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O Internacional é o primeiro semifinalista da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2020. O time gaúcho derrotou o Botafogo-SP por 2 a 0 no estádio Fonte Luminosa, em Araraquara, na noite desta sexta-feira (17).

O time gaúcho construiu a vitória no primeiro tempo. Logo aos seis minutos, Praxedes acertou belo chute colocado da entrada da área para abrir o placar. Aos 30, Mazetti cruzou na cabeça de Cesinha, que definiu a vitória.

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Na próxima fase, o Inter espera o vencedor do confronto entre Corinthians e Athletico-PR, que acontece também nesta sexta, no José Lancha Filho, em Franca.

Do outro lado da chave estão outros dois confrontos de quartas de final que serão disputados no sábado. Vasco e Grêmio se enfrentam em Mogi das Cruzes, às 17 horas, e o Oeste encara o São Paulo na Arena Barueri, às 21h30.

Confira os jogos de quartas de final da Copinha:

Sexta-Feira

19h15

Botafogo-SP 0 x 2 Internacional

21h30

Corinthians x Athletico-PR

Sábado

17h00

Vasco x Grêmio

21h30

Oeste x São Paulo

Noah Schnapp, o Will da Série Stranger Things, está no Brasil para participar de um evento da Netflix. A Stranger Con é uma convenção para os fãs do programa e acontece no Rio de Janeiro e em São Paulo, nesse fim de semana.

Aproveitando a passagem pela capital carioca, o ator conheceu o estádio Nilton Santos, conhecido como Engenhão, e tirou uma foto com uma camisa personalizada do Botafogo. "Para todas as pessoas que diziam que eu não seria um jogador de futebol... olhem pra mim agora", escreveu na legenda.

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O Botafogo apresentou nesta quinta-feira seus dois novos reforços para a temporada 2020. Aprovados nos exames médicos e testes físicos, o zagueiro Ruan Renato, de 25 anos, e o lateral-esquerdo Guilherme Santos, de 31, já treinam com o elenco e não escondem a satisfação de defender o tradicional clube carioca e de ter a chance de jogar a Série A do Campeonato Brasileiro.

"Primeiramente, fico feliz por estar aqui no Botafogo, a oportunidade de voltar a jogar a elite do futebol nacional. A motivação está dentro de nós e venho para fazer a minha história. Espero honrar essa camisa. Entrega, dedicação e trabalho não faltarão. Vejo o Botafogo como um gigante do futebol brasileiro. Já conhecia e também tive ótimas referências do clube", disse Renato, que defendia o Figueirense, na Série B.

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No clube carioca, o zagueiro fez elogios à estrutura que já usufrui nesta pré-temporada. "Passei por alguns clubes e é difícil você encontrar como aqui no Botafogo. Isso facilita para nós, agiliza o processo dentro da pré-temporada e até agora não nos faltou nada. Excelente estrutura", declarou.

Para Guilherme Santos, a chance no Botafogo tem gosto de recomeço. Revelado pelo Vasco, ele teve chance em diversos times da primeira divisão (Atlético-MG, Santos, Bahia e Fluminense), mas perdeu espaço no mercado nos últimos anos.

"Trabalhei muito para chegar até aqui e venho preparado, diferentemente das outras vezes que estive em outros clubes. Estou maduro, sério e creio que foi uma escolha correta. Trabalhando creio que temos grandes coisas para conquistar aqui dentro", afirmou o defensor.

Guilherme Santos admitiu que a nova oportunidade é decisiva em sua carreira. "Não gosto muito de voltar nesses assuntos do passado, mas me perdi um pouco na carreira, algumas oportunidades e quando falo de diferenças é que hoje chego valorizando a camisa do Botafogo. É a primeira vez que chego em um lugar preparado para ser um profissional. Sei do meu talento, foi o que me fez chegar aqui também e hoje vivo novos sonhos. Um deles é poder voltar para a Série A e vestir uma camisa como a do Botafogo."

Ele, no entanto, valorizou a maior experiência. "A idade é apenas um número. Estou melhor hoje do que quando tinha 20 anos. Me considero preparado fisicamente. Na minha época eu procurei ouvir e melhorei. O Botafogo tem muitos jogadores jovens e talentosos. Vamos buscar jogar com essa experiência e me colocar como exemplo."

Em julgamento realizado nesta quinta-feira no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro), o Botafogo foi julgado pelas confusões no clássico contra o Flamengo, no estádio do Engenhão, no último dia 7 de novembro, pela 31.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clube alvinegro foi multado pela Terceira Comissão Disciplinar em R$ 52 mil, mas não houve a perda de mando de campo.

O Botafogo foi julgado em quatro artigos: 206 (atraso), 213 (desordens), 211 (infraestrutura) e 257 (rixa). Nos dois primeiros, foi considerado culpado e terá que pagar multas de R$ 2 mil por atraso e R$ 50 mil por desordens. Já nos dois últimos, o clube alvinegro foi absolvido.

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Apesar da multa ser baixa e de não ter perdido mando de campo, que era a maior preocupação, o departamento jurídico do Botafogo informou após o julgamento que vai recorrer da decisão. A procuradoria do tribunal deve fazer o mesmo.

As brigas dentro e fora do estádio aconteceram principalmente porque torcedores do Flamengo compraram ingressos no setor destinado a alvinegros dentro do estádio do Engenhão. Um torcedor do Botafogo chegou a ser agredido pela própria torcida por acreditarem que era um flamenguista.

O atacante Luiz Fernando, expulso durante o clássico, também foi julgado pelo STJD e absolvido. O jogador já havia cumprido suspensão automática na rodada seguinte contra o Avaí.

O volante João Paulo, do Botafogo, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, opinou que a sua equipe precisa pôr fim às oscilações para melhorar e conseguir se desgarrar da parte de trás da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Ele também comentou sobre o próximo adversário, o Corinthians.

Titular durante quase toda a campanha do time na competição, João Paulo lembrou que a regularidade é qualidade vital para quem quer se dar bem em uma disputa de longa duração, o que, salienta, ainda não aconteceu com os cariocas este ano.

