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Com a vantagem adquirida na partida de ida no Maracanã, o São Paulo joga por um empate diante do Flamengo neste domingo, dia 24, para conquistar a primeira Copa do Brasil de sua história. No Morumbi, onde já reverteu duas vezes placares adversos nesta temporada (San Lorenzo, na Copa Sul-Americana, e Corinthians, na Copa do Brasil), o clube já disputou 27 finais, com um aproveitamento de 63%.

O levantamento de Michael Serra, historiador do São Paulo, leva em consideração decisões que tenham sido realizadas em jogo único ou a volta - como será o caso contra o Flamengo - no Morumbi. Fundado em 1930, o São Paulo teve diversas casas antes de se fixar no Morumbi na década de 1960. Pacaembu e Canindé, por exemplo, já foram locais fixos para o clube mandar suas partidas.

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Por isso, a primeira decisão do São Paulo no estádio Cícero Pompeu de Toledo (presidente do clube na década de 1940) só aconteceu em 1975. Na ocasião, enfrentou a Portuguesa, como visitante. Derrotado por 1 a 0, se sagrou campeão estadual nos pênaltis. Até o início dos anos 2000 era comum que as partidas decisivas do Paulistão fossem disputadas no Morumbi, independentemente do mando do São Paulo ou do time das finais.

A final mais recente no Morumbi foi em 2021, no Paulistão, contra o Palmeiras. Após vencer a partida de volta por 2 a 0, o São Paulo encerrou um jejum de nove anos sem títulos. O último também havia sido conquistado no Morumbi, na Copa Sul-Americana de 2012 contra o Tigres, em partida que não terminou - o duelo foi interrompido no intervalo após confrontos entre jogadores argentinos e seguranças do time nos vestiários.

Das 27 finais, o São Paulo venceu 17. O último revés em uma decisão no Morumbi se deu em 2006, na Recopa Sul-Americana contra o Boca Juniors. Desde então, apenas outras duas finais, em período que coincidiu com secas de títulos do São Paulo, foram jogadas em sua casa. Entre 2006 e 2023, foram apenas cinco taças, duas destas conquistadas em finais no Morumbi e as demais no tricampeonato brasileiro, entre 2006 e 2008.

PAULISTÃO É A DECISÃO MAIS FREQUENTE

Antes de Corinthians e Palmeiras modernizarem seus estádios, a maioria das finais dos clubes paulistas era disputada no Morumbi - independentemente de o duelo contar com o São Paulo. Em 2012, por exemplo, Santos e Guarani disputaram o título Paulista com as duas partidas realizadas na casa tricolor. Em 2008, a partida da final da Copa do Brasil entre Corinthians e Sport também teve o Morumbi como palco - a equipe pernambucana se sagrou campeã na volta.

O Paulistão é a competição que o São Paulo mais decidiu no Morumbi. Das 27 finais, 15 foram do maior Estadual do País. Além dele, Brasileirão (3), Libertadores (2), Rio-São Paulo (2), Supercopa Libertadores de 1993, Super Paulista de 2002, Recopa Sul-Americana de 2006 e Sul-Americana de 2012 completam a lista.

Assim como a competição mais disputada, o Corinthians é o rival que mais vezes enfrentou o São Paulo em decisões no Morumbi. Ao todo, os times se encontraram oito vezes, com três vitórias do tricolor - todas elas pelo Campeonato Paulista.

