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O dono do hit "Caneta Azul", Manoel Gomes, teve mais de R$ 7 milhões de suas doze contas desviados por empresários. A informação foi dada pelos atuais representantes do artista, Lineu Júnior e Manoel Dias, ao caderno Splash, do Uol.

O desvio foi feito por dois ex-empresários do artista, segundo a equipe. Manoel Gomes havia sido empresariado por Joab Castro, durante quatro ano, e Leonardo Santana, filho de Joab, por quatro meses.

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Em conversa com o Splash, Leonardo Santana disse que ainda mantém contato como empresário de Manoel Gomes. Já a equipe jurídica do cantor ressaltou que a questão será discutida com a Justiça.

O ex-empresário disse ainda ter documentos comprovando que ele não realizou quaisquer desvios do patrimônio do cantor. "Todas as mentiras e acusações infundadas que estão sendo feitas pelo Manoel Gomes hoje, sem nenhuma prova, é apenas porque meus dois sócios Lineu Júnior e Manoel Dias, querem me tirar do contrato de empresário para usurpar a minha porcentagem nos ganhos", afirmou.

Por sua vez, Joab Castro se defendeu dizendo que acreditou em Manoel Gomes quando "milhares riam dele". Por sua vez, Joab Castro se defendeu dizendo que acreditou em Manoel Gomes quando "milhares riam dele". "Depois de praticamente quatro anos de dedicação exclusiva para ajudar ele em tudo, deixei ele com milhões de seguidores nas redes sociais e conhecido no mundo inteiro. Quando milhares riam dele e nunca acreditaram, eu consegui ajudar com auxílio de Deus e de pessoas do bem [...] Ele foi criado na minha casa, é como um filho para mim", afirmou.

Um levantamento feito pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com base nos dados do Impostômetro, revela a alta carga tributária em itens da lista de material escolar. Em alguns casos, o imposto equivale a cerca de 50% do valor do produto. No ranking de itens escolares com maior incidência de tributação, a caneta é campeã. 

O contribuinte paga o equivalente a quase 50% (49,95%) em impostos. A lista segue com calculadora (44,75%), régua (44,65%), tesoura (43,54%) e agenda (43,19%) entre os materiais com alto índice de tributos.

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A alta tributação, de acordo com a análise do economista Ulisses Ruiz Gamboa, do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV/ACSP), encarece não apenas os produtos, mas toda a cadeia institucional. “Se compararmos, o peso tributário embutido nesses itens escolares é maior que o da carga tributária bruta (CTB) do governo federal, que compreende o governo central, estados e municípios. Atualmente, esse índice é de 33,90% do Produto Interno Bruto (PIB)”, observou.  

Para dar conta da lista de exigência das instituições de ensino, os pais devem fazer uma minuciosa pesquisa de mercado e comparar os preços, a fim de minimizar os custos. É o que aconselha Ruiz de Gamboa. “Os preços oscilam de loja para loja. Pesquisar e comprar em maior quantidade pode garantir a famosa pechincha para economizar no final da compra”, complementa. 

O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, lembra que a educação é uma necessidade básica e o Brasil é um dos poucos países que tributam itens de uso essencial neste segmento. “A educação deveria ter um retorno melhor em relação à qualidade dos serviços públicos oferecidos aos cidadãos diante de tantos tributos pagos, que se fossem menores poderiam permitir uma formação melhor e mais acessível”, afirmou Olenike

A mesa diretora da Câmara Municipal do Recife resolveu suspender o edital de pregão eletrônico para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de confecção de kits executivos. O edital previa a compra de 100 canetas a R$ 184 cada e bolsas de couro legítimo.

A licitação dos kits personalizados repercutiu na última quarta-feira (1º). Segundo texto do presidente da Câmara, Romerinho Jatobá (PSB), todo o processo cumpria os preceitos da legalidade, mas a Casa entendeu que seria adequado suspender o edital considerando o momento atual.

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De acordo com o texto, o valor anunciado no edital é baseado em cotação prévia fornecida por, no mínimo, três empresas do ramo. A licitação tinha um custo total estimado de R$ 279.447,75. Entre os itens estão canetas, agendas, calendários, mochila executiva em couro legítimo e pasta em couro legítimo.

