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Na última segunda-feira (25), a Polícia Civil prendeu Mariana Fragoso, de 25 anos, que ficou conhecida como "Senhora do Fuzil", na cidade de Campinas, no interior de São Paulo. Ela, que confessou armazenar armas do PCC, exibia uma rotina de ostentação em suas redes sociais. Suas publicações incluam viagens para lugares paradisíacos e idas a estabelecimentos de luxo. 

No apartamento de Mariana, a Polícia encontrou dois fuzis 556, uma submetralhadora 9mm e uma pistola 9mm, além de munições. A prisão ocorreu no âmbito da Operação "Paiol", instaurada para combater o crime organizado nas regiões de Sumaré, Hortolândia e Campinas.

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Mariana Fragoso expunha vida de luxo nas redes sociais. (Reprodução/Instagram)

"A investigada informou aos agentes que realizava a guarda das armas e munições. A suspeita foi levada para a sede da DISE e, após as medidas de polícia judiciária, foi conduzida à Cadeia Pública de Paulínia", diz a nota oficial da Polícia. 

De acordo com o R7, mulher também disse à Polícia que recebia cerca de R$ 1.000 por mês para manter o armamento em casa. Além disso, ela estava com um teste de gravidez em mãos, alegando que acabara que descobrir uma gestação. 

O site também afirma que Mariana alugava armas para criminosos, embora não tenha indicado os nomes dos donos das armas na conversa com os policiais. Apesar disso, os investigadores acreditam que conseguirão mais informações sobre o esquema no celular da mulher, que foi apreendido. 

Redes sociais

As publicações da mulher, em redes sociais, expondo lanchas em praias e diversos procedimentos estéticos, geraram desconfiança sobre a origem de seus rendimentos. No Instagram, Mariana é seguida por mais de 11 mil pessoas.

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF), nesta sexta-feira (10), a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tráfico internacional de arma de fogo, peculato (roubo praticado por servidor público) e improbidade administrativa, segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles. 

De acordo com a parlamentar, Bolsonaro cometeu crime de tráfico internacional de arma de fogo por ter chegado ao Brasil sem declarar ou registrar os armamentos. O fuzil, no entanto, dependeria de uma outra autorização, já que se trata de uso restrito. 

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Bolsonaro possivelmente cometeu crime de peculato ao se apropriar de bens públicos e tomar para si presentes dados à Presidência da República. Além disso, ele teria cometido improbidade administrativa ao descumprir uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que envolveu outros presentes recebidos pela comitiva presidencial na viagem de 2019. 

O TCU chegou a ordenar, no mês passado, a devolução de relógios de luxo, e considerou que os itens violam as regras do tribunal. “O ex-presidente Bolsonaro trouxe armas no avião presidencial. Isso caracteriza os crimes de peculato, porte ilegal de armas de fogo e tráfico internacional de armas de fogo. Um crime hediondo. Além de improbidade administrativa, por ter violado o acórdão do TCU”, disse a deputada. 

A arma foi entregue ao ex-presidente dentro do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e, de acordo com integrantes da comitiva, Bolsonaro cumpriu todos os procedimentos formais relacionados à arma. 

Um catador de recicláveis foi morto na favela da Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante uma operação da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (5). O homem, conhecido como “Lord”, tinha 51 anos e apresentava sinais de transtornos mentais. Segundo a PM do Rio, os agentes acharam que a vítima portava um fuzil, quando, na verdade, Lord carregava um pedaço de madeira. A instituição deve apurar o caso junto à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social. 

O caso ganhou visibilidade após influenciadores e perfis de organizações sociais subirem hashtags nas redes sociais. Portais como o Voz da Comunidade organizaram mutirão para cobrar respostas da PM.  

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Em nota, a Secretaria de Polícia Militar admitiu que o homem "foi morto por conduzir o que aparentava ser um fuzil, pendurado em uma bandoleira". O comunicado diz ainda que "o comando da Corporação já instaurou um procedimento apuratório para averiguar as circunstâncias que vitimaram fatalmente um homem na comunidade". 