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"Precisamos ser mais consistentes, não oscilar tanto. Sabe-se que em pontos corridos você tem que ter uma boa sequência de dois ou três jogos para se manter ou subir na tabela, e a gente poucas vezes conseguiu emendar duas vitórias", argumentou.

De fato, a campanha da equipe de General Severiano no Brasileirão deste ano jamais registrou uma sequência de três triunfos. Para além disso, o meio campo aponta uma irregularidade que tem a ver com falhas na concentração da equipe.

"A gente tem oscilado até mesmo dentro do jogo, como aconteceu na partida contra o Athletico-PR, e é coisa que não pode acontecer. Isso pode ser fatal, ainda mais jogando fora de casa, contra um adversário perigoso", destacou.

O foco do Botafogo passa a ser o Corinthians, em jogo marcado para este domingo no Engenhão, às 16 horas, pela 34.ª rodada. "É uma equipe que se destaca por sua solidez defensiva, tem sido assim nos últimos anos. Eles também têm oscilado no campeonato, como grande parte dos times, e a gente sabe dos pontos fortes e não tão fortes deles", concluiu João Paulo.

O time carioca ocupa a 14.ª colocação na tabela de classificação e está com 36 pontos, apenas um à frente do primeiro time da zona da degola, o Fluminense, que está em 17.º.

O Athletico-PR voltou a confirmar a fama de mandante indigesto neste domingo, quando venceu o Botafogo por 1 a 0, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 33.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O único gol da partida foi marcado por Tonny Anderson.

O resultado é importante para a manutenção do Athletico-PR na parte de cima da tabela de classificação. Mesmo após a saída de Tiago Nunes, que será treinador do Corinthians em 2020, o clube segue atuando bem e conquistando ótimos resultados sob o comando do interino Eduardo Barros. São oito jogos sem derrota.

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A vitória deste domingo deixou o time paranaense na quinta posição, agora com 53 pontos. Lembrando que o Athletico-PR, campeão da Copa do Brasil, já tem vaga garantida na Copa Libertadores do ano que vem. Já o Botafogo, com a derrota permanece com os mesmos 36 pontos, agora em 14.º.

Como esperado, o Athletico-PR entrou em campo com postura ofensiva e criou as melhores oportunidades do primeiro tempo. Aos 21 minutos, o VAR entrou em ação e acusou toque de mão de Igor Cássio, do Botafogo, dentro da área. Pênalti assinalado pelo árbitro. Na cobrança, Marcelo Cirino chutou para fora, desperdiçando a melhor chance do jogo até então.

O Botafogo criou muito pouco e teve a sua melhor oportunidade aos 43 minutos, quando Léo Valencia levantou bola na área e o experiente Cícero cabeceou rente à trave direito do goleiro Léo, já batido no lance.

No segundo tempo, o Athletico-PR aumentou o ritmo e logo aos cinco minutos perdeu chance incrível. Rony fez jogada individual e tocou para Nikão. O jogador, mesmo sem goleiro, pegou mal na bola e finalizou para fora. Lance inacreditável na Arena da Baixada.

Porém, aos 13 minutos, os paranaenses abriram o placar. Novamente pelos pés de Rony, o atacante invadiu a área e tocou para Tonny Anderson, que finalizou com a perna esquerda e mandou a bola no canto de Diego Cavalieri, que até tocou na bola antes de entrar.

O Athletico-PR chegou a marcar o segundo gol aos 25 minutos, porém novamente com o VAR em ação, o árbitro anulou gol do zagueiro Thiago Heleno, já que Marcelo Cirino, que interferiu no lance, estava em posição de impedimento.

Mesmo precisando reagir, o Botafogo não teve forças para sequer empatar a partida e ainda deixou o gramado com a torcida adversária gritando "olé". Situação delicada do time carioca na reta final do campeonato.

O Athletico-PR volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Atlético-MG, às 16 horas, no Mineirão, em Belo Horizonte. No mesmo dia e horário, o Botafogo receberá o Corinthians, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA

ATHLETICO-PR 1 x 0 BOTAFOGO

ATHLETICO-PR - Léo; Khellven, Robson Bambu, Thiago Heleno e Márcio Azevedo; Wellington, Camacho, Tonny Anderson (Erick); Nikão, Marcelo Cirino (Vitinho) e Rony (Marco Ruben). Técnico: Eduardo Barros (interino).

BOTAFOGO - Diego Cavalieri; Fernando, Joel Carli, Gabriel e Lucas Barros; Cícero, Alex Santana (Rhuan), João Paulo, Luiz Fernando (Marcus Vinicius) e Léo Valencia; Igor Cássio (Diego Souza). Técnico: Alberto Valentim.

GOL - Tonny Anderson, aos 13 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Robson Bambu, Thiago Heleno, Márcio Azevedo e Tonny Anderson (Athletico-PR); Joel Carli (Botafogo).

ÁRBITRO - Bráulio da Silva Machado (SC).

RENDA - R$ 456.905,00.

PÚBLICO - 18.091 pagantes.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

A atuação do Botafogo abaixo do esperado contra o lanterna Avaí já ficou para trás. Para o time carioca, o importante agora é renovar a confiança com os três pontos somados na noite de segunda-feira (11), no Engenhão, e pensar nas últimas seis partidas da equipe no Campeonato Brasileiro. Com 36 pontos, o Botafogo ainda briga para evitar o rebaixamento.

"É muito importante vencer na situação em que estávamos. Não temos que olhar para trás, temos que olhar para agora. Nosso campeonato recomeçou agora. Só tem que olhar para essas seis partidas que faltam. Principalmente em semana cheia é importante, passa a semana toda com três pontos. Distanciamos mais um pouco dos times que lutam contra o rebaixamento", comenta o técnico Alberto Valentim.

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Com 36, o Botafogo ainda busca somar ao menos nove pontos para alcançar a marca de 45, considerada o suficiente para permanecer na primeira divisão. Para seguir nesta procura, o time carioca terá pela frente o Athletico-PR, domingo, na Arena da Baixada, onde a equipe paranaense costuma ir muito bem.

