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Os problemas em uma rua no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, tem causado transtorno na vida dos moradores há pelo menos 10 anos. A Rua Antônio Cardoso da Fonte, nas imediações da Avenida Mascarenhas de Moraes e da Lagoa do Araçá, além de não possuir calçamento, é atravessada por poças de esgoto urbano que colocam em risco a saúde dos residentes e prejudicam motoristas.

Segundo um morador ouvido pelo LeiaJá, a situação é igual para diversas ruas da região, mas algumas obras de reparo e pavimentação têm sido iniciadas recentemente.

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"Só tem um morador resistindo aqui, o resto foi tudo embora. Aluga-se aqui e com três meses, a pessoa vai embora, porque não aguenta isso. [Usar] Carro? Não dá, se acaba tudo", disse Álvaro Fragoso, que toma conta de um prédio de dois andares, com apartamentos quase completamente vazios. O edifício pertence a um amigo de Álvaro, que se mudou da cidade há alguns anos. 

De acordo com a fonte, os inquilinos desistem de morar na rua depois que enfrentam as dificuldades com alagamentos. O aluguel, que costuma ser de R$ 600 para um apartamento de três quartos e que já está aquém do cobrado próximo à lagoa, tem caído ainda mais.

“Morei aqui nove anos, quase 10, aí me mudei e fui morar lá embaixo. Sempre foi assim. Essa água aí é esgoto, não é água de chuva não. A caixa de esgoto da Compesa é cheia e a água vaza. O prefeito veio aqui há dois meses e disse que ia calçar. Já tem uma obra na outra rua e disseram que aconteceriam os calçamentos das três ruas, pra antecipar a obra de uma ponte perto daqui. Aqui na Imbiribeira tem várias ruas assim, sem calçamento, mas que na prefeitura constam como se estivessem calçadas. É ruim pros motoristas também, o pessoal quer vir com carro e desiste. Dá problema no motor, no rolamento, porque passam com a água [nível] alta”, acrescentou o morador. 

O LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura do Recife (PCR), para questionar se a Rua Antônio Cardoso da Fonte estaria contemplada em alguma futura ação da gestão.

Através, da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), a PCR informou que “a Rua Antônio Cardoso da Fonte, na Imbiribeira, será contemplada com as intervenções do Programa Rua Tinindo, que está levando pavimentação e drenagem para mais de 150 vias da cidade. As obras no local deverão ter início ainda neste ano”.

Fotos: Marília Parente/LeiaJá

Onde não tem buraco em Belém? Os problemas das vias esburacadas, além de antigos, persistem em assombrar a rotina dos paraenses. Condutores e pedestres relatam problemas em transitar na cidade.

A comunidade da passagem do Arame, entre Perebebuí e Pirajá, localizada no bairro da Pedreira, reclama que o asfalto do local nunca passou por uma manutenção. No trecho que foi objeto da reportagem existem 109 buracos que contribuem para o transtorno no cotidiano dos moradores. Entre os problemas, o risco de assaltos e acidentes são os mais citados.

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De acordo com uma moradora do perímetro, que não quis se identificar, o problema persiste há 20 anos. “Nós (moradores) é que pagamos para tapar os buracos na via, mas com tanta chuva às vezes não é o suficiente”, diz. Na rua existem escolas e grande movimentação de pessoas. “Uma senhora que levava seu neto para a aula na semana passada tropeçou em um dos buracos e fraturou a bacia. O caso é muito sério”, declara.

Na Pedreira, ruas que têm movimentação intensa estão cheias de falhas e crateras, dificultando a passagem de veículos. Motoristas relatam o perigo de dirigir ali e comerciantes reclamam de prejuízos. 

Segundo Éder Paiva, 39 anos, estudante de Direito e cliente de um lava-jato do local, os motoristas sofrem danos a longo prazo com seus veículos quando passam pela via esburacada. “É um desrespeito ao cidadão que paga seus impostos sabendo que parte desses recursos deveria ser utilizado para a revitalização das vias que nunca acontece em tempo hábil”, comenta. 

Além dos prejuízos, o comerciante Washington Luís, 54, conta que quando os motoristas desviam em zigue-zague dos buracos os clientes do seu mercadinho são banhados por lama. “Quando chove os clientes não ficam no estabelecimento porque têm medo de se molhar quando os carros passam na rua. Eu perco muitos clientes assim. A única proteção é quando alguém estaciona na frente e impede a água de espirrar nas pessoas que frenquentam o local.” Ele também diz que encaminhou um requerimento para a prefeitura pedindo que o problema seja resolvido. 

