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O Pentágono está construindo um centro tecnológico para que empresas do Vale do Silício e empreiteiras que prestam serviços aos militares criem dispositivos flexíveis, como trajes mecânicos com rápidos sensores, para os supersoldados do futuro. O Instituto de Inovação Industrial será inaugurado nesta sexta-feira (29) pelo secretário de Defesa americano, Ashton Carter, em sua sede em San José, Califórnia, segundo comunicados do Pentágono e da Casa Branca.

O plano prevê a criação de uma estrutura público-privada com investimento de 171 milhões de dólares para acelerar o sistema eletrônico flexível, circuitos impressos em suportes macios ou extensíveis com aplicações para as forças armadas, saúde, e interesses urbanísticos. O projeto une a indústria eletrônica a empresas de alta precisão para criar sensores que se adaptem às curvas do corpo humano, de objetos e de estruturas.

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O projeto receberá 75 milhões em investimentos federais em cinco anos e fará associação entre a indústria eletrônica e semicondutora - Applied Materials, Apple, United Technologies, Hewlett-Packard ou Qualcomm - com usuários dessas tecnologias como Boeing, General Motors, Cleveland Clinic, Corning e Motorola.

Batizado como Flex Tech Alliance, a iniciativa inclui 162 empresas, organizações sem fins lucrativos, organizações de pesquisa independentes e universidades, entre elas Stanford, Berkeley, Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), e será coordenado pela Força Aérea americana. Este é o sétimo instituto industrial lançado durante o governo de Barack Obama, segundo o comunicado da Casa Branca.

A companhia aérea americana Delta Air Lines informou nessa quarta-feira (10) que planeja comprar 20 aeronaves da Embraer que pertencem à Boeing, em sua primeira aquisição de jatos de alcance regional. As 20 unidades do modelo Embraer E190 hoje em poder da Boeing pertenciam anteriormente a outra companhia aérea.

Os aviões de 98 lugares deverão entrar em serviço pela Delta no último trimestre de 2016 em rotas domésticas nos Estados Unidos. Os E190 vão tomar o lugar das aeronaves de 50 lugares atualmente em uso pela companhia.

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A Delta também anunciou planos para adquirir 40 novos Boeing 737-900ER, em um investimento que pode chegar a US$ 3,96 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires

A Boeing planeja demitir até 300 funcionários na unidade australiana Boeing Aerostructures Australia, informou a empresa norte-americana, em comunicado.

As demissões devem ocorrer até o fim do ano, em linha com uma projeção financeira estabelecida há muito tempo. "Essa sempre foi nossa intenção, quando os programas aéreos da companhia estabilizassem a taxas de produção máxima", justificou a companhia.

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Uma porta-voz da Boeing Aerostructures Austrália não quis comentar sobre a taxa de produção mencionada nem se os cortes nos postos de trabalho serão na área de pesquisa e desenvolvimento ou na produção. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Forças Armadas da Tailândia disseram nesta terça-feira (18) que um radar militar detectou um avião que pode ser o Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido. As marcações no radar ocorreram alguns minutos depois que os sistemas de comunicação da aeronave pararam de funcionar. As autoridades disseram não ter compartilhado a informação com a Malásia mais cedo porque não haviam "prestado atenção a isso".

Um grupo de 26 países, incluindo a Tailândia, está procurando o avião que desapareceu no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo, quando fazia o voo MH370 de Kuala Lumpur a Pequim. Equipes de busca estão varrendo dois arcos gigantes cuja área combinada equivale ao tamanho da Austrália, metade desse território nos mares remotos do sul do Oceano Índico

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Oficiais das Forças Armadas tailandesas disseram hoje ter detectado em radar um avião não identificado, possivelmente o Boeing desaparecido, voando em direção ao Estreito de Malaca minutos depois de o sinal do transponder do avião ter sido perdido. O porta-voz da Força Aérea tailandesa, vice-marechal do ar Montol Suchookorn, disse que os militares do país ainda não sabem se o avião detectado é de fato o da Malaysia Airlines. A falha da Tailândia em compartilhar rapidamente informações pode não alterar substancialmente o que as autoridades malaias já sabem, mas levanta perguntas sobre em que nível alguns países estão compartilhando seus dados de defesa.