"Nós precisamos ganhar. Falo de ganhar os jogos que muita gente não espera. O Athletico é muito difícil de se enfrentar na Arena, e nós temos que dar uma resposta boa para nós em relação à classificação. Para nos afastarmos do time que cairia hoje ou manter a distância."

Para tanto, Valentim espera que a equipe faça apresentações melhores do que a de segunda. Na sua avaliação, o Botafogo esteve abaixo do esperado. "Não jogamos muito bem, erramos muitos passes e finalizações. Podíamos ter matado o jogo depois de termos feito 1 a 0. Nossa ideia não era baixar muito a linha de marcação, foi uma coisa que cheguei a conversar com os jogadores", comentou.

Na 14ª colocação da tabela, o Botafogo está três posições acima da zona de rebaixamento. O time que abre a zona da degola é o rival Fluminense, com 34 pontos.

O zagueiro Joel Carli ainda não se recuperou da derrota no clássico para o Flamengo. Um dia depois da derrota sofrida no clássico com um gol aos 44 minutos do segundo tempo, no estádio do Engenhão, no Rio de janeiro, o argentino revelou que, apesar de ser torcedor do Boca Juniors, vai torcer contra o Flamengo na final da Copa Libertadores, no próximo dia 23, em Lima. O adversário do rival rubro-negro é o River Plate, arquirrival do Boca.

"Olha, estou há quatro anos no Brasil e o Botafogo tem uma rivalidade muito grande com o Flamengo. Não vou dizer que vou torcer pelo River porque meus amigos na Argentina me matariam, mas não quero que o Flamengo ganhe nada", disse o defensor botafoguense, em entrevista ao programa Estudio Fútbol, do canal argentino TyC Sports.

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Durante o clássico, Joel Carli foi um dos jogadores mais exaltados durante os 90 minutos. O zagueiro travou uma "guerra" com o atacante flamenguista Bruno Henrique e por várias vezes tentou intimidá-lo com faltas, empurrões e gritos.

O defensor também reclamou muito da arbitragem do gaúcho Leandro Pedro Vuaden, além de discutir ao final do jogo com o técnico Jorge Jesus, do Flamengo. O botafoguense precisou ser seguro por companheiros para não chegar às vias de fato com o treinador português, que teria tripudiado depois da vitória.

Capitão do Botafogo, equipe na qual atua desde 2016, Joel Carli tem 33 anos, mede 1,91 metro e disputou 145 jogos pela equipe alvinegra, com seis gols marcados.

O Flamengo repudiou por meio de uma nota as agressões que aconteceram dentro e fora do Engenhão envolvendo a torcida do Flamengo e a do Botafogo no jogo desta quinta-feira (7). O rubro-negro publicou o comunicado nesta sexta-feira (8) através das redes sociais.

O Clube de Regatas do Flamengo repudia os atos de violência praticados na noite de ontem (07.11). É inadmissível a paixão do torcedor perder espaço para a intolerância desportiva, tanto dentro quanto fora dos estádios", afirma.

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“Vestir a camisa do clube que ama não pode ser sinônimo de medo, e sim de orgulho. O Clube espera que as autoridades competentes identifiquem e punam os responsáveis pelas cenas de agressão, covardia e vandalismo. #CRF", completa o comunicado do clube rubro-negro. 

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Jonathan Massara de 30 anos, torcedor do Botafogo, foi espancado por supostos torcedores do Flamengo em um posto de combustível na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As agressões aconteceram nesta quinta-feira (7), antes do duelo entre Botafogo e Flamengo. Dentro do estádio um torcedor do Flamengo que estava na torcida do Botafogo também foi agredido ao comemorar o gol.

A advogada da vítima, Yasmin Lomba, relatou o ocorrido. “Ele estava conversando com um mototaxista e vestia a blusa do Botafogo. De repente falaram para ele correr. Quando o Jonathan viu que a confusão estava vindo para o lado dele, correu para dentro do posto, mas não deu mais tempo. Vieram os torcedores do Flamengo e ele só tentou se defender", contou.

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Imagem forte

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Jonathan está estável, ainda de acordo com a advogada ele tem variado momentos de lucidez e delírio. A localização do hospital em que ele está sendo acompanhado não foi divulgado a pedido da família.

Mas as cenas de violências não foram vistas apenas fora do estádio. Dentro, um torcedor do Flamengo estava em meio a torcida do Botafogo e comemorou o gol que deu a vitória ao rubro-negro. O homem foi espancado, mas acabou socorrido pelos próprios seguranças do Botafogo. Um deles chegou a publicar no Twitter: “Flamenguista comemorou o gol do flamengo, eu sendo segurança do botafogo, tive q proteger o torcedor adversário”, afirmou.

Imagem forte

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Nesta quinta-feira (7), Diogo Souza, irmão do ex-jogador do Sport, Diego Souza, fez uma publicação nos stories do Instagram xingando o treinador do Botafogo, Alberto Valentim.

"Apesar desse técnico fdp e burro pra car... vamos sair dessa Fogão", publicou Diogo. Na foto ainda aparece escrito "camarote da família Souza".

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Diogo Souza xingou o treinador do Botafogo, Alberto Valentim em post no Instagram. Foto: Reprodução/Instagram

O Botafogo enfrenta o Flamengo nesta quinta no estádio Nilton Santos, o Engenhão. A equipe soma 33 pontos e está a dois da zona de rebaixamento. Já o Flamengo com71 pontos precisa vencer para manter a vantagem de oito pontos para o více-líder Palmeiras.

O Flamengo sofreu uma baixa de peso para o clássico com o Botafogo, nesta quinta-feira, às 20 horas, no Engenhão, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O meia uruguaio Arrascaeta sofreu entorse no joelho esquerdo e não foi incluído na lista de relacionados pelo técnico Jorge Jesus.

