Tópicos | caça

As novas autorizações para caça ao javali, animal exótico considerado praga ambiental, estão suspensas em todo o País. A suspensão vale até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) proceda à adequação das normas atuais ao Decreto 11.615, baixado pelo governo federal em 21 de julho. A norma restringe a liberação de armas para a população civil. Segundo o Ibama, as autorizações emitidas antes de 21 de julho continuam valendo até a data de vencimento do documento. Em 2022, foram abatidos por caçadores 465 mil javalis no Brasil.

O decreto governamental limita a quantidade de armas e munições, além dos calibres das armas que podem ser liberadas para os caçadores. No caso de autorizações para caça ativa (perseguição ao animal) ou ceva (atrair o javali para armadilhas), a autorização deve ser emitida pelo Comando do Exército. Em três anos, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o número de autorizações para caça ao javali triplicou, subindo de 76,4 mil em 2020 para 239,5 mil em 2022, segundo o Ibama.

##RECOMENDA##

A expansão da atividade causou um risco adicional. Só no Estado de São Paulo três pessoas morreram este ano, atingidas por disparos feitos acidentalmente por colegas. Como o Estadão mostrou, a caçada de javalis tem até safári em fazendas e já teve ao menos 11 mortes acidentais em cinco anos.

Antes, autorizações para caçar javalis eram pouco burocráticas, realidade que, segundo as entidades do agronegócio, muda a partir do decreto. Bastava cadastrar as propriedades rurais que concordavam com a caça em seu território no Sistema de Informação de Manejo de Fauna (Simaf) do Ibama e obter o documento por meio digital.

As licenças eram renovadas a cada seis meses, com a apresentação de relatórios com o número de javalis abatidos em cada propriedade. Para fazer o manejo com armas de fogo, o interessado precisa também do Certificado de Registro de Caçador do Exército. O Ibama não estabeleceu prazo para adequação das normas ao novo decreto.

Liberado em 2013

A caça de animais silvestres é proibida por lei no Brasil, mas o controle de espécies invasoras é autorizado sob condições especiais pelos órgãos ambientais. A caça ao javali foi autorizada pelo Ibama em 2013. Trazido ao Brasil a partir da década de 1960 para criação e consumo da carne, e presente em 18 Estados, o animal se transformou em praga, passando a atacar lavouras, assorear cursos d'água e destruir a vegetação nativa.

Entidade rural vê risco ao status sanitário do Brasil

Para a Sociedade Rural Brasileira (SRB), uma das principais entidades representativas do agronegócio, a suspensão de emissões para abater javalis, o que é autorizado em caráter excepcional, pode pôr em risco o status sanitário do País. "Os javalis e os javaporcos (cruzamento do animal selvagem com o porco doméstico) são reservatórios de várias doenças", afirma. Conforme a SRB, a questão precisa ser resolvida rapidamente. "A burocracia e a inoperância não podem colocar em risco o status sanitário do País." A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) diz ter enviado ofícios aos ministros da Casa Civil, Agricultura e Meio Ambiente e ao Comando do Exército manifestando preocupação. Presidente da Associação Brasileira de Caçadores, Rafael Salerno diz que a medida favorece a multiplicação do javali, que é rápida - 6 a 10 filhotes por gestação.

Nas redes sociais, Salerno pede a produtores e sindicatos rurais que mobilizem autoridades. "Precisamos nos mexer, pois as licenças estão vencendo e daqui a pouco vamos ficar sem armas, sem autorização para fazer o controle." Segundo ele, hoje o animal avança pelo Centro-Oeste, "justamente a região com menor número de caçadores".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma região do noroeste da Itália autorizou a caça de animais selvagens com arco e flecha, motivando protestos de organizações animalistas.

A prática foi legalizada por uma emenda proposta pelo partido de direita Liga e aprovada pelo Conselho Regional (assembleia legislativa) da Ligúria no fim da semana passada.

##RECOMENDA##

O texto estabelece o arco como "ferramenta para a caça de seleção", afirmando que esse instrumento "já é previsto em muitas leis regionais italianas".

A medida também autoriza a caça de cervos e muflões (espécie de carneiro selvagem) e estende o período de caça de corças e javalis - estes últimos poderão ser abatidos durante todo o ano.

Após a aprovação, ambientalistas e cidadãos inundaram as caixas de e-mails de conselheiros regionais com uma carta em que denunciam a "legalização da barbárie". "Não estamos mais na pré-história, e pelo menos alguma base ética comum deveria existir, a primeira dizendo que não se deveria infligir sofrimentos desnecessários a ninguém", diz o apelo.

