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Um fuzil foi encontrado e apreendido durante a operação realizada na quinta-feira, 1º, pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) na casa de Washington Reis (MDB), ex-prefeito de Duque de Caxias (Baixada Fluminense) e candidato a vice-governador na chapa do atual governador e candidato à reeleição Cláudio Castro (PL). Um segurança apresentou o registro da arma.

Em nota, Reis afirmou que o fuzil calibre 556 foi encontrado no carro usado pela sua equipe de segurança e "está acautelado oficialmente, protocolado e legalizado junto à Polícia Militar". Segundo o candidato, "o armamento foi liberado para uso da escolta policial do deputado estadual Rosenverg Reis (irmão de Washington), através de ofício encaminhado à Secretaria de Estado de Polícia Militar, para proteção do parlamentar durante o período de campanha eleitoral". Isso porque, diz a nota, "historicamente a Baixada Fluminense apresenta elevação nos índices de violência" durante esse período.

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"Após viagem na noite da última quarta-feira, 31, quando Washington Reis e Rosenverg Reis estiveram no município de Porto Real, acompanhados da equipe de segurança, um dos veículos apresentou pane mecânica e o armamento e a equipe foram deslocados para o veículo onde o fuzil foi encontrado nesta quinta-feira pela manhã", diz a manifestação.

Dinheiro

Durante a mesma operação, na casa de José Carlos de Oliveira, ex-secretário de Saúde de Duque de Caxias, foram apreendidos R$ 700 mil em dinheiro e cheques. A reportagem procurou Oliveira para que ele se manifeste sobre a apreensão, mas até a publicação desta reportagem o ex-secretário de Saúde não havia se manifestado.

Operação Anáfora

A investigação que desencadeou a operação apura indícios de favorecimento na contratação de uma cooperativa de trabalho pela Secretaria de Saúde de Duque de Caxias. As contratações suspeitas superam R$ 560 milhões. Os policiais federais cumpriram 27 mandados de busca e apreensão em todo o Estado.

O candidato a vice-governador do Rio na chapa do governador Cláudio Castro (PL), Washington Reis (MDB), foi alvo, na manhã desta quinta-feira, 1º, de uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). A ação apura suposto favorecimento na contratação de uma cooperativa de trabalho pela Secretaria de Saúde de Duque de Caxias. As contratações suspeitas superam R$ 560 milhões. Agentes da PF cumprem 27 mandados de busca e apreensão em todo o Estado na Operação Anáfora.

Em nota, a assessoria de Reis confirma ter recebido agentes da Polícia Federal em sua casa. Eles tinham mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre suposto favorecimento em contratos de uma cooperativa de trabalho. Reis diz que colaborou com a Polícia.

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"Washington destaca que atendeu aos policiais e se colocou à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários. A polícia fez o seu trabalho, sem nenhum tipo de interrupção ou dificuldade e nada foi encontrado. Os agentes também estiveram na Fazenda Paraíso, com outros mandados de busca e apreensão, para averiguação, onde também não encontraram nada ilegal, apenas o espaço em seu funcionamento regular onde, neste momento, mais de 60 dependentes químicos encontram-se em tratamento já que o local é o maior centro de recuperação de dependentes químicos do país", diz.

O governador Cláudio Castro afirmou em nota que "respeita o trabalho da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) e aguarda os desdobramentos da operação."

Operação Anáfora

Segundo a PF, os valores do contrato e aditivos suspeitos de fraude chegam a R$ 563,5 milhões em pouco mais de dois anos.

Cerca de 130 policiais federais e servidores da CGU cumprem 27 mandados de busca e apreensão. Foram expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação ocorre em Duque de Caxias, Maricá, Angra dos Reis, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu e na capital fluminense.

De acordo com a PF, a investigação, iniciada em janeiro deste ano, mostrou que a cooperativa de trabalho pertence a uma "estruturada e complexa organização criminosa que vem operando no Estado do Rio de Janeiro em um contexto de corrupção sistêmica, por meio de desvio de recursos públicos, em especial na área da saúde, há décadas".

"Uma característica acentuada da organização criminosa em questão foi justamente a repetição do seu modo de atuar, ou seja, o emprego do mesmo modus operandi tanto na constituição de empresas geridas por interpostas pessoas, quanto na forma de contratar com entes públicos. Através de uma densa confusão patrimonial e administrativa existente entre as pessoas jurídicas pertencentes ao grupo, as práticas delitivas se repetiam, de maneira recorrente, assim como uma Anáfora", diz a PF.

Condenação no STF

Ex-prefeito de Duque de Caxias, Reis teve uma condenação por danos ambientais mantida pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 31. Por 3 votos a 2, o colegiado confirmou a sentença imposta ao político. É de sete anos, dois meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto. Os crimes imputados ao candidato a vice de Claudio Castro ocorreram entre 2005 e 2009.