Confira todas as finais decididas no Morumbi:

Campeonato Paulista 1975: Portuguesa - Campeão

Campeonato Paulista 1978: Santos - Vice-campeão

Campeonato Paulista 1980: Santos - Campeão

Campeonato Brasileiro 1981: Grêmio - Vice-campeão

Campeonato Paulista 1981: Ponte Preta - Campeão

Campeonato Paulista 1982: Corinthians - Vice-campeão

Campeonato Paulista 1983: Corinthians - Vice-campeão

Campeonato Paulista 1985: Portuguesa - Campeão

Campeonato Paulista 1987: Corinthians - Campeão

Campeonato Paulista 1989: São José - Campeão

Campeonato Brasileiro 1989: Vasco da Gama - Vice-campeão

Campeonato Brasileiro 1990: Corinthians - Vice-campeão

Campeonato Paulista 1991: Corinthians - Campeão

Libertadores 1992: Newell’s Old Boys - Campeão

Campeonato Paulista 1992: Palmeiras - Campeão

Supercopa Libertadores 1993: Flamengo - Campeão

Libertadores 1994: Vélez Sarsfield - Vice-campeão

Campeonato Paulista 1998: Corinthians - Campeão

Campeonato Paulista 2000: Santos - Campeão

Rio-São Paulo 2001: Botafogo - Campeão

Rio-São Paulo 2002: Corinthians - Vice-campeão

Super Paulista 2002: Ituano - Campeão

Campeonato Paulista 2003: Corinthians - Vice-campeão

Libertadores 2005: Athletico-PR - Campeão

Recopa 2006: Boca Juniors - Vice-campeão

Copa Sul-Americana 2012: Tigres - Campeão

Campeonato Paulista 2021: Palmeiras - Campeão

O pior início de Série C da história do Santa Cruz também é um dos piores do Brasil na temporada 2021, levando em conta as quatro divisões nacionais. Com base no aproveitamento dos 124 times, o tricolor só fica na frente de seis: Grêmio, Chapecoense, Atlético-AC, Oeste-SP, Jaraguá-GO e Bangu.

Último colocado do grupo A da Série C, com apenas três pontos em seis jogos disputados, o Santa Cruz já se preocupa com um iminente risco de queda à quarta divisão. Nos seis jogos da competição, o time não venceu nenhum, empatou três, e perdeu três, tendo um aproveitamento de 16,7%. Na terceira divisão só o Oeste, lanterna do Grupo B, tem número piores: 11,1%. O time paulista empatou duas partidas e perdeu quatro.

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Na elite do futebol nacional quem também fica atrás do time coral é a Chapecoense com 14,8%, quatro empates e cinco derrotas, e surpreendentemente o Grêmio, que assim como o Santa não venceu na competição. São 9,8% de pontos aproveitados com sete jogos, dois empates e cinco derrotas.

Na Série B nenhum dos 20 clubes até aqui foi pior que a cobra coral. Já na Série D, fantasma que o Santa tenta fugir, estão com aproveitamento pior, o Jaraguá-GO que empatou um jogo, perdeu quatro e tem 6,7%, o Atlético-AC com número iguais, e o Bangu com 13,3%, depois de empatar dois e perder três jogos. Detalhe ainda para a Patrocinense que tem o mesmo aproveitamento dos pernambucanos. 

Se houvesse um ranking nacional das quatro divisões apenas com aproveitamento dos clubes, o Santa Cruz seria o 118º clube do país. A chance de iniciar a retomada é neste sábado (5), contra o Altos-PI no Albertão às 17h.

Dados do Censo da Educação Superior 2019 mostraram que, em dez anos (de 2010 a 2019), 40% dos estudantes de graduação no Brasil concluíram os cursos nos quais iniciaram a formação. Os dados também mostraram uma taxa de desistência acumulada na casa dos 59% para o mesmo período. Ainda segundo os indicadores de fluxo revelados pelo levantamento, 1% dos estudantes permanece no curso iniciado uma década antes. 

Na rede privada, 37% dos estudantes que entraram na graduação em 2010 concluíram o curso até 2019. Já na rede federal, o percentual é de 46% e a rede estadual tem o melhor índice: 52% de concluintes entre 2010 e 2019. A produtividade nos cursos de graduação, no recorte por gênero, se mostrou maior entre as mulheres. Elas correspondem a 43% dos concluintes, e os homens, a 35%.   

