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O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, recebeu nesta terça-feira (28) o maior avião em circulação no mundo da Boeing: o 747-8F. É a primeira vez que a aeronave, com 76,3m de comprimento, pousa no Brasil. Foi um teste da companhia americana Atlas Air para homologação do terminal na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) receber o cargueiro comercialmente.

Os modelos 747-8 da Boeing dividem com o A-380 da Airbus o título de maiores aviões do mundo com versões também para passageiros. "Assim que tivermos a homologação, que esperamos para a próxima semana, vamos começar a voar toda terça-feira com o 747-8F por Viracopos", afirmou o diretor da Atlas Air para o Brasil, Luis Fernando Del Valle.

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A empresa tem sete modelos do 747-8F, de uma frota de 48 aeronaves da Boeing. "Transportamos 20% mais carga com ele, com uma economia de 15% de combustível, com 20% menos barulho. Já operamos por Viracopos e temos demanda para operar com o 747-8F agora por Campinas e em outras localidades", diz Del Valle.

Além do aeroporto de Viracopos - maior terminal de cargas do País -, a Atlas solicitou à Anac liberação para usar o jumbo em Brasília, no Rio de Janeiro, em Cabo Frio, Curitiba, Natal e Petrolina.

Adequações

O voo teste é apenas uma das etapas para liberação dada pela Anac. Para receber o gigante Boeing 747-8F, Viracopos teve que passar por adequações. Foram removidos obstáculos laterais da pista, como pontos de sinalização e caixas de passagem, a pintura da pista de taxiamento teve que ser alargada.

Foram feitas também adequações de procedimentos de segurança e de operação. A aeronave, da categoria F, deve ter de uma extremidade a outra da asa entre 65m e 80m, com 68,5m de envergadura. Em comprimento, é o maior do mundo: mede 76,4m.

"Do ponto de vista do pavimento da pista e da área para estacionamento o aeroporto estava dentro dos padrões", explicou o diretor de Operações da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, Marcelo Mota.

Existem 41 aeronaves como essa voando pelo mundo - 35 cargueiros e 6 de passageiros, chamados de Intercontinental, com capacidade para até 550 passageiros. O modelo de carga tem capacidade para transportar 135 toneladas.

"É o modelo mais moderno voando no mundo. Ele tem as vantagens de transportar muito mais, gastando menos e com tecnologia sem igual", explica Evanicio Costa, representante da Boeing. O avião que fez o teste em Viracopos partiu de Miami e seguiria para Quito, no Equador, onde também faz um pouso teste.

A Anac aprovou o teste em Viracopos, mas exigiu que fosse feito com cargueiro vazio. "É um prejuízo alto para a empresa, mas temos interesse em liberar logo a operação com a aeronave", afirmou o diretor da Atlas Air.

O diretor-presidente da Aeroportos Brasil, Luiz Alberto Küster, afirmou que vai levar na terça-feira da próxima semana, dia 4, o relatório do pouso teste para a Anac. "Esperamos que a partir da próxima semana já seja liberada a operação de voos por Viracopos. Todos os ajustes foram efetuados e entendemos que o aeroporto está apto a receber o 747-800."

O presidente da Boeing, Jim McNerney, afirmou nesta quarta-feira, 24, em teleconferência após a apresentação de resultados da companhia, que espera retomar as entregas da aeronave 787 Dreamliner no início de maio e completar a maior parte dos consertos em sua bateria até o fim deste mês. A empresa informou que pretende entregar mais de 60 aviões 787 este ano, após os reguladores aprovarem as propostas de consertos das problemáticas baterias da aeronave.

Na semana passada, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) aprovou a série de consertos na bateria do 787 Dreamliner, o que abriu caminho para o cancelamento da proibição do uso comercial da aeronave, que já dura três meses.

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O diretor financeiro da Boeing, Greg Smith, recusou-se a especificar exatamente quanto o episódio custou à Boeing, mas afirmou que a companhia ficou absorvida com pesquisas e desenvolvimento durante o primeiro trimestre, o que totalizou um custo de US$ 705 milhões.

