Público Federal foi procurado para que sirva como intermediador. Os alunos informaram que só irão dialogar por meio do coordenador do Núcleo de Consciência Negra, ainda não empossado ou reconhecido pela universidade.

De acordo com o chefe de Gabinete da Reitoria, professor Paulo César Marques da Silva, mesmo com a ajuda do Ministério Público, a universidade não cogita a retirada à força dos manifestantes.“Nós não queremos supor a possibilidade de não conseguir alcançar esses objetivos por meio do diálogo”, disse o professor. A UnB também esclareceu que está trabalhando para que as demissões dos funcionários não afetem a higiene e segurança da universidade.

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A Polícia Civil encontrou uma plantação de maconha em uma área da Universidade de Brasília (UnB) na última semana. Os 17 vasos de maconha eram cultivados por dois estudantes de Engenharia, de Redes e Mecânica, e um graduado em Administração.

Os envolvidos foram identificados como Guilherme de Mendonça Luz., de 21 anos, Décio Bottechia Netto, 22, e Gabriel Campos dos Reis, 29. Segundo a polícia, eles mantinham imagens do desenvolvimento das plantas em seus celulares. No local, foram encontradas garrafas PET para fazer a irrigação, adubos e veneno para formiga. Na mochila do trio, também havia pequenas porções da droga já embaladas.

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Décio Bottechia e Gabriel Campos vão responder por tráfico privilegiado, que é oferecer droga eventualmente e sem o objetivo de lucro à pessoa de seu relacionamento para juntos consumirem; e por plantio para consumo próprio. As penas variam de sete meses a um ano e oito meses de detenção e multa, com possível aumento de pena pelo delito ter sido praticado nas dependências de um estabelecimento de ensino.

Já Guilherme de Mendonça, que, segundo a polícia, estaria sendo aprovado para o concurso de oficial do Corpo de Bombeiros Militar, foi responsabilizado pela prática do crime de plantio para consumo próprio. O delegado-chefe da Coordenação de Repressão ás Drogas, Rodrigo Bonach, contou que já havia uma investigação por solicitação do Ministério Público para apurar o tráfico e consumo abusivo de drogas nas dependências da UnB em decorrências de fatos graves envolvendo abusivo de drogas e álcool em centros acadêmicos.  Após a assinatura de compromisso de comparecimento à Justiça, os três foram liberados. 

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) começaram este mês a preparar e estudar o fóssil de um dinossauro que viveu há cerca de 70 milhões de anos no Brasil. Os ossos de um titanossauro foram encontrados em 2009, em Marília, no interior de São Paulo, próximo a uma rodovia. As rochas com pedaços do animal foram engessadas, de modo a garantir que não fosem danificas. Elas foram trazidas este ano para a universidade.

Coordenador da pesquisa, o professor e paleontólogo Rodrigo Santucci estima que os trabalhos levarão dez anos para conclusão. Isso porque os ossos, que devem ser limpos com cuidado, estão sob rochas que pesam toneladas. “Quando achamos, o fóssil estava no nível do chão. Cavamos com britadeira e marretas, até poder andar em volta e deixar a estrutura como de um cálice. Depois da estrutura, engessamos e soltamos o bloco”, explicou o professor.

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O fóssil foi descoberto durante trabalhos de exploração de rotina do pesquisador William Nava. Após conseguir o financiamento necessário, a escavação ocorreu entre 2011 e 2012. Engessados, os dez blocos de rocha com os ossos animal pesam até 10 toneladas. Como Marília não tem estrutura e equipe suficientes para analisar os ossos, foi preciso trazê-los para Brasília. 

A operação para trazer o material para a UnB, que envolveu caminhões e guindastes, foi um sucesso. Em fevereiro, o fóssil chegou ao Distrito Federal, sem qualquer avaria. Segundo o professor, mais da metade do esqueleto do dinossauro estava preservada. Foram encontradas partes do crânio, de vértebras do pescoço, tronco e cauda, ossos das costelas, fêmur e bacia, além das patas do animal.

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A primeira parte das pesquisa é o que o pesquisador chama de preparar o fóssil. “Nessa etapa, vamos remover a rocha em volta dos ossos, sem danificá-los. Para preparar, usamos uma caneta parecida com raspador de dentista ou um equipamento que tira pedacinhos da rocha.  É um processo demorado, porque precisa de bastante cuidado”, disse Santucci. O processo deve durar cinco anos.