"Os caçadores com arco não são todos campeões olímpicos, e é muito fácil imaginar situações com animais atingidos por uma flecha e que vagam e agonizam por dias", acrescenta a carta.

Da Ansa

O governo da Islândia suspendeu a caça às baleias, nesta terça-feira (20), até o final de agosto, em nome do bem-estar animal, abrindo o caminho para o fim dessa polêmica tradição agora praticada em apenas três países.

Além da Islândia, Noruega e Japão são os únicos que permitem a prática.

Os grupos de defesa dos animais e do meio ambiente aplaudiram a decisão. Para a Humane Society International, trata-se de "uma guinada na conservação compassiva das baleias".

"Tomei a decisão de suspender a caça às baleias" até 31 de agosto, disse a ministra da Alimentação, Svandis Svavarsdottir, depois do relatório de uma comissão governamental estabelecer que a caça de cetáceos não cumpre as leis de bem-estar animal da Islândia.

Esse relatório elaborado pelas autoridades veterinárias destaca que a matança dos cetáceos leva tempo demais. Nos últimos vídeos divulgados por essas autoridades, vê-se a espantosa agonia de cinco horas de uma baleia caçada no ano passado.

"Se o governo e aqueles que têm permissão (de caça) não podem garantir os requisitos de bem-estar, esta atividade não tem futuro", acrescentou a ministra, dando a entender que a prática está chegando a seu fim.

"Não há nenhuma maneira 'humana' de matar uma baleia no mar e, por isso, exigimos da ministro que a proíba permanentemente", declarou o diretor da Humane Society International, Ruud Tombrock, em um comunicado.

Para Robert Read, diretor da Sea Shepherd UK, a decisão também representa um "duro golpe" para os países que ainda defendem a prática.

"Se a caça de baleias não pode ser praticada 'humanamente' aqui [...], não pode ser praticada 'humanamente' em lugar algum", afirmou.

A licença de pesca da última empresa de caça de baleias no país, a Hvalur, expira em 2023. A companhia já havia anunciado que esta temporada seria a última, porque a atividade perdeu rentabilidade.

As cotas anuais permitem a caça de 209 baleias-comuns — o segundo maior mamífero marinho depois da baleia-azul — e 217 baleias-anãs. Nos últimos anos, porém, as capturas foram muito mais baixas, devido à diminuição na demanda de carne de baleia.

A temporada de caça às baleias na Islândia vai de meados de junho a meados de setembro, mas é pouco provável que seja retomada após 31 de agosto.

A oposição a essa prática é, agora, maioria entre a população islandesa. Do total de entrevistados, 51% se opõem, contra 42% há quatro anos, conforme pesquisa feita pelo Instituto Maskina. A sondagem foi divulgada no início de junho.

Um homem de 48 anos morreu após ser atingido acidentalmente por um tiro disparado pelo próprio amigo, de 29 anos, durante caçada a javalis na manhã de sábado (6), em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o caso foi registrado na Estrada de Pinda-Rural, por volta das 10h30, onde um grupo de amigos se reuniu para caçar.

Conforme as investigações, um dos homens realizou um disparo para atingir o animal, sem perceber que o amigo estava na linha do tiro. Este acabou sendo ferido e morreu no local.

##RECOMENDA##

"Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência em que um grupo de amigos se reuniu para caçar javalis. Na ocasião, foi constatado que um homem, de 29 anos, realizou um disparo com objetivo de atingir o animal, sem perceber que a vítima, de 48 anos, estava na linha de tiro e acabou sendo atingido, levando-o a óbito", disse a SSP.

Em razão do local da caçada ser de difícil acesso, segundo a SSP, o corpo da vítima foi retirado na manhã de domingo (7) com o apoio de integrantes do Águia, helicóptero da polícia, que realizaram diligências no local.

A Polícia Civil segue investigando a ocorrência. O caso foi registrado pelo plantão da Delegacia Seccional de Taubaté como homicídio culposo - quando não há a intenção de matar. De acordo com a SSP, a polícia também pediu exames periciais junto ao Instituto de Criminalística (IC).

Manejo e controle

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o javali (Sus scrofa) é uma espécie nativa da Europa, Ásia e norte da África, que foi introduzida no Brasil a partir da década de 1960, principalmente para o consumo de carne na região Sul.

"O animal é classificado como uma das cem piores espécies exóticas invasoras do mundo pela União Internacional de Conservação da Natureza. Sua agressividade e facilidade de adaptação são características que, associadas à reprodução descontrolada e à ausência de predadores naturais, resultam em uma série de impactos ambientais e socioeconômicos, principalmente para pequenos agricultores", afirma o Ibama.