"O pregão eletrônico é uma concorrência aberta, em que podem participar empresas especializadas de todo o Brasil.  Trata-se de um processo licitatório público e transparente, que terá como vencedora a empresa que oferecer o menor preço", diz a nota.

Confira a nota completa:

A Câmara Municipal do Recife informa que resolveu suspender o edital de pregão eletrônico para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de confecção de kits executivos.

Apesar de todo o processo cumprir os preceitos da legalidade, a Casa entendeu que esta é a decisão mais adequada a ser tomada, considerando o momento atual. Vale salientar, ainda, que em anos passados já foram confeccionados tais produtos que são usados pelos parlamentares.

Todos os atos da Câmara são publicados no Diário Oficial do Município e no Portal da Transparência, no site institucional.

O valor anunciado no edital é baseado em cotação prévia fornecida por, no mínimo, três empresas do ramo. O pregão eletrônico é uma concorrência aberta, em que podem participar empresas especializadas de todo o Brasil.  Trata-se de um processo licitatório público e transparente, que terá como vencedora a empresa que oferecer o menor preço.

 

Às vésperas da data de assinatura da Lei Áurea, que libertou os negros no Brasil em 13 de maio 1888, a deputada federal Benedita da Silva (PT), sem dúvidas é um ícone em relação à representatividade preta e feminina na Política. Em entrevista à Universa, a pioneira em ocupar cargos no Executivo prefere não comemorar a data e avaliou o que entende como "retrocesso inigualável" nas políticas voltadas à população negra.

Aos 78 anos, Benedita é fruto do amor de uma lavadeira e um pedreiro. Natural da favela carioca, seu pioneirismo político emergiu em 1982, quando foi a primeira negra a alçar uma cadeira na Câmara dos Vereadores do Rio. Anos depois, chegou a integrar cargos no Senado e no governo do Estado, antes de assumir a candidatura no Congresso.

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A deputada explica que o 13 de maio não é um dia de comemoração, e sim de reflexão, pois "o extermínio da população negra continua até hoje". "A escravidão apenas mudou do chicote para a caneta. Da caneta para a exclusão. É nesse sentido que o 13 de Maio não se festeja", entende.

Seu dia-a-dia no Congresso Nacional é divido ao lado dos demais políticos escolhidos para reger o país. Sua "intimidade" com a classe, a faz cravar que ainda "há essa coisa escravocrata na cabeça de governantes e executivos que querem que a gente morra."

Para Benedita, desde a entrada do ex-presidente Michel Temer (MDB), o Brasil sofre com um "retrocesso inigualável" em relação à luta contra o racismo. A redução das medidas voltadas para promover oportunidades e acesso ao ensino superior é uma de suas principais queixas.

Em relação à gestão Bolsonaro (sem partido), frisou o avanço de gestos antidemocráticos e na escolha de Sergio Camargo para comandar a Fundação Cultural Palmares. Ela relembrou o entendimento distorcido de Camargo, que defende que "a escravidão foi ótima para os negros". "Como entender que a Casa Grande ainda usa negros para bater em negros, como capitão do mato? Chegamos a um 13 de Maio nunca visto antes", compara.

Benedita também garantiu que não sente-se representada pela ministra Damares Alves, responsável pela pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. "Com esse governo não tem diálogo [...] tudo que seu mestre mandar, faremos todos", no ‘toma lá, dá cá’. Eles falam que não pode ter ideologia, mas eles têm e é perversa", aponta.    

A deputada reforça que o antirracismo deve ser uma luta de todos e “quando você cuida da mulher negra, está cuidando da maioria da população brasileira". A petista também criticou o cenário político, resultante da polarização polarização: "se faz diferente é comunista e não tem fé em Deus", comentou.

Embora evangélica, a congressista enxerga uma contradição entre fé e Política no atual Governo. "Quem ama não mata, nem discrimina, abandona ou julga. E há muita contradição em religiosos que estou vendo ali", afirma.

Um vídeo que viralizou nesta terça-feira (28), mostra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitindo que não lê tudo o que assina. Além disso, o presidente disse que tem dificuldade para interpretar tudo por conta do tamanho dos documentos.

"Tem muita coisa que eu assino que eu leio a ementa apenas. Tem decreto que tem 20 páginas e às vezes tem um palmo de papel para assinar ali. E não é só ler, tem que interpretar também", revela Bolsonaro.