Por meio de nota, a prefeitura de Belém informou que “os serviços de tapa-buracos estão sendo executados em diversas vias da cidade, mas por conta da grande demanda, o trabalho obedece um cronograma de ações”. A nota diz ainda que o trabalho da prefeitura “consiste em recompor o asfalto, eliminando os buracos e substituindo o revestimento que apresenta fissuras mais acentuadas, evitando, assim, que outros buracos apareçam nestes trechos recuperados”. 

Por Natália Ramôa, Ana Caroline Barboza da Silva e Wesley Lima.

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A ciclorrota localizada da Rua da Aurora, no Recife, sofre com a falta de manutenção. Por toda a extensão da estrutura dedicada à circulação de bicicletas, acumulam-se buracos, além de outros problemas, trazendo risco a ciclistas e pedestres.

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 O trecho de cerca de um quilômetro é parte do Eixo Cicloviário Camilo Simões, que liga Olinda ao centro do Recife. Entre os problemas encontrados pela reportagem do LeiaJá está até uma árvore caída há vários dias, atrapalhando a passagem dos ciclistas que usam estrutura.

 A árvore caiu durante as chuvas da última quinta-feira (13), mas continuava lá, derrubada e intacta, ainda na terça (18). Na quarta de manhã, a planta caída foi podada, mas não removida. Isso se deu porque quem cuidou de tentar amenizar o problema foi o grupo de pessoas que ocupa como moradia o coreto localizado ao lado, não os órgãos competentes.

Uma tampa localizada em frente à quadra da orla da Rua da Aurora está quebrada (veja no vídeo abaixo) desde o Carnaval deste ano, no começo de março, segundo relatos de usuários da ciclorrota e da quadra colhidos em diferentes dias. A reportagem ouviu relatos também de carros da guarda municipal e da Polícia Militar transitando pela faixa destinada ao uso compartilhado de ciclistas e pedestres.

Entre os vários buracos, um já tomou mais da metade da ciclovia e continua crescendo. Outros são resultados de intervenções de manutenção que ficaram pela metade, como é possível conferir na galeria de fotos acima. 

Assista no vídeo um rápido passeio pela ciclorrota mostrando o estado da estrutura:

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 A responsabilidade pela manutenção da estrutura é, de acordo com a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer - que construiu o eixo cicloviário - e com a Emlurb (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife), da CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte Urbanos do Recife). Questionada pelo LeiaJá sobre com qual frequência são feitos serviços de manutenção no trecho, a assessoria da autarquia afirmou através de nota que "Regularmente monitora o equipamento e, havendo necessidade, o trecho é incluído no cronograma de ações". O órgão também afirma que a população pode enviar denúncias de problemas na estrutura para o e-mail da Ouvidoria Geral do Município pelo endereço ouvidoria@recife.pe.gov.br.

Leia a nota na íntegra:

"A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informa que o Eixo Cicloviário Camilo Simões é uma obra do Governo do Estado de Pernambuco, cuja manutenção é feita pela Prefeitura do Recife. Regularmente, a CTTU monitora o equipamento e, havendo necessidade, o trecho é incluído no cronograma de ações para equipe de sinalização realizar a manutenção necessária no trecho do equipamento compreendido em Recife. A CTTU esclarece que o cidadão pode enviar sugestões e demandas para o e-mail da Ouvidoria Geral do Município pelo endereço ouvidoria@recife.pe.gov.br.

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O prefeito de Goiana, na Região Metropolitana do Recife, Osvaldo Rabelo Filho (MDB) causou polêmica ao tecer comentários sobre os buracos nas rodovias do município. Durante entrevista a uma rádio local, ele disse que “os peitos das mulheres” da cidade estavam “ficando moles” de tanto balançar nos carros e ônibus que circulam nos locais.

"Estavam reclamando tanto da buraqueira, que os peitos das mulheres aqui em Goiana estavam ficando moles, de tanto balançar. Então vamos mostrar que não vai acontecer mais isso, vamos asfaltar a cidade toda", declarou, na entrevista que concedeu na última terça-feira (30).

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A fala de Osvaldinho, como é conhecido, repercutiu negativamente. Em nota encaminhada ao G1, Osvaldo Rabelo Filho acusou “parte da oposição tenta distorcer para tirar o foco das ações anunciadas” e que “fez referência ao que já estava sendo dito nas redes sociais” sobre os buracos nas estradas.

No texto, o prefeito diz ainda que "ficou claro em sua fala na rádio" que "em momento algum teve a intenção de ser ofensivo e seu propósito único foi de se defender das críticas".

Diante das críticas feitas ao gramado da Ilha do Retiro, que mesmo após passar por reparos apresentou um terreno problemático, o clube divulgou mais uma iniciativa para resolver a questão. Paulo Antônio Azeredo, proprietário da GreenLeaf Gramados, empreendimentos responsável pelos cuidados com o campo do estádio, desembarcou no Recife nesta quarta-feira (25) para vistoriar o tapete.