O presidente da empresa afirmou que a companhia completou o trabalho de engenharia para o lançamento de um segundo e maior modelo do Dreamliner, o 787-9, e a Boeing pretende introduzi-lo no mercado até o meio do ano.

Mais cedo, a Boeing informou que seu lucro líquido subiu 20% no primeiro trimestre deste ano, à medida que a empresa foi beneficiada pelos custos menores que compensaram um declínio modesto das vendas. O lucro da Boeing aumentou para US$ 1,11 bilhão, ou US$ 1,44 a ação, no primeiro trimestre, do lucro de US$ 923 milhões, ou US$ 1,22 a ação, em igual período do ano passado. As informações são da Dow Jones.

O lucro da Boeing subiu 20% no primeiro trimestre, à medida que a empresa foi beneficiada pelos custos menores que compensaram um declínio modesto das vendas. O lucro da Boeing aumentou para US$ 1,12 bilhão, ou US$ 1,44 a ação, no primeiro trimestre, do lucro de US$ 923 milhões, ou US$ 1,22 a ação em igual período do ano passado.

O núcleo do lucro operacional, que é ajustado para excluir componentes de pensão relacionados a flutuação de mercado e outros impactos - aumentou para US$ 1,73 por ação no primeiro trimestre, de US$ 1,40 a ação em igual período do ano passado. A receita caiu 2,5%, para US$ 18,89 bilhões. A margem operacional ficou estável em 8,1%. Os custos e despesas da empresa declinaram 2% no primeiro trimestre, em bases anuais.

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Os analistas previam um lucro por ação de US$ 1,49 e receita de US$ 18,8 bilhões. As informações são da Dow Jones.

Na tarde desta quarta-feira (27), o governador Eduardo Campo firmou um memorando de entendimento entre o Governo do Estado e a Boeing, empresa americana líder na produção de aeronaves militares e comerciais. O termo de parceria viabiliza a transferência de tecnologia e treinamento de pessoal para a construção de embarcações e de plataformas de petróleo. O acordo prevê ainda colaborações com instituições técnicas e universidades brasileiras.



"O petróleo, gás e offshore é uma área portadora de futuro, na qual temos investido e procurado posicionar nossa economia. Tenho certeza de que a cooperação que estamos anunciando renderá bons frutos para o Estado", disse o governador.



A presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinnak ressaltou a importância da parceria. "Temos técnicas desenvolvidas para aeronaves que têm relevância para indústrias como a de construção de navios e plataformas de petróleo", destacou ela, que acrescentou que Pernambuco é o primeiro estado do Nordeste a firmar a parceria.



A Boieng hoje tem mais de 170 mil funcionários em 70 países, e clientes em 150 nações. Em 2011, a empresa obteve uma receita de US$ 68,7 bilhões. Consolida-se com know-how na área de soldagem e técnicas essenciais de fusão de materiais utilizadas na construção de navios e plataformas de petróleo.



Histórico – A relação da Boeing com o Brasil vem desde 1960, com a entrega do primeiro avião comercial. Nos idos de 1970, a Boeing desenvolveu parcerias com a indústria brasileira de comunicações por satélite. Atualmente, os dois maiores clientes comerciais da empresa no país são a GOL e a TAM.

Da assessoria do Governo do Estado

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O mercado brasileiro vai demandar cerca de 1 mil aeronaves novas nos próximos 20 anos, segundo a presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak. Esse número corresponde a 40% da demanda total da América Latina que, conforme ela, deve ser de quase 2.500 unidades novas neste período.

Sem detalhar números, ela disse que o mercado latino-americano, e também o brasileiro, está crescendo este ano. "Sete milhões de brasileiros viajaram pela primeira vez de avião em 2010. Esse é o nosso mercado", sintetizou Hrinak, em conversa com jornalistas.