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Os dados do censo foram divulgados na última sexta-feira (23). Por meio deles, é possível acompanhar os índices de conclusão, desistência ou permanência dos estudantes, em um curso, ao longo do tempo. Comparando o ensino presencial e a distância, o Censo mostrou percentuais de aproveitamento muito próximos: 40% dos ingressantes em cursos presenciais concluíram a graduação, frente a 36% dos alunos de cursos remotos. 

No que diz respeito ao financiamento dos cursos, 61% dos estudantes que fizeram seus cursos com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) concluíram a graduação. Quando comparamos o número com o percentual de alunos da rede privada que não contam com o apoio do Fies, a taxa de conclusão é de 36%. No Programa Universidade Para Todos (Prouni), 59% conseguem concluir a graduação, contra os mesmos 36% que não fazem parte do programa. Para conferir os dados completos do Censo da Educação Superior 2019, acesse o site do Ministério da Educação (MEC)

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Durou 17 jogos a terceira passagem de Daniel Paulista como treinador do Sport. As duas derrotas seguidas, dentro de casa, para Santos e São Paulo determinaram a sua saída do time, anunciada nesta segunda-feira (24). 

Daniel Paulista assumiu o Leão no dia 15 de fevereiro, após a queda de Guto Ferreira, fez seu primeiro jogo contra o Salgueiro, no Cornélio de Barros, pelo estadual, e saiu de campo derrotado. Dos 17 jogos, o treinador ganhou seis, perdeu seis, e empatou cinco jogos terminando a sua passagem com um aproveitamento de 45%.

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A última vitória foi na estreia da Série A contra o Ceará por 3x2. Com o técnico, o Sport também marcou 22 gols e sofreu 15. Vale ressaltar que 11 gols foram marcados no quadrangular da morte.

No período em que comandou a equipe, Daniel Paulista acumulou eliminações na Copa do Nordeste e no Pernambucano. O time chegou a disputar o quadrangular do rebaixamento no estadual e ficou marcado como a pior participação da história do clube na competição.

Com a pior campanha da sua história no Campeonato Pernambucano, em 2020, o Sport, que luta contra o rebaixamento no estadual, tem o pior aproveitamento nesta primeira metade do ano, entre todos os clubes do Brasileirão, que estreia no dia 8 de agosto. São 9 dias para o treinador Daniel Paulista tentar colocar a equipe rubro-negra nos trilhos.

O LeiaJá calculou o aproveitamento das 20 equipes da primeira divisão, até esta sexta-feira (30), com base nos resultados de todos os jogos oficiais de 2020, contando estaduais, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Libertadores da América. Nos duelos eliminatórios, que foram para os pênaltis, o resultado adotado foi o empate no tempo normal, de acordo com as regras do Brasileirão. 

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O desempenho do Sport com 20 jogos disputados no ano preocupa. O Leão empatou 10 vezes, perdeu cinco e ganhou cinco partidas, ficando na casa dos 41,6% de aproveitamento. Fazendo um paralelo com as 38 rodadas do nacional, o clube chegaria na metade da competição com apenas 25 pontos ganhos e com sério risco de rebaixamento.

Concorrentes

O Vasco também vive um momento complicado dias antes da estreia do Brasileiro. Com aproveitamento de 45,2% em 14 jogos disputados até aqui, a equipe carioca tem o segundo pior aproveitamento entre as equipes da Série A. Abaixo também dos 50% está o Santos, com 48,8% de aproveitamento em 15 jogos.

Líder disparado do levantamento está o Flamengo que chegou a 88,3% de aproveitamento, com apenas uma derrota em 20 jogos na temporada, ainda sob o comando de Jorge Jesus, que deixou a equipe. Confira o ranking com o desempenho dos 20 clubes da Série A, até o atual momento da temporada.