Em razão do aumento de sua distribuição pelo território nacional e da crescente ameaça ao ecossistema, o controle da espécie foi autorizado pelo órgão em 2013.

Segundo o Ibama, espécies exóticas invasoras são consideradas a segunda maior causa de perda da biodiversidade em escala global e representam um desafio para a conservação dos recursos naturais. De acordo com o órgão, há registros da presença de javalis em quinze unidades da federação: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Roraima, Tocantins, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e também São Paulo.

Caça é proibida no Estado de São Paulo

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio do Centro de Fauna Silvestre, afirma, porém, que a caça é proibida em todo o Estado de São Paulo, conforme Lei Estadual nº 16.784, de 28 de junho de 2018. Mediante a autorização do Ibama, é permitido apenas o controle populacional de javalis por meio de perseguição, captura e eliminação direta de espécimes, segundo a pasta.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), lançou na última quinta-feira (4) um hotsite sobre o assunto.

"O hotsite foi desenvolvido para ser um ambiente exclusivo para abordar as questões de controle e manejo do javali. O objetivo é demonstrar para quem ainda não conhece as necessidades sanitárias envolvendo a espécie, a legislação vigente para o controle populacional, transporte de carcaça e colheita de material biológico. Além disso, a partir do portal, a população paulista tem mais um canal para notificar a presença ou mortalidade de javalis e formulário para interesse de capacitações sanitárias", disse o órgão em nota.

"Avancem! Mostrem suas mãos e seus documentos!" Na margem direita do rio Dnieper, perto de Kherson, dois policiais ucranianos apontam suas armas e forçam dois homens a atracar seu barco.

A cena se passa na margem que separa a linha de frente nesta cidade do sul da Ucrânia, libertada há um mês após oito meses de ocupação russa.

O controle policial reflete o clima de desconfiança que prevalece em Kherson, onde as autoridades procuram pessoas que "colaboraram" com os russos ou continuam a fazê-lo.

Os dois homens no barco vieram de uma das ilhas perto da margem esquerda, que é controlada pelos russos, embora soldados russos raramente sejam vistos por lá.

"As saídas só estão autorizadas do porto (de Kherson). Aqui é ilegal", explica à AFP um dos policiais.

No porto há agentes que "verificam se há pessoas envolvidas" na colaboração com os russos, acrescenta.

A operação policial é subitamente interrompida por dois mísseis que caem em ilhotas a cerca de 200 metros da praia.

Os dois homens e os policiais se afastam para se protegerem e o interrogatório recomeça depois.

- "Todos serão punidos" -

Passada a euforia dos primeiros dias de libertação, Kherson vive agora sob estrito controle policial.

Agentes verificam documentos de identidade, interrogam transeuntes e revistam porta-malas de carros nas saídas da cidade e em rondas.

O objetivo é deter "colaboradores".

"Mora aqui, mas não sabe onde fica a bomba de água?", repreende um agente com desconfiança a um habitante, que tem de tirar do bolso um comprovante de residência.

"Algumas dessas pessoas trabalharam aqui por mais de oito meses para o regime russo, e agora temos informações e documentos sobre cada uma delas", comenta à AFP o governador da região de Kherson, Yaroslav Yanushevich.

"Nossa polícia sabe tudo sobre elas e todas serão punidas", acrescenta.

Controles também são feitos na estação ferroviária, onde cinco polícias interrogam quem pretende sair da cidade.

- Denunciar os "traidores" -

Os grandes cartazes de propaganda que exaltavam a Rússia foram substituídos por outros incitando os habitantes a denunciar aqueles que "colaboraram" com os russos.

"Dê-nos informações sobre os traidores", diz uma faixa, com um número de telefone e um QR code.

"A maior parte das informações que recebemos vem da população local (...) Também examinamos as contas nas redes sociais e monitoramos a Internet", explica Andrei Kovanyi, chefe de relações públicas da região de Kherson.

Mais de 130 pessoas já foram detidas por "colaboração" nesta região, segundo o vice-ministro ucraniano do Interior, Yevhen Yenin.

Muitos vizinhos com quem a AFP conversou se disseram a favor dessa política.

"É sempre bom ajudar a encontrar um colaborador ou um traidor. Temos que ajudar nossas Forças Armadas a capturar pessoas que trabalharam para a Rússia", diz Pavel, de 40 anos.

