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O Chrome 99, último lançamento de dois dígitos do Google Chrome, chegou em 1º de março de 2022. Em algumas semanas, o navegador mais utilizado do mundo chegará a sua versão de número 100, mas, por enquanto, chegaram algumas novidades na versão 99. Isso inclui um atalho para downloads, melhores seletores de datas e muito mais. 

A atualização mais recente traz uma restrição não muito amistosa para usuários de bloqueadores de anúncio, os “ad blockers”: assim como no Microsoft Edge, vai ficar mais difícil ativar extensões de bloqueio. 

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No final de 2020, o Google introduziu a API Manifest V3, que é uma API para extensões. A grande novidade no Manifest V3 é que a API webRequest — uma API usada por todas as extensões de bloqueio de anúncios — está sendo substituída pela API chrome.declarativeNetRequest. 

O que isso quer dizer? Bem, significa que os bloqueadores de anúncios podem não ser tão bons. O Manifest V3 permite que as extensões tenham no máximo 30 mil regras, enquanto atualmente alguns bloqueadores de anúncios têm cerca de 100 mil. O Manifest V2 está sendo descontinuado lentamente à medida que os desenvolvedores de extensão trabalham com o Google na V3. 

Confira mais novidades da versão 

Chrome obtém atalho de download do Edge 

O Microsoft Edge é baseado no Chromium, mas existem várias diferenças entre ele e o navegador do Google. Em vez de os downloads aparecerem em uma barra inferior, eles irão para um ícone de atalho na barra de ferramentas superior. O Google está testando esse recurso no Chrome 99. 

Quando o usuário baixa algo, um pequeno ícone azul de download aparece na barra de ferramentas superior. Quando o download é concluído, ele fica cinza e, eventualmente, desaparece. O recurso ainda está sendo trabalhado e pode incluir um círculo de carregamento na versão final. Se o Google copiar mais o Edge, também será possível fixar o atalho na barra de ferramentas. 

Apps da Web podem usar o seletor de data do sistema 

Este tem sido um recurso altamente solicitado pelos desenvolvedores, mas também tornará os aplicativos da Web mais bonitos para os usuários. O Chrome 99 pode finalmente usar o seletor de data do sistema para formulários. Em vez de precisar de hacks de CSS e widgets personalizados, os aplicativos da web podem simplesmente usar o seletor de data do dispositivo. Esta é mais uma atualização que faz com que os aplicativos da web pareçam mais nativos. 

Reconhecimento de caligrafia integrado 

O Google começou a experimentar uma API integrada de reconhecimento de manuscrito no Chrome 91. Isso permitiria que os desenvolvedores implementassem facilmente o manuscrito em seus aplicativos da web. O Google está finalizando essa API na versão 99. Anteriormente, os desenvolvedores precisavam usar integrações de terceiros para fazer isso funcionar. A API está disponível nas versões desktop do Chrome. 

Como atualizar o Google Chrome 

O Chrome instalará automaticamente a atualização no seu dispositivo quando estiver disponível. Para verificar e instalar imediatamente quaisquer atualizações disponíveis, clique no ícone do menu de três pontos e clique em Ajuda > Sobre o Google Chrome. 

O Instituto Confúcio, por meio da Universidade de Pernambuco (UPE), anunciou a abertura de vagas para o semestre 2019.2. Cursos de caligrafia e pintura chinesa serão ofertados pelas professoras Luo e Cao e pelo professor Zhang. As aulas de caligrafia devem acontecer nas quarta-feiras, das 18h30 às 20h, ou aos sábados, das 14h às 16h, enquanto o curso de pintura chinesa será realizado às terças-feiras, das 14h às 16h ou das 18h30 às 20h.

As inscrições podem ser realizadas, presencialmente, na sede do instituto, na Rua Benfica, nº 305, Madalena - Recife. Ainda de acordo com a organização dos cursos, a matrícula custa R$ 80 e a semestralidade pode ser paga através de cartão de crédito. O valor só é informado por telefone ou no local, segundo a organização. O número de vagas ofertadas também não foi informado. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (81) 3183-3656.

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A Associação Pan-Amazônica Nipo-brasileira (APANB) realizou na terça-feira (11) o curso de caligrafia japonesa na 31ª Semana do Japão, em Belém. O projeto trabalhou a arte da escrita oriental com o uso de pincel e tinta. Adinaldo Kunynume, instrutor e diretor cultural, foi o responsável pelo curso.

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Segundo Adinaldo, a ideia é fazer com que essa arte milenar, cultivada no Japão mesmo com a modernização, não perca suas tradições artísticas. “Existe toda uma cultura por trás da escrita, como em escrever, pegar no pincel e a interação que você tem com o meio ambiente“, afirmou.