Reis foi sentenciado por danos a uma área em que havia determinado a execução de um loteamento. Fica na zona de amortecimento da Reserva do Tinguá. O político, segundo reconheceu a Justiça, incorreu em delitos previstos na Lei de Crimes Ambientais e na Lei sobre Parcelamento do Solo Urbano.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal manteve a condenação do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis (MDB), candidato a vice-governador do Rio na chapa de Cláudio Castro (PL), por danos ambientais na Reserva Biológica do Tinguá. Por 3 votos a 2, o colegiado confirmou a sentença imposta ao político, de sete anos, dois meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto.

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio deu parecer pelo indeferimento do registro de candidatura de Reis como vice de Castro. Cabe ao Tribunal Regional Eleitoral fluminense decidir se o político pode concorrer às eleições 2022. Uma eventual mudança na chapa pode ser realizada até o dia 12 de setembro.

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Os ministros do STF analisaram nesta terça-feira (30), um recurso apresentado pela defesa de Reis, o segundo questionamento feito à condenação fixada em 2016. O relator Edson Fachin votou por rejeitar os embargos e foi acompanhado pelos ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Kassio Nunes Marques e André Mendonça restaram vencidos.

Os crimes imputados ao candidato a vice de Claudio Castro ocorreram entre 2005 e 2009. O ex-prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi sentenciado por danos a uma área em que havia determinado a execução de um loteamento, dentro da zona de amortecimento da Reserva do Tinguá.

O político incorreu em delitos previstos na Lei de Crimes Ambientais e na Lei sobre Parcelamento do Solo Urbano.

No bojo da ação, foi apontada degradação com terraplanagem, destruição de Mata Atlântica em área de preservação permanente, destruição de mata ciliar, extração de argila, corte mecânico de encosta e topo de morro, além de aterramento de vegetação e da calha do rio, causando assoreamento. A área afetada é de mais de 30 hectares.

A defesa de Reis pedia a aplicação retroativa de uma mudança em atos normativos do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) para afastar a imputação de crime ambiental.

A alegação foi rechaçada pelo ministro Edson Fachin, que indicou que o argumento já foi analisado pelo STF. Ele frisou que, apesar da revogação das resoluções, o delito de causar danos em reserva ambiental é previsto em lei.

"Eu teria dificuldades para explicar a um estudante de primeiro ano de Direito que o decurso de prazo de uma resolução extingue um tipo penal previsto em lei", afirmou Fachin.

O ministro Kassio Nunes Marques abriu divergência, sob o argumento de que, com a revogação das resoluções, a conduta de Reis deixaria de ser considerada infração administrativa e assim sanção penal deveria ser ‘proporcional ao dano’, que o ministro considerou ‘pequeno’.

Já o ministro André Mendonça, ponderou que há dois laudos sobre os danos, um deles afirmando que teriam ocorrido fora da zona de amortecimento. Assim, segundo o ministro, a dúvida deveria beneficiar o réu.

O prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, foi surpreendido na manhã desta sexta-feira (29) por bandidos, na localidade Parque Paulista, enquanto começava uma visita às obras de pavimentação e drenagem que a prefeitura faz na região.

Ao chegar ao local, os carros em que o prefeito estava e o dos seguranças que o acompanhavam foram recebido a tiros, na altura da Rua Tolstoi. De acordo com o prefeito, foi uma ação rápida de criminosos que estavam a pé, e que logo foi respondida pelos integrantes de sua segurança.

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“Foi muito tiro com arma de tráfico pesada. Deram muito tiro em cima da gente. A segurança reagiu. Nosso carro é blindado e conseguimos sair do local do sinistro”, disse o prefeito à Agência Brasil. No carro, também estavam o deputado estadual Rosenverg Reis, seu irmão, e o vereador Sandro Lélis. Em outro carro, estava o secretário de Comunicação da Prefeitura, Aroldo Brito.

Segundo o prefeito, o susto foi grande e ele descartou que tenha sido um ataque pessoal. “O local, a gente já conhece, e sabe que ali sempre teve um nível de risco grande, mas fomos surpreendidos, e não creio que seja algo com a gente. É medo mesmo, de carro chegar [no local], e eles mandaram muito tiro para cima da gente”, disse.

“São bandidos, não precisa investigar. Não foi uma perseguição com a gente. Nós chegamos ao local e eles já estavam lá. Não estava programado chegarmos ali. Rodamos a cidade de manhã, de tarde, de noite. Não tem horário para chegar. Então, seria impossível alguém esperar a gente ali”.

O prefeito informou que, apesar da quantidade de tiros, não houve feridos. “O povo ali já tem medo porque sabe que é um local de risco. Uma senhora correu com uma criança para dentro de casa, eu vi, mas graças a Deus ficou tudo sob controle”, informou.

Washington Reis contou ainda que, logo após o ataque, entrou em contato com o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar. “O coronel Alessandro está tomando todas as providências”, disse.

A Polícia Civil informou à Agência Brasil que, até as 11h20, o caso não tinha sido registrado na delegacia local. A Polícia Militar não respondeu até o fechamento desta matéria.