Segundo o site do clube rubro-negro, o engenheiro agrônomo averiguou o gramado e explicou por que o campo apresentou deficiências na última partida do Sport na Ilha do Retiro, contra o Fluminense. “No período fechado para a Copa, nós procuramos eliminar uma grama invasora que estava muito forte dentro do gramado, que estava causando um aspecto ruim e que não tinha a mesma qualidade de jogo que a grama original, que é a Bermuda 419. Focamos na eliminação desse mato. Tivemos sucesso total e fizemos replantio com sementes de Bermuda. Mas não conseguimos eliminar outro tipo de mato. Como ficou muito em cima do jogo, decidimos arrancá-lo manualmente. Acabou que ficaram os buracos. Aí foram feitos uns enxertos. Ficou um pouco fofo naquelas partes. Concordo com o técnico e com os atletas que falaram isso. Então realmente é uma parte do campo que vamos corrigir para o próximo jogo”, concluiu.

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Para tentar amenizar o problema, o engenheiro agrônomo trouxe para o Recife alguns produtos orgânicos a base de extratos de algas. De acordo com o Sport, a previsão é que o gramado esteja limpo, bonito e em condições de jogo na partida contra a Chapecoense, no dia 5 de agosto, pelo Campeonato Brasileiro. 

“Trouxe do Rio um produto orgânico para ser aplicado. É um extrato de algas que vai dar uma levantada no gramado. Nosso foco não é só o gramado bonito, é também o nivelamento do campo, para que não interfira no rendimento dos atletas e nem no desenrolar dos jogos. Vamos trabalhar para corrigir os pontos com problema. Vamos passar rolo, adubar, fazer o processo de recuperação para deixar tudo em boas condições”, prometeu o dono da GreenLeaf Gramados.

Um trecho do corredor Norte/Sul precisou ser interditado na última quinta-feira (15) por causa dos buracos. De acordo com o Grande Recife, a interdição acontece a partir da estação Bultrins e segue pela estações Quartel e Sítio Histórico.  Segundo o Consórcio, as obras na pista devem começar na próxima segunda-feira (19) e a previsão é que durem 45 dias. Nesse período, os passageiros que utilizam os ônibus convencionais nestes trechos do corredor devem ser atendidos na pista local (mista) da PE-15.

Já os usuários do sistema BRT só vão poder desembarcar na pista mista. Quem desejar embarcar em alguma linha de BRT no local terá que pegar os coletivos das linhas convencionais que seguem em direção a integração da PE-15 e, de lá, realizar o embarque no BRT. 

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Ainda de acordo com o Consórcio, desta sexta-feira (16) até a próxima segunda (19), orientadores estarão nas três estações de BRT e nas paradas de ônibus próximas explicando os usuários sobre as mudanças no local. 

ABANDONO

A precarização do corredor Norte/Sul não é recente, se repete há anos e nunca teve uma solução definitiva. Na última quinta-feira (15), o LeiaJa.com publicou uma reportagem mostrando o abandono do local. Buracos, mato alto nos canteiros e falta de iluminação foram alguns dos problemas encontrados na via, que tem 33km de extensão e foi criada com a intenção de facilitar as viagens dos usuários do transporte coletivo, ligando as cidades de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista e Olinda até o centro do Recife.

O prefeito João Doria (PSDB) afirmou neste sábado, 26, que até o fim de dezembro deste ano, pretende tapar 85% dos buracos da cidade de São Paulo. "Nosso objetivo é reduzir substancialmente, até o fim do ano, o números de buracos em São Paulo e ao longo dos três meses seguintes realizar a manutenção para poder chegar muito próximo do índice pleno de satisfação com o tapa buraco", disse Doria.

Segundo o prefeito, até fevereiro de 2018, antes do período mais intenso das chuvas dos meses de março e abril, as avenidas de todas as regiões da capital terão novo asfalto.

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"As pessoas vão sentir a mudança de maneira mais incisiva, porque não é apenas tapar buracos é refazer o asfalto", afirmou Doria.

O prefeito participou da 35ª edição do programa SP Cidade Linda, na avenida Francisco Matarazzo, na zona oeste da cidade. Doria ajudou pintar de verde a passarela para pedestre e a recuperar a grama no jardim do Largo Padre Péricles.

Questionado sobre o nome do novo secretário do Verde e Meio Ambiente, o prefeito disse que nesse momento, Fernando Von Zuben segue como secretário interino e que ele está fazendo um bom desempenho à frente da secretaria. "Não tenho pressa em escolher o novo secretário, vou analisar com calma", disse Doria.