O instrutor também falou que as oficinas são abertas para todos os públicos e não apenas para descendentes japoneses. “Como somos da Associação Nipo-brasileira, integramos as duas culturas. Trabalhamos com a cultura paraense, grupos de dança de carimbó, terceira idade, e jovens integrados à cultura com o objetivo de mantê-la viva”, disse Adinaldo.

Um dos alunos do curso, João Henric, destacou a importância da cultura japonesa ser associada à cultura paraense. “No Brasil é importante mesclar as duas culturas, preservando a cultura japonesa antiga, que vem se perdendo”, concluiu João.

 Por Thalía Araújo.

Da caneta à tinta, a perfeição ao deslizar do papel e curvas que transformam-se em letras. A caligrafia que causa admiração é o encanto responsável pelo trabalho do calígrafo. Em meio à digitalização, a sua figura ainda é presente. Desde a elaboração de convites, cartas, endereçamento e subscrição, hoje, o profissional ganha espaço no mercado dos admiradores da arte clássica.

Há 20 anos, Roberto Andrade atua como calígrafo por “prazer”. O hobby já rendeu ao servidor público boas histórias e uma coleção de mais de milhares de convites subscritos. O seu trabalho é nomear o responsável pelo recebimento do convite. “Para mim, é algo muito gratificante. Através da minha letra proporcionar ao convidado a primeira impressão do que será a festa”, explica Andrade, que reside no Recife.

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Resistindo ao tempo, o serviço é oferecido para aqueles que ainda preferem o ar clássico à festa. “Há ainda quem prefira contratar um calígrafo, mas, também, tem aqueles que, com  auxílio do computador, utilizam de forma pronta as fontes nos convites. Esse processo de modernização afetou o meu trabalho. Com certeza vi uma queda no movimento”, lamenta.

O ritmo de trabalho é ditado de acordo com as demandas. Roberto explica que o processo ocorre durante seu tempo livre em casa, após o trabalho, para atender às solicitações. “Já realizei por mês mais de mil convites. Eu distribuo meus horários entre as obrigações do trabalho formal e a arte de ser calígrafo”, diz.

Para entender a dinâmica de trabalho do calígrafo, o LeiaJá foi ao ambiente de trabalho de Roberto: a sala de sua casa. Na mesa, uma peça fabricada especialmente para não desalinhar a escrita e centenas de convites que já fazem parte do seu dia a dia; confira o vídeo:

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Hoje, o movimento de caligrafias bonitas vem ganhando espaço de novas formas. No Instagram, imagens de compartilhamento de fotografias com a caligrafia rebuscada ganha diversos admiradores. Uma esperança para que a arte venha a superar a barreira do tempo e ganhar admiradores em uma nova geração conectada.

Questionado sobre os preços dos serviços, Roberto prefere não revelar os valores, pois explica que eles variam muito, a depender da demanda. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (81) 99757-6209.

Utilizada em muitos processos de recrutamento, a redação pode virar uma inimiga no momento de conquistar a nova oportunidade. Isso acontece quando a caligrafia dos candidatos dificulta, muita vezes bastante, o entendimento dos recrutadores ao analisarem um texto escrito manualmente. Nas avaliações, são analisadas ortografia, a repetição de palavras e coesão, entre outros aspectos.

“Os erros de ortografia, tanto quanto a maneira de se escrever, podem acarretar em uma desclassificação não só em processos seletivos que envolvam uma leitura do material que foi escrito, como também em provas de faculdade e concursos”, explica a Psicóloga e Diretora da Empresa RSP Psicologia, Marisol Tarragô.

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Segundo ela, muitas vezes a maior dificuldade - antes mesmo de encontrar os erros de ortografia - é entender o que o candidato escreveu. “É muito comum não conseguir ler ou entender o que o participante escreveu. Eu particularmente tento usar uma 'lupa' como ajuda para identificar algumas letras, mas infelizmente, muitas vezes, nem dessa forma consigo decifrar o que foi escrito”.

A recrutadora ainda dá um exemplo para explicar melhor a situação. “Imagine um processo seletivo para 20 vagas, a quantidade de pessoas selecionadas sendo 200 e um prazo pequeno para selecionar. Dependendo dessas questões e de outras, fica até inviável tentarmos 'decifrar' o que o candidato escreveu”, esclarece Marisol, que conclui: “Infelizmente isso acontece na maioria das seleções. E pode gerar um prejuízo para qualquer pessoa”.