Aproveitamento dos 20 clubes da série A em 2020:

1º - Flamengo - 88,3%

2º - Atlético-GO - 76,9%

3º - Coritiba - 75%

4º - Fortaleza - 72,2%

5º - Goiás - 69,2%

6º - Ceará, Grêmio e Internacional - 66,6%

7º - Bahia - 65,3%

8º - Atlético-MG - 61,5%

9º - Athlético-PR - 61,1%

10º - Palmeiras - 59,5%

11º - São Paulo - 57,1%

12º - Fluminense - 56,6% 

13º - Bragantino - 56,4%

14º - Botafogo - 53,3%

  15º - Corinthians - 51,1% 

 16º - Santos - 48,8%

17º - Vasco - 45,2%

18º Sport - 41,6%

Há um mês do início da Série C, o Náutico vai se estabelecendo com moral para o início da competição. Apesar da eliminação na segunda fase da Copa do Brasil para o rival Santa Cruz, nos pênaltis, os alvirrubros seguem vivos na Copa do Nordeste e estão na semifinal do Campeonato Pernambucano. E os números mostram bem o desempenho Timbu na temporada.

O Náutico é uma das equipes da Série C que mais atuou neste ano. Foram 19 vezes, mesmo número do Botafogo-PB e apenas três partidas a menos que o ABC, que entrou em campo 22 vezes. Ainda assim, o aproveitamento Timbu no ano é alto: 66,67% de pontos conquistados. A marca é a quarta maior entre os clubes da terceira divisão nacional. Apenas Atlético-AC (75% em 8 partidas), Botafogo-PB (73,68% em 19 partidas) e Paysandu (70,37% em 9 partidas) têm números melhores.

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Os alvirrubros têm também uma média de 1,84 gol marcado por partida, segundo melhor número, perdendo apenas para o Atlético-AC (2,63 de média). Por sinal, o ataque Timbu é um destaque do time na temporada. Com 35 gols em 2019, o Náutico se consolida na terceira posição entre os ataques que mais marcaram no ano, atrás de Bahia e Grêmio. Sem perder desde janeiro, quando caiu diante do Sport no Clássico dos Clássicos na Ilha do Retiro, os alvirrubros têm também a maior invencibilidade do país: 15 jogos.

Ponto mais problemático no ano, a defesa tem passado por uma fase mais sólida. Foram apenas 2 gols sofridos nas últimas sete partidas. O número cai para 1 se o recorte for as últimas cinco partidas alvirrubras. Em média, o Timbu sofreu 0,95 gol por jogo. Mas, emm números gerais, foram 18 gols sofridos em 19 partidas, marca igual às de Santa Cruz, Sampaio Corrêa e Boa Esporte, e apenas melhor que de Confiança (19), ABC (19), Juventude (22) e Ferroviário (23).

Por Miguel Inácio

O Campeonato Pernambucano dá uma pausa nos próximos dias e abre alas para a disputa da Copa do Nordeste. Mas antes de o Santa Cruz visitar o Moto Club e o Salgueiro encarar o ABC, nós conferimos e listamos os cinco melhores aproveitamentos de clubes pernambucanos antes do carnaval de 2019.

O Carcará não passa pela melhor de suas fases. Recém rebaixado à Série D do Brasileirão, o Salgueiro até começou bem a temporada, derrotando o Confiança, em Sergipe, e goleando o Vitória no Pernambucano por 6 a 1. De lá para cá, passou a tropeçar e hoje tem aproveitamento de cravados 50%.

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Os alvirrubros são o quarto melhor até então. Após um começo ruim, com três derrotas nas quatro primeiras partidas, o time de Márcio Goiano já acumula nove partidas sem derrotas, com cinco vitórias e quatro empates, alcançando 56,4% de aproveitamento em 13 partidas no ano. Na conta, entra o confronto com o Santa Cruz pela Copa do Brasil que selou a eliminação do Timbu na competição, mas que terminou em empate no tempo normal.