Diante da situação das rodovias de Pernambuco, permeadas por buracos e irregularidades, o Ministério dos Transportes anunciou na quarta-feira (2) a retirada de R$ 30 milhões do orçamento nacional para manutenção da BR 101, no entorno da capital. 

O valor, retirado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), deve ser parcialmente destinado às obras de requalificação definitiva. Cerca de R$ 10 milhões são para as obras emergenciais de recuperação, que foram iniciadas em julho. 

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A requalificação definitiva deve ser iniciada no final de agosto, quando os serviços emergenciais forem finalizados. A empresa responsável pelos projetos de revitalização das vias receberá R$ 192 milhões em investimentos. A obra deve ocorrer pelos 30,4 quilômetros de BR 101, no contorno do Recife, sob responsabilidade do Governo do Estado. 

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A situação das ruas do Recife parece se agravar em dias de chuva. Ruas da Imbiribeira, do bairro da Estância, Tejipió e a própria BR 101 que dá acesso à cidade são alguns dos exemplos que mostram a situação precária nas vias. A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) detectou, em vistoria realizada na segunda semana de julho, que no Recife há um total de 1.012 buracos. 

Na Rua Izabel de Souza, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, por exemplo, um buraco profundo impede a circulação de veículos com tranquilidade. Segundo o comerciante Raimundo Antonio da Silva, o buraco está no local há cerca de sete meses. No local, uma moradora colocou um cavalete para sinalizar. “Antes carro quebrava e ficava pendurado. Estourava pneus todo dia, de quatro ou cinco carros”, conta Raimundo sobre a gravidade do buraco antes de ser sinalizado. 

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Uma situação semelhante ocorre no cruzamento da Rua Jean Emile Favre com a Padre Lima e Sá: um buraco na esquina após uma obra de correção da tubulação, o asfalto começa a se abrir ao lado de um buraco já existente. Os dois ficam ao lado de um bueiro que está na mesma situação há mais de três anos, segundo o comerciante Fernando César. 

“Ele tá nessa altura próxima ao asfalto pelo entulho, mas é quase uns 40 centímetros mais profundo”, diz Fernando, esclarecendo que os moradores da região colocam entulho para tentar diminuir o impacto dos pneus com o buraco. “A gente não sabe até onde podem crescer os buracos e nunca vê manutenção do asfalto”, acrescenta o vendedor.

Na Zona Oeste da cidade, o bairro da Estância é um ponto crítico quanto à manutenção do asfalto. Na Av. Doutor José Rufino, um morador que preferiu não se identificar afirma presenciar com frequência situações de risco em virtude de um buraco que já está lá há mais de um mês. “É perigoso demais. Hoje mesmo pela manhã quase acontece um acidente entre uma moto e um caminhão, quando os dois tentaram desviar. É um risco enorme”, diz ele. 

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Manutenção 

A diretora de manutenção urbana da Emlurb, Fernandha Batista, explica que o Recife é uma cidade com fatores que comprometem a estrutura das vias, como alto índice pluviométrico, influência da maré e déficit de drenagem. De acordo com ela, o ideal é tentar conter os danos sobre os pavimentos, que pioram no período de inverno rigoroso pelo qual passa o Recife, apesar das condições da cidade. Na capital, de janeiro até junho de 2017, 9.688 buracos foram tapados. Ao longo de 2016, foram solucionados 32.696.

Semanalmente é feito um levantamento de todos os buracos nas ruas da cidade, com equipes de técnicos percorrendo todos os quilômetros asfaltados da capital. São contabilizados os buracos e as causas dos mesmos. A quantidade de equipes que fazem a manutenção dos pavimentos das vias varia de acordo com a quantidade de buracos naquele período, uma vez que o número é muito dinâmico. A manutenção das vias é feita priorizando as principais vias da cidade, conforme o fluxo de veículos.

“O levantamento otimiza o uso do recurso público e a mobilização necessária”, diz Fernandha sobre a forma de monitoramento, que está em vigor desde 2014. Ela explica, ainda, que tem sido  feito um trabalho intenso de manutenção preventiva, através do recapeamento das vias da cidade, além da manutenção  tapa-buraco, que preenche aquele ponto específico com asfalto. O trabalho de prevenção, no entanto, não pode ser realizado em períodos de chuva, segundo a diretora. 

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pela manutenção da BR, divulgou que foi fechado o acordo para a obra de reforma definitiva da BR-101 no contorno da capital. A empresa que venceu a licitação, segundo o DER, deve receber R$ 192 milhões em investimentos para essa finalidade. O departamento informou, ainda, que as obras devem começar na segunda quinzena de agosto e durar pelo menos um ano a partir da data de início. 