Depois que todos os ossos estiverem removidos da rocha, os pesquisadores partem para a análise do material. “Quando todo o fóssil estiver limpo, o descrevemos e o comparamos com os outros dinossauros do mesmo grupo que conhecemos. Comparando, podemos dizer se é parecida com alguma espécie já conhecida ou se é uma nova”, esclareceu.

Para Rodrigo Santucci, serão mais cinco anos para descrever e comparar o fóssil com outras espécies de titanossauro

Diversos aspectos do animal são analisados, de modo que o grupo de pesquisadores tenham uma noção melhor do ambiente em que o titanossauro viveu. Em todo o mundo, são conhecidas 50 espécies desse dinossauro - dez delas foram descoberta no Brasil. Segundo o pesquisador, há a possibilidade de o fóssil de Marília ser uma nova espécie.

O estudo será encerrado com duas réplicas do dinossauro: uma para a UnB e outra para ser exposta no Museu de Paleontologia de Marília. O material será devolvido e ficará guardado na coleção do memorial. Impressoras 3D devem ser usadas para o estudo e para a produção das réplicas.

Santucci acrescentou que a pesquisa de um ser que viveu há milhões de anos é importante para entender questões atuais, como as consequências de mudanças climáticas. “Cada peça nova, cada dinossauro novo que a gente coloca nesse quadro para entender o passado, podemos também colocá-lo no presente. Por exemplo, o efeito que o aquecimento global tem na extinção ou não de espécies atuais. Para falar com proprieade sobre o presente, é preciso entender o passado”, afirmou.

Os titanossauros eram dinossauros gigantescos, que se alimentavam apenas de plantas. Esses animais tinham pescoços e rabos imensos. O pescoço podia chegar a 4 metros (m). Todo o corpo do animal tinha, em média, 15m de comprimento, 2,5m de altura e pesava dez toneladas.

A Universidade de Brasília (UnB) abre nesta segunda-feira (29) as inscrições para o Programa de Avaliação Seriada (PAS). Serão ofertadas 2.106 vagas em 97 cursos de graduação distribuídos entre os quatro campi da instituição – Darcy Ribeiro (Plano Piloto), Ceilândia, Gama e Planaltina.

As inscrições podem ser feitas até 13 de outubro, exclusivamente pela internet. A taxa para todas as etapas é R$ 100. Alunos matriculados no ensino médio, nas escolas da rede pública do Distrito Federal, e candidatos de baixa renda são isentos.

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O PAS consiste em três avaliações, feitas ao final de cada série do ensino médio. Trata-se de uma modalidade de acesso ao ensino superior gradual e progressiva.

As provas da primeira etapa, feita pelos alunos que concluem o 1º ano do ensino médio, estão previstas para 7 de dezembro. Os inscritos na segunda etapa serão avaliados na data provável de 6 de dezembro. Para os candidatos da terceira etapa, as provas estão previstas para 23 de novembro.

Esta será a primeira vez que as cotas raciais serão aplicadas no processo seletivo. A UnB foi pioneira na política de cota racial, criada em 2003. A cota, que até o último vestibular do ano passado era 20%, nunca havia sido aplicada no PAS. A decisão foi tomada em abril deste ano, quando ficou acertado que o percentual da reserva cairia para 5%, sendo complementada pela cota das escolas públicas (Lei 12.711/12), que também estabelece reserva para negros. Dessa forma, neste ano, a seleção da terceira etapa será feita por três sistemas: universal (1.141 vagas), de cotas para escolas públicas (833 vagas) e de cotas para negros (132 vagas).

A Universidade de Brasília (UnB) é palco, nesta quinta-feira (22), da abertura oficial do Simpósio Internacional Estudos CTS – Ciência, Tecnologia, Sociedade e Produção Do Conhecimento na Universidade. Na ocasião, haverá o lançamento do programa de pós-graduação de Estudos CTS da Universidade de Brasília (2015) em cooperação com a Universidade Nacional de Quilmes, de Buenos Aires, na Argentina.

De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pelo evento, o simpósio conta com 137 inscritos presenciais, além de ouvintes remotos por web conferência. Outras informações sobre a ação podem ser conseguidas por meio do endereço eletrônico do simpósio.

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