O tricolor coral tem o trabalho sólido de Leston Junior nas mãos, e uma equipe que vinha de boas exibições, até a derrota para o Vitória por 3 a 0 na Arena de Pernambuco. Segundo que mais jogou na temporada, o Santa Cruz soma 61,1% de aproveitamento nos 12 jogos que disputou. Números que explicam porque os tricolores tem resultados mais estáveis, assegurando a quarta colocação no Pernambucano, terceira no grupo A da Copa do Nordeste e a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil.

O Leão tem um bom aproveitamento de 62,5% na temporada. Apesar de ser o segundo maior percentual entre os pernambucanos, o Sport disputou apenas oito partidas até aqui e não passa por um momento tranquilo. Dentro de campo, as atuações não satisfazem e os rubro-negros acabaram eliminados já na primeira fase da Copa do Brasil contra o Tombense, além da derrota no Clássico das Multidões, por 1 a 0. Daí, soma-se a saída do técnico Milton Cruz, o período de adaptação ao novo treinador, Guto Ferreira, além da crise financeira e o percentual de aproveitamento acaba deixado de lado.

Eliminado na primeira fase da Copa do Brasil pelo Ceará, mas atual líder do Campeonato Pernambucano, o Central tem o melhor aproveitamento entre os pernambucanos. Favorecido pelo calendário enxuto, assim como o Sport, tendo disputado apenas esses dois campeonatos até aqui, a Patativa jogou oito vezes na temporada. Foram seis vitórias, dois empates e apenas uma derrota, para um aproveitamento de 70,83%.

Por Miguel Inácio

O superministério que cuidará da política econômica nascerá com diversos nomes do governo atual. Secretários, assessores e até ministros da gestão Michel Temer serão aproveitados na equipe do futuro ministro Paulo Guedes. A maioria em cargos adjuntos, os quadros atuais serão mantidos no futuro governo por causa do conhecimento da máquina pública, segundo informações da equipe de transição.

Até agora, oito nomes da equipe econômica atual serão aproveitados no Ministério da Economia e um na diretoria do Banco Central (BC). O levantamento não leva em conta a situação de Ilan Goldfajn, que continuará à frente do BC até a aprovação, pelo Senado, do nome de Roberto Campos Neto, prevista para ocorrer em março.

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Braço direito de Guedes no Ministério da Economia, o secretário executivo Marcelo Guaranys atualmente trabalha no Palácio do Planalto, como subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República. Ele tem experiência em outros governos. De 2011 a 2016, foi diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De 2007 a 2010, ocupou a Diretoria de Regulação Econômica da Anac e foi assessor especial para Infraestrutura na Casa Civil por seis meses, em 2011.

Entre os secretários especiais da pasta, o futuro secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, estava cedido pelo Senado desde 2016, para um cargo de assessor especial no Ministério da Fazenda. Ele também preside o Conselho Fiscal da BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens, subsidiária do Banco do Brasil.

Responsável por diversos órgãos hoje vinculados à Fazenda e ao Ministério do Planejamento, essa secretaria terá dois nomes da atual equipe econômica reaproveitados no novo governo. O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, será o secretário-geral adjunto da Fazenda. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, foi mantido no cargo.

Receita

Outra secretaria especial que contará com um nome que atuou no governo atual será a da Receita, que vai ser ocupada por Marcos Cintra. Até o fim de novembro, ele era presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Cintra, no entanto, dividia-se, desde meados do ano, entre a Finep e a campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro, sendo aproveitado na equipe de transição. O adjunto de Cintra será o subsecretário de Arrecadação e funcionário de carreira da Receita, João Paulo Fachada.

O atual número dois do Ministério do Planejamento, o secretário executivo Gleisson Cardoso Rubim, também será aproveitado na equipe de Paulo Guedes. Um dos responsáveis por coordenar a rotina dos servidores públicos federais e por iniciativas para reduzir o custeio (manutenção) da administração pública, ele será o secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. A secretaria será comandada por Paulo Uebel, ex-secretário de Gestão da prefeitura de São Paulo.