À ocasião, agentes do 18º BPM (Jacarepaguá), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) realizavam uma operação na comunidade. O objetivo da ação, de acordo com a PM, é prender criminosos que também roubam na região, apreender armas de fogo e recuperar veículos roubados. 

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para realização de perícia. O comando da PM afirma, também, que já instaurou procedimento apuratório para averiguar as circunstâncias da morte, e diz que vai colaborar integralmente com as investigações da Polícia Civil. 

Leia a nota da Polícia Militar na íntegra: 

"O comando da Corporação já instaurou um procedimento apuratório para averiguar as circunstâncias que vitimaram fatalmente um homem na Comunidade Cidade de Deus, na Zona Oeste da Cidade do Rio. 

Desde o início da manhã desta quinta-feira (5/1), equipes do 18º BPM (Jacarepaguá), com o apoio do Comando de Operações Especiais (COE) – através do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) – realizam uma operação na Comunidade Cidade de Deus. Dentre os objetivos, a prisão de criminosos que atuam no crime organizado daquela localidade e praticam diversos roubos na região, além de também apreender armas de fogo e recuperar veículos roubados. 

Durante as ações, os policiais foram atacados a tiros em diversos pontos da comunidade e equipes do BOPE apreenderam um fuzil calibre 5,56. 

De acordo com policiais do 18º BPM, uma equipe da unidade se deslocava pela localidade do Pantanal, uma área historicamente conflagrada, quando se deparou com um homem conduzindo o que aparentava ser um fuzil, pendurado em uma bandoleira. Os policiais efetuaram disparos e o atingiram. O ferido não resistiu. A área foi isolada e a Delegacia de Homicídios da Capital foi acionada para a perícia. 

Além do procedimento interno instaurado, a SEPM colabora integralmente com as investigações da Polícia Civil. Os policiais serão identificados e as armas apresentadas à perícia." 

 

Um fuzil foi encontrado e apreendido durante a operação realizada na quinta-feira, 1º, pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) na casa de Washington Reis (MDB), ex-prefeito de Duque de Caxias (Baixada Fluminense) e candidato a vice-governador na chapa do atual governador e candidato à reeleição Cláudio Castro (PL). Um segurança apresentou o registro da arma.

Em nota, Reis afirmou que o fuzil calibre 556 foi encontrado no carro usado pela sua equipe de segurança e "está acautelado oficialmente, protocolado e legalizado junto à Polícia Militar". Segundo o candidato, "o armamento foi liberado para uso da escolta policial do deputado estadual Rosenverg Reis (irmão de Washington), através de ofício encaminhado à Secretaria de Estado de Polícia Militar, para proteção do parlamentar durante o período de campanha eleitoral". Isso porque, diz a nota, "historicamente a Baixada Fluminense apresenta elevação nos índices de violência" durante esse período.

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"Após viagem na noite da última quarta-feira, 31, quando Washington Reis e Rosenverg Reis estiveram no município de Porto Real, acompanhados da equipe de segurança, um dos veículos apresentou pane mecânica e o armamento e a equipe foram deslocados para o veículo onde o fuzil foi encontrado nesta quinta-feira pela manhã", diz a manifestação.

Dinheiro

Durante a mesma operação, na casa de José Carlos de Oliveira, ex-secretário de Saúde de Duque de Caxias, foram apreendidos R$ 700 mil em dinheiro e cheques. A reportagem procurou Oliveira para que ele se manifeste sobre a apreensão, mas até a publicação desta reportagem o ex-secretário de Saúde não havia se manifestado.

Operação Anáfora

A investigação que desencadeou a operação apura indícios de favorecimento na contratação de uma cooperativa de trabalho pela Secretaria de Saúde de Duque de Caxias. As contratações suspeitas superam R$ 560 milhões. Os policiais federais cumpriram 27 mandados de busca e apreensão em todo o Estado.

