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Nesta sexta-feira (28), o Secretário da Fazenda e pré-candidato do PSB ao governo do Estado, Paulo Câmara, visitará o pólo de confecções do Agreste de Pernambuco. O secretário visitará os municípios de Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, com a promessa de levar benesses da Secretaria da Fazenda para as cidades. Em Toritama está agendada uma visita ao Parque das Feiras e à Câmara dos Vereadores, às 14h.

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Já em Santa Cruz do Capibaribe, a agenda administrativa começa cedo, a partir das 9h, com visita à Câmara de Vereadores e ao Calçadão de Confecções Miguel Arraes de Alencar. Logo após o anúncio da visita de Câmara, em protesto à promessa não cumprida do governador Eduardo Campos de duplicar a PE-160, que dá acesso ao Moda Center Santa Cruz, principal centro de compras do Agreste, a população sinalizou os buracos da estrada.

Os buracos foram circulados por tinta branca e, em alguns trechos, foram pintados pedidos de paz e a sigla IPVA, em referência direta ao montante arrecadado pelo governo com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que tem parte destinada a preservação das estradas.

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Um protesto interditou, na manhã desta segunda-feira (24), as duas faixas da BR-101, nas imediações da Justiça Federal, na Zona Oeste do Recife. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 50 moradores da Ocupação Miguel Arraes, no bairro dos Torrões, fecharam a via com pneus queimados, em protesto contra o alto número de buracos no trecho.

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Viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMPE) também foram deslocadas para o trecho, por conta do fogo no local. De acordo com o líder comunitário e lanterneiro mecânico, Alex Gomes da Paz, de 30 anos, o protesto foi motivado por conta de um buraco no cruzamento da Rua Flávio Maroja com a rodovia, que está no local há mais de um ano.

“Um mês atrás eu perdi o meu irmão num acidente. O carro foi desviar desse buraco e atingiu o veículo dele. Na sexta-feira passada um carro quase atropelou a minha filha. Por isso chamei a comunidade para protestar. A promessa do governo é consertar o buraco até 2016. Mas quem vai estar vivo até lá?”, afirmou.

Diego Gutenberg, 17, é marceneiro e também mora na Ocupação Miguel Arraes. Nas horas vagas ele coloca pedras na via para ajudar os motoristas a passarem pelo local. “Com isso eu ganho cerca de R$ 70 a R$ 80 por dia”. 

O motorista Leonardo de Mora Silva, 33, recorre sempre aos serviços de Diego. Apesar de utilizar um veículo alto, como o Toyota, ele prefere não arriscar. “Sempre vejo pessoas paradas com os carros por conta dos buracos. Eu sempre peço ajuda”.

Flagra - Durante o protesto, a equipe do Portal LeiaJá flagrou uma Kombi atolada no mesmo buraco. “O pessoal da comunidade sempre me ajuda. Mas como estavam no protesto eu arrisquei e acabei atolando a Kombi. O governo cobra muito, o IPVA é tão alto, pra que nós vamos votar?”, reclamou André Marcelino.

Com informações de Jorge Cosme

Se o pavimento de todas as rodovias do país tivesse classificação boa ou ótima, em 2013, seria possível uma economia de até 5% no consumo de combustível, o que representa, no caso do óleo diesel, 661 milhões de litros (R$ 1,39 bilhão). Também haveria redução da emissão de 1,77 megatonelada de gás carbônico. A conclusão é da Pesquisa CNT Rodovias, apresentada pela Confederação Nacional do Transporte.

A pesquisa feita este ano mostrou que 63,8% da extensão avaliada apresenta problemas ligados a pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2012, o percentual era 62,7%. A CNT percorreu 96.714 quilômetros de rodovias, o equivalente a toda a malha federal pavimentada e às principais rodovias estaduais.

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Em relação ao pavimento, foi avaliado se as vias atendem a atributos como capacidade de suportar efeitos do mau tempo, resistência da estrutura ao desgaste e escoamento eficiente das águas (drenagem). A pesquisa apontou que 46,9% do total avaliado apresentam deficiência.

Sobre a sinalização, a pesquisa indica que 67,3% da extensão avaliada apresentam problemas. Segundo a CNT, o resultado é preocupante, porque os sinais de trânsito têm a finalidade essencial de transmitir aos motoristas informações e instruções para garantir a movimentação correta e segura dos veículos.

Os dados sobre geometria das vias mostram que 77,9% não estão em padrões satisfatórios. De acordo com a confederação, as características geométricas da via afetam a habilidade dos motoristas em manter o controle do veículo e em identificar situações e características perigosas.