Banco Central e PGFN

O atual secretário de Política Econômica e de Promoção da Produtividade, Advocacia da Concorrência do Ministério da Fazenda, João Manoel Pinho de Mello, foi indicado para ocupar a Diretoria de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, que conduz os processos administrativos instaurados pelo BC e acompanha a intervenção e liquidação de outros bancos. Ele entrará no lugar de Sidnei Corrêa Marques, que ficará no cargo até o futuro diretor ser aprovado pelo Senado e tomar posse.

Responsável por representar o Poder Executivo em questões fiscais e por inscrever contribuintes na dívida ativa da União, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) será chefiada por José Levi Mello do Amaral Júnior. Atual procurador-geral adjunto de Consultoria Tributária e Previdenciária, Amaral Júnior é servidor de carreira da PGFN e foi secretário executivo do Ministério da Justiça na gestão do ministro Alexandre de Moraes, em 2016 e 2017. O futuro procurador-geral teve o apoio do sindicato da categoria.

Na Ilha do Retiro, os rubro-negros já estão de calculadora na mão. O atual momento do clube não permite que o time pense em qualquer ambição no Campeonato Brasileiro, que não seja de escapar da zona de rebaixamento. Com apenas 24 pontos, o Leão ocupa a vice lanterna da competição.

Segundo um levantamento feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), referência em estatísticas, levando em consideração que uma equipe precisa de pelo menos 45 pontos para escapar da degola, o Sport tem que conquistar mais 21. Essa campanha, no que resta da Série A, significa que o time precisaria ter um aproveitamento de 53,8% nos últimos 13 jogos.

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A missão não é fácil e, além do elenco, o treinador Eduardo Baptista terá que se superar. Bem verdade que o técnico já pegou o clube em situação delicada, vindo de 8 jogos sem vitórias, mas seu rendimento até agora não é dos melhores. Em sete partidas, são cinco derrotas, um empate e só uma vitória: 4 pontos, que significam 20% de aproveitamento.

Além disso, o retrospecto recente do treinador não empolga. O Sport é o terceiro time que Eduardo treina esse ano. Antes, na Ponte Preta e no Coritiba, suas campanhas foram ruins e não passaram nem perto do rendimento que ele precisa nesse momento.

Na Macaca, time que assumiu em setembro de 2017, ainda durante o Brasileirão, Baptista ficou até março deste ano. Seu aproveitamento foi de 29,03%, em 28 jogos: seis vitórias, nove empates e 13 derrotas.

No mês seguinte, Eduardo assumia o Coxa, onde ficaria até agosto. No alviverde paranaense, o comandante foi bem melhor, mas longe de fazer uma boa campanha. Ao todo foram 18 partidas, com seis vitórias, oito empates e quatro derrotas: 48,1% de aproveitamento.

A última vez em que o treinador conseguiu um aproveitamento maior que os 53,8% que o Sport precisa, foi quando esteve à frente do Palmeiras, entre janeiro e maio de 2017. No Verdão, foram 23 jogos, com 14 vitórias, quatro empates e cinco derrotas – aproveitamento de 66,6%. Em casa, não foi derrotado: oito vitórias e dois empates.

No Sport, a história de Eduardo é vitoriosa, com uma Copa do Nordeste e um Campeonato Pernambucano em 2014, além da melhor campanha do clube na era dos pontos corridos, 6º lugar em 2015. Porém, nessa temporada, ele tem, talvez, sua maior prova de fogo.