De acordo com comunicado divulgado pelo Flamengo nas redes sociais, Arrascaeta se contundiu na quarta-feira, em treino no Ninho do Urubu. E já iniciou o tratamento para se recuperar da lesão. Sem o uruguaio, a tendência é que Jesus opte pela escalação de Vitinho diante do Botafogo, com Diego sendo a outra opção para o treinador.

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Arrascaeta foi convocado recentemente para defender a seleção uruguaia nas Datas Fifa de novembro. A equipe dirigida por Óscar Tabárez vai encarar o Uruguai, no dia 15, em Budapeste, e a Argentina, no dia 18, em Tel-Aviv.

Como o Flamengo não detalhou a gravidade da lesão, não é possível saber se Arrascaeta terá condições de se apresentar à seleção uruguaia. Mas ele já seria desfalque certo no duelo com o Grêmio, no dia 17, pela 33ª rodada do Brasileirão, assim como só um acordo permitiria o seu aproveitamento no clássico com o Vasco, antecipado da 34ª jornada, no dia 13.

Se não terá Arrascaeta, o Flamengo contará com os retornos do atacante Gabriel, que estava suspenso contra o Corinthians, e do lateral Filipe Luís, que foi poupado no fim de semana, para o clássico com o Botafogo.

Assim, a tendência é que o Flamengo entre em campo com a seguinte formação: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson, Everton Ribeiro e Vitinho; Bruno Henrique e Gabriel.

Líder do Brasileirão com 71 pontos, o Flamengo entrará em campo com a meta de manter a vantagem de oito, que foi reduzida para cinco pelo Palmeiras com a vitória sobre o Vasco, por 2 a 1, na última quarta-feira.

O Grêmio não se abateu com a eliminação na semifinal da Copa Libertadores. Quatro dias depois da queda para o Flamengo, amargada com uma arrasadora goleada por 5 a 0 no Maracanã, o time gaúcho se reabilitou no Brasileirão ao derrotar o Botafogo por 3 a 0, em partida neste domingo (27), na arena gremista, pelo 28ª rodada da competição.

Com o resultado, o Grêmio ficou na sétima colocação, agora com 44 pontos, um a menos do que Internacional e Corinthians, ambos dentro da zona de Libertadores. O Botafogo, por outro lado, ficou com 33, a apenas quatro da área da degola da tabela.

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Tentando superar a goleada sofrida pelo Flamengo na Libertadores, o Grêmio não pensou duas vezes em partir para cima do Botafogo. A tática acabou dando resultado. Logo aos 11 minutos, Luciano acionou Maicon. O volante saiu de frente para Gatito e encheu o pé para abrir o marcador em Porto Alegre.

Atrás do placar, o Botafogo tentou sair para o ataque, mas encontrou muita dificuldade. A primeira boa chance saiu apenas aos 33 minutos. Após cobrança de escanteio, Cícero se atrapalhou e viu a bola ficar com Victor Rangel. O atacante dominou e arriscou uma bicicleta. A bola passou rente à trave.

Nos minutos finais, uma chance para cada lado. João Paulo rolou para Diego Souza, que obrigou Paulo Victor fazer grande defesa. A resposta veio com Luciano, em cobrança de falta. O atacante soltou o pé e mandou caprichosamente no travessão.

No segundo tempo, o Grêmio voltou mais ligado e dominou o Botafogo. Em grande jogada de Everton Cebolinha, Gatito salvou. O goleiro voltou a brilhar logo na sequência. Matheus Henrique invadiu a área pelo meio e soltou a bomba. Parou no arqueiro.

Enquanto o Botafogo só conseguiu ameaçar na bola parada, o Grêmio jogou mais solto e aumentou aos 25 minutos. Everton recuperou a bola e deixou com Diego Tardelli. O atacante chutou cruzado, Gatito desviou e Thaciano ficou com a sobra. Com o gol aberto, o meia só teve o trabalho de empurrar.

Após levar o segundo, o Botafogo ficou assistindo o Grêmio jogar. O time gaúcho, então, selou a vitória aos 34 minutos. Everton invadiu a área e cruzou. Pepê deixou com Thaciano, que parou em Gatito. Marcinho ainda tirou em cima da linha, mas a bola acabou sobrando para o 'Cebolinha'. Ele deu números finais ao duelo.

Na próxima rodada, os dois times atuarão no Rio de Janeiro. O Grêmio encara o Vasco da Gama na quarta-feira, às 21h30, no estádio São Januário. No dia seguinte, às 21h30, o Botafogo recebe o Cruzeiro no Engenhão.

FICHA TÉCNICA

GRÊMIO 3 X 0 BOTAFOGO

GRÊMIO - Paulo Victor; Léo Moura, Pedro Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Maicon (Romulo), Matheus Henrique e Alisson (Pepê); Everton, Luciano (Thaciano) e Diego Tardelli. Técnico: Renato Gaúcho.

BOTAFOGO - Gatito Fernández; Marcinho, Joel Carli, Gabriel e Yuri; João Paulo, Cícero, Luiz Fernando (Rhuan), Diego Souza e Leonardo Valencia (Igor Cássio); Victor Rangel (Alex Santana). Técnico: Alberto Valentim.

GOLS - Maicon, aos 11 minutos do primeiro tempo; Thaciano, aos 25, e Everton, aos 34 do segundo.

ÁRBITRO - Rafael Traci (SC).

CARTÕES AMARELOS - Matheus Henrique e Pedro Geromel (Grêmio); Cícero e Yuri (Botafogo).

RENDA - R$ 240.139,00.

PÚBLICO - 7.608 pagantes.

LOCAL - Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).

O Botafogo obteve uma importante vitória na sua luta para fugir das últimas posições, ao derrotar o CSA, por 2 a 1, nesta segunda-feira (21), no Engenhão, no fechamento da 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol do triunfo foi do jovem Igor Cássio, de 21 anos, promessa das divisões de base do time carioca e que fez o seu primeiro entre os profissionais.

Com o resultado, os cariocas chegam aos 33 pontos, em 13º lugar, com cinco de vantagem para a zona de rebaixamento, enquanto os alagoanos permanecem com 26, na 18.ª colocação e dentro do grupo da degola.