As rodovias concessionadas são as mais bem avaliadas pela pesquisa da CNT. Em relação ao estado geral, 84,4% foram classificadas como ótimas ou boas, enquanto 15,6% ficaram no patamar de regular, ruim ou péssimo. A análise das rodovias sob gestão pública mostrou que 26,7% são classificadas com condições ótimas ou boas e 73,3% não estão em condições satisfatórias.

A CNT também aponta que as condições do pavimento geram um aumento médio, no país, de 25% no custo operacional do transportador. A região que apresenta o maior incremento nesses valores é a Norte (39,5%). Em seguida vieram o Centro-Oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo é registrado no Sul (19%).

Segundo a CNT, do total autorizado pelo governo para as rodovias em 2013 (R$ 12,7 bilhões), 33,2% - o equivalente a R$ 4,2 bilhões - foram pagos até o início de outubro. Em 2012, foram pagos R$ 9,4 bilhões (50,3%) do total autorizado de R$ 18,7 bilhões. A CNT estima que o investimento mínimo necessário para melhorar a infraestrutura das rodovias é R$ 355,2 bilhões.

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Moradores e comerciantes da Avenida Pedro Alvares Cabral, em Olinda, reclamam do entupimento de bueiros e dos buracos que apareceram quando a água da chuva baixou. Além disso, há esgoto a céu aberto e a obrigação de fechar a loja quando chove. "Cansei de falar com a prefeitura sobre o assunto. Só que os problemas continuam, parece que eles não dão atenção aos nossos problemas", desabafa o comerciante Alcides José da Silva.

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Em nota, a prefeitura de Olinda afirmou que irá tomar providências, e enviará equipes ao local, porém, não deu uma data para o início do trabalho. 

Dois caminhões do tipo caçamba foram flagrados com mais de 38 toneladas em excesso de peso no quilômetro 94, da BR-101 Sul. Os veículos transportavam pedra do tipo “rachão” para o município de Cabedelo, na Paraíba.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), responsável pela abordagem, o peso excedente identificado através das notas fiscais foi de 21.700 quilos em uma das caçambas e 16.510 quilos na outra. 

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Os veículos foram autuados e levados para a unidade operacional da PRF localizada no quilômetro 91 da BR 101 Sul, município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana doi Recife (RMR). No local, foi realizado o transbordo do material em excesso.

A PRF lembra que carregar cargas acima do peso permitido, além de prejudicar o pavimento das rodovias, coloca em perigo a vida dos próprios caminhoneiros e dos demais usuários das estradas. Par tentar coibir esse tipo de infração, o órgão mantém uma fiscalização nas estradas. 

 

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A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) deu início, nesta quarta-feira (10), aos trabalhos de recapeamento de um buraco localizado na Rua das Pernambucanas, nos bairro das Graças, Zona Norte do Recife. O problema, que se espalha por várias vias da cidade, foi noticiado em uma matéria publicada pelo Portal LeiaJá na última segunda-feira (10)

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De acordo com o técnico da Emlurb responsável pelas obras, que não quis se identificar, o serviço está sendo executado, mas a tubulação é de competência da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). “Dois canos que estão passando por cima do da Emlurb pertencem a Compesa”, afirmou.

Segundo ele, um novo técnico irá ao local para realizar uma vistoria. Se for constatado que o problema é mesmo de responsabilidade da Companhia, eles não realizarão o serviço. Caso contrário, os trabalhos devem ser concluídos ainda hoje. 

Por conta do serviço, os carros não estão podendo seguir pela Rua Guilherme Pinto. Guardas da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão desviando o fluxo de veículos para a Rua das Graças.

Com informações de Rhayana Fernandes

Transitar pelas ruas do Recife se tornou um grande desafio para motoristas e pedestres. Os buracos, que se espalham por todos os bairros da capital pernambucana, colocam em risco tanto quem precisa se locomover a pé, quanto às pessoas que utilizam os veículos como meio de transporte. É um transtorno diário para o 1,5 milhão de habitantes da “Veneza Brasileira”. 

No bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, a Rua Sargento Silvino Macêdo, nas proximidades do Hotel Praia Sul, nem parece que um dia já foi calçada. A via está totalmente esburacada, o que requer dos motoristas mais atenção e menos velocidade. Em dias de chuva a situação se agrava ainda mais. A água acumulada encobre as imperfeições, transformando os buracos em armadilhas.