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Confira o vídeo:

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Parece que o Datena anda meio estressado ultimamente. Durante uma reportagem no programa Brasil Urgente, exibida na última quinta-feira, dia 20, sobre bandidos que sequestraram duas famílias e ainda tiraram selfies, o apresentador perdeu o controle e jogou uma caneta contra a câmera.

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Após uma série de insultos aos bandidos, Datena, muito irritado, disse:

- Vocês merecem o peso da lei, vocês merecem grade. E, se tiver confronto legal com a polícia, que morram vocês antes de uma vítima, de um cidadão de bem.

Ui! Lembrando que recentemente, Datena passou por um procedimento cirúrgico no coração.

O preço do material escolar baixou em janeiro - quando comparado os valores oferecidos no mês de dezembro do ano passado. Segundo o Procon-PE, dos 31 produtos mais procurados, 19 caíram de preço, seis mantiveram os valores e seis aumentaram. Os fiscais pesquisaram 70 itens divididos entre lápis preto, lápis de cor, caneta esferográfica, cadernos, espiral, lancheira, entre outros. 

Os produtos que mais caíram de preço foram: a massa de modelar (R$ 6,50 para R$ 4) o apontador de metal (R$ 1,90 para R$ 1,20) e a caixa de lápis de cor, com 12 unidades, que saiu de R$ 19,99 para R$ 13,80. O Procon explica que nomina e precifica cada item, faz um recorte dos 31 mais procurados e compara com o preço do ano anterior. 

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Mesmo com alguns produtos mostrando queda, o Procon ressalta que é importante pesquisar. A folha de papel crepom, por exemplo, foi o produto que mais apresentou diferença. De um estabelecimento para o outro o mesmo produto pode ser encontrado por R$ 0,50 e R$ 2,99 - uma diferença de 498%. Outro produto que mostrou uma grande diferença no preço foi o caderno de 10 matérias (248,48%).

A caneta de tinta preta confeccionada em material transparente é obrigatória para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Todos os anos vários vendedores ambulantes se preparam para a chegada dos estudantes colocando canetas à venda para atender àqueles participantes que tenham esquecido do item ou preferem levar mais canetas de reserva. 

João Tiago tem 29 anos e trabalha como vendedor próximo à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), localizada no Recife. Ele já trabalhou durante o Enem em outro anos e conta que em 2019 a venda de canetas caiu consideravelmente. “No Enem passado eu cheguei a vender 3 caixas [com 50 unidades em cada], nesse não cheguei nem a uma. Eu acho que o pessoal está esquecendo menos a caneta, acho que eles estão trazendo de casa”, disse o comerciante. 

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Questionado se os memes sobre caneta azul fizeram participantes se confundir e chegar à prova com canetas da cor errada, João afirma que não sentiu mudanças. “A caneta azul não interferiu, preta é preta, azul é azul. O Enem para as canetas foi fraco esse ano, ninguém estava querendo”, afirmou o vendedor.

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 Maria Glais Novaes Silva é comerciante, tem 58 anos, e trabalha na Avenida Guararapes, em frente à UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco. Ela afirma que no último domingo (3), data das primeiras provas do Enem 2019, a venda de canetas foi muito maior. “O movimento no Enem é bom. Domingo [passado] vendi uma caixa de canetas, hoje só vendi 10 [unidades]. Acho que faltou a metade do povo”, disse a comerciante. 

Comércio diverso

Perguntada sobre o que tem mais saída em sua banquinha, onde Maria também vende alimentos e bebidas, ela explica que no Enem o item mais vendido são as garrafas de água. A vendedora conta também que em dias de prova do Enem, muitas vezes chega até a dar algumas mercadorias a estudantes que estejam precisando muito. 

“Domingo eu até dei caneta e água a quem não tinha porque eu aprendi que é dando que se recebe e eu preciso de uma graça muito grande, Jesus vai me ajudar”, afirmou a comerciante.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foi realizado no último domingo (3), com a aplicação das provas de redação, Linguagens e Ciências Humanas, em uma prova com 5h30 de duração. Nesse domingo (10), uma semana após a primeira etapa de provas, os estudantes escaram as questões de matemática e ciências da natureza durante cinco horas. 