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As chuvas e os diversos buracos espalhados pela cidade têm acarretado vários prejuízos para quem trafega pelas vias do Recife. Quem viveu essa realidade foi o aposentado Augusto Batista, que mora na Zona Norte da capital pernambucana, e acabou com o seu carro dentro de uma escavação no bairro de Casa Amarela.

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Segundo o aposentado, devido a falta de sinalização, a sua esposa que estava conduzindo o veículo na quinta-feira (6) caiu com o carro no buraco. "Com as chuvas e a água cobrindo a perfuração na rua, ela não viu o buraco nem tão pouco a profundidade e acabou em acidente", reclamou.

Ainda conforme Augusto após o acidente, o local foi sinalizado. "Até ontem a rua não tinha nenhuma placa", lamentou o aposentado que relatou não saber o prejuízo. "Estou contando ainda, mas pelo que vi vamos ter que gastar aproximadamente R$ 15 mil porque o seguro não cobre esse tipo de fatalidade", falou. 

Procurada pelo LeiaJá, a Empresa de Manutençao e Limpeza Urbana (Emlurb) se posicionou em nota. "A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana no Recife (Emlurb) informa que o buraco localizado na Rua Padre Lemos, em Casa Amarela, na altura da casa de eventos Kinitos, já havia sido identificado e estava sinalizado antes da última quinta-feira (6). A intervenção para reparo na rede de drenagem foi iniciada no final de semana e está em andamento no local."

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Moradores e comerciantes que atuam na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), já estão cansados de reclamar da falta de estrutura, pavimentação e da enorme quantiadade de buracos e desníveis que se espalham pela via há anos. Retrato de um cenário de abandono, os 4,4 quilômetros de extensão da avenida parecem reunir um conjunto de insatisfações. Carros, pedestres, bicicletas, ônibus e vendedores são prejudicados diariamente com a sujeira, os alagamentos e com a falta de movimentação no comércio por causa da péssima condição de uma das principais avenidas de Olinda. 

Na última terça-feira (7), moradores realizaram um protesto para que a situação dos buracos fosse resolvida. Na avenida, eles se reuniram e interditaram os dois sentidos da via na altura do bairro de Peixinhos. Principal ligação entre aqueles que vem da PE-15, do Varadouro ou de Recife para os bairros de Peixinhos ou Jardim Brasil, a Kennedy deixou de ser uma opção viável e se tornou um pesadelo.  A vendedora Jocilene Correia falou que o problema é recorrente. Ela falou que desde a reforma, em 2013, tudo continua dando errado. "É um absurdo, têm acidentes de carro, moto, bicicleta", contou.

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No último sábado (4), moradores se reuniram para colocar gelos-baianos e blocos de concreto em trechos mais críticos da via. Em entrevista à reportagem, eles explicaram que o intuito foi evitar que os veículos tombassem e caíssem sobre a calçada, a poucos metros das lojas. "Os carros não conseguiam passar mais, o buraco é muito fundo e os ônibus tinham que ir pela contramão. A gente fez isso para poder melhorar um pouco, mas é algo que não vai durar muito tempo", pontuou Antônio Oscar, comerciante da área há 22 anos.

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Além dos graves problemas de mobilidade com a formação de buracos e a falta de drenagem dos esgotos, a avenida, antes considerada um polo comercial importante de Olinda, hoje já não abriga mais tantas lojas. Estampados com a placa de 'aluga-se', já são 12 estabelecimentos fechados ao longo da avenida, segundo a comerciante Luciene Moreira, que é proprietária há mais de uma década de uma loja de móveis. Para Leandro Barbosa, o comércio da via ficou em segundo plano com a realização da reforma e a implatação das paradas de ônibus no meio da avenida. Há oito anos atuando na localidade, o montador de bicicletas diz que os clientes não procuram mais o comércio da avenida. "Os carros não podem estacionar, os clientes não querem mais vir para o lado de cá por causa da lama, dos buracos e dos esgotos entupidos", lamentou.

Esperançosa para conseguir se estabilizar financeiramente, a vendedora Edilente Francisca resolveu alugar um ponto na Kennedy e há cerca de três meses abriu uma loja lanches, que fechou as portas neste domingo (12). Ela contou que não há movimentação na área e que o mau cheiro, a falta de uma pavimentação linear e os esgotos com vazamentos são os principais fatores para o fechamento de seu negócio. "Ninguém vai querer comer um lanche em um local nessas condições", explicou.

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Prefeitura de Olinda

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o secretário de Serviços Públicos da Prefeitura de Olinda, Manoel Sátiro, minimizou o fechamento do comércio e explicou que as lojas não estão fechando por conta da avenida, mas sim por conta da economia em crise do país. Ele ainda pontuou que há "pontos tristes" e que o acesso é ruim, mas que a Prefeitura da Olinda já está resolvendo. "Começamos a fazer uma operação para tapar os buracos, resolvemos o problema na frente do Centro da Moda e vamos continuar fazendo até o fim do mês. Enquanto não terminarmos o serviço, não sairemos do ar", garantiu Sátiro.