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As equipes voltam a jogar pelo Brasileirão no domingo. O Botafogo visita o Grêmio, em Porto Alegre, às 16 horas, enquanto o CSA joga mais uma vez no Rio, desta vez diante do Flamengo, às 19h, no Maracanã.

O primeiro tempo foi muito fraco. O Botafogo tinha Diego Souza como armador das jogadas, mas a bola não conseguia chegar com perigo no gol de João Carlos. Pelo CSA, destaque apenas para a habilidade de Warley e para a velocidade de Apodi.

O único gol da primeira etapa saiu aos 15 minutos. Luiz Fernando cruzou da direita e Luciano Castán, na ânsia de afastar a bola da área alagoana, acabou colocando dentro da própria meta.

O gol deu tranquilidade ao Botafogo e tirou um pouco do ânimo do CSA. Com isso, o jogo, que já era morno, ficou desinteressante. Um chute de longe de Apodi, aos 48 minutos, "acordou" o goleiro Gatito Fernández, que, antes do apito final, teve de voltar a trabalhar em bom cabeceio de Dawhan. Com a pressão no fim da primeira etapa em busca do empate, o time visitante terminou os primeiros 45 minutos mais tempo com a bola - 54% contra 46% de posse dos cariocas.

O segundo tempo foi bem melhor. O CSA não se conformou com a desvantagem no placar e imprimiu maior ritmo no ataque, enquanto o Botafogo passou a trocar passes mais rapidamente. Aos 21 minutos, Yuri tocou com a mão na bola e o juiz Leandro Pedro Vuaden marcou pênalti. Rodrigo Bueno bateu, Gatito Fernández quase defendeu, mas a bola entrou: 1 a 1.

O CSA se entusiasmou e acabou se desguarnecendo na zaga. Gabriel fez ótimo lançamento e Igor Cássio, após linda matada de bola, chutou para fazer 2 a 1 para o Botafogo.

Aos 34, a situação do time alagoano piorou, quando João Vitor pisou em Diego Souza, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. "O cara tem cartão amarelo e vai pisar?", esbravejou o técnico Argel Fucks no banco.

Mesmo com um jogador a mais, o Botafogo se fechou e deixou a iniciativa com o CSA, que, apesar de ficar com a bola, pouco produziu e não chegou a incomodar Gatito Fernández. Já João Carlos precisou fazer duas boas defesas para impedir o terceiro gol botafoguense.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2 X 1 CSA

BOTAFOGO - Gatito Fernández; Marcinho, Marcelo Benevenuto (Kanu), Gabriel e Yuri; Cícero (Rickson), João Paulo, Leonardo Valência e Luiz Fernando (Igor Cássio); Diego Souza e Victor Rangel. Técnico: Alberto Valentim.

CSA - João Carlos; Dawhan, Alan Costa, Luciano Castán e Carlinhos; Naldo (Celsinho), João Vitor, Jonatan Gomez (Ricardo Bueno) e Warley; Alecsandro (Jarro Pedroso) e Apodi. Técnico: Argel Fucks.

GOLS - Luciano Castán aos 15 minutos do primeiro tempo. Ricardo Bueno, aos 21, e Igor Cássio, aos 24 minutos do segundo tempo.

JUIZ - Leandro Pedro Vuaden (RS).

CARTÕES AMARELOS - Cícero, João Vítor e Carlinhos.

RENDA - R$ 334.422,00.

PÚBLICO - 16.342 pagantes (18.199 presentes).

LOCAL - Engenhão, no Rio.

De volta ao Botafogo, clube pelo qual conquistou o título do Campeonato Carioca em 2018, Alberto Valentim foi apresentado nesta segunda-feira, no Engenhão, como sucessor de Eduardo Barroca. O treinador destacou a meta de evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, sendo que no momento o time ocupa o 13º lugar, com 30 pontos, cinco acima da zona da degola. Só depois disso, então, será o momento para pensar em outras metas, como a conquista de uma vaga na próxima edição da Copa Sul-Americana.

"É muito importante lembrar isso, porque desde que acertei minha volta, isso será um papo com os jogadores de que precisamos repetir coisas muito boas que foram feitas nesse campeonato com o Barroca. Aquela sequência positiva, um aproveitamento muito melhor do que estamos agora. E o primeiro passo sem dúvida para tirar qualquer tipo de risco é chegar a uns 44, 45 pontos, o que fará com que o Botafogo permaneça na Série A. Eu vivo muito o presente. Se tratando de primeiro objetivo, apesar de termos condição de sonhar e disputar outros, é fazer com que o Botafogo permaneça sem risco algum na Série A", disse, também fazendo elogios ao trabalho de Barroca.

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Exibindo motivação nesse retorno ao Botafogo, Valentim destacou que a sua passagem anterior pelo clube, com a conquista do título carioca, o motivou a decidir deixar o Avaí para assumir novamente a equipe.

"Primeiro por ter sido feliz aqui, por ter sido campeão aqui, por grande parte do elenco continuar aqui, grande parte das pessoas que estavam aqui ano passado continuam, e saber que a gente pode fazer um campeonato muito melhor do que o Botafogo está fazendo até agora. Faço agora parte diretamente desse elenco e dessa responsabilidade de colocar o Botafogo em uma posição melhor. A diretoria está fazendo todo o possível para regularizar salários. E foram esses os motivos que me fizeram voltar. Estou doido para começar a trabalhar", afirmou.

Com pouco tempo para preparar o Botafogo, já que o time enfrentará o Vasco na quarta-feira, em clássico marcado para São Januário, Valentim destacou que o fato de conhecer vários jogadores que estavam no elenco em 2018 vai ajudá-lo na preparação da equipe para a sua estreia.

"Vai acelerar o processo, porque eu já os conheço, conheço boa parte do elenco, muitos já me conhecem, conhecem o trabalho, então isso vai acelerar. Eu me lembro quando vim a primeira vez, tivemos oito ou nove sessões de treinos, e foi importante para termos uma base boa, construir uma identidade, temos de repetir isso. Eu exijo muito isso, que tenha uma identidade, que tenha uma cara nossa. Então o fato de já ter trabalhado com uma grande parte do grupo vai favorecer muito, especialmente para essa primeira partida, segunda partida, porque teremos pouco tempo para treinar", comentou.