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A presidente de Boeing no Brasil participou nesta terça-feira do Fórum Panrotas 2013, evento que ocorre em São Paulo.

O vice-presidente de engenharia da Boeing, Ron Hinderberger, disse que correções pendentes para o avião 787 Dreamliner torna "muito improvável" que haverá uma repetição dos problemas com bateria e superaquecimento que levaram companhias aéreas a interromperem voos com o jato de ponta há dois meses.

Hinderberger afirmou que as mudanças propostas - que receberam aprovação preliminar de reguladores dos EUA, deixarão o perfil de risco da bateria de íons de lítio do 787 "muito mais em linha com o que nós tínhamos imaginado na concepção original do sistema".

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Ele reiterou também que os testes de certificação para a nova bateria e um compartimento mais à prova de fogo e redesenhado já estão sendo desenvolvidos e deverão ser finalizados "dentro de uma semana, ou duas". De acordo com o plano aprovado pela Administração Federal de Aviação no início desta semana, a Boeing disse que planeja realizar testes extensos em solo complementados por um único teste de voo do 787. Funcionários da FAA analisarão os dados e tomarão uma decisão sobre a possibilidade de encerrar a ordem de aterrissagem das aeronaves.

O 787 Dreamliner sofreu dois defeitos sérios de baterias em janeiro, incluindo um que provocou um incêndio, após menos de 50 mil horas de voo. As informações são da Dow Jones.

A agência americana responsável pela segurança nos transportes anunciou que a investigação sobre os incidentes por superaquecimento nas baterias do Boeing 787 Dreamliner "avança rapidamente", rebatendo as informações da imprensa que sugerem o contrário.

"A investigação da NTSB (Comissão Nacional de Segurança no Transporte) sobre o incêndio da bateria de um Boeing 787 operado pela JAL (Japan Airlines) avança rapidamente e os investigadores fazem progressos diariamente", afirmou à AFP a porta-voz da agência, Kelly Nantes.

A NTSB rebateu assim a notícia divulgada pelo Wall Street Journal de que fontes da indústria e do governo ligadas à investigação nos dois lados do Pacífico informaram nos últimos dias uma paralisia na investigação.

Dois incidentes de superaquecimento de baterias de lítio foram registrados em janeiro e provocaram um pouso de emergência.

A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos decidiu proibir temporariamente os voos da frota 787 Dreamliner.

As autoridades japonesas e americanas ainda não determinaram a origem dos incidentes, mas destacaram progressos, segundo o porta-voz da empresa americana Boeing, Marc Birtel.

As equipes de investigação dos Estados Unidos e do Japão interromperam as análises sobre o fabricante de baterias dos Boeings 787 e mudaram de foco para examinar a produtora do sistema de monitoramento. O oficial do Ministério de Transportes do Japão, Shigeru Takano, afirmou nesta segunda-feira que a investigação sobre a empresa de baterias GS Yuasa acabou por enquanto, uma vez que não foram encontradas evidências sobre a fonte dos problemas.

Takano, afirmou que irá inspecionar a Kanto Instrument hoje, como parte da investigação em curso. A empresa produz o sistema que monitora a voltagem, a carga e a temperatura das baterias. "Nós estamos analisando os fabricantes de peças", afirmou Takano, acrescentando que a empresa não está sob nenhuma investigação especial. "Nós estamos estudando as possibilidades".

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A companhia aérea japonesa All Nippon Airways informou que cancelou um voo doméstico nesta quarta-feira com a aeronave 787 Dreamliner, da Boeing, devido a um problema no sistema de computadores que controla os freios.

Na terça-feira, um Dreamliner operado pela Japan Airlines teve de voltar para o aeroporto de Boston devido a um vazamento de combustível. Na segunda-feira, uma aeronave do mesmo modelo sofreu um incêndio, também no aeroporto de Boston, enquanto estava estacionada, sem ninguém a bordo. As informações são da Dow Jones.