Jogos de Eduardo Baptista pelo Sport em 2018

Santos 3 x 0 Sport

Sport 0 x 2 América-MG

Botafogo 2 x 0 Sport

Sport 1 x 0 Paraná

Bahia 2 x 0 Sport

Sport 0 x 0 Cruzeiro

Corinthians 2 x 1 Sport

No Santa Cruz desde dezembro do ano passado, o técnico Vinícius Eutrópio recebeu a missão de remontar completamente a equipe coral. Esperando um início mais lento na equipe em termos de adaptação e resultados, o comandante coral reconhece que o começo de trabalho tem surpreendido. Com bons números tanto no ataque, quanto na defesa, ele exalta o bom momento de todos no clube.

“Já tive experiências positivas, mas com esses números fortes e média alta não tinha tido. Tivemos o Grêmio Prudente e o Estoril, em Portugal, com bons resultados, mas essa média aqui está muito boa e satisfatória. Credencio isso a tudo que está acontecendo no Santa, a quem trabalha aqui. Esse foco no dia a dia é muito grande”, declarou Eutrópio.

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No ataque, o time coral já conseguiu marcar 13 gols nos sete jogos oficiais disputados até aqui na temporada. Já na defesa foram apenas quatro gols sofridos também nessas sete partidas. Apesar de apontar os números positivos surpreendentes, Eutrópio lembra que defensivamente sempre conseguiu montar equipes consolidadas e manteve uma média de poucos gols sofridos.

“Nos dois últimos brasileiros quando saí das equipes em que trabalhei, a Chapecoense e o Figueirense, éramos a quinta melhor defesa da Séria A. Não é fácil conseguir isso com essas equipes que são inferiores politicamente e estruturalmente dos outros, mas estou mantendo minha média de defesa bem postada e um time bem equilibrado”, pontuou.

Até o momento Eutrópio tem o aproveitamento de 71,4% em partidas oficiais no Santa Cruz. Foram até o momento quatro vitórias, três empates e nenhuma derrota. Na Copa do Nordeste é o time de melhor campanha ao lado do Sport, enquanto no Pernambucano, a equipe está na 4ª colocação. 

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Expondo patente evolução entre os tempos do confronto, o Náutico venceu o América, por 1x0, nesta segunda-feira (22), na Ilha do Retiro – o mando de campo era do Mequinha, mas, devido às más condições do Estádio Ademir Cunha, o jogo ocorreu no reduto leonino. O gol da vitória alvirrubra foi marcado pelo zagueiro Ronaldo Alves. Agora, Gilmar Dal Pozzo e seus comandados estão ainda mais firmes na liderança do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano, com 12 pontos – cinco a mais que o vice-líder Salgueiro – e 100% de aproveitamento nas quatro rodadas disputadas. 

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Afobado, o Náutico passou os primeiros 45 minutos esbarrando nas próprias precipitações e na organizada marcação do América. O time alvirrubro até que manteve a bola no campo ofensivo durante a maior parte do tempo. Entretanto, faltou, em muitos momentos, o discernimento para saber desacelerar as jogadas e buscar os espaços com mais consciência. 

Essa pressa resultou em consecutivos erros nos últimos passes visando às conclusões. Tanto que, antes do intervalo, foram apenas duas finalizações, sem perigo, e um pênalti que Daniel Morais cobrou para defesa de Delone – vale ressaltar que o cobrador oficial, desde o ano passado, era Ronaldo Alves, que vinha convertendo as penalidades.

No retorno dos vestiários, o Náutico deu sinais de que voltaria a expor uma ‘falsa criatividade’ ofensiva. Mas, logo aos três minutos do segundo tempo, o enredo do duelo começou a tomar rumo. Em jogada ensaiada, a bola sobrou para Ronaldo Alves, que estava tento e escorou para o fundo das redes do inspirado Delone. 

A partir do tento marcado pelo capitão alvirrubro, o Náutico passou a jogar solto. Nessa evolução do Timbu, cabe observar que o meia Renan Oliveira surgiu como protagonista. O articulador entrou no fim do primeiro tempo, no lugar de Rafael Ratão, que saiu de maca, e alçou o setor ofensivo da equipe com passes refinados.