Com a presença do presidente Jair Bolsonaro no estádio do Pacaembu, o Palmeiras derrotou o Botafogo por 1 a 0 na noite deste sábado (12), mas poderia ter deixado o local com um resultado bem melhor, diante das diversas chances de gol perdidas. Pelo menos, o time alviverde conseguiu se manter na caça ao líder Flamengo e passou provisoriamente a ocupar a vice-liderança da tabela, desbancando o Santos.

Com o resultado, o Palmeiras chegou aos 50 pontos, três a mais que o Santos e cinco a menos que o Flamengo. O Santos visitará o Internacional e o Flamengo vai enfrentar o Athletico-PR, em Curitiba, neste domingo, no complemento desta 25ª rodada. Já o Botafogo estacionou nos 30 pontos, no 12º lugar, ainda sem contar com o técnico Alberto Valentim na beira do gramado.

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Bolsonaro foi ao Pacaembu para acompanhar seus dois times de coração. Ele já disse algumas vezes que torce para o Palmeiras em São Paulo e Botafogo no Rio. Mas, antes de a bola rolar, arriscou que o time alviverde venceria por 3 a 0, deixando clara sua preferência entre os dois clubes. Não foi o resultado que ele imaginava, mas como todo palmeirense, deve ter deixado o Pacaembu satisfeito.

Já o torcedor do Botafogo teve poucos momentos de alegria ou expectativa positiva no Pacaembu. Antes da bola rolar, botafoguenses gritaram: "É Sandy e Júnior", fazendo referência ao show no Allianz Parque que fez com que a partida fosse transferida para o Pacaembu. Aos 5 minutos, Leonardo Valencia acertou um forte chute de fora da área e mandou por cima do gol de Fernando Prass. E esses foram os momentos de euforia dos visitantes. No resto do tempo, o Palmeiras foi quem ditou o ritmo de jogo e dominou a partida.

Bruno Henrique arriscou primeiro, de fora da área, e mandou por cima do gol. O Palmeiras tinha dificuldades para abrir a defesa alvinegra. O empate seria um ótimo resultado para os cariocas. Então, o jeito encontrado pelos palmeirenses foi apostar em quem menos se esperava como elemento surpresa no ataque. Aos 14, Thiago Santos tabelou com Scarpa e com categoria entrou na área, tirou de Diego Cavalieri e mandou para as redes. Um belo gol que arrancou aplausos do presidente Jair Bolsonaro. E, provavelmente, um dos mais bonitos na carreira do volante, que não é de fazer muitos gols.

O Palmeiras ainda teve mais uma chance de ampliar a vantagem no primeiro tempo, mas Deyverson não conseguiu aproveitar. Aliás, o atacante, que voltou ao time graças a lesão de Luiz Adriano, demonstrou muita vontade e claramente estava ansioso para marcar e tentar amenizar as críticas da torcida. Ele foi o único jogador que teve o nome vaiado durante o anúncio da escalação pelo sistema de som.

Na etapa final, a pressão palmeirense foi ainda maior. Parecia uma bliz alviverde e Prass praticamente assistiu ao jogo. Bruno Henrique, Dudu, Scarpa... Todo mundo tentou marcar mais um, para evitar surpresas nos minutos finais. Mano cansou de ver Deyverson correndo para lá e para cá, sem objetividade, e decidiu apostar em Henrique Dourado, que quase marcou de cabeça, mas desviou para fora.

O cenário do jogo foi o mesmo até os minutos finais: o Botafogo, sem criatividade e sem força ofensiva, e o Palmeiras, pressionando e errando no último lance. Bruno Henrique chegou a marcar um gol, mas o árbitro assinalou o correto impedimento. Aos 47, Henrique Dourado saiu cara a cara com Cavalieri e chutou rasteiro para uma grande defesa do goleiro. E lá se foi mais uma chance perdida, que, para a sorte dos palmeirenses, não custou tão caro. O time conseguiu voltar a vencer e avisou ao Flamengo e Santos que não está fora da briga pelo título do Brasileiro.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 1 x 0 BOTAFOGO

PALMEIRAS - Fernando Prass; Marcos Rocha, Luan, Vitor Hugo e Diogo Barbosa; Thiago Santos (Matheus Fernandes), Bruno Henrique, Gustavo Scarpa e Zé Rafael (Lucas Lima); Dudu e Deyverson (Henrique Dourado). Técnico: Mano Menezes.

BOTAFOGO - Diego Cavalieri; Fernando, Joel Carli, Gabriel e Gilson (Igor Cássio); Alan Santos (Marcos Vinícius), Gustavo Bocheca e João Paulo (Yuri); Leonardo Valencia, Vinícus Tanque e Luiz Fernando. Técnico: Bruno Lazaroni (interino).

GOL - Thiago Santos, aos 14 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Fernando, Thiago Santos, Luan e Joel Carli.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

RENDA - R$ 578.605,00.

PÚBLICO - 19.028 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

A esperada saída de Alberto Valentim do Avaí foi confirmada na tarde desta sexta-feira. Depois, o treinador foi anunciado oficialmente como substituto de Eduardo Barroca no Botafogo.

Com uma proposta do clube carioca em mãos, Alberto Valentim evitou tocar no assunto antes e após o empate sem gols do Avaí com o Vasco, na última quinta-feira, em Florianópolis (SC) pela 24ª rodada do Brasileirão. Mas sua saída da Ressacada já era esperada até mesmo pelos dirigentes da equipe catarinense.

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"Alberto Valentim não é mais técnico do Avaí. O clube agradece o trabalho nestes 15 jogos à frente do Leão", postou o Avaí nas redes sociais. Nestes quatro meses de trabalho, o treinador teve três vitórias, quatro empates e oito derrotas.