Outro vizinho, Viacheslav, de 47 anos, garante que "todos os colaboradores já fugiram para a outra margem" do rio Dnieper. "Aqui somos todos patriotas!", exclama.

Dois caçadores julgados nesta quinta-feira (17) na França pela morte de um jovem de 25 anos em 2020 podem pegar até seis meses de prisão, num caso emblemático sobre acidentes de caça que decorre no meio de um debate sobre a sua regulamentação.

Morgan Keane morreu devido a um tiro de espingarda em dezembro de 2020 enquanto cortava lenha em sua propriedade em Calvignac (sul). Por esses fatos, o autor do disparo e o organizador da caçada foram julgados por homicídio culposo.

"Não passa um dia sem que eu pense nisso. Tenho isso gravado para toda a vida. Sinto muito", disse o autor do disparo, que confundiu o jovem falecido com um javali, durante o julgamento realizado em um tribunal em Cahors.

O promotor, Alexandre Rossi, pediu seis meses de prisão obrigatória, a cassação definitiva da licença de caça e a proibição de porte de armas por cinco anos para o homem e para o organizador da caçada.

O veredicto será anunciado em 12 de janeiro.

"Este trágico homicídio foi escrito", avaliou o representante do Ministério Público, para quem isso não se tratou de uma "simples negligência", mas também houve falhas na organização.

A investigação trouxe à tona a inexperiência do atirador de 35 anos, que desconhecia o local e que se encontrava em local ruim e sem ter recebido as instruções necessárias.

Embora outros caçadores presentes naquele dia também indiquem irregularidades na condução da caçada, o organizador, um experiente caçador de 51 anos, garantiu em tribunal que estava "sob controle".

A morte de Morgan Keane deu argumentos aos opositores da caça, que criaram o coletivo "Un jour un chasseur" (Um dia um caçador) para exigir uma mudança na legislação, questão politicamente delicada na França.

O governo anunciou no final de outubro um "esboço para melhorar e garantir a segurança da caça".

O número de acidentes vem caindo há 20 anos, de acordo com o Escritório Francês para a Biodiversidade (OFB). No entanto, a temporada 2021/2022 registou 90 acidentes - 8 vítimas mortais, incluindo dois que não eram caçadores -, dez a mais do que a anterior.

Equipes de resgate de Taiwan encontraram, nesta quarta-feira (12), os destroços de um avião F-16V que caiu um dia antes no mar, menos de dois meses depois de a ilha lançar seu primeiro esquadrão de aeronaves de combate avançadas.

O avião desapareceu dos radares na terça-feira, meia hora depois de decolar de sua base no sudoeste de Taiwan, para um voo de treinamento.

A Força Aérea relatou que o F-16V caiu no mar, e não há sinais de que o piloto, de 28 anos, tenha conseguido se ejetar a tempo.

O centro nacional de resgate disse que os restos da fuselagem foram encontrados, mas sem sinal do piloto, após uma busca durante toda noite com helicópteros, navios da guarda costeira e mais de 60 militares.

Depois deste episódio, a Força Aérea determinou que toda sua frota de F-16Vs permaneça no solo.

Este acidente ocorre menos de dois meses depois de ser posto em operação, por parte de Taiwan, o primeiro esquadrão de F-16V, de concepção americana. Segundo as autoridades locais, o objetivo é melhorar sua frota aérea, em um contexto de crescentes tensões com a China.

Território onde as tropas nacionalistas se refugiaram em 1949 após sua derrota para os comunistas, Taiwan é considerada por Pequim como uma província rebelde que deve ser reunificada ao continente - inclusive à força, se necessário.

Uma bala de arma de fogo foi encontrada por um homem, que não quis ser identificado, alojada em um pedaço de torresmo. O caso aconteceu na última segunda-feira (21), no Paraná. 

À RPC, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que existe a possibilidade da carne usada para o torresmo ter sido de caça, que é proibida no Brasil - com exceção de javalis -, já que os frigoríficos possuem um plano de controle para inspeção de animais.

##RECOMENDA##

Espaços de produção de carne também contam com detectores de metais, o que não permitiria esse acontecer nesse tipo de caso.  

O zagueiro Cacá foi vendido pelo Cruzeiro ao futebol japonês. Neste domingo (14), o Tokushima Vortis anunciou a contratação do defensor, de 21 anos, formado nas divisões de base do clube mineiro. Ele assinou um acordo válido por 4 anos com o time da primeira divisão do país asiático.