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A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak, disse nesta terça-feira que a empresa tem todo o interesse em vender os caças F-18 Super Hornet para a Força Aérea Brasileira (FÁB), mas que o momento atual é de espera por uma posição do governo Dilma Rousseff. "Adoraríamos vender os caças para o Brasil", disse a executiva, durante evento de anúncio de parceria com o Instituto Ayrton Senna para educação de jovens da rede pública.

A presidente Dilma disse, após reunião na semana passada com o seu colega francês, François Hollande, em Paris, que o processo de escolha dos 36 jatos de combate está suspenso até um arrefecimento da crise econômica. Três modelos estão concorrendo, o Rafale francês, o Grippen sueco e o F-18 norte-americano.

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A posição da Boeing é de confiança nas suas aeronaves. A empresa informou também que já tem garantias da Secretaria de Estado norte-americana e do Congresso dos Estados Unidos de transferência de tecnologia, exigência do governo brasileiro para a compra dos aviões.

A Boeing firmou nesta terça-feira parceria com o Instituto Ayrton Senna para investir R$ 500 mil em projeto de educação para jovens. A presidente da companhia disse que o projeto é considerado pela Boeing um investimento em seus negócios. "A base da Boeing é tecnologia e precisamos de engenheiros. Esse é um investimento de longo prazo nesse sentido", disse Donna. "Para ver o futuro de um país precisamos olhar para as salas de aula, e as nossas têm muitas deficiências básicas", completou a presidente do instituto, Viviane Senna.

A confirmação, feita nesta sexta-feira pelo grupo francês Dassault, da incorporação dos avançados radares RBE2 AESA à proposta de fornecimento de 36 novos jatos de uso múltiplo Rafale para a Força Aérea Brasileira (FAB) causou reações entre os finalistas na escolha - a americana Boeing, com o F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen NG.

O negócio, de US$ 6 bilhões, é uma ação inicial. O programa é de longo prazo, e contempla contratos futuros envolvendo cerca de 120 aeronaves, com produção local a partir de um determinado ponto do processo.

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A seleção tem um codinome, é a F-X2, e acumula 17 anos de atraso por causa de seguidos cancelamentos, reinícios e adiamentos. Nesta sexta-feira, no Rio, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a presidente Dilma Rousseff mantém a disposição de tomar a decisão até o fim do ano. No dia 31 de dezembro expira o prazo de congelamento das ofertas das corporações finalistas. A manutenção dos termos das ofertas foi feita a pedido do governo.

A Boeing e a Saab destacaram nesta sexta-feira que as suas negociações incluem os radares da classe AESA desde o inicio da F-X2. De acordo com o diretor sueco Bengt Janer, "os nossos estudos já estão em um patamar elevado: trabalhamos com a Selex Galileo, no Brasil, nesse viés do programa".

Janer disse que "não há qualquer risco da tecnologia do equipamento não ser transferida integralmente para a indústria local: 100% do conhecimento desse radar é de domínio da Suécia".

Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil e ex-embaixadora dos EUA em Brasília, considera a aquisição dos caças "um negócio entre os Estados brasileiro e americano, executado entre os governos".

Essa condição, destaca, "implica um apoio total, já revelado, do governo dos Estados Unidos à venda e à transferência de tecnologias - incluindo as do radar AESA, aprovada antecipadamente pelo Congresso, pelo Departamento de Estado e diretamente pelo presidente Barack Obama". Segundo Donna, "não há necessidade de qualquer aprovação adicional".

Em nota, a empresa informou que "tem a reputação inigualável de cumprir suas promessas, fornecendo transferência de tecnologia por meio de participações industriais em 40 países, avaliadas em mais de US$ 42 bilhões".

Na França, a agência de armamento, a DGA, anunciou a entrega dos primeiros Rafale - rebatizados Rafale C137 - dotados dos radares RBE2 AESA, da Thales, e integrados nas fábricas de Merignac, da Dassault.