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O presidente Jair Bolsonaro disse há pouco que tem a caneta mais poderosa do que a do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com quem tomou café da manhã nesta terça-feira, 28, no Palácio da Alvorada, ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O presidente comentou sobre a conversa reservada com os chefes dos três poderes e citou esforços do governo para desregulamentação, revogando normas que ele considera "descartáveis" e simplificando a legislação e o licenciamento.

"Eu disse ao Rodrigo Maia: com a caneta eu tenho muito mais poder do que você. Apesar de você, na verdade, fazer as leis, né? Eu tenho o poder de fazer decretos. Logicamente, decretos com fundamento", relatou Bolsonaro, durante lançamento da Frente Parlamentar Mista da Marinha Mercante Brasileira, no Clube Naval.

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Maia foi um dos primeiros da cúpula do Congresso Nacional a questionar a constitucionalidade do decreto presidencial que ampliou direito a posse, porte e alterou as regras de comercialização de armas de fogo. Depois das críticas, Bolsonaro modificou o texto para impedir a compra de fuzis, por exemplo. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi convocado hoje para dar explicações na Câmara.

No entanto, a comparação do poder de sua caneta Bic com a de Maia foi usada por Bolsonaro para relatar que sugeriu ao deputado a revogação do decreto presidencial que criou a Estação Ecológica de Tamoios, na região de Angra dos Reis (RJ), em 1990. O presidente quer transformar a região preservada com o grau máximo de proteção em um balneário turístico hoteleiro como Cancún, no Caribe mexicano. A Constituição, porém, rege que é necessária a aprovação de uma lei específica para alterar uma unidade de conservação.

"Falei para ele do caso da Baía de Angra. Nós podemos ser protagonistas e fazer com que a Baía de Angra seja uma nova Cancún. Do que nós dependemos para começar a tirar esse sonho do papel? De uma caneta Bic revogando o decreto que demarcou a Estação Ecológica de Tamoios, lá no governo Sarney."

O presidente disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, recomendou que ele "tomasse cuidado quando fala isso", porque, considerando a legislação ambiental, e "levando-se em conta o retrocesso, talvez fosse inconstitucional um decreto revogar outro decreto". Em seguida, Bolsonaro citou que o presidente do Supremo, presente no Clube Naval, decidisse a questão. "Passamos para o prezado Dias Toffoli decidir essa questão. Se eu posso revogar uma lei, porque não posso revogar um decreto? A sorte está lançada. Baía de Angra, se Deus quiser, alcançaremos esse objetivo."

O presidente fez um discurso breve aos militares da Marinha e parlamentares, em que prometeu "desregulamentar muita coisa" no seu governo. Ele citou que a administração está cheia de decretos, instruções normativas e portarias que "alguns poucos usam em causa própria para atrapalhar quem quer produzir". O presidente disse que parte dessas normas são "descartáveis".

"Caneta Bic resolve esse problema", disse Bolsonaro. "Não quero atrapalhar, muito ajuda no Brasil quem não atrapalha. O governo federal vai colaborar com os senhores na simplificação dessa legislação, que é um emaranhado que poucos entendem e que a muitos inibe de investir no País."

Ao citar outro caso, Bolsonaro ainda criticou a atuação de fiscalização da Funai (Fundação Nacional do Índio). Ele relatou que, anos atrás, um empresário do Paraná o procurou "desesperado" para concluir a liberação de um terminal de contêineres e que faltava a Funai conceder a licença.

"Alguém da Funai tinha que ir lá com uma lupa em toda aquela área procurar se existia qualquer vestígio de índio ter passado por ali em tempos remotos. Se descobrisse isso, aquela área seria então destinada à demarcação de terra indígena. Não temos mais problemas no tocante a isso no Brasil. Estamos ultimando todas as medidas para que o trabalho de vocês não encontre pela frente um emaranhado de legislação."

Uma cientista brasileira de 33 anos desenvolveu uma espécie de caneta capaz de detectar células tumorais em poucos segundos. Livia Schiavinato Eberlin é formada em Química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, apesar da pouca idade, já é chefe de um laboratório de pesquisa da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.

Foi lá que, há quatro anos, ela iniciou os estudos de um dispositivo capaz de extrair moléculas de tecido humano e apontar, no material analisado, a presença de células cancerosas. A tecnologia está em estudo, mas já teve resultados promissores ao ser usada na análise de 800 amostras de tecido humano.