A negociação de Cacá deve ajudar, em parte, as finanças do Cruzeiro, que passa por grave crise e está com os salários atrasados. Na negociação, o clube japonês vai desembolsar US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 10,7 milhões) pelo jogador - o time mineiro possuía 70% dos direitos econômicos do zagueiro.

##RECOMENDA##

"Torcida do Tokoshima Vortis, aqui é o Cacá, zagueiro. Queria dizer que sou a nova contratação do clube. Dizer que estou preparado para as dificuldades que vamos passar juntos. Dizer que vocês podem ter certeza que vou chegar e dar o meu melhor para que a gente possa ser feliz. Valeu? Estamos juntos!", disse o zagueiro em vídeo publicado pelo time japonês em seu perfil no Twitter.

Formado nas divisões de base do Cruzeiro, Cacá subiu aos profissionais em 2019, ano do rebaixamento da equipe à Série B. E começou 2020 como titular, status que perdeu após a chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, quando a zaga passou a ser composta por Manoel e Ramon. E agora deixa o clube com 56 jogos disputados e 3 gols marcados.

Sem Cacá, o elenco do Cruzeiro se reapresenta nesta segunda-feira na Toca da Raposa II. Além da dupla que fechou a temporada 2020 como titular, as outras opções à disposição do técnico Felipe Conceição são Paulo e Léo, que se recupera de lesão no joelho direito.

Animais silvestres estão sendo abatidos e expostos na internet por grupos com milhares de integrantes. A prática ganhou força no Facebook e Youtube após os decretos de 2019, que facilitaram o acesso às armas de fogo para colecionadores, esportistas e caçadores. No Brasil, apenas a caça de javali é autorizada.

A maioria das comunidades usa como pretexto a troca de informações para exibir a rotina ilegal de caça e compartilhar situações cruéis envolvendo animais da fauna brasileira como pacas, onças, veados, tatus, jacarés e capivaras. A interação exibicionista também envolve a compra de armas e dicas de como 'curar' cães picados por cobra ou feridos após uma perseguição. "Espreme limão que limpa. No outro dia está bom, já curei muitos assim", sugere um dos comentários para tratar o olho de um cachorro de caça.

##RECOMENDA##

A gestão Bolsonaro facilitou o acesso ao armamento e munição para os CACs - caçadores, atiradores esportivos e colecionadores. Agora, cada um pode ter até 30 armas, 90 mil munições e 20 kg de pólvora. Antes, era liberado o máximo de 12 armas, 6 mil munições e 2 kg de pólvora.

A caça ainda é ilegal no país, por isso, muitos integrantes não mostram o rosto, mas reivindicam sua regulamentação. "Sou criminoso desde criança, porque eu caço desde pequeno mais (com) meu pai. Nós 'caçava' de cachorro, fazia arapuca. Então, para mim, era meio de vida, era sobrevivência. E hoje eu caço porque eu gosto, eu gosto demais disso aqui", aponta outro comentário.

Em entrevista à BBC Brasil, o biólogo Gustavo Figuerôa relaciona a popularização da prática com a permissão para a caça de javalis. "Naturalmente, se você permite que mais pessoas tenham armas legalmente e saiam a campo para caçar legalmente (javalis), você aumenta a chance de mais animais silvestres serem caçados", explica

Após abocanhar um bebê javali-africano, um leopardo foi surpreendido e fugiu em disparada da mãe da sua caça, no Parque Nacional Kruger, localizado na África do Sul. Antes do resgate, o filhote emite sons como um pedido de socorro.

No registro feito por um guarda florestal, o leopardo corre alguns metros até capturar o bebê. Distraído, quando o felino percebe a chegada da mãe javali, solta o filhote e foge desesperadamente. Após a debandada, pessoas que viram toda a movimentação começam a rir da situação.

##RECOMENDA##

Confira

[@#video#@]

Um caça naval AF-1 da Marinha brasileira sofreu um acidente na manhã desta segunda-feira (21), em São Pedro da Aldeia (Região dos Lagos fluminense). O único ocupante era o piloto, que não se feriu.

Segundo nota da Marinha, a aeronave do 1º Esquadrão de Interceptação e Ataque, "durante procedimento de decolagem na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, por volta das 7h, teve uma avaria e excedeu a pista de pouso".

##RECOMENDA##

Imagens que circulam pelas redes sociais mostram o avião fora da pista e com a parte frontal (o "nariz") no chão, com possível avaria no trem de pouso dianteiro.

A Marinha informou que "iniciou investigação da ocorrência aeronáutica, que em 180 dias deverá apresentar os resultados", ou seja, deverá indicar a causa do acidente.