Em entrevista ao LeiaJá, Mychele Barros falou sobre a Grafologia em processos seletivos de empresas. Foto: Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

Além disso, a forma de como se escreve pode dizer muito sobre a personalidade do candidato e suas características. De acordo com Mychele Barros, analista de Recursos Humanos do Grupo Ser Educacional, os recrutadores podem desvendar o perfil comportamental dos candidatos por meio da análise da grafia de cada um. Ainda é possível observar a pressão, o tamanho e até mesmo a direção do texto escrito por quem participa da seleção.

Para ela, uma pessoa pode até ser eliminada de uma seleção por causa da forma da escrita, mas ainda sim é analisado o todo, o conjunto. “Se for algo que a gente percebeu tanto no teste grafológico quanto em outros instrumentos e que vai trazer um prejuízo, a gente pode eliminá-lo naquele momento”, explica.

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Como é feita essa avaliação?

Atualmente, a aplicação deste tipo de avaliação costuma ser feita pelos recrutadores da seguinte forma: o candidato é orientado a escrever uma redação de 15 a 30 linhas e recebe duas folhas de papel. Para isso, ele recebe uma caneta esferográfica azul ou preta. O profissional é orientado a não usar o verso do papel e precisa redigir a próprio punho sobre algum tema, o seu dia a dia, ou até mesmo para ele se apresentar.

“Além da ortografia e da caligrafia, a gente observa também a grafologia. Alguns candidatos se preocupem em não errar e fazer tudo certinho, mas se esquecem que somos capacitados para analisar outras coisas além disso em um texto. As pessoas teclam mais que escrevem e isso também é um dos fatores que prejudicam e nos deixam com a caligrafia pior. Tem alguns sinais na grafologia que são mais críticos, que conseguimos perceber apenas no olhar, mas lógico que a gente não pode se prender só a isso”, esclarece Mychele.

Dentre os sinais, está a pressão da caneta no papel. A analista diz que “A pressão é a energia da pessoa. A escrita leve indica que a pessoa está um pouco triste, que ela pode está desempregada há muito tempo, está menos animada. Quando uma pessoa escreve com mais rigidez, traz indícios de que aquela pessoa tem mais vitalidade”. E finaliza: “Nós, recrutadores, temos cuidado com esses casos. Buscamos fazer um conjunto para poder analisar o todo. Já tivemos textos que eram praticamente incompreensíveis e isso acaba prejudicando sim. A grafologia é diferente da caligrafia, mas se você escreve de uma forma que ninguém entende fica muito difícil a nossa comunicação”. 

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A Faculdade Aeso – Barros Melo traz a Pernambuco o workshop de caligrafia com o calígrafo carioca Cláudio Gil. O curso será realizado no dia 14 de setembro, das 8h às 18h, no Ateliê da faculdade, localizada na Avenida Transamazônica, no bairro de Jardim Brasil II, em Olinda, no Grande Recife. 

Com o objetivo de despertar o interesse dos participantes por caligrafia, demonstrando como a técnica pode ser usada como ferramenta no design gráfico e dando a oportunidade para os participantes aperfeiçoarem a arte, o curso traz o renomado calígrafo Carlos Gil. O trabalho do artista aparece em diversos livros, revistas, ilustrações e logotipos, além de exposições nna França e na Rússia. 

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Para participar do evento, que é aberto para pessoas que não estudam na instituição, é necessário pagar uma taxa de R$ 150 pela inscrição. São oferecidas apenas 15 vagas. Os interessados podem se inscrever até o próximo dia 10 de setembro através do site

O artista Fernando Yoz exibe na Livraria Cultura do Riomar Shopping, a mostra Caligrafia. Yoz enfoca o aspecto arqueológico do manuscrito e da caligrafia que caiu em desuso. Textos poéticos, frases, palavras, sílabas, letras, fragmentos ilegíveis, sinais gráficos e os espaços vazios são os elementos que compõem as "páginas" e os "livros" e que se transformaram no trabalho. A exposição começa nesta quarta-feira(6) e segue até o dia 6 de abril.

Segundo o artista, as imagens são construídas digitalmente para depois serem reproduzidas e projetadas em prédios, paredes ou espaço holográfico, em papel, papel fotográfico, acetato transparente, PVC, tecido e outros materiais. As cores primárias remetem ao construtivismo russo (arte-educação) e aos conceitos modernos da planaridade (bi-dimensionais) de Matisse. A exposição é gratuita.

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Serviço

Caligrafia

6 de março a 6 de abril | 09h às 22h

Livraria Cultura Riomar Shopping (Avenida Republica do Libano, 251 - Pina)

Gratuito

(81) 3256 7500

 

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