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Nesta segunda-feira, 28 de agosto, é comemorado o Dia Nacional dos Bancários, e segundo levantamento feito pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), 57,1% dos afastamentos entre a categoria no ano passado ocorreram em virtude de problemas de saúde comportamental e mental. Há dez anos, essa era a razão de 30% das licenças.  

Na Caixa, 75,4% dos afastamentos foram motivados por doenças mentais no ano passado, segundo a Fenae. Em relação às cobranças para as metas, 68% das pessoas afirmaram ter preocupação constante com o trabalho e 61% possuem fadiga e cansaço. No total, 52% pontuaram estarem desanimados e sem vontade de ir ao trabalho, 46% têm crises de ansiedade e pânico, e 42% estão com problemas para dormir até nos fins de semana.

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“Eu fiquei trabalhando como bancário durante anos na minha carreira e isso estava me gerando ansiedade. Depois de algumas semanas, quando descobri o diagnóstico, me afastei do trabalho e comecei a fazer algo que realmente gosto, que é cuidar da minha filha”, conta o ex-bancário da Caixa, Antônio Carlos. 

O número de funcionários afastados da Caixa Econômica Federal por acidente em 2022 foi o maior já registrado desde 2012, aponta também um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Fenae. A entidade destaca que os episódios na Caixa ultrapassaram até mesmo o índice de adoecimento mental em toda a categoria bancária no ano passado, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, ficará 90 dias afastado do cargo. Em decisão publicada na madrugada desta segunda-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citou descaso e omissão por parte do governador  e do então secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, que foi exonerado ontem.

“O descaso e a conivência do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e, até então, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres – cuja responsabilidade está sendo apurada em petição em separado – com qualquer planejamento que garantisse a segurança e a ordem no DF, tanto do patrimônio público – Congresso Nacional, Presidência da República e Supremo Tribunal Federal – só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do governador do DF, Ibaneis Rocha, que não só deu declarações públicas defendendo uma falsa “livre manifestação política em Brasília” – mesmo sabedor, por todas as redes, que ataques às instituições e seus membros seriam realizados – como também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante ao realizado nos últimos dois anos, em 7 de setembro em especial, com a proibição de ingresso na Esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas; tendo liberado o amplo acesso”, destacou o magistrado.

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O chefe do Executivo local e o secretário de Segurança exonerado Anderson Torres também serão incluídos no inquérito que investiga atos antidemocráticos. A vice de Ibaneis, Celina Leão (PP), assumirá o comando do Executivo local nesse período.

Moraes determinou ainda a desocupação total do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel do Exército, na área central de Brasília, em até 24 horas. Os que insistirem, alerta o ministro, poderão ser presos em flagrante e enquadrados em pelo menos sete crimes diferentes. “Determino a desocupação e dissolução total, em 24 (vinte e quatro) horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos quartéis generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes pela prática dos crimes previstos nos artigos 2ª, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), 147 (ameaça), 147-A, § 1º, III (perseguição), 286 (incitação ao crime)”.

A desocupação deverá ser feita pelas polícias militares dos estados e Distrito Federal, com o apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário, devendo o governador do estado e DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal.

Em vídeo divulgado ontem (8) a noite, Ibaneis Rocha pediu desculpas aos chefes dos Três Poderes. Segundo o governador afastado, não se imaginava que os atos tomariam tal proporção. “Quero me dirigir aqui, primeiramente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para pedir desculpas pelo que aconteceu hoje em nossa cidade. Para a presidente do Supremo Tribunal Federal [Rosa Weber], ao meu querido amigo Arthur Lira [presidente da Câmara], ao meu querido amigo Rodrigo Pacheco [presidente do Senado]”, disse.

Intervenção

Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a publicação de um decreto que prevê a intervenção na área de segurança pública do governo do Distrito Federal (GDF). A intervenção vai até 31 de janeiro deste ano.

Tom Holland irá se afastar das redes sociais para cuidar de sua saúde mental. A notícia foi divulgada pelo próprio ator no Instagram. Em um vídeo, o namorado de Zendaya declarou que irá até apagar os aplicativos de seu celular.

Na publicação, ele diz:

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"Eu tirei um tempo das redes sociais em prol da minha saúde mental. Acho o Instagram e o Twitter sufocantes. Me sinto preso quando leio certas coisas sobre mim na internet e mais recentemente estava fazendo muito mal para o meu estado de saúde mental, então decidi dar um passo para trás e deletar o aplicativo do meu celular".

O ator ainda declarou que incentiva outras pessoas a fazerem o mesmo, e que espera que seu vídeo possa ajudar alguém.

"Eu sei que existe um estigma péssimo acerca de saúde mental. Sei que procurar e pedir ajuda não é algo do qual deveríamos nos envergonhar, mas é muito mais fácil falar do que fazer. Então espero que esses apps sejam um primeiro passo para vocês ficarem mais felizes", declara.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) abriu ação penal contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) Robson Marinho por corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro no caso Alstom e o afastou novamente do cargo.

Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo datada de setembro chegou a reintegrar Marinho à sua cadeira na corte. Na ocasião, os desembargadores concluíram que ele não representava mais risco à instrução da ação de improbidade pela qual responde.

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Marinho é ex-secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo (1995-1997), no governo Mário Covas (PSDB), e conselheiro do TCE desde abril de 1997. Ele foi afastado do tribunal pela primeira vez em agosto de 2014.