Os caças AF-1 em serviço no Brasil foram comprados em 1997 da Força Aérea do Kuwait para operarem embarcados no porta-aviões São Paulo, já desativado. A unidade acidentada sofreu uma modernização e operava nessa nova versão desde setembro de 2018.

Dois caças Eurofighter da força aérea alemã colidiram no ar no norte do país, matando um dos pilotos, informou a Bundeswehr nesta segunda-feira.

O outro piloto conseguiu ejetar-se de seu avião e foi ajudado pelos serviços de resgate, informou a força aérea no final da tarde.

Ambas as aeronaves caíram perto do lago Müritz, no estado de Mecklenburg-Vorpommern (norte).

Um vídeo publicado pela imprensa local mostra duas colunas de fumaça de uma área arborizada, a vários quilômetros de distância de onde as imagens foram filmadas.

Os caças pertenciam ao 73º Esquadrão baseado em Laage, perto de Rostock. A base é responsável pelo treinamento de pilotos.

O Eurofighter, em serviço desde 2004, é um caça-bimotor construído em parceria pela Alemanha, Reino Unido, Espanha e Itália.

O Japão retomará a partir do dia 1º de julho a caça comercial de baleias na região de Hokkaido, após o país ter abandonado em dezembro a Comissão Internacional da Baleia (IWC), informou nesta sexta-feira (7) a agência "Kyodo".

A informação foi confirmada por fontes do setor pesqueiro da cidade de Kushiro, a ilha mais setentrional do arquipélago.

##RECOMENDA##

Tóquio anunciou que a caça ocorrerá nas águas da sua própria zona econômica, o mar do Japão, e não mais no Oceano Antártico. Além disso, o país informou que os navios respeitarão os limites territoriais para garantir que a população das baleias não diminua.

Da Ansa

O Japão anunciou nesta quarta-feira, 26, que está deixando a Comissão Baleeira Internacional (CBI) para retomar a caça comercial aos animais pela primeira vez em 30 anos.

O Japão mudou para o que chama de caça para pesquisa depois que a IBC impôs uma moratória à caça comercial na década de 1980, e agora diz que os estoques se recuperaram o suficiente para a volta da caça comercial.

##RECOMENDA##

Yoshihide Suga, secretário-geral do gabinete, disse que o Japão retomará a atividade baleeira comercial em julho "de acordo com a política básica do Japão de promover o uso sustentável de recursos aquáticos, com base em evidências científicas".

Ele acrescentou que o Japão está desapontado com a CBI - que ele disse ser dominada por conservacionistas. "Lamentavelmente, chegamos a uma decisão de que é impossível, na CBI, buscar a coexistência de países com visões diferentes", disse em entrevista coletiva.

Suga afirmou que as caçadas comerciais serão limitadas às águas territoriais do Japão e à sua zona econômica, exclusiva de 320 km ao longo de suas costas. Ele disse que o Japão parará suas expedições anuais de caça às baleias nos oceanos da Antártica e do Pacífico noroeste. Estados não signatários não estão autorizados a fazê-lo, de acordo com funcionários da Agência Japonesa de Pesca.

A CBI impôs a moratória à caça comercial de baleias há três décadas devido a uma população cada vez menor de baleias. Em 1987, o Japão mudou para o que é chamado de caça para investigações científicas. Mas a carne das baleias, de um jeito ou de outro, acabava nas peixarias.

Moronuki disse que o Japão está começando com um plano modesto, porque tem que descobrir se ou como a caça comercial pode ser uma indústria viável. "O mais importante é ter um suprimento alimentar diversificado e estável", disse ele.

A Agência de Pesca confirmou que o Japão planeja capturar três espécies de baleias que, acredita-se, tenham estoques suficientes - minke, sei e Bryde.

O Japão tem caçado baleias há séculos, mas reduziu suas capturas após protestos internacionais e o declínio no consumo da carne do mamífero em seu território.

Com a decisão, o Japão se torna a terceira nação a praticar abertamente a caça, junto da Islândia e Noruega.

A medida não foi bem recebida pela comunidade internacional. A Austrália disse estar "extremamente desapontada", e a Nova Zelândia lamentou a retomada da "ultrapassada e desnecessária" matança de baleias.

A CBI foi fundada em 1946 e, até então, contava com 89 países-membros. (Com agências)

O secretário-geral do Gabinete do governo do Japão, Yoshihide Suga, informou nesta quarta-feira (26) que o país vai se retirar da Comissão Internacional da Baleia – cuja sigla em inglês é IWC. Segundo ele, o Japão pretende retomar a caça comercial a partir de julho de 2019, seguindo os métodos da IWC para calcular as cotas para determinar o número de baleias capturadas.