O secretário atribuiu uma parcela de culpa da situação da avenida à falta de consciência da população.  "Colocamos lixeiras em todas as paradas e as pessoas não colocam o lixo dentro das sacolas, principalmente os comerciantes. É um ciclo vicioso, os moradores jogam os lixos na rua e isso também prejudica muito", ressaltou. Sátiro informou ainda que a rede de drenagem é direcionada para o Rio Beberibe, que está assoreado, ou seja, cheio. "Há muitas invasões nas margens do rio, o que também prejudica nosso trabalho e é uma das causas desses alagamentos pelos esgotos", afirmou.

"A avenida sempre teve problemas, mas de um tempo pra cá está caótico. Tivemos que colocar metralha e brita para que os carros pudessem passar sem tombar para a calçada. A gente sabe que aqui funciona o polo principal do comércio de Olinda e que depois da reforma, tudo piorou", relatou entristecida Luciene Moreira.  Já para o secretrário de Serviços Públicos da Prefeitura de Olinda, a via já esteve pior. "Hoje há pontos críticos e estamos trabalhando para resolver isso e até a metade de julho. Se não chover, esperamos que o problema dos buracos já esteja resolvido", garantiu. 

O prefeito Geraldo Julio anunciou, na tarde desta terça-feira (18), um conjunto de obras no valor de R$ 75,3 milhões em serviços de recapeamento asfáltico, recuperação de paralelepípedos e troca de placas de concreto em toda a cidade. Trata-se da Operação Verão 2015, que pretende recuperar as condições dos principais corredores viários da cidade. Coordenada pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), a operação pretende recapear 120 quilômetros de ruas e avenidas, troca de 375 placas de concreto e a substituir 24 mil metros quadrados de paralelepípedos.

Nos últimos dois anos, a PCR afirma que 34 mil buracos foram tapados. Este ano já foram tapados 3,6 mil buracos nas ruas do Recife, cerca de 500 por mês. Para chegar à média de 17 mil buracos tapados por ano, a prefeitura teria que tapar cerca de 2.600 buracos por mês até dezembro, mas a meta é de 2 mil, portanto, 2015 será o ano em menos se avançou neste quesito.

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A Prefeitura vai mobilizar seis equipes de recapeamento, com 120 homens; nove equipes de tapa-buracos, com 45 trabalhadores; 12 equipes para os serviços de paralelepípedos, com 72 trabalhadores; e 20 homens trabalhando na troca das placas de concreto. No total serão 257 trabalhadores, divididos em 29 equipes de trabalho.

Na Operação Verão 2015 serão priorizados os serviços nas vias que estejam com um alto grau de degradação, corredores de transporte coletivo e locais que permitem o acesso aos equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde. "Esse trabalho hoje é embasado em dados que foram levantados via por via da cidade. A prefeitura tomou essa decisão por não haver um diagnóstico efetivo em relação às condições e características de todo o sistema viário da cidade. Hoje a gente sabe exatamente quantas ruas e quantos tipos de pavimentos existem, e a partir daí fizemos um planejamento adequado para otimizarmos a aplicação dos recursos na manutenção do pavimento", afirmou Fernandha Batista, diretora de Manutenção Urbana.

Muito trabalho - A malha viária do Recife tem uma extensão de 2.253 quilômetros. São mais de 883 quilômetros de ruas e avenidas asfaltadas, 106 quilômetros com placas de concreto, 766 quilômetros em paralelepípedo e 496 quilômetros de ruas não pavimentadas.

Chuvas - De acordo com a Prefeitura, não choveu em apenas 10 dos últimos 75 dias, o que impossibilitou alguns serviços de tapa-buraco. Destaque para as pancadas de chuvas que danificam bastante as ruas e avenidas, como as ocorridas nos dias 29 de junho e 4 de julho. Sendo a do dia 29 a maior chuva dos últimos 29 anos.

Com informações de assessoria

A quarta-feira (29) está sendo de dificuldades para quem precisa do transporte público no Recife. Especificamente para os passageiros que embarcam e desembarcam no Terminal Integrando (TI) de Joana Bezerra, na área central do Recife.

Pela manhã, houve uma mobilização no terminal promovida pelo Sindicato dos Rodoviários por conta dos vários buracos espalhados pela via que dão acesso ao TI. No período da tarde, o problema continua, somado às várias poças de água que dificultam a vida dos pedestres e motoristas.