Ele chegou a obter no TJ-SP, por três votos a dois, na 12ª Câmara de Direito Público, decisão favorável à sua volta ao cargo no mês passado. No entanto, com a decisão do STJ, ele volta a ser barrado e permanecerá afastado até o fim da instrução, por incompatibilidade absoluta do exercício do cargo com a natureza dos crimes apontados. A relatora do caso é a ministra Nancy Andrighi.

Para o STJ, as provas encaminhadas pelo Ministério Público da Suíça ao Brasil são legítimas sob os padrões suíços e não ofendem a ordem jurídica nacional. Segundo o MP do país europeu, passaram pelas contas offshores de Marinho US$ 3 milhões.

A promotoria sustenta que ele favoreceu a Alstom no âmbito do aditivo X do projeto Gisel, empreendimento da Eletropaulo, antiga estatal de energia, para expansão do Metrô. O órgão acusa Marinho de enriquecimento ilícito, sustenta que ele lavou dinheiro no exterior e afirma que participou de um "esquema de ladroagem de dinheiro público".

O ponto central da investigação são extratos bancários enviados pelo Ministério Público da Confederação Helvética que revelam o suposto caminho da propina que o conselheiro teria recebido via offshore constituída nas Ilhas Virgens Britânicas e da qual é detentor dos direitos econômicos.

Procurada, a defesa de Marinho não se manifestou, mas ele já negou ter recebido propinas da Alstom. A empresa firmou acordo de leniência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem ligou a televisão no Jornal Nacional, da Globo, desta terça-feira, dia 5, se assustou ao ver Heraldo Pereira na bancada do telejornal substituindo William Bonner ao lado de Renata Vasconcellos. Mas o apresentador, sabendo que sua ausência causaria furor, correu para o Twitter para explicar sua ausência.

Postando uma fofo do seu pé em uma bota imobilizadora, o tio explicou que terá que ficar por oito semanas assim, de molho. Mas calma, logo mais ele volta para a bancada, já que só precisa ficar sem apoiar o pé no chão por três dias:

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Pé quebrado. Três dias com ele pro alto, mas, na segunda, o tio volta. De bota e muleta, por oito semanas, escreveu ele, usando alguns emojis no meio da mensagem, como o de uma ambulância e o de uma ampulheta. Os que realmente chamaram a atenção, no entanto, foram o de um buraco e um homem caminhando em direção à ele. Será que foi isso que aconteceu com o apresentador?

Num ato que está marcando o início de uma verdadeira reforma no Banco do Vaticano, o papa Francisco removeu da cúpula da instituição financeira o cardeal de São Paulo, dom Odilo Scherer. Outros três cardeais também foram substituídos e o argentino já avisou: se não conseguir reformar o Banco, vai fechar a instituição que tem sido alvo de escândalos de lavagem de dinheiro e corrupção.

Na reforma mais ampla realizada pelo papa Francisco no Vaticano, um dos pontos centrais será a transformação do Instituto de Obras Religiosas - o nome oficial do Banco do Vaticano - em uma entidade que apenas financie de fato essas obras. D. Odilo fazia parte do grupo de cardeais que atuava para monitorar as atividades do Banco do Vaticano. Considerado como um dos fortes candidatos no conclave de 2013, d. Odilo tinha o apoio dos setores mais conservadores do Vaticano e representava uma certa continuidade em relação ao pontificado de Bento XVI.

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Durante o conclave, a disputa por votos justamente colocou o grupo de apoio ao brasileiro em oposição àqueles que defendiam um candidato que representasse uma reforma. Dias antes de deixar o poder, o então papa alemão renovou o mandato do brasileiro e dos demais cardeais do órgão de supervisão por mais cinco anos. Entre as funções do grupo está justamente a nomeação do presidente do banco.

No entanto, próximo de cumprir um ano no Vaticano e adotando a austeridade como sua bandeira, Francisco optou por rever o grupo e colocou em seu lugar outros cardeais vistos como aliados em sua busca por reformar a Santa Sé. Quatro dos cinco cardeais no organismo foram substituídos. Saíram os cardeais Tarcisio Bertone, Telesphore Toppo e Domenico Calcagno, além de Scherer. O único que sobreviveu foi o francês Jean Louis Tauran.

No lugar desse grupo, o papa nomeou o cardeal de Toronto, Thomas C. Collins; o secretário de Estado Pietro Parolin; Christoph Schonborn, de Viena e considerado como um reformador; e o cardeal Santos Abril y Castello, amigo do papa.

O cardeal Domenico Calcagno, que chefiava outra ala financeira do Vaticano, também foi removido, depois que juízes italianos passaram a suspeitar de irregularidades. O grupo liderado por Bertone foi alvo de duras críticas nos últimos anos por conta de não conseguir conter uma série de escândalos financeiros no Banco do Vaticano, inclusive com suspeitas de lavagem de dinheiro do crime organizado.

Em julho, dois outros executivos do banco pediram demissão três dias depois da prisão do monsenhor Nunzio Scarano, contador e acusado nos tribunais em Roma de ter contrabandeado 20 milhões de euros em malas entre a Suíça e a Itália, justamente para contas no Banco do Vaticano.

Na avaliação do papa, o Vaticano deve voltar a se concentrar em sua missão religiosa e, para isso, uma limpeza em sua estrutura precisaria ocorrer. Uma dessas revisões seria repensar a função do Banco do Vaticano. Em junho, o papa criou uma comissão para estudar uma reforma na instituição. Pela primeira vez em mais de cem anos, a entidade publicou um balanço anual de suas contas.

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