O Exército cancelou o certificado que deu a um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e que o liberou para comprar armas de uso restrito, incluindo um fuzil. O membro do grupo criminoso foi investigado pela Polícia Federal por conseguir o registro de Caçador, Atirador Esportivo e Colecionador (CAC) por meio da apresentação de documentos falsos à força militar.

Além de cancelar o registro, o Exército informou que abriu um inquérito militar para investigar as circunstâncias da autorização. De acordo com a instituição, o investigado não tem mais o registro de atirador nem o direito de comprar novo armamento. A PF deflagrou uma operação de busca e apreensão contra o suspeito em Uberaba (MG), no último dia 14.

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De acordo com a polícia, o alvo da operação obteve o Certificado de Registro (CR) no Exército, o que o autorizou a comprar sete armas de fogo destinadas a caçadores, atiradores e colecionadores, incluindo um fuzil, com documentos falsos. A legislação no Brasil impede que pessoas com antecedentes criminais consigam o certificado de CAC.

De acordo com o registro da ocorrência divulgado pela PF, o investigado responde a 16 processos criminais. A ficha criminal inclui cinco indiciamentos pela Polícia Civil, um por fraude processual, um por homicídio qualificado, um por roubo, um por tráfico ilegal de drogas e um por porte ilegal de arma de fogo. Ele é investigado pelo crime de falsidade ideológica e uso de documento falso.

De acordo com os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados em junho, o número de Caçadores, Atiradores Esportivos e Colecionadores de armas de fogo no Brasil, registrados no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), é dez vezes maior em 2022 do que a cinco anos atrás. Mais de 670 mil pessoas possuem CR ativo atualmente no Sigma, o que representa um aumento de 967% em comparação com os 63.137 registros contabilizados em 2017.

Em nota, o Exército afirmou que o atirador suspeito apresentou uma certidão criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e uma declaração de idoneidade para obter o registro, "não havendo informações impeditivas para o prosseguimento do trâmite processual naquela oportunidade". Ainda de acordo com a força militar, as informações são de responsabilidade do interessado.

"Em consonância ao normativo legal que regula o assunto, o CR (Certificado de Registro) foi imediatamente suspenso após o recebimento das informações sobre o caso e, posteriormente, definitivamente cancelado", diz a nota. " Finalmente, cabe destacar que o Exército Brasileiro já instaurou os procedimentos previstos em legislação para a apuração de responsabilidades, sem prejuízo das demais medidas a serem adotadas pelos órgãos de segurança pública, com os quais o Exército mantém permanente contato e estreita cooperação."

O balanço dramático do massacre ocorrido ontem em uma escola primária do Texas está fortemente relacionado ao fato de que o assassino, Salvador Ramos, estava equipado com uma variante civil de um fuzil de assalto militar projetado para fazer o maior número possível de vítimas em tempo recorde.

Conhecido nos Estados Unidos como AR-15, trata-se de um fuzil semiautomático com múltiplas versões. Seu design militar é M16, que pode ser descarregado em modo automático. Ramos conseguiu matar 19 alunos e dois professores, apesar de a polícia estar no local.

Mesmo antes disso, os AR-15, de venda livre, já haviam mostrado sua triste eficácia na série de tiroteios que deixaram os Estados Unidos de luto. "Não existe uma diferença significativa entre esses fuzis e armas militares", ressaltou o centro de estudos especializado Violence Policy Center. Em vários massacres nos Estados Unidos foram usados esses fuzis, dotados de carregadores com grande capacidade.

Em 1º de outubro de 2017, o sexagenário que atirou do 32º andar de um hotel em Las Vegas, deixando 58 mortos e cerca de 500 feridos durante um show de música country, possuía vários desses fuzis.

"Essas armas são usadas para cometer atos terríveis. São chamadas de máquinas de matar perfeitas. Disparam em uma velocidade vertiginosa balas que atravessam corpos e causam carnificinas terríveis", declarou Joe Biden quando era vice-presidente de Barack Obama.

Em 1994, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei que proibiu por 10 anos os fuzis de assalto e alguns carregadores de grande capacidade. A proibição expirou em 2004 e não foi renovada, apesar de múltiplas tentativas.