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Por conta da situação, alguns ônibus precisam subir e seguir pela calçada; outros seguem de forma muito lenta para entrar no terminal. Enquanto pedestres optam por descer dos coletivos e seguir até o destino final a pé.

A acompanhante de cozinheiro Maria Apolinária Gomes, de 43 anos, define a situação do TI como um absurdo e faz uma crítica ao gestor estadual. “O governador [Paulo Câmara] deveria passar por aqui com o carro dele para ver a situação. Eu moro em Itamaracá e vou demorar pelo menos duas horas até chegar em casa”, afirmou.

O militar Carlos José de Vasconcelos, 22, conta que normalmente não tem muita dificuldade para chegar em casa, na cidade de Olinda. “Mas hoje tá difícil. Para chegar demorei em média 40 minutos, e deve gastar o mesmo tempo para voltar”.

O Instrutor Antônio Januário da Silva, 46, mora nas proximidades do TI e também critica as condições do entorno do terminal. “As pessoas estão sendo tratadas como animais. Aqui não tem estrutura básica. A Arena Pernambuco, que é um elefante branco, foi construída em dois anos. Agora os terminais passam por essa situação”.

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Com informações de Roberta Patu

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O Sindicato dos Rodoviários promete fechou o TI de Joana Bezerra e promete manter o bloqueio durante toda esta quarta-feira (29). Segundo os sindicalistas, os buracos no entorno do terminal seriam o motivo para a paralisação das atividades. Mais cedo, eles interromperam a circulação de uma linha em Olinda, devido às falhas na pista da Estrada do Passarinho.

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Segundo Genildo Pereira, assessor do sindicato, a categoria está revoltada e exige que os problemas sejam sanados. " Há várias crateras aqui no terminal, que causam avarias nos veículos e também prejudicam a saúde dos operadores (motoristas). É uma falta de comprometimento da Prefeitura do Recife com a população. Por vezes são necessárias manobras para desviar dos buracos, que podem derrubar os passageiros e a culpa sempre vai ir para os motoristas", criticou.

Ainda de acordo com Pereira, o Grande Recife Consórcio conseguiu o material e vai providenciar reparos nas proximidade do Terminal Integrado, o que seria suficiente para que o Sindicato libere o acesso ao local, pelo menos por enquanto.

O trânsito ficou bem complicado no entorno do Joana Bezerra, isso porque os motoristas - que não estão mais entrando na integração - estão parando em pontos próximos para que os passageiros subam no coletivo.

O passageiro Douglas Henrique, 26 anos, operador de telemarketing, ficou surpreso com a manifestação. "Agora não sei como vai ser a volta para casa, mas realmente há muitos buracos aqui. Há uns 15 dias eu prensenciei um ônibus cair em uma dessas crateras, ficando preso e travando a entrada de outros", contou.

Já a enfermeira Michela Cordeiro, 40, apesar de concordar que existem buracos na pista, criticou o protesto. "Em um dia de chuva o pessoal vai fazer esse protesto. Acho um absurdo. O sindicato não tem culpa, mas deveria informar aos usuários o que realmente está acontecendo", disse. Ela se disse assustada com informações de que bandidos estariam aproveitando a confusão para realizar assaltos na área, mas ainda não há nenhuma confirmação disto.

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Cansados dos prejuízos causados pelos buracos na BR 101, os trabalhadores da Cooperativa de Transportes Rodoviário e Alternativos (Cootrap) decidiram minimizar os transtornos na rodovia. Os próprios motoristas da cooperativa colocaram literalmente a mão na massa e estavam desde às 8 horas da manhã desta terça-feira (16), tapando os buracos que ficam na entrada do bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes.

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O diretor de planejamento da cooperativa, Márcio Rêgo Barros, afirma que "os próprios motoristas da Cootrap estão tendo prejuízos por conta de atrasos nas viagens e que estão perdendo passageiros". Márcio afirmou ainda que procurou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a resposta obtida, foi a de que o órgão só poderia agir depois do inverno.

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Constante alvo de críticas da população pernambucana, a BR-101 passa por nova fase de serviços de manutenção, de acordo com posicionamento da Secretaria das Cidades (Secid), nesta quinta-feira (11). Segundo a assessoria da pasta, a ação vai ser realizada no sentindo Norte/Sul em trecho de 30,7 km da rodovia (entre Abreu e Lima e Jaboatão dos Guararapes). 

Limpeza do sistema de drenagem, capinação, roçagem e conserto de buracos estão entre as medidas tomadas na ação, que identificou pontos prioritários com mais risco de acidentes e congestionamentos. “Estamos começando a ação atacando os pontos problemáticos existentes na pista, pois alguns já foram causa de acidentes. Depois, vamos trabalhar com as outras demandas”, assegura o gerente de Mobilidade da Secid, Gustavo Gurgel.