Essa será a segunda passagem de Valentim pelo Botafogo. A primeira foi em 2018, quando conquistou o Campeonato Carioca. O treinador ainda trabalhou no Palmeiras, Vasco, Red Bull Brasil e Pyramids, do Egito.

Com a saída de Valentim, quem assume o comando de forma interina é o auxiliar Evando Caminatto. O ex-atacante de Santos, Fluminense e Ponte Preta fez história como jogador no Avaí e é funcionário fixo do clube.

Sem ganhar há quatro jogos e na penúltima colocação, com apenas 17 pontos em 24 jogos, o Avaí faz um confronto direto contra o rebaixamento no domingo, diante do Ceará, na Arena Castelão, em Fortaleza.

O técnico Eduardo Barroca, 37 anos, não resistiu à derrota no clássico para o Fluminense por 1 a 0, nesta tarde no Engenhão, e a série de quatro tropeços seguidos pelo Botafogo no Campeonato Brasileiro. Após o novo revés, a diretoria se reuniu com o treinador e acertou o seu desligamento do comando do time.

O vice-presidente de futebol do clube, Gustavo Noronha, oficializou a demissão, em entrevista coletiva, após uma reunião que durou mais de uma hora e meia com a diretoria.

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"O Botafogo precisa de uma reação no campeonato. Nossa sequência é muito negativa no segundo turno. Ocorreu um consenso que neste momento a gente precisava de uma mudança. Vamos com calma buscar um profissional que esteja adequado com nossa forma de jogar e também respeitando nossa situação financeira", explicou o dirigente.

Auxiliar-técnico permanente, Bruno Lazaroni deve dirigir o time interinamente contra o Goiás, na quarta-feira, pelo Brasileiro, novamente no Engenhão. O adversário, ao contrário do time carioca, vem em alta com quatro vitórias seguidas.

Barroca foi contratado em abril, quando comandava a categoria Sub-20 do Corinthians, para substituir Zé Ricardo. O começo do jovem treinador na equipe foi animador. O time carioca terminou em 10.º lugar, posição acima do esperado. No segundo turno, porém, o Botafogo não somou um ponto sequer até então. Já na Copa Sul-Americana, Barroca levou o Botafogo até as oitavas de final, sendo eliminado pelo Atlético-MG.

O comandante deixa o Botafogo com dez vitórias, três empates e 14 derrotas. O time carioca não vence desde a 18.ª rodada, na qual superou o Atlético-MG por 2 a 1, no 8 de setembro, no Rio.

Depois da derrota no clássico e o péssimo momento que vive o time, os jogadores deixaram o Engenhão sem conversar com a imprensa. Por precaução, a diretoria reforçou a segurança na sede do clube, temendo represálias e protestos das torcidas organizadas. Para o atacante Rodrigo Pimpão, é preciso seguir em frente com o trabalho e acreditar em uma reação no Brasileirão.

"A gente não vai baixar a cabeça. É preciso a ajuda de todos, inclusive a torcida veio e nos apoiou. Todos precisam querer. Cada um tem um caráter e deve ter a consciência de que é preciso melhorar", disse o jogador ainda no gramado, uma vez que os jogadores não estão dando entrevistas na zona mista por causa dos atrasos de salários. No intervalo do jogo, nenhum atleta quis falar com os repórteres.

Com 27 pontos e na 12.ª posição, o Botafogo começa a se preocupar com a parte debaixo da tabela. Para piorar, terá dois desfalques importantes para o duelo de meio da semana pelo Brasileiro. O zagueiro Joel Carli e o lateral-esquerdo Gilson levaram o terceiro amarelo e não enfrentam o Goiás.

Pressionado, o Fluminense visitou o Botafogo na tarde deste domingo e venceu o rival carioca por 1 a 0 em clássico válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O autor do único gol do jogo foi o atacante colombiano Yony González, mais uma vez decisivo.

Com o resultado conquistado na primeira partida de Marcão como técnico efetivo tricolor, o time chega aos 25 pontos e sobe para a 15ª posição da tabela, ganhando fôlego na briga para se manter na primeira divisão. Já o Botafogo estaciona nos 27 pontos e fica no 12º posto, a sete do Cruzeiro, que abre a zona de rebaixamento do torneio nacional.

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Apesar da relativa distância para a degola, o clube da Estrela Solitária vive momento complicado e o técnico Marcelo Barroca sofre grande ameaça. Agora são quatro derrotas consecutivas que deixam o time longe do G6 (a zona de classificação à Copa Libertadores).

A fase é tão ruim que o último triunfo está perto de completar um mês: foi em 8 de setembro, quando derrotou o Atlético-MG por 2 a 1. Não à toa, o elenco teve de conviver com três protestos da torcida em quatro dias na última semana. Já o Fluminense, que também viu manifestações de seus torcedores recentemente, deve ter um pouco mais de tranquilidade daqui em diante.

O primeiro tempo começou estudado neste domingo, com pouco arrojo de parte a parte. A falta de criatividade reinou durante toda a etapa inicial e só foi quebrada de maneira efetiva pelo lance do gol tricolor, já aos 34 minutos de jogo.

Gilberto avançou livre pelo corredor destro da intermediária ofensiva visitante e cruzou com precisão para a região da marca da cal. Yony González se antecipou a Joel Carli e testou com maestria para vencer Muriel e inaugurar o marcador.

Depois do 1 a 0, o Botafogo tentou a resposta ainda antes do intervalo. Gustavo Bochecha enfiou linda bola para Vinícius Tanque, que tocou para trás. Luiz Fernando, de primeira, chutou para fora. Boa chance desperdiçada pelos anfitriões.

Apesar do revés no placar, o pressionado Barroca não deu ouvidos às vaias da torcida e manteve os onze iniciais. O Botafogo até ensaiou uma leve pressão nos primeiros instantes da metade complementar, mas discretamente.

Já o Fluminense administrou a vantagem e se retraiu para aproveitar o contra-ataque. E foi do clube tricolor a primeira chance do segundo tempo: aos sete minutos, Allan recebeu na entrada da área e bateu na rede pelo lado de fora.

Os visitantes continuaram superiores e tiveram outra boa chance aos 15: Yony González fez linda jogada, deixou Gabriel no chão duas vezes e chutou forte no canto. Gatito salvou o Botafogo em grande defesa.

Aos 36, o clube tricolor teve outra oportunidade para ampliar, mas Wellington Nem bateu para fora após receber bom lançamento e ganhar da defesa botafoguense na velocidade. O Fluminense ainda teve mais duas chances, mas a rede não voltou a balançar no Engenhão e o jogo terminou com vitória simples do Flu.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 0 X 1 FLUMINENSE

BOTAFOGO - Gatito; Marcinho, Joel Carli, Gabriel e Gilson; Cícero, Gustavo Bochecha (Leo Valencia) e João Paulo; Luiz Fernando (Rodrigo Pimpão), Diego Souza e Vinícius Tanque (Victor Rangel). Técnico: Eduardo Barroca.

FLUMINENSE - Muriel; Gilberto (Igor Julião), Nino, Digão e Caio Henrique; Allan, Daniel (Guilherme) e Ganso (Wellington Nem); Nenê, João Pedro e Yony González. Técnico: Marcão.

GOL - Yony González, aos 34 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Rodolpho Toski Marques (Fifa-PR).

CARTÕES AMARELOS - Gilson, Diego Souza, Joel Carli e Victor Rangel (Botafogo); Allan (Fluminense).

PÚBLICO - 11.004 pagantes (12.404 presentes).

RENDA - R$ 255.885,00.

LOCAL - Estádio do Engenhão, no Rio.

Com um gol nos acréscimos do segundo tempo, o São Paulo derrotou o Botafogo por 2 a 1, neste sábado, no Engenhão, na abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro, e voltou a vencer na competição.

Hernanes abriu o placar para o São Paulo. João Paulo empatou ainda na etapa inicial. E quando a partida caminhava para a igualdade, Pablo deu a vitória ao time do Morumbi.

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O resultado encerra uma sequência negativa do São Paulo, que não vencia há quatro rodadas: dois empates (Grêmio e CSA) e duas derrotas (Vasco e Internacional).

Com a vitória, o São Paulo chega aos 35 pontos, sobe para a quarta posição (torce por tropeços de Corinthians e Inter) e vai terminar a rodada no G-6. A distância para o líder Flamengo é de sete pontos e pode chegar a 10, caso o time carioca vença o Cruzeiro, neste sábado, no Mineirão.

O Botafogo permanece com 27 pontos, na décima colocação e torce contra Grêmio, Atlético-MG e Athletico-PR para se manter próximo ao G-6. Na 21ª rodada, o São Paulo encara o Goiás, quarta-feira, no Morumbi. No mesmo dia, o Botafogo vai a Salvador, buscar a reabilitação contra o Bahia, na Fonte Nova.

São Paulo e Botafogo fizeram um primeiro equilibrado e a igualdade parcial se fez justa, com um gol para cada time. Mesmo sem muito brilho, ou jogadas envolventes, as duas equipes tiveram o mérito do oportunismo, e balançaram a rede nas chances que tiveram.

A primeira delas foi do São Paulo. Aos 11, Reinaldo, destaque do time na primeira etapa, arriscou de fora da área e Gatito espalmou no canto direito. O Botafogo respondeu com Bochecha, que invadiu a área obrigou Volpi a praticar difícil defesa.

Após essas duas chances a partida caiu. Lento e previsível, o São Paulo não conseguia mais chegar ao gol de Gatito, até que numa jogada individual de Hernanes, que não vinha bem no jogo, abriu o placar, aos 36.

A jogada começou com Reinaldo na esquerda. Toró, até então sumido, deu bom passe para Hernanes, que, na corrida, entrou na área, driblou Marcelo Benevenuto e bateu cruzado, acertando o canto esquerdo de Gatito. A bola ainda tocou na trave antes de balançar as redes. Foi o segundo de Hernanes no Campeonato Brasileiro, o quarto na temporada.

Três minutos depois o São Paulo quase ampliou o placar. Após cobrança de escanteio, Pablo cabeceou e acertou o travessão de Gatito. E quando a primeira etapa caminhava para a vitória parcial do São Paulo, o Botafogo empatou o confronto. Aos 45, João Paulo recebeu na esquerda, driblou Juanfran e acertou um chute preciso no canto esquerdo de Volpi.

No segundo tempo a partida caiu e com elas as oportunidades de gols. O São Paulo buscou mais o gol, teve mais posse de bola em seu campo ofensivo, mas parou no goleiro Gatito: Daniel Alves, que arriscou de fora da área, a bola tocou no gramado e dificultou a defesa do paraguaio.

No final da partida, mesmo sem fazer um grande segundo tempo, o time do Morumbi foi recompensado pela dedicação e entrega, marcou o segundo gol e chegou à vitória. Aos 46, Daniel Alves cruzou da esquerda, Arboleda desviou de cabeça e Pablo completou para as redes.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 1 x 2 SÃO PAULO

BOTAFOGO - Gatito Fernández; Fernando, Marcelo Benevenuto, Gabriel e Gilson; Gustavo Bochecha (Leandro Valencia), Cícero, João Paulo, Marcinho e Luiz Fernando (Alan Santos); Victor Rangel (Rodrigo Pimpão). Técnico: Eduardo Barroca

SÃO PAULO - Tiago Volpi; Juanfran, Arboleda e Bruno Alves; Tchê Tchê, Luan (Igor Gomes), Hernanes (Everton), Daniel Alves e Reinaldo; Pablo e Toró (Antony). Técnico: Cuca

GOLS - Hernanes, aos 36 e João Paulo, aos 45 minutos do 1º tempo. Pablo, aos 46 minutos do 2º tempo.

ÁRBITRO - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)

CARTÕES AMARELOS: Hernanes (São Paulo); Cícero, Luiz Fernando e Fernando (Botafogo).

RENDA: R$ 414.516,00.

PÚBLICO: 15.821 pagantes (18.471 total).

LOCAL: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

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