Yoshihide Suga afirmou que o Japão procura meios de promover a caça de baleias de maneira sustentável por mais de 30 anos, mas sem sucesso nas negociações com os países contrários à medida. De acordo com ele, o Japão caçará baleias apenas em suas águas territoriais e zonas econômicas exclusivas, sem avanços para o Oceano Antártico nem no Hemisfério Sul.

##RECOMENDA##

A retirada do Japão da IWC entrará em vigor em 30 de junho se notificar o governo dos EUA até 1º de janeiro. Os Estados Unidos estão encarregados de aceitar pedidos de adesão ou retirada da comissão.

O governo planeja enviar delegações para alguns países anticaça de baleias para buscar compreensão.

O Japão suspendeu a caça comercial em 1988, de acordo com uma moratória da IWC de 1982. O país, segundo informações oficiais, captura baleias apenas para fins de pesquisa.

Representantes japoneses propuseram retomar a atividade baleeira comercial mais de 20 vezes nos últimos anos, alegando que o número de algumas espécies se recuperou. Mas essas tentativas foram bloqueadas por nações anticaça.

*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão.

A morte de uma mãe de 37 anos e sua filha de 10 meses por um suposto ataque de urso chocou os moradores do território de Yukon, no Canadá. Os corpos de Valérie Théorêt e da pequena Adele Roesholt foram encontrados pelo pai da criança, identificado como Gjermund Roesholt.

Segundo o Serviço Legista de Yukon, que investiga o ocorrido, Gjermund disse que retornava para a cabana por volta das 15h da segunda-feira (26), horário local, quando precisou matar um urso que começou a persegui-lo a 100 metros de casa. Quando ele chegou à área da cabana, encontrou a esposa e a filha mortas do lado de fora.

##RECOMENDA##

A suspeita é que Valérie estivesse passeando com a filha do lado de fora no momento do ataque. A família estava na região, próxima a um lago, há cerca de três meses para caçar. Conforme a BBC, este é o quarto ataque mortal associado a urso pardo na América do Norte.

Quatro tubarões grandes foram mortos na Austrália, após uma mulher e uma menina de 12 anos terem sido atacadas em um local popular entre turistas da Grande Barreira de Corais.

As duas ainda estavam no hospital no domingo, depois de terem sido atacadas em incidentes separados com apenas um dia de intervalo, semana passada, nas Ilhas Whitsunday.

"Drum lines", redes com anzóis para capturar os predadores, prenderam quatro tubarões-tigre, um de 3,7 metros de comprimento e os outros de dois a três metros, disse um porta-voz da Fisheries Queensland.

"Embora tubarões deste tamanho sejam potencialmente muito perigosos para humanos, não está claro se eles foram realmente responsáveis pelos ferimentos das duas banhistas", afirmou o porta-voz.

O último tubarão a ser capturado "foi humanamente sacrificado e será levado para o mar para ser descartado".

O porta-voz afirmou que "há um número significativo de tubarões ativos em águas locais, e as pessoas são encorajadas a não nadar".

Ataques de tubarões são muito raros nas Whitsundays - uma coleção de espetaculares ilhas tropicais no coração da Barreira de Corais - com o último encontro reportado há oito anos, de acordo com a emissora nacional ABC.

Os ataques reabriram o debate sobre a melhor maneira de reduzir o risco de encontros entre tubarões e o crescente número de pessoas que usam o oceano para o lazer.

O ator de Bollywood Salman Khan foi condenado nesta quinta-feira (5) a cinco anos de prisão por ter matado antílopes protegidos durante uma caça em 1998.

Com base na lei de proteção da fauna selvagem, um tribunal do estado de Rajasthan condenou Salman Khan, um dos astros da indústria cinematográfica indiana, por ter caçado antílopes raros há duas décadas, anunciou o promotor Mahipal Bishnoi.

##RECOMENDA##

O ator de 52 anos também foi condenado a pagar uma multa de 10.000 rúpias (150 dólares). Este não é o primeiro escândalo que envolve o nome de Salman Khan, idolatrado por milhões de pessoas na Índia.

Centenas de policiais foram mobilizados nas proximidades do tribunal de Jodhpur para controlar os fãs do ator. Os outros quatro atores de Bollywood - Ali Khan, Sonali Bendre, Tabu e Neelam Kothari - que participaram na caça, organizada à margem de uma filmagem, foram absolvidos por falta de provas.