O mercado desses fuzis extremamente perigosos vai de vento em popa. As fabricantes os apresentam como objetos de caça, esporte ou recreação, ou como a melhor resposta para a necessidade de autodefesa dos americanos.

Na manhã desta quarta-feira (13), o vereador carioca Alexsandro Silva Faria, o Sandro do Sindicato (SD), foi morto a tiros de fuzil. O crime aconteceu na Avenida Governador Leonel Brizola, na cidade de Duque de Caxias, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). A vítima estava dirigindo uma van quando foi atacada, ele morreu na hora. As informações são do G1.

Embora tenha sido inicialmente registrado na 60a DP (Campos Elíseos), o atentado será investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A Câmara dos Vereadores de Caxias, onde Sandro cumpria o primeiro mandato, convocou para esta tarde uma reunião para cobrar ações das autoridades policiais.

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Em pouco mais de seis meses, Sandro foi o terceiro parlamentar assassinado no município. As outras vítimas foram o vereador Joaquim José Quinze Santos Alexandre, o Quinzé (PL), assassinado a tiros em setembro, e Danilo Francisco da Silva, conhecido como Danilo do Mercado (MDB), encontrado morto em março, ao lado do filho de 25 anos.

 

Nesta sexta (1), a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou uma nota repudiando a fotografia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aparece ao lado de uma criança segurando uma réplica de fuzil. O registro foi feito na última quinta, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, durante evento incluso na agenda das comemorações dos mil dias de gestão do atual governo federal.

“A SBP lamenta que cenas como as exibidas às vésperas do Mês da Criança sejam cada vez mais frequentes. Não se trata de uma discussão ideológica ou sobre a liberdade da posse, ou não, de arma pelos adultos. O que está em jogo é a vida e a integridade física e emocional de milhares de crianças e adolescentes. Por isso, os pediatras conclamam as autoridades para uma profunda reflexão sobre os efeitos destas ações de mídia e de marketing, que devem se basear na legislação e na ética, e nunca serem maiores que o compromisso com a dignidade da população brasileira”, diz trecho da nota, intitulada “Arma não é Brinquedo”.

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Criança estava vestida com traje militar. (Isac Nóbrega/PR)

A entidade também cobra que as “autoridades públicas” respeitem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que versa, dentre outros aspectos, sobre o respeito à imagem de pessoas dessa faixa etária. A SBP reforça que estudos científicos revelam os efeitos negativos das armas de brinquedo na construção do caráter das crianças, que são incapazes de diferenciar o brinquedo de um armamento.

A organização informou ainda que, em 20 anos, mais de 145 mil  pessoas entre zero e 19 anos morreram em decorrência de disparos acidentais ou intencionais. Apesar disso, o presidente Bolsonaro elogiou, durante seu discurso os pais da criança portadora da arma de brinquedo.

“Eu tô com quase 70 anos. Quando era pequeno eu brincava com isso, com arma, com flecha, com estilingue. Assim foi criada a minha geração e crescemos homens sadios e fortes e respeitadores. Meu cumprimento aos pais desse garoto por estarem prestando exemplo aqui de civilidade, de patriotismo e de respeito. Obrigado Polícia Militar de Minas Gerais”, declarou o presidente.

Apesar do crescimento da fome em todo o País, o presidente Jair Bolsonaro voltou a ironizar, nesta sexta-feira (1º), quem pede menos armas e mais feijão. "Esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Quando alguém invadir sua casa, dá tiro de feijão", disse Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio do Planalto.

Em agosto, Bolsonaro já tinha feito um comentário na mesma linha e aconselhou seguidores a comprarem fuzil, mesmo que seja caro. "Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", chegou a declarar o presidente, à época.

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Novamente em defesa do armamento da população, medida criticada por especialistas e considerada ineficaz no combate à violência, Bolsonaro afirmou que o Estado de Santa Catarina é o mais armado e o menos violento do País. "Quanto mais armas, menos violência", cravou o chefe do Executivo, sem citar qualquer embasamento científico na afirmação.