O voo MH370 partiu de Kuala Lumpur às 0h40 (horário local) em 8 de março e o transponder do avião, que permite aos controladores de tráfego aéreo identificar e acompanhar o trajeto, interrompeu as comunicações à 1h20. Montol salientou que à 1h28, o radar militar tailandês "conseguiu detectar um sinal, que não era um sinal normal, de um avião voando na direção oposta à do voo MH370" rumo a Kuala Lumpur. Mais tarde, o avião virou para a direita, na direção de Butterworth, cidade malaia ao longo do Estreito de Malaca. O sinal apareceu no radar com pouca frequência e não incluía dados como o número do voo.

Quando perguntado sobre por que a Tailândia levou tanto tempo para divulgar a informação, Montol afirmou: "Porque nós não prestamos nenhuma atenção a ele. A Real Força Aérea da Tailândia só cuida de ameaças contra nosso país". Ele disse que o avião nunca entrou no espaço aéreo tailandês e que o pedido malaio inicial de informações, nos primeiros dias de busca, não era específico. "Quando pediram de novo e havia novas informações e suposições do primeiro-ministro (da Malásia) Najib Razak, demos uma olhada em nossas informações mais uma vez", disse Montol. "Não demorou muito para encontrarmos, embora tenham sido necessários alguns especialistas para descobri-lo." Fonte: Associated Press.

Hipóteses de pirataria, pouso forçado ou suicídio estão em estudo em meio às investigações sobre o paradeiro do avião da Malaysia Airlines que desapareceu, pois investigadores têm cada vez mais certeza de que a aeronave mudou de curso e seguiu para o oeste depois do último contato de rádio com controladores de tráfego aéreo.

As últimas evidências sugerem que o avião não enfrentou um incidente catastrófico sobre o Mar do sul da China, como se suspeitava inicialmente. Alguns especialistas teorizam agora que um dos pilotos, ou alguém com experiência de voo, sequestrou o avião ou cometeu suicídio derrubando o jato no mar.

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Um autoridade dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira em Washington que estão examinando a possibilidade de "intervenção humana" no desaparecimento do avião, acrescentando que pode ter sido "um ato de pirataria". Falando em condição de anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa sobre a investigação, o oficial afirmou que também era possível que o avião tenha pousado em algum lugar.

Embora outras teorias ainda estejam sendo examinadas, a autoridade destacou que a principal evidência sugerindo intervenção humana é que o contato com o transponder do Boeing 777 parou cerca de 12 minutos antes de um sistema de mensagens de voo encerrar operações. Esse intervalo seria improvável no caso de uma catástrofe em voo.

Um oficial malaio, que também pediu para não ser identificado, disse que apenas um aviador com habilidade poderia dirigir o avião do jeito que ele voou depois da última localização confirmada sobre o Mar do sul da China. A autoridade disse que já se sabe com "mais de 50%" de certeza que um radar militar detectou o avião desaparecido depois que ele parou de ser acompanhado pelo radar civil.

O ministro interino de Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse que o país ainda precisava determinar o que ocorreu com o avião depois que ele parou de se comunicar com os controladores civis em terra, com cerca de 40 minutos de voo no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo. Ele disse que investigadores ainda estão tentando estabelecer com certeza que o sinal de movimento para oeste através da Península da Malásia rumo ao Estreito de Malaca detectado por radares militares era de fato do voo MH370. "Eu serei a pessoa mais feliz do mundo se pudermos confirmar que é o MH370, pois então poderemos mover todos os ativos de busca do Mar do sul da China para o Estreito de Malaca", afirmou a repórteres. Até lá, destacou o ministro, o esforço internacional de procura continuará se expandindo para leste e oeste da última localização confirmada do avião.

Até o atual momento, não há qualquer evidência de que os dois pilotos tenham feito algo fora do normal com o avião, como suicídio, embora a polícia malaia tenha dito que está investigando questões psicológicas, vida familiar e conexões de ambos. Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e Fariq Abdul Hamid, de 27 anos, foram descritos por conhecidos como homens respeitáveis e de atuação na comunidade. Fonte: Associated Press.

Autoridades da Malásia aumentaram novamente a área de buscas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido, desta vez mais para o oeste, na direção da Índia, dizendo que a aeronave pode de fato ter voado por várias horas depois de seu último contato civil. A Índia, por sua vez, aceitou o pedido da Malásia e se juntou ao esforço internacional de busca.