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Ainda na Zona Sul, no bairro de Boa Viagem, a situação não é diferente. A Avenida Conselheiro Aguiar se transforma em um rio quando chove, e os pedestres precisam correr nas calçadas desniveladas para não serem molhados pelos carros mais apressados. Próximo ao Consulado Boliviano, um grande buraco assusta os condutores.

Nas ruas dos Navegantes e Capitão Rebelinho, uma das opções para quem quer fugir do congestionamento da Avenida Domingos Ferreiras, algumas aberturas na pista foram tapadas com metralha. A iniciativa precária até ameniza os transtornos, mas não por muito tempo.

No bairro das Graças, Zona Norte da Capital, uma cratera está aberta na Rua das Pernambucanas a mais de um mês. Os próprios moradores, prevendo a possibilidade de acidentes, resolveram sinalizar o local com um pedaço de madeira.

Procurada pelo Portal LeiaJá, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) informou que vai programar, para esta semana, uma ação de tapa-buracos nas ruas Capitão Rebelinho, dos Navegantes e Solidônio Leite, em Boa Viagem, e Rua das Pernambucanas, nas Graças.

Sobre as ruas Sargento Silvino Macêdo e outras do entorno do Residencial Boa Viagem, na Imbiribeira, a Emlurb afirmou que o local passou por obras para implantação de rede de esgoto, e o reparo é de responsabilidade do órgão executor do serviço, mas esclarece que irá fazer uma vistoria para verificar a possibilidade de intervenção no local.

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Bueiro entupido, buracos por toda a rua e água de chuva que alaga as casas. Foi assim que a equipe da TV LeiaJá encontrou a rua Visconde de Guararapes, no bairro de Caixa D'Água, em Olinda. De acordo com os moradores, essa é uma das poucas ruas sem asfalto nas proximidades. ''Quando chove aqui, a lama entra nas casas. A Prefeitura de Olinda até agora não tomou nehuma providência'', diz a dona de casa Denise Macedo.

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A comerciante Gerusa Costa conta que, na Prefeitura, a rua consta como já asfaltada. ''Já reclamei e eles falam que aqui já existe asfalto. Olha só isso, é só buraco. Não é a primeira vez que reclamamos e eles não fazem nada'', fala a moradora. Confira a situação da rua Visconde de Guararapes na reportagem.

Em nota, a Prefeitura de Olinda informou que a rua será incluída na programação de tapa-buracos da cidade.

 

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Por Íris Garbuglio

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Quem percorre o centro da cidade do Recife, tem a mesma impressão sobre a situação do local: muito lixo, barracas distribuídas pelas calçadas, buracos e falta de espaço para circular. Na Avenida Dantas Barreto não é diferente. Em um dos trechos mais movimentados da via - entre a Igreja de Santo Antônio e a Igreja de Nossa senhora do Carmo - os problemas ficam bastante claros. 

Não há acessos para pessoas com mobilidade reduzida por todo o trecho. Thiago Dantas, que é cadeirante, só consegue ter acesso às paradas de ônibus por que já tem prática de subir o meio fio. Entretanto, nem sempre isso é possível. “Há dois meses sofri um acidente, na Rua Paissandu, por não conseguir subir na calçada, fiquei no meio da rua e fui atropelado por uma moto, me ferindo e quebrando minha cadeira de rodas”, relatou o cadeirante.

Os passageiros que utilizam o serviço público de transporte têm dificuldades para se locomover e pegar ônibus. Muitas vezes, a alternativa é esperar pelo coletivo no meio da rua. “É perigoso demais, ando por esse lugar todos os dias, é arriscar a própria vida”, afirmou uma das usuárias, a diarista Elizângela. Para ela, a situação só vai melhorar quando os ambulantes forem retirados do local. “Não temos calçadas para andar e o saneamento básico é péssimo, tem lixo para todo lado”, concluiu.

Além do acesso ao transporte coletivo, outros serviços particulares também são afetados pela falta de mobilidade. A agência bancária, ao lado do edifício Guararapes, por exemplo, fica completamente tomada por ambulantes. Na calçada próxima à entrada da agência, um buraco enorme, compromete quase toda a calçada e a outra metade está ocupada pelos camelôs. Os pedestres têm de escolher entre passar dentro do buraco ou andar no meio da rua.

Em nota, a Prefeitura do Recife explica que está realizando ações para organizar o comércio. “A Diretoria de Controle Urbano (Dircon) informa que está realizando ações de ordenamento em alguns pontos de maior incidência de comércio ambulante no Centro do Recife. A Avenida Dantas Barreto também está incluída na programação dessas ações, que seguirão até o final do ano”. 