Segundo a DGA, o dispositivo soma grande melhora operacional. É compatível com a nova geração de mísseis, como o Meteor, com alcance além do horizonte e a raio de ação de 110 km. Em operação, teria demonstrado redução de custos e da exigência de ciclo curtos de manutenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O avião usado pela presidente Dilma Rousseff é um Airbus-A19 francês - o próximo, todavia, tem boas possibilidades de sair do complexo da Boeing, no Estado americano de Washington. Em maio, o Comando da Aeronáutica enviou à Boeing e à Airbus um pedido formal de oferta de dois aviões, para reabastecimento em voo e de longo alcance.

A resposta deve chegar, no máximo, em 90 dias. O plano da Força Aérea prevê que os jatos analisados - o Boeing 767 e o A-330 - possam ser convertidos para o transporte de passageiros e carga. Um deles teria espaço preparado para receber uma seção executiva de uso da Presidência em viagens longas. A seleção pode considerar jatos usados, que seriam submetidos a um procedimento de modernização e revitalização.

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É um negócio prestigioso - todavia, não ocupa espaço na agenda da presidente da Boeing do Brasil, Donna Hrinak. Discreta, prefere evitar o assunto. Ex-embaixadora no País entre 2002 e 2004, e ex-vice-secretária de Estado para o México e o Caribe, está agora empenhada em firmar parcerias que consolidem a presença da empresa no mercado. Donna identifica no Brasil a oportunidade de vendas "para mais de mil aeronaves, ou seja, 40% da demanda de toda a América Latina até 2032 - veja bem: estamos falando de US$ 100 bilhões a serem contratados". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Embraer e a norte-americana Boeing anunciaram nesta segunda-feira um acordo de cooperação para beneficiar clientes, as duas empresas e a indústria de aviação, conforme comunicado divulgado pela fabricante brasileira de aviões. "O acordo estabelece um relacionamento importante entre duas das maiores empresas aeroespaciais do mundo para cooperação em temas relacionados à melhoria da eficiência operacional, segurança e produtividade de aeronaves e satisfação dos clientes, gerando valor para as duas empresas e seus clientes", diz a Embraer, na nota.

Frederico Curado, diretor-presidente da Embraer, e Jim Albaugh, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, assinaram o acordo durante a visita da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aos Estados Unidos, na sequência do encontro anual do Fórum de CEOs Brasil-EUA, uma parceria público-privada entre os governos brasileiro e norte-americano que reúne executivos líderes de ambos os países. Curado e Albaugh lideram o subcomitê para aviação do Fórum de CEOs.

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Ainda segundo o comunicado, a Boeing e a Embraer acordaram em buscar diversas áreas de cooperação, incluindo funcionalidades para aeronaves comerciais que aumentem a segurança e a eficiência, pesquisa e tecnologia, bem como biocombustíveis sustentáveis para aviação. "As duas empresas também buscarão outras áreas de cooperação visando benefícios mútuos e valor para seus clientes", diz a Embraer, no comunicado.

A Embraer informa também que o anúncio do acordo de cooperação foi feito no mesmo dia em que foi assinado um memorando de entendimento para parceria em aviação entre os governos brasileiro e norte-americano. O memorando visa expandir e aprofundar a cooperação entre os dois países na aviação civil, por meio do estreitamento da comunicação entre agências governamentais e aumento da cooperação e iniciativas do setor privado, criando parcerias econômicas e promovendo investimentos.

A Boeing e a Embraer já possuem outros acordos de cooperação. Em julho de 2011, as empresas anunciaram planos para financiarem uma análise de oportunidades para a produção de combustível sustentável para a aviação, a partir da cana-de-açúcar. Em março de 2012, a Boeing, a Embraer e a Airbus anunciaram um memorando de entendimento para o desenvolvimento conjunto de biocombustíveis para a aviação com custos econômicos acessíveis e desempenho equivalente aos de origem fóssil.