De olho nas eleições de 2022, o presidente ainda reiterou hoje discursos voltados à sua base de apoio, como a defesa do atual entendimento do marco temporal, a minimização do desmatamento da Amazônia e críticas ao suposto aparelhamento ideológico em ministérios durante os governos petistas. "Estão querendo derrubar o marco temporal. Acaba o Brasil. Vai faltar comida para o resto do mundo", repetiu Bolsonaro.

Segundo ele, "não é mole apagar incêndio" e muitas queimadas são feitas pelos indígenas. "Se tivessem motivo para criticar meu governo, tudo bem, mas não têm", chegou a dizer Bolsonaro aos apoiadores.

Neste sábado (28), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rebateu uma das críticas que vem recebendo após defender o direito dos cidadãos brasileiros de poder comprar um fuzil. 

No Facebook, um internauta identificado como Joselito Oliveira, compartilhou uma imagem dizendo que o fuzil não alimenta. A conta oficial do presidente respondeu que a arma "garante a sua liberdade para você trabalhar e se alimentar. Sem ela você poderá depender das migalhas do Estado".

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As críticas contra o presidente se intensificaram nesta sexta-feira (27), após ele dizer a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada que "todo mundo tem que comprar fuzil, pô. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz: 'Ah, tem que comprar feijão'. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", afirmou.

Com a inflação superior a dois dígitos em algumas capitais brasileiras, puxada principalmente pelo preço de alimentos básicos como arroz e feijão, o presidente Jair Bolsonaro aconselhou seus apoiadores a comprarem fuzil, mesmo que seja caro. "Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", disse Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (27).

O presidente disse, mais uma vez, que não quer inflação alta, mas que isso não depende de seu governo. O controle da alta de preços, no entanto, é a principal missão do Banco Central, que tem instrumentos para desacelerar a inflação.

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"Não teve aumento de nada no meu governo", declarou o chefe do Executivo a apoiadores nesta manhã, embora os números da inflação mostram que alimentos, energia elétrica, combustíveis e outros itens tiveram os preços acelerados nos últimos meses.

Apesar de reconhecer o alto custo de vida nacional, Bolsonaro voltou a dizer que "a economia deu uma balançada, mas estamos consertando".

Reforçando as críticas contra os medidas adotadas pelos governadores no combate à pandemia da Covid-19, Bolsonaro disse que "político preocupado com vida do pobre está de sacanagem". O presidente, no entanto, ponderou que lamenta as mortes pela doença. "Mas acontece, a vida é essa, mas destruir o País por causa disso?".

Para driblar a crise hídrica no País, o presidente reforçou pedido feito na quinta-feira (26), em transmissão ao vivo pelas redes sociais, para a população reduzir o consumo de energia nas casas. "Vamos apagar luz em casa, ajude a economizar energia", apelou Bolsonaro. Ainda que o governo federal se recuse a falar em racionamento, o chefe do Executivo reconheceu que "não tem mais água nas hidrelétricas".

Na manhã desta terça-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a comemorar a suspensão de demarcações de território indígena em seu governo e disse que o fazendeiro está mais tranquilo com a posse de fuzis. O mandatário também apontou que as críticas sobre desrespeito ao Meio Ambiente são motivadas por outros países em razão da concorrência no mercado agrícola.

Em entrevista à rádio Capital Notícia, Bolsonaro confirmou a visita a uma comunidade indígena do Mato Grosso na próxima quinta (26) para a "entrega de algum material". Ele também comentou sobre um projeto no Congresso de autoria do Executivo sobre a permissão para que os nativos possam explorar as terras demarcadas.

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"Os fazendeiros não acordam mais preocupados em saber se foi publicado no Diário Oficial da União uma portaria iniciando a demarcação de uma nova terra indígena. Nós fizemos uma série de exigências de modo que, em dois anos e meio de governo, nenhuma nova terra indígena começou a ser demarcada", celebrou o Bolsonaro, que continuou, "nós também zeramos essa questão de quilombolas".