Com essa ‘cara nova’, o Timbu descontou tudo que deixou de fazer no primeiro tempo. Trabalhou a bola com maior objetividade e assustou Delone em seguidas oportunidades. Foram duas bolas na trave, com Daniel Morais e Thiago Santana, além de um verdadeiro bombardeiro contra a meta do Mequinha. O resultado, no entanto, permaneceu inalterado.

FICHA DO JOGO

AMÉRICA

Delone; Ricardinho, Danilo, Yuri e Da Silva; Glauber, Danyel, Thiago Laranjeira e Alex Gaibu (Carioca); Ewerton Bala e Netto (Dentinho). Técnico: Charles Muniz.

NÁUTICO

Júlio César; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira; Elicarlos, Rodrigo Souza, Esquerdinha (Thiago Santana) e Rony; Rafael Ratão (Renan Oliveira) e Daniel Morais. Técnico: Gilmar Dal Pozzo. 

Competição: Campeonato Pernambucano (hexagonal do título).

Data: 22/02/2016.

Local: Ilha do Retiro (Recife/PE).

Árbitro: Ricardo Jorge.

Assistentes: Fernanda Colombo e Charles Rosas.

Gols: Ronaldo Alves, aos três minutos do 2º tempo (Náutico).

Cartões amarelos: Ewerton Bala (2), Ricardinho e Yuri (América); Esquerdinha e Rodrigo Souza (Náutico).

Cartão vermelho: Ewerton Bala (América).

Público: 2.626.

Renda: R$ 71.920,00.

O ano começou conturbado com a saída de time e treinador do Sport, ocasionando no nascimento do UNINASSAU/América, e agora vai terminando de forma vitoriosa para a equipe alviverde. Somando três triunfos na Liga de Basquete Feminino (LBF), o Mequinha fecha 2014 com 100% de aproveitamento na competição. A mais recente vitória ocorreu na última quarta-feira (18), diante do paulista Presidente Venceslau.

A estreia da equipe na competição, diante do São José (SP), mostrou a ansiedade do time em quadra, finalizando o jogo em um placar apertado de 75x73. Em seguida, veio o embate contra o Sport. O jogo, considerado por muitos como clássico, revelou a superioridade do Periquito diante da equipe rubro-negra, com um placar expressivo de 92x26.

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O último embate foi longe dos domínios. Pela primeira vez jogando fora do Sesc de Santo Amaro na competição, as alviverdes viajaram até o interior de São Paulo para enfrentar o Presidente Venceslau. O resultado não foi diferente das partidas anteriores. A equipe pernambucana alcançou o melhor início de partida na competição. Tiffany foi a cestinha da partida, com 21 pontos, e o jogo foi encerrado com o placar marcando 80x65 para o UNINASSAU/América.

O time pernambucano retorna ao Recife nesta quinta-feira (18) e segue com a rotina normal de treinamentos até o próximo domingo, (21). Na ocasião, as atletas serão liberadas para o recesso de final de ano. 

O Santa Cruz chegou à marca de 11 jogos nesta temporada, seis como mandante e cinco como visitante. E, apesar das críticas, a equipe do técnico Marcelo Martelotte tem bons números em 2013. São sete vitórias, um empate e três derrotas, o que significa 63% dos pontos ganhos.

O aproveitamento tricolor jogando no Arruda é de 66%, com quatro vitórias e duas derrotas. A última delas para o Salgueiro, no último domingo, e a outra contra o Fortaleza, que resultou na eliminação na Copa do Nordeste. 

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Longe de casa, o desempenho do Santa Cruz também é bom. Com 60% de aproveitamento, os corais têm três vitórias, um empate e apenas uma derrota, contra o Campinense. 

Na próxima rodada do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz vai ter a oportunidade de melhorar ainda mais esses números. O adversário será o Ypiranga, no Estádio Otávio Limeira, quarta-feira, às 20h.

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