O prefeito Washington Reis, de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio, teve seus bens bloqueados pela Justiça nesta sexta-feira, 30, em um processo em que é acusado de improbidade administrativa no contexto das ações de seu governo de combate à pandemia, como a desobediência às regras do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

Atendendo a um pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), o juiz titular da Comarca de Duque de Caxias, Belmiro Fontoura Ferreira Gonçalves, decretou a indisponibilidade dos bens de Washington Reis no montante até R$ 2,45 milhões, o que corresponde a 100 vezes o seu ganho mensal na função que exerce.

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"A ação foi ajuizada em razão das irregularidades praticadas pelos réus durante a campanha de vacinação contra o coronavírus em Duque de Caxias, como a recusa em obedecer o Plano Nacional de Vacinação e as decisões judiciais que determinaram o respeito aos grupos prioritários, a não reserva para a aplicação da segunda dose da CoronaVac, além da exposição rotineira de milhares de cidadãos ao risco elevado de contaminação pela Covid-19, devido às constantes aglomerações que provocou durante a vacinação, fruto da falta de planejamento da campanha no município", justificou o MP-RJ, em nota.

Também tiveram os bens bloqueados na mesma decisão o secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias, Antônio Manoel de Oliveira Neto, no valor até R$ 1.592.500,00; a subsecretária municipal de Saúde, Célia Serrano, com bloqueio até R$ 1.078.475,00; e o ex-secretário municipal de Saúde José Carlos Oliveira, com bloqueio até R$ 478.221,00.

Prefeito eleito de Duque de Caxias (RJ), o deputado federal Washington Reis (PMDB-RJ) foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a cumprir 7 anos, 2 meses e 15 dias de prisão em regime semiaberto e a pagar uma multa de 67 salários mínimos, por crime ambiental e por crime contra a Administração Pública - cometidos, justamente, na cidade que acaba de elegê-lo prefeito.

A Segunda Turma do STF entendeu, por unanimidade, que o deputado causou dano ambiental à área onde determinou a execução de um loteamento denominado Vila Verde, em Duque de Caxias, e afetou indiretamente uma unidade de Conservação de Proteção Integral, na zona de amortecimento da Reserva Biológica do Tinguá. As obras começaram em 2003, quando ele era prefeito do município fluminense.

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Washington Reis não terá mandado de prisão expedido antes do trânsito em julgado. Ele ainda pode apresentar dois recursos.

A decisão não menciona possível perda de direitos políticos. Mas, se não for revertida, ele poderá passar por um processo que venha a resultar na perda do mandato.

Caso o réu ainda se encontre no exercício do mandato de deputado quando a decisão transitar em julgado, caberá à Mesa Diretora da Câmara decidir sobre perda de mandato, conforme observou o ministro relator Dias Toffoli em seu voto.

A denúncia havia sido recebida pela 4ª Vara Federal de São João de Meriti-RJ, em 2010, mas foi remetida ao STF após o réu se tornar deputado federal.

Denúncia

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Washington Reis utilizou-se, indevidamente, de máquinas da prefeitura e dificultou a ação fiscalizadora do poder público, mediante recusa de assinatura de autos de fiscalização e ocultação de máquinas empregadas na obra. Além disso, o MPF relatou que o réu fez afirmação falsa sobre a legalidade do loteamento em placa afixada diante dele.

"A degradação ambiental visava obter vantagem pecuniária mediante a construção de um loteamento no local, para venda posterior", afirmava a denúncia da Procuradoria-Geral da República.

Dois autos de infração lavrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mostravam que houve assoreamento de rio e, decorrente disso, a diminuição de águas naturais.

"A grande extensão dos danos causados ao meio ambiente foi bem retratada nos laudos periciais e relatórios de vistorias, e salta aos olhos nas fotografias acostadas aos autos", disse o ministro relator Dias Toffoli.

A comitiva do deputado federal Washington Reis (PMDB-RJ) foi atacada a tiros por um homem não identificado, por volta das 17h deste sábado, 11, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Um disparo atingiu a picape Hilux onde estava o parlamentar, e outro acertou uma Blazer que acompanhava a comitiva. Ninguém ficou ferido.

Reis percorria obras de dragagem do Rio Sarapuí, realizadas pelo Instituto Estadual do Ambiente do Rio (Inea), quando foi atacado na Rua Pedro Lessa, uma das principais do bairro Olavo Bilac. Além dele, estavam na Hilux o deputado estadual Rosenverg Reis (PMDB), que é seu irmão, além do motorista e um assessor.

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O deputado federal foi prefeito de Caxias entre 2005 e 2008, quando tentou a reeleição mas perdeu para Lindbergh Farias (PT). Ano passado, foi novamente derrotado, desta vez para Alexandre Cardoso (PSB).

Reis descartou que o ataque tenha motivações políticas. "Foi um ataque de bandidos comuns, reflexo da falta de segurança a que nós e todos os cidadãos da Baixada Fluminense estamos expostos", disse o parlamentar, em nota. Um assessor de Reis registrou o episódio na 59ª Delegacia de Polícia (Duque de Caxias).

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