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A pesquisadora, que já mora há dez anos nos EUA, para onde se mudou para fazer doutorado, está no Brasil nesta semana para apresentar os achados de sua pesquisa no congresso Next Frontiers to Cure Cancer, promovido anualmente pelo A.C. Camargo Cancer Center na cidade de São Paulo.

Nos Estados Unidos, Livia ganhou destaque na comunidade científica ao ser uma das personalidades selecionadas em 2018 para receber a renomada bolsa da Fundação MacArthur, conhecida como "bolsa dos gênios" e destinada a profissionais com atuação destacada e criativa em sua área. O prêmio, no valor de U$ 625 mil (cerca de R$ 2,5 milhões), é de uso livre pelo bolsista.

Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, a pesquisadora explicou que a caneta, batizada de MacSpec Pen, tem como principal objetivo certificar, durante uma cirurgia oncológica, que todo o tecido tumoral foi removido do corpo do paciente. Isso porque nem sempre é possível visualizar a olho nu o limite entre a lesão cancerosa e o tecido saudável. "Muitas vezes o tecido é retirado e analisado por um patologista ainda durante a cirurgia para confirmar se todo o tumor está sendo retirado, mas esse processo leva de 30 a 40 minutos e, enquanto isso, o paciente fica lá, exposto à anestesia e a outros riscos cirúrgicos", explica Livia.

A caneta desenvolvida por ela e sua equipe de pesquisadores usa uma técnica de análise química para dar essa mesma resposta que um patologista daria. "A caneta tem um reservatório preenchido com água. Quando a ponta dela toca o tecido, capta moléculas que se dissolvem em água e são transportadas para um espectrômetro de massa, equipamento que caracteriza a amostra como cancerosa ou não", explica a cientista.

Essa caracterização da amostra em maligna ou não pode ser feita porque a tecnologia usa, além dos equipamentos de análise química, técnicas de inteligência artificial para que a máquina "responda" se as células são tumorais.

Para isso, foram usadas, na criação do modelo, centenas de amostras de tecidos cancerosos que, por meio de suas características, "ensinam" a máquina a identificar tecido tumoral.

"Na primeira fase da pesquisa analisamos mais de 200 amostras de tecido humano e verificamos uma precisão de identificação do câncer de 97%", conta Livia.

Próximos passos

O resultado dessa etapa do estudo foi publicado na prestigiosa revista científica Science Translational Medicine em 2017. Depois, o grupo de pesquisa da brasileira nos EUA ampliou a investigação para 800 amostras de tecido e, mais recentemente, obteve autorização de comitês de ética de instituições americanas para testar a técnica em humanos, durante cirurgias reais.

"Apesar dos bons resultados em amostras de tecido, o modelo ainda precisa ser validado em testes clínicos. Se os resultados forem confirmados, ainda deve demorar de dois a três anos para a caneta ser lançada como produto", opina Livia. O dispositivo já foi testado para câncer de cérebro, ovário, tireoide, mama e pulmão, e está começando a ser usado também nas pesquisas de tumor de pele.

Caso a técnica se mostre eficaz também para esse tipo de câncer, ela poderia ser usada para identificar se pintas ou outras lesões de pele são malignas sem a necessidade de remoção de uma parte do tecido, o que pode trazer danos estéticos.

Para Fabiana Baroni Makdissi, cirurgiã oncológica e diretora do Centro de Referência da Mama do A. C. Camargo Cancer Center, caso confirmada a eficácia do método em todas as fases da pesquisa, ele trará ganhos nos tratamentos contra o câncer por permitir maior precisão na retirada dos tumores. "Uma das coisas mais importantes quando a gente fala de tratamento cirúrgico é que o cirurgião consiga retirar completamente o tumor. As taxas de cura vão estar relacionadas a isso, mas temos limitações em garantir que toda a circunferência do tecido retirado esteja livre de células tumorais. Então, uma tecnologia como essa, se validada, tem muito a agregar."

Ela explica que a técnica seria importante porque nem todos os hospitais contam com um patologista na equipe cirúrgica para analisar o tecido removido ainda durante a operação. "Nesses casos em que não há essa análise das margens durante a cirurgia, a taxa de reoperação é maior", diz.