Fazendeiros armados

Ele acrescentou que outro motivo de tranquilidade aos empresários rurais foi a ampliação das regras de armamento. Segundo o presidente, o Governo Federal tem a missão de “não atrapalhar quem produz e, obviamente, facilitar a vida dessas pessoas”.

"O homem do campo passou a ficar mais tranquilo quando nós conseguimos a posse de arma estendida. [Antes] o elemento comprava uma arma e só podia usar dentro de casa, nós ampliamos isso aí. Hoje, o fazendeiro pode pegar seu cavalo, sua viatura e andar armado em toda a extensão da sua propriedade, inclusive comprando fuzis", ressaltou.

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Fiscalização abusiva do Ibama

Para o gestor, o alinhamento com os fazendeiros também se deve pela diminuição do poder do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "O Ibama chegava e era um festival de multas. Nós racionalizamos isso. Multa é a última instância para ser aplicada por parte do Ibama e assim foi feito, uma multa racional, multa legal, e não uma multa abusiva como sempre existia no passado", avaliou.

Pressões internacionais

Criticado por entidades ambientais nacionais e internacional, Bolsonaro indicou que “poderosas pressões internacionais” têm objetivo de “desmoralizar o governo, desgastar, falar que não gosta do índio, não trata bem a questão ambiental, isso logicamente vai impactando a gente, a gente luta contra isso”.

As críticas sobre o descuido do Meio Ambiente seriam motivadas por países como Estados Unidos, Austrália e França para enfraquecer a atuação do Brasil no Mercado. "Essa concorrência não faz bem para os países que produzem aquilo que nos cultivamos aqui, então esse e o motivo desse desgaste enorme que vem de fora para dentro do Brasil", concluiu.

Uma ex-rainha da beleza birmanesa trocou os sapatos de salto alto por botas e um fuzil e se juntou à resistência, "pronta para dar sua vida" na luta contra a junta militar birmanesa - anunciou a jovem em sua página no Facebook.

Há 42 dias, Htar Htet Htet, de 31 anos, vive na selva, em território controlado por uma das muitas guerrilhas étnicas do país, e tem aprendido a usar armas.

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Em uma foto divulgada na terça-feira em sua página do Facebook, ela aparece vestindo uma calça preta e com um fuzil de assalto tipo AK-47.

"Seja com uma arma, uma caneta (...) ou dando dinheiro ao movimento pró-democracia, cada um deve fazer sua parte para que a revolução tenha sucesso", afirmou.

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Mais de 780 civis - de acordo com uma ONG - foram mortos pelas forças de segurança desde o golpe de Estado militar de 1º de fevereiro, que derrubou o governo eleito de Aung San Suu Kyi.

Apesar da violência, as manifestações continuam, e os grevistas paralisam setores inteiros da economia. Os combates entre o Exército e vários grupos étnicos também se intensificaram.

Milhares de opositores à junta militar, que fugiram das cidades, juntaram-se a essas guerrilhas estabelecidas nas regiões fronteiriças do norte e do leste.

"Vou me defender o máximo que puder. Estou disposta a desistir de tudo (...) e pagar com minha vida", diz Htar Htet Htet, que, por razões de segurança, não revela com qual facção está lutando.

"Não vamos voltar para casa antes de vencer", frisa.

Nada predestinou essa ex-rainha da beleza, que virou professora de ginástica, à guerrilha.

A jovem foi, por muito tempo, protagonista de concursos de beleza. Em 2013, ela representou seu país na primeira edição do Miss Grand International, concurso realizado todos os anos na Tailândia.

Quando ocorreu o golpe de 1º de fevereiro, que encerrou brutalmente um período democrático de dez anos no país, Htar Htet Htet passou a denunciar a situação no Facebook.

Dia após dia, as fotos de miss em trajes de banho foram sendo substituídas por um relato meticuloso dos acontecimentos: manifestações em massa contra os militares, greves, abusos militares, assassinatos de civis...

Htar Htet Htet se tornou ativa na campanha de desobediência civil no Facebook. "Não faço política. Meu objetivo é acabar com essa ditadura", escreveu.