A ampliação torna a tarefa de encontrar o Boeing 777 que fazia o voo MH370 ainda mais difícil e intensifica a suspeita de que as equipes de busca estavam procurando o avião no lugar errado. A aeronave sumiu no sábado, quando fazia a rota de Kuala Lumpur a Pequim, com 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.

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Mais cedo, aviões de busca foram enviados para procurar o avião em uma área perto da ponta sul do Vietnã, onde imagens de satélite da China publicadas em um site do governo chinês supostamente mostravam objetos flutuando. Nada foi encontrado. "Não há nada. Fomos até lá, não tem nada", disse o ministro dos Transportes interino da Malásia, Hishammuddin Hussein. Aumentando a frustração, Hussein disse posteriormente que a Embaixada chinesa havia notificado o governo malaio que as imagens foram divulgadas por engano e não mostravam possíveis destroços do Boeing que desapareceu.

Um equipe de buscas internacional está varrendo metodicamente partes do Mar do sul da China. Uma caçada similar está sendo conduzida para o oeste, no Estreito de Malaca, por causa de sinais em radares militares que indicaram que o avião se dirigia naquela direção, passando sobre a Península da Malásia. A área total de busca tem em torno de 92.600 quilômetros quadrados, ou quase o tamanho de Portugal.

Na quinta-feira, o jornal Wall Street Journal citou investigadores norte-americanos na quinta-feira dizendo que suspeitavam que o avião permaneceu no ar por cerca de quatro horas depois de seu último contato confirmado. Os dados dos motores do avião são transmitidos automaticamente para o solo como parte de um programa de manutenção rotineiro.

Hishammuddin disse que o governo havia contatado a Boeing e a Rolls Royce, fabricante de motores, e ambos disseram que os últimos dados de motores foram recebidos à 1h07 (horário local), cerca de 23 minutos antes de os transponders, que identificam a aeronave para radares comerciais e aviões próximos, pararem de funcionar. Perguntado se era possível que o avião continuasse voando por várias horas, Hishammuddin disse: "Claro, não podemos descartar nada. É por isso que estendemos as buscas. Estamos expandindo a procura para o mar de Andaman". O mar, que faz parte do Oceano Índico, fica a noroeste da Península da Malásia.

Com a extensão das buscas, a Índia informou que sua Marinha, Força Aérea e Guarda Costeira se integraram às equipes que procuram o avião. Um comunicado do ministério da Defesa divulado hoje informou que a Índia recebeu um pedido formal de ajuda do governo malaio e decidiu participar das buscas. A área indicada pela Malásia para o país fica no sul do Mar de Andaman e a oeste da Ilha de Grande Nicobar. Fonte: Associated Press.

A fabricante de aeronaves norte-americana Boeing e a sua fornecedora, a japonesa Indústrias Pesadas Mitsubishi, estão inspecionando as asas de 43 aviões Dreamliner 787 que ainda não foram entregues em virtude da possibilidade de terem sofrido fissuras durante a fabricação. A descoberta deve levar a empresa a atrasar entregas de aeronaves para algumas companhias aéreas.

O defeito representa uma grande dor de cabeça para a Boeing, que tem conseguido impulsionar a produção depois de anos de atrasos e está trabalhando para manter a meta de produzir 10 Dreamliners por mês este ano. A empresa ainda planeja entregar cerca de 110 aviões desse tipo em 2014 e afirmou que sua previsão de receita para o ano permanece inalterada.

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As asas são fabricadas pela Mitsubishi, que disse à Boeing que uma mudança no processo de manufatura pode ter provocado as rachaduras, de acordo com um porta-voz da Boeing. Inspeções subsequentes revelaram fissuras em algumas aeronaves.

No ano passado, a Boeing suspendeu 787 entregas devido a problemas com as baterias de íon-lítio. Reguladores globais impediram os Dreamliners de voar por cerca de três meses até que a empresa encontrasse uma maneira de solucionar o problema.

A Boeing informou que nenhum dos 123 Dreamliners entregues até agora foram afetados por fissuras nas assas. A companhia foi informada pela Mitsubishi na segunda metade de fevereiro sobre o problema após checagens de qualidade rotineiras, disse uma pessoa familiarizada com a questão. As duas empresas estão inspecionando os 787 com números de linha de 151 a 193, o que representa cerca de um quinto de todos os Dreamliners construídos desde 2007, conforme a mesma fonte. "Nós entendemos o problema, o que deve ser feito para corrigi-lo, e estamos completando as inspeções de aviões potencialmente afetados", disse o porta-voz da Boeing.

A empresa tem acelerado a produção para atender à forte demanda pela aeronave, mais eficiente em combustível, e espera conquistar 17 novos clientes em 2014, incluindo American Airlines Group, Air Canada e Kenya Airways. "Vamos trabalhar com os clientes para ajustar prazos de entrega conforme for necessário", apontou o porta-voz da Boeing. Fonte: Dow Jones Newswires.

A fabricante americana de aviões Boeing desenvolveu um smartphone pensado para pessoas que trabalham na defesa e na segurança nacionais, informou a empresa em seu site.

A Boeing apresentou documentos esta semana ante a Comissão Federal de Comunicações (FCC) descrevendo o telefone, que se chama Boeing Black, funciona com o sistema Android do Google e é fabricado nos Estados Unidos.

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O telefone Boeing Black se destina principalmente a agências de defesa e segurança nacionais do governo e é feito como "um dispositivo selado com resina epóxi de forma que qualquer tentativa de quebrar a carcaça do dispositivo acionará funções que apagam as informações e softwares do aparelho, informa o documento.

A fabricante norte-americana de aviões Boeing informou que teve lucro de US$ 1,23 bilhão no quarto trimestre de 2013, um aumento de 26% em relação ao ganho de US$ 978 milhões em igual período de 2012. Na mesma comparação, o lucro por ação saltou para US$ 1,61, de US$ 1,28. Já a receita aumentou 6,6%, a US$ 23,79 bilhões.

O resultado superou as expectativas do mercado. Analistas esperavam lucro por ação de US$ 1,57 e receita de US$ 22,74 bilhões.

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A empresa disse que o lucro do quarto trimestre foi impulsionado pela divisão de aviões comerciais. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Boeing liderou as encomendas por aeronaves durante a Dubai Air Show 2013, mas sua principal adversária, a Airbus, também emplacou pedidos importantes. Os negócios fechados no evento mostram a mudança de poder para o Oriente Médio na indústria da aviação.

A EADS, fabricante dos aviões Airbus, fechou negócios para entregar 50 modelos A380 - o maior avião de passageiros do mundo - para a Emirates e 50 aviões A350 XWB e outros 36 A320neo para a Etihad Airways. A Emirates, companhia aérea que mais cresce no mundo, encomendou, no total, 200 novos aviões no valor de US$ 99 bilhões da Boeing e da Airbus no evento.

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A Emirates juntou forças com a Qatar Airways para fechar um negócio de cerca de US$ 100 bilhões por aviões 777X da Boeing. No domingo, 17, a Emirates encomendou 150 modelos da nova aeronave, por US$ 76 bilhões, enquanto a Qatar pediu 50 aviões 777X, por US$ 19 bilhões.

O 777X foi lançado no domingo, mas a Boeing ainda não sabe se vai iniciar a montagem dos aviões em 2017 para fazer as primeiras entregas em 2020. Segundo o executivo-chefe da companhia, Jim McNerney, a empresa vai divulgar "planos bastante específicos" sobre a fabricação do novo avião "dentro de dois ou três meses".

Pelo menos 50 pessoas morreram hoje na queda de um avião no oeste da Rússia, mais de 700 quilômetros a oeste de Moscou informaram autoridades locais.

O avião, um Boeing 737, havia decolado de Moscou. A aeronave caiu às 19h25 locais quando tentava aterrissar em Kazan, no oeste russo, em meio a fortes ventos e a uma tempestade de raios.

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Informou-se inicialmente que havia 44 pessoas a bordo. Pouco depois, uma porta-voz do Ministério de Situações Emergenciais disse que havia 50 pessoas na aeronave, sendo 44 passageiros e seis tripulantes.

Não houve sobreviventes, segundo Irina Rossius, a porta-voz ministerial. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Pelo menos 44 pessoas morreram neste domingo (17) na queda de um avião no oeste da Rússia, informaram autoridades locais.

O avião, um Boeing 737, havia decolado de Moscou. A aeronave caiu às 19h25 locais quando tentava aterrissar em Kazan, no oeste russo.

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"De acordo com informações preliminares, 44 pessoas morreram", informa o Ministério de Situações Emergenciais da Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Boeing estuda conceder licença aos funcionários de sua unidade de defesa a partir da próxima semana, decisão que outros fornecedores já anunciaram devido à paralisação do governo dos Estados Unidos.

"A Boeing está vendo o aumento de certos efeitos provocados pela paralisação em algumas operações diárias que envolvem instalações e pessoas do governo", informou a porta-voz da empresa e acrescentou que a empresa está pesando a hora certa e a quantidade de funcionários que entrará em licença.

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Fonte: Dow Jones Newswires.

O diretor financeiro da Boeing, Greg Smith, disse nesta quarta-feira, 14, que a companhia deve decidir até o fim do ano sobre a continuação ou não da produção das aeronaves de transporte militar C-17, já que continua enfrentando dificuldades para encontrar compradores para o modelo.

"Nós teremos de tomar uma decisão em algum momento este ano. A Boeing está engajada com diversas partes interessadas sobre possíveis encomendas", afirmou Smith. Segundo o executivo, essas potenciais vendas permitiriam que a Boeing continuasse a produzir dez unidades do C-17 por ano na sua fábrica na Califórnia. "Agora é uma questão de quanto dessas encomendas nós conseguimos concretizar", explicou.

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A companhia entregou seis unidades do modelo no primeiro semestre deste ano e no fim de junho revelou que tinha mais uma unidade para entregar para a Força Aérea dos EUA e mais oito para clientes internacionais. "Há muito interesse, é apenas uma questão de diferenças temporais entre as necessidades dos clientes e as nossas", afirmou Smith.

No relatório enviado às autoridades reguladoras em junho, a Boeing disse que "se encomendas adicionais não se materializarem, é razoavelmente possível que nós decidamos em 2013 encerrar a produção do C-17 em uma data futura". A companhia está avaliando os impactos financeiros dessa decisão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma encomenda da companhia de baixo custo EasyJet em julho permitiu que a Airbus superasse a Boeing no número de encomendas de aeronaves comerciais nos primeiros sete meses deste ano.

A Airbus, divisão da European Aeronautic Defence & Space Co. (EADS), disse que registrou novas encomendas para 174 aeronaves comerciais em julho, graças principalmente a uma encomenda da EasyJet de 135 aviões do modelo A320 de um corredor para rotas curtas. A EasyJet anunciou uma compromisso prévio para comprar os aviões no início deste ano, mas o negócio não tinha sido registrado pela Airbus como encomendas firmes até agora.

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As encomendas em julho fizeram com que o número de pedidos firmes registrados pela Airbus nos primeiros sete meses deste ano totalizasse 892, colocando a empresa à frente das encomendas de 833 registradas em 2012. Sete novas ordens do total feitas em julho foram do modelo A320 de um corredor que é o carro-chefe das companhias aéreas de baixo custo em todo o mundo.

A Airbus revisou sua previsão para as encomendas totais em 2013 duas vezes neste ano, e disse que espera uma encomenda bruta de mais de 1 mil de jatos, ante a projeção anterior de 800.

A Boieng registrou 760 encomendas líquidas no ano até 30 de julho e está atrás de suas rivais europeias em vendas. A Airbus está também ganhando em uma base de encomendas brutas, com 932 encomendas, antes de conversões ou cancelamentos, em comparação com as 867 recebidas pela Boeing.

A Airbus afirmou que entregou 52 aeronaves no mês passado. Com mais 112 encomendas de aviões que as entregues em julho, a enorme carteira de pedidos da Airbus continua aumentar. Agora a companhia tem uma carteira de encomendas de 5.227 aeronaves para entregar, equivalente a mais de oito anos de produção com base na sua taxa de fornecimento atual. Fonte: Dow Jones Newswires.

A All Nippon Airways (ANA) cancelou há pouco um voo que partia da cidade de Okayama, a oeste de Tóquio. Uma mensagem teria aparecido no sistema de informações do Boeing 787 da companhia avisando que aeronave estava com um problema.

O problema ficou conhecido logo depois que a aeronave pousou no aeroporto de Okayama, após um voo que vinha de Tóquio para onde o país voltaria se não tivesse apresentado problemas. Segundo um porta=voz da companhia aérea, a o problema já está sendo investigado. Os 165 passageiros que estariam no voo foram realocado em um voo operado´pela Japan Airlines.

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Na semana passada, a ANA afirmou ter encontrados "pequenos danos" em balizas de emergência de dois de seus Boeing 787. No início deste mês, um Boeing 787 operado pela Ethiopian Airlines pegou fogo enquanto estava estacionado no aeroporto de Heathrow, em Londres. Fonte: Dow Jones Newswires.

O incêndio no avião 787 Dreamliner da Ethiopian Airlines ocorrido no aeroporto de Heathrow, em Londres, nesta sexta-feira (12), "não está relacionado à segurança de voo", afirmou a companhia neste sábado.

Em um comunicado enviado por email em resposta a perguntas do jornal The Wall Street Journal, a companhia afirmou também que não pousou seus outros três Dreamliners, fabricados pela Boeing, após o incidente.

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Funcionários da Ethiopian Airlines não foram encontrados para comentar o comunicado. As autoridades que investigam o incêndio ainda não disseram quais foram as causas. Um porta-voz da Boeing se recusou a comentar além do comunicado da empresa na sexta-feira de que tinha "funcionários em terra no aeroporto de Heathrow trabalhando para compreender e lidar com isso completamente."

O avião da Ethiopian estava estacionado em Heathrow há oito horas antes de uma fumaça ser detectada a bordo. O incêndio não deixou feridos porque no momento do acidente não havia ninguém no avião, disseram a empresa e autoridades. O incêndio foi tão intenso que queimou através da cobertura composta de fibra de carbono no teto do avião, na frente do estabilizador vertical. Dentro do avião, perto do buraco estão sistemas elétricos e uma galeria, entre outros equipamentos.

Um fonte disse que a galeria é o foco inicial dos investigadores. A galerias tem vários equipamentos de produção de calor, como fogões e máquinas de café. No passado, problemas com esses equipamentos causaram incêndios em aviões estacionados.

O comentário da empresa neste sábado é incomum porque a investigação do incidente está no seu início apenas. O avião foi transferido para um hangar de segurança na manhã deste sábado, afirmou um porta-voz da Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB, em inglês). Funcionários da Boeing, do Conselho Nacional de Segurança do Transporte e da Administração Federal de Aviação dos EUA desembarcaram neste sábado em Londres para começar a investigar o incêndio junto com a AAIB, afirmou uma fonte.

O Dreamliner teve problemas no início do ano com baterias avançadas de íon de lítio e ficou parado por três meses e meio. A aeronave voltou a operar em abril após autoridades aprovarem mudanças nos sistemas e no armazenamento das baterias. Não há indicações de que as baterias estejam relacionadas ao incêndio desta sexta-feira, que parece ter ocorrido na parte de trás do aeronave longe do local onde elas ficam. Fonte: Dow Jones Newswires.

O anúncio da reformulação da série E-Jet feito, nesta segunda-feira (17), pela Embraer na França enterra por "vários anos" os planos da companhia de lançar um avião de maior capacidade, destinado a competir no mercado de "corredor único", hoje nas mãos de Airbus e Boeing, cuja demanda é estimada em 24 mil aparelhos. O objetivo prioritário da empresa brasileira é consolidar a vantagem sobre a japonesa Mitsubishi Regional Jet e a canadense Bombardier.

Às vésperas da 50.ª edição do Paris Air Show, em Le Bourget, a questão sobre quem seria o eventual "terceiro player" do mercado, além de Airbus e Boeing, estava no centro das preocupações de muitos analistas. Até mesmo o presidente da Divisão de Aviões Comerciais da Boeing, Ray Conner, se manifestou sobre o assunto, afirmando que "há espaço para um terceiro ator neste mercado". "Com os CSeries, Bombardier ocupará a parte de baixo do mercado, com aviões de 120 a 140 lugares. A Embraer virá juntar-se à Bombardier neste segmento?", questionou, antes do anúncio realizado pela empresa brasileira.

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"Nossa resposta está dada. Pelo menos pelos próximos muitos anos vamos ficar nisso aqui", disse o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado, referindo-se à nova família de E-Jets E2. "Na aviação, os ciclos são longos. Tudo é possível lá na frente, mas a decisão de agora é ficar nesse segmento. Pode até ter espaço. Mas nós não enxergamos a Embraer em condição de ocupá-lo."

Ainda assim, Curado abriu a porta para eventuais ajustes na gama de produtos no futuro, por discordar que o mercado não comporte mais segmentos ou novos tamanhos de fuselagens. "Eu diria que é muito cedo para se concluir isso. É uma teoria possível. Mas eu não tenho tanta convicção de que isso é verdade. Há saltos tecnológicos que podem levar a repensar", afirmou.

De acordo com ele, "foi muito fácil para a Embraer decidir" permanecer nos mercados em que está posicionada. "O 195 um pouquinho maior nos dá uma cobertura maior, sem entrar em competição direta com Boeing e Airbus", afirmou. Questionado sobre se é impossível competir com as gigantes americana e europeia, Curado disse entender que não. "Tudo é possível, mas nesse segmento não achamos que seja uma estratégia adequada - nem para nós, nem para ninguém."

Sobre a concorrência com a rival canadense Bombardier, o diretor-presidente da Embraer se mostrou tranquilo. A fabricante canadense chega ao Paris Air Show com 177 encomendas ou opções de aparelhos da CSeries, de 110 a 130 lugares. Já a Embraer anunciou até aqui 365 compras firmes e opções, além de cartas de intenções para a aquisição de mais 65 aviões. Questionado sobre se os números das duas empresas falam por si, Curado concordou. "Isso mostra que o grau de certeza que o mercado tem sobre nossa capacidade de fazer esses aviões é muito alto."

A Boeing anuncia previsão de demanda de 35,280 mil novas aeronaves no mercado global para os próximos 20 anos, no valor de US$ 4,8 trilhões. De acordo com o documento sobre sua perspectiva de mercado, chamado Current Market Outlook (CMO), divulgado nesta terça-feira, 11, pela empresa, a frota mundial dobrará nas próximas duas décadas. A previsão da empresa é de que tanto o tráfego de passageiros quanto o de carga deve crescer 5% anualmente.

Conforme o vice-presidente de marketing da Boeing Commercial Airplanes, Randy Tinseth, as companhias aéreas estão exigindo mais eficiência e os modelos de corredor único têm maior demanda. A Boeing atua nesse nicho com o 737 Next-Generation e o futuro 737 MAX. Esse segmento demandará, de acordo com a previsão da Boeing, 24.670 novas aeronaves, com valor de US$ 2,290 trilhões, na esteira do crescimento das aéreas de baixo custo e das companhias de mercados emergentes.

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Já as aeronaves amplas, como os modelos 747-8, 777 e 787 Dreamliner, deverão ter 8.590 encomendas nos próximos 20 anos, pela modernização de frotas das companhias e busca por maior eficiência energética. Para jatos regionais, a projeção é de cerca de 2 mil unidades, com valor de US$ 80 bilhões.

Por região geográfica, a maior parte das entregas deve ocorrer na Ásia-Pacífico, que inclui a China, com 12,820 mil aeronaves previstas até 2032. América Latina fica em quarto lugar, com 2,9 mil, atrás de Europa (7,460 mil) e América do Norte (7,250 mil).

A China recebeu ontem seu primeiro Boeing 787 Dreamliner, com o modelo entrando no mercado mais cobiçado do mundo por fabricantes de aviões comerciais após um atraso de quase meia década. A China Southern Airlines tornou-se a 10ª companhia aérea a receber a aeronave desde que as entregas começaram a ser feitas pela Boeing em 2011.

Há poucos dias, a Thomson Airways, unidade da empresa de turismo britânica TUI Travel PLC, foi o primeiro novo cliente a receber um Dreamliner desde o fim da suspensão de três meses imposta a voos com o modelo devido a problemas ocorridos com a bateria do avião no começo do ano.

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A previsão é que a China se torne o maior mercado mundial para aviões comerciais nas duas próximas décadas, e a Boeing e Airbus disputam a preferência das empresas aéreas estatais do país. A Airbus, controlada pela European Aeronautic Defence & Space Co. (EADS), entregou seu primeiro A380, maior avião comercial da história, para a China Southern em 2011.

A Boeing estima que a China vai demandar 5.250 novos aviões comerciais, avaliados em US$ 670 bilhões, ao longo dos próximos 20 anos, um número que pode ser reavaliado para cima na nova projeção da empresa, que será divulgada ainda este mês.

Recentemente, autoridades nos EUA e Japão retomaram voos com o Dreamliner após a Boeing fazer reparos na bateria do modelo, que apresentou problemas de superaquecimento. As informações são da Dow Jones.

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