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Os serviços de manutenção fazem parte de contrato de dois anos, enquanto um projeto paralelo realizará a requalificação da BR-101. O documento está em fase de revisão pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); o valor estimado para a ação é de R$ 8 milhões. 

A Secretaria explica que as equipes, inicialmente, retiram entulhos e fazem capinação de locais com possíveis pontos de alagamento. De acordo com o Governo, a execução dos serviços depende das condições climáticas, porque a chuva impossibilita a aplicação do asfalto em terreno molhado. 

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No final da manhã desta quarta-feira (10), um acidente impediu o fluxo de veículos na Rua Couto Soares, no bairro de Cajueiro, na Zona Norte do Recife. Um caminhão da empresa BrasilGás caiu em um buraco que, segundo os moradores, foi aberto pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). No acidente, vários botijões de gás foram arremessados para a via. 

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Todos os botijões estavam cheios. O veículo de grande porte ficou com duas rodas traseiras presas no buraco e, para retirar, foi necessário o uso de um trator. Por volta das 11h45, a via foi liberada. O buraco continua. 

Com informações de Naiane Nascimento

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Três presos fugiram da Cadeia Pública de Bezerros, situada no Agreste de Pernambuco nesta sexta-feira (7). Os detentos fizeram um buraco na cela do presídio e conseguiram pular o muro do local. De acordo com informações de funcionários da Cadeia Pública, dos oito presidiários que estavam na cela, apenas três conseguiram fugir.

No momento da fuga, um dos agentes percebeu a ação e impediu que os demais fugissem. Eduardo Somes da Silva, Aldejardo da Silva Lima e Anderson Alves da Silva ainda não foram localizados pela Polícia Civil. O Instituto de Criminalística (IC) foi até o local para fazer a perícia para averiguar quais foram os materiais utilizados para fazer o buraco.

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Diariamente, cerca de 23 mil veículos passam pela Avenida Conselheiro Aguiar, Zona Sul do Recife. Os engarrafamentos fazem parte da manhã dos motoristas que escolhem esta via para ir ao centro. Como se já não bastasse esse empecilho, em teoria mais difícil de ser resolvido a curto prazo, uma das principais avenidas da cidade está repleta de desníveis, remendos e buracos, que podem causar danos aos veículos ou até mesmo acidentes.

A última vez que a avenida recebeu o serviço de recapeamento foi no primeiro semestre de 2011, ainda na gestão anterior, só que apenas um trecho foi beneficiado. A estimativa de durabilidade de um serviço como esse, segundo a Prefeitura do Recife, é de quatro a cinco anos, no entanto, as condições de drenagem podem interferir nesse processo de desgaste do material.

Em alguns trechos, os buracos tem até história. O vigilante André dos Santos contou à reportagem que um deles, em frente ao estabelecimento onde trabalha, já fez aniversário. “Esse aqui tem 1 ano e quatro meses já. Já perdi as contas de quantos carros furaram o pneu aqui. Nós até improvisamos uma madeira para tentar alertar os motoristas. Liguei para Prefeitura, que diz que problema é da Compesa e vice-versa”, reclamou.

Um rápido passeio pela avenida e é possível identifica outros vários pontos de imperfeição na via. A própria Prefeitura reconhece. O órgão municipal responsável – A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) – realizou uma vistoria e “constatou a necessidade de intervenções no pavimento da via”.

Mesmo assim, não há uma data exata para o início do trabalho de recuperação da Conselheiro Aguiar. Provavelmente, os 23 mil motoristas terão que esperar até 2015 para circular em uma via em melhores condições. 

Neste fim de semana, o Shopping RioMar, localizado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, recebe o Projeto Calçada Itinerante, com objetivo de mostrar a população como é estar na pele de um deficiente físico e enfrentar os obstáculos que as calçadas oferecem. A iniciativa é do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE), em parceria com o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). 

As atividades do projeto serão oferecidas no sábado (20), das 9h às 22h, e no domingo (21), das 12h às 9h. Na segunda-feira (22), a sensibilização será montada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em frente ao Centro de Artes e Comunicação.

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Calçada Itinerante - A Calçada Itinerante é uma maquete, constituída por módulos de madeira acoplados. Tem extensão de 18 metros e simula uma calçada real com a diferença de poder ser levada para diferentes lugares. A Calçada Itinerante traz os principais obstáculos que dificultam a mobilidade do pedestre. Uma das estratégias do projeto, concebido pelo IPMN, é vendar as pessoas que forem usar a Calçada, permitindo a elas experimentar como se sente uma pessoa com deficiência diante dos obstáculos apresentados pelas calçadas efetivamente presentes nas ruas, como os  buracos e desníveis.

Com informações da assessoria 

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