No início de março, a jovem expressou sua preocupação por ter sido detida em uma das muitas operações realizadas pelas forças de segurança.

Algumas semanas depois, Htar Htet Htet acabou ingressando na guerrilha. Nas redes sociais, abundam mensagens encorajadoras: "Respeito, querida irmã", "Que a força esteja contigo nas florestas e nas montanhas".

"Troquei meu playstation por um fuzil", cantou e dançou o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Renan Bolsonaro, 22 anos, em um vídeo no Tik Tok. A música de teor militar foi compartilhada pelo filho do presidente no último domingo (4), e já conta com 12 mil curtidas na rede social.

"Quando você é dispensado do exército", compartilhou Renan. O refrão cantado pelo jovem diz: "Bota o fuzil para cantar (pá-pum), troquei meu playstation por um fuzil. A minha Coca-Cola é água quente do cantil”.

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Citado pela ala governista como um defensor dos trabalhadores, um vídeo do 'surto' do soldado Wesley Góes contradiz seu status de herói. Nesse domingo (28), a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) o homenageou e incitou o descumprimento das ordens de controle à pandemia no Brasil. O policial foi morto em Salvador, após efetuar disparos de fuzil contra colegas de farda.

A presidente Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) apagou a mensagem do seu perfil oficial do Twitter em que afirmava que o soldado "morreu porque se recusou a prender trabalhadores" e ir de encontro à quarentena instituída pelo Governo do Estado. “Chega de cumprir ordem ilegal!”, estimula a parlamentar.

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Reprodução/Twitter

Contudo, um registro que antecede o confronto direto com agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) mostra Wesley intimidando um ambulante. Ele pega os materiais do autônomo e joga no mar do Farol da Barra. Em seguida, joga uma bicicleta na água.

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Após cerca de 3h30 de negociação, o policial não se rendeu e começou a atirar contra os colegas de farda, quando foi atingido por disparos de revide. Wesley chegou a ser socorrido e intubado no Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

O policial militar que sofreu um surto psicótico e deu tiros para o alto na tarde desse domingo (28), em Salvador, morreu após ser baleado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde ocorreu um protesto da categoria.

Lotado há quatro anos na 72ª Companhia Independente de Polícia Militar, Wesley Soares Góes foi baleado após cerca de 3h30 de negociação com o BOPE. Ele foi visto por volta das 14h com o rosto pintado de verde e amarelo, dando tiros de fuzil no Farol da Barra.

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Após os primeiros-socorros, ele foi encaminhado para o HGE onde chegou a ser intubado, de acordo com o major Hosannah Santos Rocha. Wesley era noivo e nunca apresentou surtos, indicaram os familiares ao G1.

Com a confirmação da morte do soldado, policiais foram à porta do HGE e ameaçaram deflagrar greve.

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A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que ele foi atingido após atirar contra os agentes do BOPE que negociavam sua rendição. Em nota, a Polícia Militar lamentou o assassinato do soldado e reconheceu os erros da guarnição, que efetuou disparos de borracha contra a imprensa local.

"A corporação tomou conhecimento ainda de um vídeo do momento em que a imprensa acompanha o fato e é interpelada por um policial militar. A instituição ressalta o respeito à liberdade de expressão e ao trabalho dos jornalistas. O fato será devidamente apurado", diz parte do comunicado.

Em uma operação realizada pela Polícia Militar de Pernambuco em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife foram encontrados dois fuzis, cinco pistolas e uma tonelada e meia de cocaína. A ação aconteceu no último sábado (16).

Segundo a polícia, um carro com quatro ocupantes em atitude suspeita foi avistado e parado. Dentro do veículo foi encontrado o armamento pesado. Dentre os suspeitos foram identificados dois policiais militares de Pernambuco, sendo um da reserva e um da ativa, um militar da Bahia e um cidadão civil 'comum'.

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Eles foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de Jaboatão Centro, enquanto uma equipe do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI) continuou as diligências. 