A escolha do novo caça de múltiplo emprego da Força Aérea Brasileira (FAB), o programa F-X2, entrou na etapa final. O processo está muito atrasado. A primeira versão foi apresentada há 16 anos, em 1996. Depois disso, houve vários adiamentos, o último em 2011.

A presidente Dilma Rousseff está disposta a anunciar a decisão no menor prazo possível, talvez ainda no primeiro semestre deste ano, como disse o ministro da Defesa, Celso Amorim.

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Há boas razões para isso. A janela de oportunidade permanecerá aberta apenas por mais seis meses. Depois de setembro, será difícil para qualquer dos três finalistas iniciar a entrega dentro do novo prazo, entre 2015 e 2016.

A contar do momento do anúncio do vencedor, até a assinatura do contrato principal e dos compromissos acessórios, a negociação vai exigir um ano de ajustes. Nesse período o governo não fará nenhum pagamento.

Mais que isso, o negócio, estimado entre US$ 4 bilhões e US$ 6,5 bilhões, está no ponto mais favorável, segundo especialistas em financiamento de equipamentos militares ouvidos pelo Estado. A operação de crédito é um dos pontos sensíveis da escolha. Há vários meses circulam no mercado de Defesa informações de que os concorrentes francês (Dassault, com o caça Rafale) e sueco (Saab, com o Gripen) teriam alongado os prazos de carência e amortização.

A americana Boeing (com o Super Hornet F-18) enfrenta problemas: o Eximbank não pode financiar a venda de produtos militares, levando a operação para os bancos privados e juros altos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Considerado o avisão comercial mais avançado de todos os tempos, o Boieng 787 Dreamliner realizou o seu primeiro voo comercial. A aeronave, adquirida pela companhia aérea japonesa All Nipon Airways (ANA), fez o trajeto entre as cidades de Tóquio e Hong Kong, nesta quarta-feira (26), com 240 passageiros a bordo.

A estreia foi motivo de comemoração. Um dos passageiros comprou o ticket pelo equivalente a R$ 59 mil, em um leilão online. O valor pago será usado por organizações de caridade que auxiliam as vítimas da tsunami ocorrida em 11 de março de 2011, na costa japonesa.

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Segundo a fabricante americana, o 787 Dreamliner tem capacidade média para 290 passageiros — dependendo da configuração encomendada pela companhia aérea — consome 20% menos combustível em relação aos modelos anteriores por ser construído com fibra de carbono e materiais plásticos, o que o torna mais leve e exige menor potência dos motores.

Cada 787 custa US$ 200 milhões e a Boeing já recebeu encomenda de 800 unidades da aeronave, que espera aumentar a produção para 10 unidades mensais ainda em 2013.

Com mais de três anos de atraso, o Boeing 787 Dreamliner foi entregue à companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA), na última segunda-feira (26). A fabricante americana Boeing afirmou que o novo avião é o mais eficiente e o mais high-tech do mercado.

A primeira das 55 aeronaves encomendadas pela ANA só foi entregue este ano devido a problemas técnicos que atrapalharam o desenvolvimento do projeto. Segundo a empresa,  o avião está pronto para uso comercial.

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Algumas das novidades do novo 787 são a utilização de materiais plásticos em vez de alumínio, motores 20% mais eficientes que os usados no modelo 767, abafadores de ruído na casa das máquinas e uma cabine totalmente eletrônica.

Os passageiros irão encontrar muitas mudanças na cabine. As janelas tradicionais agora são eletrocromáticas reguláveis — um "sanduíche" de vidro e cristal líquido que escurece com um comando simples. O recurso de sombreamento automático pretende acabar com a forte incidência de luz solar quando a aeronave viaja acima das nuvens.

Além disso, os passageiros de todas as classes terão à disposição tomadas, portas USB para carregar aparelhos eletrônicos, conectores para iPods e sistemas de entretenimento com telas sensíveis ao toque e banheiros com equipamentos de última geração.

Veja como é o 787 Dreamliner no vídeo abaixo.

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