Os ursos polares têm taxas metabólicas mais altas do que se pensava e isso explica por eles têm sido incapazes de conseguir alimentos em quantidade suficiente para suas necessidades, de acordo com um novo estudo.

De acordo com os autores, publicada nesta quinta-feira, 1, na revista Science, a pesquisa mostra quais são os mecanismos fisiológicos por trás do declínio já observado nas populações e nas taxas de sobrevivência dos ursos polares.

##RECOMENDA##

"Temos documentado, ao longo da última década, o declínio nas taxas de sobrevivência, nas condições de saúde e nos números populacionais do urso polar. Ao calcular as necessidades energéticas reais dos ursos polares e observar com que frequência eles são capazes de caçar focas, esse estudo identificou os mecanismos que estão levando a esses declínios", disse o autor principal da pesquisa, Anthony Pagano, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.

Pagano explica que o declínio das populações de ursos já era associado às mudanças climáticas que estão reduzindo o habitat desses animais, forçando-os a ir cada vez mais longe para buscar comida durante o degelo. Mas a conta não fechava, porque não se sabia que os ursos precisavam de tanta energia - os estudos anteriores se baseavam em estimativas de uma taxa metabólica 50% mais baixa.

Para realizar o novo estudo, os cientistas monitoraram o comportamento dos ursos, a frequência de sucesso na caça e as taxas metabólicas de fêmeas adultas sem filhotes quando elas buscavam presas no gelo do Mar de Beaufort durante a primavera.

O monitoramento foi feito com coleiras hi-tech, que registravam em vídeo as andanças dos animais, rastreando seu deslocamento, seu comportamento e os níveis de atividade em períodos de oito a 11 dias. Foram utilizados também sensores de atividade metabólica para determinar quanta energia os animais gastavam em suas atividades.

Com isso, os cientistas descobriram que as taxas metabólicas registradas eram, em média, 50% mais altas do que as estimadas por estudos anteriores. Cinco dos nove ursos estudados perderam muito peso e não conseguiram caçar focas em número suficiente para suprir seus gastos de energia.

"A pesquisa foi feita no início do período que vai de abril a julho, quando os ursos polares capturam a maior parte das suas presas e conseguem acumular a maior parte da gordura corporal que eles precisam para sustentá-los pelo resto do ano", disse Pagano.

O cientista afirma que as mudanças climáticas têm efeitos dramáticos no gelo do mar do Ártico, forçando os ursos polares a percorrer distâncias maiores e dificultando a busca de presas. No Mar de Beaufort, as geleiras marinhas começam a recuar a partir da plataforma continental em julho, quando a maioria dos ursos se move em direção ao norte à medida que o gelo se retrai.

Com o aquecimento do Ártico, mais gelo derrete nesse processo, obrigando os ursos a percorrer distâncias maiores que no passado. Isso faz com que eles gastem mais energia durante o verão, quando eles ficam em jejum até que o gelo volte, no outono, à plataforma continental.

Em outras áreas, como na Baía de Hudson, a maior parte dos ursos vai para a terra quando o gelo marinho recua. Ali, o aquecimento do Ártico faz com que o gelo marinho se rompa mais cedo no verão e volte a se formar mais tarde no outono, forçando os ursos a ficarem mais tempo em terra.

"De qualquer maneira, a questão continua sendo quanta gordura eles podem acumular antes que o gelo comece a recuar e quanta energia eles terão que gastar. Nós descobrimos que os ursos polares têm uma necessidade de energia muito mais alta do que o estimado", afirmou Pagano.

Na primavera, os ursos polares caçam principalmente as focas que nasceram recentemente e que são mais suscetíveis que as focas adultas. No outono, quando as jovens focas já estão mais velhas e espertas, os ursos não conseguem tantas presas. "Calculamos que os ursos podem capturar até duas focas no outono. Na primavera e no começo do verão, eles caçam de cinco a 10 focas", disse Pagano.

Os cientistas da Universidade da Califórnia em Santa Cruz têm estudado os ursos polares no Mar de Beaufort desde a década de 1980. Segundo Pagano, a estimativa populacional mais recente indica que o número de ursos polares caiu cerca de 40% na última década. Mas, segundo Pagano, era difícil estudar a biologia fundamental e o comportamento dos ursos polares em um ambiente tão remoto e hostil.

"Agora nós temos a tecnologia para descobrir como eles se movem no gelo, quais são seus padrões de atividades e suas necessidades energéticas, de forma que podemos entender melhor a implicações das mudanças que estamos observando no gelo marinho", afirmou Pagano.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando