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A economia do Japão segue pressionada pela pandemia de Covid-19, com incertezas pelo ritmo da vacinação no país e o impacto do vírus em economias estrangeiras, segundo afirmou o presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, em discurso divulgado nesta quarta-feira pela instituição. De acordo com Kuroda, caso o impacto da pandemia persista nos próximos meses, o BoJ vai considerar uma nova extensão das medidas de acomodação monetária.

Kuroda projeta, no entanto, que a economia japonesa deve se recuperar no restante do ano, com o impacto da crise sanitária reduzindo gradualmente e apoiada por um aumento na demanda externa, pelas condições financeiras acomodatícias e as medidas econômicas do governo.

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O dirigente avalia que a melhora recente dos indicadores econômicos no país se deu majoritariamente por causa do choque na primeira metade de 2020.

Ele prevê que o Japão retomará a "trajetória de crescimento sustentável" assim que o aumento da renda for direcionado para mais gastos por consumidores, melhorando os lucros de empresas japonesas.

O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, reiterou hoje a promessa de manter a agressiva política de estímulos monetários da instituição, uma vez que a inflação continua distante de sua meta de 2%, abafando rumores sobre possíveis altas de juros no próximo ano.

"Vamos apoiar de forma mais intensa um ciclo virtuoso de renda e gastos maiores, ao promover aumentos moderados nos salários e preços", afirmou Kuroda durante discurso.

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Apesar de a economia japonesa estar dando sinais de aceleração, Kuroda disse que o ritmo de avanço dos salários parece mais lento do que o da fase de expansão anterior.

"No entanto, não há dúvida de que o ambiente está se preparando para aumentos salariais mais fortes", ressaltou o chefe do BC japonês.

Dados publicados ontem à noite mostraram que a taxa de desemprego do Japão caiu de 2,8% em outubro para 2,7% em novembro, atingindo o menor nível em 24 anos.

Os comentários de Kuroda provavelmente tinham como objetivo conter recente especulação de que o BoJ pudesse elevar a meta do juro do bônus do governo japonês (JGB) de 10 anos, hoje estabelecida em torno de zero, já em 2018.

Os últimos números oficiais também revelaram que a taxa anual do núcleo do índice de preços ao consumidor no Japão foi de apenas 0,9% em novembro, muito abaixo da meta de inflação de 2% do BC japonês. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve inalterada a sua política monetária nesta quinta-feira (28), deixando de lado os pedidos do mercado por mais estímulos.

O banco central japonês manteve sua meta de compra de ativos em 80 trilhões de ienes (US$ 718 bilhões) por ano, uma medida destinada a colocar mais dinheiro em circulação para estimular o crescimento e a inflação. A decisão foi apoiada por 8 dos 9 dirigentes da instituição.

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O BoJ também deixou inalterada a taxa de depósito em -0,1%, cobrada em alguns depósitos detidos pelos bancos comerciais, decisão que teve 7 votos a 2. As taxas abaixo de zero entraram em vigor em fevereiro como parte de esforços acrescidos por Tóquio para estimular a atividade econômica por meio da redução dos custos de empréstimos. Os dissidentes votaram para que a instituição retornasse à taxa ao anterior de +0,1%.

O BC japonês disse ainda que pode tomar medidas adicionais de relaxamento se julgar necessário, tanto qualitativos quanto quantitativos, além de alterações nas taxas de juros.

A postura cautelosa do banco central vem apesar de uma maior deterioração no cenário econômico do Japão desde a reunião de política anterior, realizada em meados de março. A economia do país, a terceira maior do mundo, corre o risco de encolher no atual trimestre por causa dos fortes terremotos que atingiram áreas do sul do país no início deste mês. Para reverter esses danos, o BoJ abriu um novo programa de empréstimos no valor de 300 bilhões de ienes para ajudar bancos regionais da ilha de Kyushu, epicentro dos recentes terremotos.

Os últimos dados de inflação, divulgados na noite de quarta-feira (de Brasília), mostraram que os preços ao consumidor, incluindo os preços da energia, caíram 0,3% em março ante igual mês de 2015. As expectativas de inflação entre as famílias também estão no nível mais fraco em três anos, enquanto o crescimento dos salários abrandaram à medida que a desaceleração global torna as empresas mais cautelosas.

Em uma nova previsão trimestral, o BoJ essencialmente adiou a data para alcançar sua meta de inflação de 2% em meio ano. Agora, o banco central japonês espera atingi-la no ano fiscal entre abril de 2017 e março de 2018, o quarto adiamento consecutivo.

A instituição prevê ainda que o núcleo do índice de preços ao consumidor seja menor neste ano fiscal. A previsão anterior era de um avanço de 0,8% e agora se estima um avanço de 0,5%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) decidiu ampliar sua agressiva estratégia de estímulos ao adotar uma inesperada e inédita política de taxa de juros negativa, após reunião de política monetária de dois dias encerrada nesta sexta-feira (29).

O BoJ cortou a taxa de juro que paga sobre recursos financeiros que bancos comerciais deixam depositados no BC japonês, além dos compulsórios exigidos, para -0,1%, de 0,1% anteriormente. Com essa iniciativa, o BoJ espera reduzir os custos de empréstimos no decorrer de um longo período, de forma a estimular a inflação.

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"Para evitar a manifestação de risco (de baixa) e manter o ímpeto para atingir a meta de estabilidade de preços de 2%, o banco decidiu introduzir", a política de taxa de juros negativa, afirmou o BoJ em comunicado.

O BoJ alertou também que, se necessário, poderá reduzir ainda mais a taxa. Em votação, cinco dirigentes do BoJ foram a favor da novidade e quatro se opuseram. A medida vem num momento em que a inflação baixa e a turbulência recente nos mercados financeiros globais ameaçam o plano de recuperação econômica do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

Por outro lado, o BoJ manteve inalterado o volume anual de seu programa de compras de ativos em 80 trilhões de ienes (US$ 673 bilhões). Neste caso, a decisão foi por 8 votos a 1.

Em relatório trimestral sobre crescimento e preços, o BoJ também adiou em meio ano sua previsão de cumprimento da meta de inflação de 2%, para o primeiro semestre do ano fiscal que terá início em abril de 2017. A mudança na previsão, a terceira em menos de um ano, foi atribuída à queda nos preços de energia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O membro do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) Yoshihisa Morimoto disse que há uma elevada possibilidade de que o país alcançará a meta de inflação de 2% perto do fim do ano fiscal de 2015.

Morimoto também repetiu a linha oficial de que o BoJ adotará as medidas necessárias para combater os riscos, se necessário, e que os efeitos para estimular o investimento de capital se intensificarão.

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Em discurso a líderes empresariais em Wakayama, Morimoto também afirmou que o agressivo programa de estímulos lançado pelo banco central está surtindo os efeitos desejados e que o recuo nas taxas de juros real deve continuar, disse.

Ao comentar sobre as exportações, Morimoto afirmou que os números devem se recuperar gradualmente à medida que o crescimento global, liderado pelos EUA e pela Europa, ganha força. Fonte: Market News International.

A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta terça-feira (18) em terreno positivo e avançou mais de 3%, assegurando o maior ganho em mais de seis meses. A alta ocorreu depois que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) surpreendeu os mercados ao estender o seu programa de empréstimos, sinalizando que está pronto para fazer mais para ajudar a economia depois que o Produto Interno Bruto (PIB) japonês ficou abaixo do esperado ontem.

O índice Nikkei subiu 3,1%, a 14.843,24 pontos, o maior acréscimo porcentual desde 2 de agosto de 2013. O avanço veio depois de o BoJ decidir ampliar seu programa de empréstimos para 7 trilhões de ienes (US$ 68 bilhões), de 3,5 trilhões de ienes anteriormente.

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O BoJ, por outro lado, reiterou sua posição de que a economia japonesa está se recuperando moderadamente e manteve por unanimidade a taxa básica de juros inalterada.

As ações de empresas do setor financeiro se destacaram após a decisão do BoJ de ampliar o programa de empréstimos. Os papéis da Sumitomo Mitsui Financial Group ganharam 5%, enquanto os da Nomura Securities avançaram 3,5%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros da economia e manteve a avaliação de que a economia está se "recuperando moderadamente", mas anunciou que irá dobrar os incentivos desenhados para acelerar os empréstimos bancários.

A autoridade monetária do Japão não esclareceu se a decisão do banco foi influenciada pela recente queda no mercado acionário ou pela desaceleração no crescimento econômico do país. Ontem, o governo revelou um crescimento de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre do ano passado, na comparação anual, bem inferior às projeções de alta de 2,8%.

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O BoJ estendeu e ampliou dois programas de empréstimos para bancos comerciais que iriam vencer em março. A intenção é que esses bancos usarão o dinheiro barato para aumentar os empréstimos a empresários, o que ajudaria o crescimento e serviria como um suplemento ao alívio monetário.

Um dos programas tem como objetivo canalizar recursos para setores da economia que o os membros do BoJ acreditam ter alto potencial de crescimento, como assistência médica e turismo. O banco central estendeu o programa por um ano e ampliou o tamanho para 7 trilhões de ienes (US$ 68 bilhões). O fundo já estava próximo do teto inicial de 3,5 trilhões de ienes.

O outro programa premia bancos que aumentam a concessão de empréstimos, permitindo que eles refinanciem novos créditos com dinheiro barato do banco central. O BoJ, que já ofereceu 5 trilhões de ienes nesse programa, disse que emprestará até o dobro do aumento líquido verificado nas concessões de empréstimos dos bancos.

O banco central japonês poderia esperar mais um mês para estender os programas, já que a próxima reunião está agendada para 10 e 11 de março. O BC do Japão também informou que manterá a sua principal política de alívio monetário, cujo objetivo é acelerar a base monetária em 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes por ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, afirmou nesta quarta-feira (25) que as melhoras recentes da economia representam uma "oportunidade de ouro" para o país sair da deflação. Kuroda incentivou líderes empresariais a abandonarem as suas mentalidades deflacionárias. O presidente do BoJ discursou nesta quarta-feira para 300 líderes empresariais.

Durante o encontro, Kuroda afirmou que o banco central japonês não está tentando gerar artificialmente a inflação por meio de seu programa de estímulos lançado em abril deste ano. Ele reforçou o seu compromisso de alcançar a meta de inflação em 2% o mais rápido possível.

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"O BOJ mantém a visão de que as expectativas de inflação vão continuar em uma tendência crescente até chegar gradativamente à meta de 2%", disse Kuroda. "A política de estímulos do BoJ tem como objetivo aumentar os preços, mas não é destinada a acionar uma inflação indesejável", completou.

O presidente do BoJ estimou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) deve ficar acima de 1% no primeiro semestre de 2014.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, também discursou durante o encontro e incentivou as empresas a adotarem "medidas ousadas" para aumentar os salários. O aumento salarial é considerado crucial para manter a recuperação econômica do país à medida que o BoJ e o governo tentam escapar da deflação e buscam criar um "ciclo virtuoso" de lucros corporativos que reflitam em salários, consumo e ganhos.

O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse nesta segunda-feira (21) que o Banco Central está "no caminho certo" para atingir a sua meta de inflação em 2%, reafirmando a sua confiança no cenário econômico do país.

Segundo Kuroda, o programa de flexibilização agressiva do Banco Central lançado em abril está "claramente tendo seus efeitos desejados e contribui para que a economia japonesa esteja em constante movimento para alcançar a meta da estabilidade dos preços". O presidente do BoJ fez as declarações durante a abertura de uma reunião dos administradores das filiais da instituição.

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O presidente do BoJ afirmou ainda que espera que a economia japonesa continue se recuperando e que o programa de flexibilização serve para impulsionar movimentos positivos na economia.

Além disso, Kuroda também reforçou a postura do Banco Central de que o programa de flexibilização será mantido até que a inflação se estabilize em 2%. Mais tarde, o BoJ vai lançar a sua mais recente avaliação das economias regionais do Japão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um dos vice-presidentes do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) fez alertas nesta quarta-feira sobre potenciais repercussões de um fracasso para tentar solucionar o impasse do teto da dívida dos Estados Unidos. De acordo com Hiroshi Nakaso, vice-presidente do BoJ, caso o impasse não seja resolvido, podem haver "efeitos adversos significativos" sobre a economia global.

Se o governo dos EUA e o Congresso não conseguem resolver o impasse da dívida, causando um default dos títulos do governo, "poderemos ter efeitos negativos significativos sobre a economia global, através de um rebaixamento dos títulos do governo dos Estados Unidos e um aumento dos prêmios de transmissão associados aos mercados de outros países", explicou Nakaso em um discurso para líderes empresariais em Matsue, sudoeste do Japão.

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Entre os possíveis efeitos, ele destacou um aumento nas taxas de juros de longo prazo, um "mergulho" dos preços das ações e flutuações nas taxas de câmbio.

Os comentários de Nakaso, que é membro do BoJ há anos e considerado braço direito do presidente do BC japonês Haruhiko Kuroda, provavelmente representam a visão predominante entre os membros que compõe o comitê de política monetária do país.

Desde que foi nomeado um dos dois vice-presidentes do banco central, Nakaso mudou a sua postura cautelosa em relação aos efeitos do afrouxamento monetário agressivo e tem apoiado fortemente o programa de flexibilização atual, lançado em abril. O programa tem como objetivo atingir inflação de 2% em dois anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) divulgou há pouco o seu relatório mensal sobre a economia e informou que a produção industrial do país deve manter no crescimento nos próximos meses, enquanto as exportações líquidas também devem crescer, mas em ritmo mais gradativo.

"Para o 4º trimestre, há um alto grau de incertezas, mas a produção industrial deve aumentar em uma ampla gama de indústrias", disse o BoJ, em seu relatório mensal de outubro. "Parece que a produção industrial continuará a aumentar como um todo", completou.

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Os dados mais recentes do governo mostraram que a produção industrial do Japão caiu 0,7% em agosto, mas a previsão do governo é que a produção industrial se recupere e aumente 5,2% em setembro frente ao mês anterior. Para outubro, a expectativa é de acréscimo de 2,5% na comparação mensal.

Se as perspectivas forem cumpridas, a produção industrial do 3º trimestre deve avançar 3,1%, terceiro aumento trimestral consecutivo.

Apesar das incertezas em relação à recuperação da demanda no exterior, o BoJ disse que as exportações líquidas devem registrar aumentos moderados.

Na sua última reunião de política monetária em 3 e 4 de outubro, os membros do BoJ decidiram por unanimidade - como esperado 0 manter a taxa de juros inalterada e manteve a sua avaliação de que a economia está em uma faixa de recuperação gradual.

Fonte: Market News International.

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve a sua política monetária inalterada em agosto pela quinta vez consecutiva, depois de ter introduzido medidas de flexibilização drásticas no início de abril. A decisão de manter a taxa de juros é um sinal de confiança de que o plano para estimular o crescimento da economia está indo bem.

Após uma reunião de dois dias que terminou nesta quinta-feira, o banco central decidiu não modificar a sua avaliação sobre a economia e usou a mesma frase que utilizou no mês anterior. "A economia está começando a se recuperar moderadamente", disse o BOJ.

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Menos de um mês depois que a autoridade monetária usou a palavra "recuperação" pela primeira vez em mais de dois anos para descrever o estado da economia do país, a repetição da avaliação sobre a economia sugere que os dados econômicos divulgados neste intervalo não foram suficientes para convencer o BOJ a ser mais otimista em sua nova leitura.

Mas o banco central demonstrou estar mais otimista em relação à inflação, e afirmou que "as expectativas de inflação parecem estar crescendo como um todo".

Antes de anunciar uma recuperação econômica completa, no entanto, o banco central pode querer esperar por evidências mais sólidas, incluindo um aumento nas despesas de capital das empresas, através de dados do Produto Interno Bruto (PIB), previsto para a próxima semana.

O indicador de crescimento econômico é esperado para mostrar se a economia do Japão continua a crescer em um ritmo saudável no segundo trimestre, o que sustentaria a decisão do governo de aumentar o imposto sobre as vendas.

O BoJ decidiu, por unanimidade, manter a sua política de aumentar a base monetária em 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes anualmente .

O membro do conselho, Takahide Kiuchi, ex-economista do Nomura Securities, propôs pelo quarto mês consecutivo que o compromisso de inflação do banco central fosse mais flexível para que as taxas de longo prazo se estabilizassem.

Ele ainda afirmou que a meta de inflação de 2% deve ser caracterizada como algo a ser implementado no "médio e longo prazo" e que a política de flexibilização atual fosse vista "como uma medida intensiva com um prazo de cerca de dois anos". Sua proposta foi rejeitada pelos outros 8 membros. Fonte: Dow Jones Newswires. (Marcelo Ribeiro Silva - Marcelo.silva@estadao.com)

O Banco do Japão (BoJ) afirmou que vai mudar seu regime de política monetária para ter como foco a base monetária, em vez do nível das taxas de juros dos empréstimos overnight entre bancos comerciais. Com isso será revertida a estrutura adotada sete anos atrás.

No fim da reunião de política monetária de dois dias, o banco central prometeu atingir a meta de uma taxa de inflação de 2,0%, de cerca de zero atualmente, "no momento mais cedo possível" dentro de um prazo de "cerca de dois anos". Esse prazo já havia sido defendido pelo novo presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda.

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"Para fazer isso, entraremos em uma nova fase de relaxamento monetário tanto em termos de quantidade quanto de qualidade", afirmou o BoJ em um comunicado. O BoJ vai "dobrar a base monetária e os montantes de bônus do governo (JGBs) em circulação, bem como os fundos negociados em bolsa (ETF, na sigla em inglês), em dois anos e vai mais do que dobrar o vencimento médio remanescente das compras de bônus do governo".

Até agora o BoJ vinha usando a taxa de juros dos empréstimos overnight como o principal guia desde que encerrou a primeira rodada de relaxamento monetário, em março de 2006. A taxa vem sendo mantida entre 0,0% e 0,1% desde outubro de 2010, quando foi reduzida de 0,1%. Agora o banco central japonês vai realizar operações no mercado monetário para que "a base monetária aumente a um ritmo anual de cerca de 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes".

O BoJ vai aumentar as compras de bônus do governo do Japão com a intenção de ampliar o montante em circulação a um ritmo anual de cerca de 50 trilhões de ienes. No comunicado divulgado após a reunião, o banco central disse que comprará cerca de 7,5 trilhões de ienes em JGBs por mês, acima da previsão dos economistas de algo entre 5 trilhões de ienes e 6 trilhões de ienes, e realizará leilões "seis vezes por mês, em princípio". No restante deste mês o montante comprado somará 6,2 trilhões de ienes em cinco leilões.

Os títulos do governo a serem comprados no novo programa incluirão papéis de dois, cinco, dez, 20, 30 e 40 anos, bem como aqueles com taxa flutuante e os que são indexados à inflação. O montante comprado mensalmente será de 220 bilhões de ienes em bônus com vencimento de até um ano, 3,0 trilhões de ienes em bônus com vencimento entre um e cinco anos, 3,4 trilhões de ienes em bônus com vencimento entre cinco e dez anos, 800 bilhões de ienes em bônus com vencimento acima de 10 anos, 140 bilhões de ienes em bônus com taxa flutuante e 20 bilhões de ienes em bônus indexados à inflação.

Como resultado, o BoJ espera que o saldo de JGBs em circulação aumente para 140 trilhões de ienes no fim deste ano e 190 trilhões de ienes no fim de 2014, de 89 trilhões de ienes no fim de 2012. A outra decisão tomada pelo BoJ, de aumentar as compras de ativos de maior risco, prevê um aumento no saldo de ETFs para 2,5 trilhões de ienes no fim deste ano e 3,5 trilhões de ienes no fim de 2014, de 1,5 trilhão de ienes no fim do ano passado.

Agora que formalmente adotou um "relaxamento monetário quantitativo e qualitativo", o BoJ está encerrando o Programa de Compra de Ativos que criou em outubro de 2010 como uma ferramenta temporária para melhorar os efeitos do relaxamento. As informações são da Market News International.

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) discutiu várias opções de flexibilização monetária adicional em sua reunião do conselho político de fevereiro. Entre essas futuras medidas estão a compra de títulos de longo prazo do governo japonês (JGB, na sigla em inglês) e a redução dos juros pagos pelo excedente de reservas que os bancos comerciais depositam no banco central.

Um membro do BoJ disse que integrar as compras de JGB no programa de compra de ativos do banco central com aquelas que foram compradas através de operações de mercado é uma opção, enquanto outros membros disseram que a expansão dos ativos de risco no âmbito do programa pode ser possível.

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"Se o BoJ consolidar estes dois tipos de compras, isso provocará uma discussão sobre como lidar com a lei das notas bancárias", disse um membro do conselho, de acordo com a ata divulgada nesta terça-feira, referente à reunião de 13 e 14 de fevereiro.

Naquela reunião, o BoJ decidiu manter sua política monetária inalterada, com a taxa de juros na faixa entre 0% e 0,1% e o tamanho do programa de compra de ativos - a sua principal ferramenta de flexibilização da política monetária - em 101 trilhões de ienes até o final do ano.

No entanto, um dos membros do conselho, Ryuzo Miyao, propôs, pelo segundo mês consecutivo, que o banco central mantivesse a taxa de juros em torno de 0% até que a meta de inflação de 2% estivesse próxima de ser atingida. A proposta de Miyao foi rejeitada por 8 votos a 1. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, indicou hoje o presidente do Banco de Desenvolvimento Asiático, Haruhiko Kuroda, para comandar o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). A nomeação foi enviada nesta quinta-feira (horário local) para o Parlamento, e pode ser votada em duas semanas.

Além de Kuroda, o acadêmico Kikuo Iwata foi indicado para ser um dos dois vice-presidentes do banco central japonês. A outra vaga foi indicada para Hiroshi Nakaso, que já trabalha no BoJ, como responsável pela área de Assuntos Internacionais.

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Kuroda, de 68 anos, é um antigo defensor da adoção de metas para a inflação. Ele vai substituir Masaaki Shirakawa, que anunciou recentemente que vai deixar a presidência do BoJ no dia 19 de março, algumas semanas antes do fim do seu mandato.

O indicado para presidir o banco central japonês disse recentemente que o BoJ deveria aumentar e diversificar seu programa de compras de ativos. "Há muito espaço para relaxamento monetário no Japão", afirmou ele em uma entrevista para o Wall Street Journal este mês. Segundo ele, o BoJ poderia comprar bônus corporativos "ou mesmo ações".

Kuroda também afirmou que a meta de inflação de 2%, adotada pela autoridade monetária em janeiro, pode ser atingida em dois anos. Essa é uma previsão ambiciosa, já que a atual projeção de inflação para o ano fiscal que começa em abril de 2014 é de 0,9%.

Os nomes oferecidos por Abe precisam ser aprovados pelas duas Casas do Parlamento. A votação deve ocorrer por volta do dia 15 de março, tendo em vista o procedimento costumeiro de esperar dez dias após a indicação. O premiê quer a aprovação antes de 19 de março, para não deixar a presidência do BoJ vaga, como aconteceu em 2005.

O Parlamento vai realizar audiências com os indicados para avaliar suas visões sobre política monetária, mas o governo de Abe não deve ter dificuldades para aprovar suas nomeações, mesmo não tendo maioria na Câmara Alta. O maior partido de oposição, que sofreu uma grande derrota eleitoral em dezembro, não tem expressado muita resistência às ações de Abe. As informações são da Dow Jones.

Alguns membros do conselho de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) disseram, na reunião de 21 e 22 de janeiro, que a compra de títulos de longo prazo do governo japonês poderia ser considerada uma tentativa de fortalecer os esforços de flexibilização monetária do banco central para combater a deflação.

"Por exemplo, ampliar o vencimento dos JGBs (Japanese Government Bond) que o BoJ compra para cerca de cinco anos é uma opção", informa a ata da reunião divulgada há pouco pelo banco central japonês. Atualmente, em seu programa de compra de ativos, o BoJ compra JGBs com vencimentos de até três anos.

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Na reunião de janeiro, o BoJ concordou com a posição do governo de buscar conjuntamente uma meta de inflação de 2% o mais cedo possível para colocar fim à deflação. Contudo, dois membros do conselho, Takahide Kiuchi e Takehiro Sato, votaram contra a decisão de elevar a meta de inflação de 1% para 2%.

Kiuchi e Sato advertiram que a fixação de uma meta de inflação de 2% pode comprometer a credibilidade da política monetária do banco central e interromper a comunicação com o mercado, devido à elevada incerteza de alcançar o objetivo.

Para atingir a meta inflacionária de 2%, o banco central decidiu introduzir um compromisso "open-ended" de continuar com as compras de ativos financeiros a partir de 2014, além de manter a política de juros virtualmente zero, desde que considerado necessário.

A partir de 2014, o BoJ vai comprar cerca de 12 trilhões de ienes da dívida pública - principalmente títulos de curto prazo do Tesouro - a cada mês. No entanto, com a quantidade de dívidas vencidas durante o período, o aumento total será de apenas 10 trilhões de ienes para o ano inteiro, ante um total planejado de 101 trilhões de ienes até o final deste ano. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro eleito do Japão, Shinzo Abe, alertou explicitamente neste domingo para que o banco central do país estabeleça uma meta de inflação de 2%, ameaçando rever a lei que rege a autoridade monetária se isso não for feito.

Durante uma participação em um programa de televisão, Abe disse que espera que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) analise a possibilidade de adotar a meta de inflação na sua reunião de janeiro. Se isso não acontecer, o governo terá de forçar a instituição a fazê-lo por meio de uma revisão na legislação.

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"A deflação é um fenômeno monetário, então é necessário que o BoJ trabalhe de maneira diferente da suas práticas convencionais de afrouxamento. Nós queremos que o BC estabeleça uma meta de inflação", disse Abe.

Os comentários foram feitos após o presidente do BoJ, Masaaki Shirakawa, prometer na semana passada rever o objetivo do BC de uma inflação de 1%. Esse "objetivo" de médio prazo foi estabelecido em fevereiro deste ano, podendo chegar a 2% no longo prazo. Mas o BoJ não utiliza a expressão "meta", já que isso poderia sugerir que a política monetária seria conduzida automaticamente para atingir esse patamar de inflação.

Mas Shirakawa também disse recentemente que estabelecer uma meta de inflação maior é "irrealista", já que a inflação anual no Japão registrou uma média de 1,3% até mesmo durante o período de forte crescimento econômico entre o fim da década de 1980 e o início dos anos 1990.

Na entrevista concedida neste domingo Abe também disse que o BoJ deveria ter um mandado para promover a geração de emprego, assim como acontece com o Federal Reserve, nos EUA. O premiê eleito afirmou ainda que o Fed e o Banco Central Europeu (BCE) estão adotando medidas para desvalorizar suas moedas e que o BoJ precisa adotar agir para compensar essa tendência.

"Nós precisamos combater ações de outros bancos centrais para desvalorizar suas moedas e impulsionar as exportações, por meio da impressão de dinheiro. Sem ações do BoJ, o iene vai continuar subindo", comentou Abe.

Em relação ao próximo presidente do BoJ, já que o mandato de Shirakawa termina em abril do ano que vem, Abe disse que planeja indicar alguém que implemente ações ousadas de relaxamento monetário. "Nós queremos uma pessoa que apoie nosso pensamento e planejamos pedir a cooperação de outras partes", afirmou, lembrando que seu partido não tem maioria na Câmara Alta do Parlamento.

Segundo a legislação japonesa, o primeiro-ministro nomeia o governador do BoJ, mas para esse indicado ser efetivado é preciso a aprovação das duas Câmaras do Parlamento. As informações são da Dow Jones.

O Banco do Japão (BOJ, na sigla em inglês) decidiu nesta sexta-feira tomar medidas adicionais de relaxamento econômico elevando suas compras de títulos do governo e ativos de risco em 5 trilhões de ienes líquidos (US$ 61,50 bilhões), como parte de sua proposta de longa duração para acabar com a deflação.

O banco central também decidiu prolongar a duração dos títulos do governo do Japão (JGB, na sigla em inglês) e compras no âmbito do programa de compras de ativos de dois para até três anos.