Uma das principais avenidas da cidade de Olinda oferece sérios riscos aos transeuntes. Esgotos estourados, calçadas obstruídas e falta de sinalização foi o que a nossa equipe pode conferir em todo o percurso da Avenida Presidente Kennedy, que faz a ligação entre muitos bairros da cidade, além de ser um importante ponto comercial.

Em nota, a Prefeitura de Olinda informou que o projeto de requalificação da via está aos cuidados do Governo do Estado, dentro do projeto Prometrópole, e que todos os problemas encontrados pela equipe do LeiaJá serão solucionados com o fim das obras. Entretanto, a Prefeitura não informou um prazo para a conclusão dessas obras.

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Confira os detalhes na nossa reportagem.

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Quando se fala em saneamento básico, moradores do Recife logo se ressentem de viver numa cidade "recheada" de buracos. A pesquisa do Instituto Maurício de Nassau retrata bem esse sentimento quando mostra que o tema ocupa o terceiro lugar no ranking dos principais problemas que os moradores do município consideram existir na cidade - antes, os temas segurança e saneamento lideram, respectivamente.  

Num pedido de pausa para uma rápida entrevista, o gerente de vendas Maurício Rodrigues, que mora na comunidade Dancing Days, na Imbiribeira, há mais de 30 anos, já adianta o motivo da pressa para encerrar a conversa: “Tem que ser rápido. Estou indo ao médico e logo em seguida vou numa oficina para resolver o problema da suspensão do meu carro”. E a causa do “problema” do carro de Maurício não é difícil perceber. A rua Dancing Days não é pavimentada e coleciona buracos em toda a sua extensão. 

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“Aqui a gente sempre roda e sempre cai nesses buracos”, complementa o morador. A mesma reclamação é compartilhada pelo vendedor Adriano Laurindo, que começou a trabalhar na comunidade e, em um mês, já ganhou um prejuízo de cerca de R$ 200 – orçamento obtido por ele para troca de peças em sua motocicleta em função dos danos causados pelos buracos da Dancing Days e de outras ruas do Recife. “Estou me segurando para fazer o serviço porque o gasto é alto, mas vou precisar resolver isso antes que a moto me deixe na mão. Andar com esse calçamento assim é complicado”, argumenta.

Robson Carneiro, taxista há 27 anos, adverte: “Rodar por aqui, só se for para deixar algum passageiro que venha de outro lugar mesmo. Venho a pulso”. No trajeto, o taxista utiliza apenas metade da via que ainda se mantém asfaltada para se livrar dos buracos. E os moradores dizem que a situação piorou depois de uma obra de saneamento realizada na rua. “Aqui tem mais buraco do que tudo. E quando chove fica pior ainda”, comenta o autônomo Luis Francisco da Silva.

Para a aposentada Maria Francisca da Silva, que já tem 73 anos e anda com dificuldade, o alívio é contar com o carro do filho para se deslocar. “Graças a Deus ele tem carro porque até para socorrer alguém aqui é difícil. Os táxis não entram e é preciso chegar na avenida principal para conseguir um”, conta. O neto dela, Armando Soares, atendente de farmácia, acrescenta que os vizinhos ajudam uns aos outros. “Quem tem carro dá uma carona para o outro num momento de necessidade. Só assim para a gente conseguir socorrer alguém”.

Ainda na Imbiribeira, próximo ao Geraldão, a rua Doutor Tavares Correia é o retrato do improviso. No lugar dos buracos, metralha. Mas nem assim os motoristas conseguem circular a mais de 20km/h. Kátia Durão, que mora próximo à rua há mais de 30 anos, evita o caminho. “Esses buracos estão sempre assim e, passar, só se a gente diminuir e muito a velocidade para não estragar o carro”, diz.

Nas ruas apertadas do bairro dos Coelhos, a realidade não é muito diferente. A aposentada Maria Lucia Cardoso, 65, chegou a pensar em se mudar do local onde mora há mais de 20 anos por conta de um buraco em frente à sua casa que, para piorar a situação, ainda libera esgoto e traz mau cheiro. O problema só foi amenizado quando os filhos da aposentada improvisaram um ajuste para o escoamento do esgoto e fecharam o buraco com brita. “Gosto daqui, criei meus filhos aqui, mas temos muitas dificuldades. Tem gente que não pode nem andar direito e sofre muito com essa situação”, desabafa.

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