De posse de informações, os PMs chegaram até uma residência no bairro de Manassu, em Jaboatão, onde dois caseiros informaram que o grupo, preso minutos antes, havia entrado e revirado a casa em busca de armas e dinheiro.

A Companhia Independente de Policiamento com Cães chegou a ser acionada para uma varredura, mas antes da chegada dos cães os policiais conseguiram encontrar aproximadamente uma tonelada e meia de cocaína. 

Ainda foram apreendidos: 567 munições de diversos calibres, quatro rádios comunicadores, cinco celulares, um carro modelo Tiguan blindado, um pacote de braçadeira (enforca gato), um uniforme completo da PMPE e outro da PMBA, um colete, cinco balaclavas, dois pares de coturno, dois cintos de guarnição, cinco pacotes de fitas, uma faca, três maçaricos entre outros objetos. 

Todo o material foi levado para a DP de Prazeres, que ficou responsável pela ocorrência. Os policiais de Pernambuco, independentemente do processo judicial, serão submetidos também a procedimentos investigativos internos de controle na Justiça Comum. A apuração das circunstâncias dos fatos poderá determinar a expulsão dos PMs da corporação.

Eles foram autuados pelos crimes de associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, violação de domicílio e tortura. Nesta segunda (18), eles encontram-se recolhidos em um quartel da PM, aguardando o resultado da audiência de Custódia.

Após revelar detalhes de sua relação com Nego do Borel nas redes sociais, a atriz Duda Reis foi até uma delegacia, na última quinta (14), abrir um boletim de ocorrência contra o cantor. Entre as denúncias, Duda relatou ter sido estuprada e agredida pelo ex, além de ter encontrado na casa dele um fuzil e a quantia de R$ 2 milhões. Nesta sexta (15), o artista negou as acusações e mostrou a suposta arma que possui. 

O desabafo de Duda Reis acerca do seu relacionamento com Nego do Borel foi bater na Delegacia da Mulher. Acompanhada de suas advogadas, a atriz abriu um boletim de ocorrência contra o ex com denúncias como estupro e agressão. Ela também relatou ter encontrado um fuzil e R$ 2 milhões em dinheiro na casa do artista.

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Nesta sexta (15), Nego concedeu entrevista ao colunista Leo Dias e negou todas as acusações. Ele se disse “decepcionado” com a ex-noiva e decretou: “Eu não volto pra ela nunca mais”. O cantor também mostrou a suposta arma denunciada por Duda, um fuzil de paintball, e se colocou à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos. “Não tenho porte de arma. Nunca tive arma de verdade em casa. Minha casa tá aberta, a hora que a polícia bater vai ser muito bem vinda”.  

 

Uma mãe registrou a investida contra o Complexo do São Carlos, no Rio de Janeiro, na noite da quarta-feira (26). Homens fortemente armados tentaram invadir as favelas e assumir o controle do tráfico no local.

Na gravação, a mãe mostra a silhueta de homens armados com fuzis por trás da porta. Enquanto ela filma, é possível ouvir uma criança cantando. "Cala a boca", a mulher repete para o filho. A criança parece não entender a gravidade e continua cantando.

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A Polícia Militar (PM) informou que a invasão ao complexo envolveu grupos de diferentes favelas da cidade. O conflito resultou em confronto na Zona Sul do Rio, com ao menos dois presos; na morte de Ana Cristina, atingida por tiros de fuzil enquanto protegia o filho de tiroteio; e o sequestro de um família por um criminoso em fuga, em que um suspeito morreu, dois foram presos e o sequestrador se entregou.

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro encontrou três fuzis dentro de um poste na comunidade da Serrinha, Zona Norte da capital. O armamento foi descoberto durante operação realizada na quinta-feira (31).

A corporação divulgou um vídeo mostrando o policial usando uma ferramenta para quebrar o poste e alcançar as armas. De acordo com a PM, as armas são um mosquetão 7.62 mm, um ArmaLite AR-10 7.62 mm e um Colt 5.56 mm.

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Segundo comunicado, houve confronto durante a operação, mas ninguém ficou ferido. Também não foram efetuadas prisões.

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