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A diretoria de política monetária do BOJ aprovou por unanimidade - ao final de uma reunião que durou um dia - aumentar o tamanho de seu programa de compra de ativos - o principal instrumento de flexibilização do crédito em meio às taxas de juros próximas a zero - para 70 trilhões de ienes (US$ 861 bilhões).

O BOJ também decidiu expandir suas compras de fundos negociados em bolsa de 100 bilhões de ienes para 200 bilhões de ienes (US$ 2,46 bilhões). O BC japonês reduziu também sua alíquota fixa para empréstimos de seis meses para 5 trilhões de ienes.

"O BOJ espera que, juntamente com os efeitos cumulativos das medidas anteriores de política monetária, a decisão de hoje melhore ainda mais o afrouxamento monetário, que deve garantir o retorno da economia do Japão ao crescimento sustentável com estabilidade de preços", disse o BOJ em comunicado.

As medidas tomada pelo BC japonês para expandir o mercado ficaram em linha com os que previam os especialistas pesquisados pela Dow Jones. Todos eles esperavam que o BOJ tomasse medidas de relaxamento econômico com o intuito de terminar com a deflação e dar suporte aos movimentos positivos na economia.

Sete dos 11 analistas pesquisados disseram que haveria uma expansão de 5 trilhões de ienes, enquanto que os restantes apostavam num aumento de 10 trilhões de ienes.

O BOJ também decidiu prorrogar o vencimento dos títulos de compra dentro do programa de compras de ativos dos atuais dois anos para três anos, numa tentativa de diminuir as taxas de juros de longo prazo.

O Banco central do Japão também anunciou que manterá sua taxa de juros - a taxa de empréstimo sem garantia no overnight - na faixa de 0,0% a 0,1%. As informações são da Dow Jones.

Um dirigente do Partido Democrático do Japão (PDJ) fez, nesta sexta-feira, uma defesa do Banco central do Japão (BoJ, na sigla em inglês), dizendo ser "imperdoável" que alguns legisladores estejam propondo alterações na lei que mantém o BC independente do governo.

"A ideia de mudar a lei sobre o BoJ está fora de questão, mas alguns legisladores (do próprio PDJ, que governa o Japão) estão seriamente clamando pela mudança", disse Hirohisa Fujii, chefe da comissão de impostos do DPJ e ex-ministro das Finanças do Japão. A declaração de Fujii foi dada durante conferência em Tóquio.

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"Isso é realmente imperdoável. Pelo menos enquanto o atual primeiro-ministro (Yoshihiko Noda) permanecer no cargo, não haverá mudanças na lei que regulamenta o BoJ", completou o dirigente. Os comentários de Fujii ocorrem em função da insistência de muitos legisladores do PDJ em pressionar o BoJ, sugerindo mudanças na legislação que o regulamenta. Tais legisladores também exigem um afrouxamento na política monetária do BC japonês, para reverter a deflação no país e a valorização do iene. As informações são da Dow Jones.

O Banco do Japão (BOJ, banco central do país) informou hoje que as exportações e a produção devem se manter estáveis por enquanto, devido à lentidão das economias no exterior, à alta do iene e à inundação na Tailândia. Em seu relatório mensal de novembro, a instituição informou que "exportações e produção devem ficar mais ou menos estáveis por enquanto e depois crescer moderadamente."

No relatório mensal anterior, em outubro, o BOJ havia dito que exportações e produção deveriam crescer. O banco central reiterou que o ritmo de crescimento da economia do país tem sido modesto devido aos efeitos da desaceleração das economias do exterior.

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Ainda assim, o BOJ manteve sua opinião de que a economia do país deverá voltar ao "caminho de uma recuperação moderada". Declarou ainda que a demanda de financiamento das empresas - principalmente para capital de giro, fusões e aquisições - tem mostrado sinais de aumento.

Após dois dias de reunião, encerrados ontem, o conselho de política monetária do Banco do Japão decidiu manter a taxa de juros entre 0% e 0,1% e o montante do seu programa de compra de ativos em 55 trilhões de ienes (US$ 714 bilhões), principal ferramenta para facilitar o crédito em meio a taxas de juros próximas de zero. As informações são da Dow Jones.

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