Fabiana destaca ainda que a rapidez do novo método pode ter outras vantagens para o paciente. "A redução do tempo cirúrgico seria um benefício agregado da técnica, principalmente em pacientes mais idosos, com doenças crônicas, que têm maiores riscos durante um procedimento cirúrgico", diz a especialista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Da caneta à tinta, a perfeição ao deslizar do papel e curvas que transformam-se em letras. A caligrafia que causa admiração é o encanto responsável pelo trabalho do calígrafo. Em meio à digitalização, a sua figura ainda é presente. Desde a elaboração de convites, cartas, endereçamento e subscrição, hoje, o profissional ganha espaço no mercado dos admiradores da arte clássica.

Há 20 anos, Roberto Andrade atua como calígrafo por “prazer”. O hobby já rendeu ao servidor público boas histórias e uma coleção de mais de milhares de convites subscritos. O seu trabalho é nomear o responsável pelo recebimento do convite. “Para mim, é algo muito gratificante. Através da minha letra proporcionar ao convidado a primeira impressão do que será a festa”, explica Andrade, que reside no Recife.

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Resistindo ao tempo, o serviço é oferecido para aqueles que ainda preferem o ar clássico à festa. “Há ainda quem prefira contratar um calígrafo, mas, também, tem aqueles que, com  auxílio do computador, utilizam de forma pronta as fontes nos convites. Esse processo de modernização afetou o meu trabalho. Com certeza vi uma queda no movimento”, lamenta.

O ritmo de trabalho é ditado de acordo com as demandas. Roberto explica que o processo ocorre durante seu tempo livre em casa, após o trabalho, para atender às solicitações. “Já realizei por mês mais de mil convites. Eu distribuo meus horários entre as obrigações do trabalho formal e a arte de ser calígrafo”, diz.

Para entender a dinâmica de trabalho do calígrafo, o LeiaJá foi ao ambiente de trabalho de Roberto: a sala de sua casa. Na mesa, uma peça fabricada especialmente para não desalinhar a escrita e centenas de convites que já fazem parte do seu dia a dia; confira o vídeo:

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Hoje, o movimento de caligrafias bonitas vem ganhando espaço de novas formas. No Instagram, imagens de compartilhamento de fotografias com a caligrafia rebuscada ganha diversos admiradores. Uma esperança para que a arte venha a superar a barreira do tempo e ganhar admiradores em uma nova geração conectada.

Questionado sobre os preços dos serviços, Roberto prefere não revelar os valores, pois explica que eles variam muito, a depender da demanda. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (81) 99757-6209.

No segundo e último dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (12), os comerciantes fizeram um balanço dos itens mais buscados pelos feras. A água, antes mais procurada, perdeu o posto para o chocolate. Variando entre R$ 2 e R$ 3, o doce é o "queridinho", servindo como combustível na maratona de provas. Os vendedores se reuniaram nas vias próximas à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), área central do Recife.

Apesar de, com unanimidade, os comerciantes citarem as boas vendas de chocolate, eles afirmam que não superam o faturamento do ano anterior. "Este ano as vendas em geral caíram em 40%, em relação a 2016", comentou o vendedor André Xavier. 

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Elencando chocolate e caneta como os itens mais vendidos, respectivamente, Gleiciane Oliveira aponta este ano como "fraco". "Vendi menos da metade do ano passado", declarou a comerciante. 

Diante da baixa procura, uma das comerciantes, que preferiu não se identificar, justificou a queda: ela acredita que a presença dos representantes de cursinhos atrapalha os vendedores. "Eles dão água para os feras, por isso eles não vêm comprar com a gente", explica.

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As clássicas canetas Bic ganharam uma versão repaginada, voltadas para quem gosta de tecnologia. É que a empresa lançou a linha Cristal Stylus, de um lado, o objeto escreve normalmente em papel e outras superfícies, do outro, serve como caneta sensível ao toque, feita para ser utilizada com smartphones ou tablets.

A novidade pode ser utilizada com o aplicativo My Bic Notes, disponível para tablets com Android e iOS. O software serve como uma espécie de caderno de anotações com diversas opções de personalização de traços e cores.

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As canetas tech são vendidas em pacotinhos com três unidades, que lembram a aparência da clássica Bic e também em uma versão com aspecto mais moderno e com estrutura na cor preta, que é comercializada apenas nos Estados Unidos, por enquanto. Seu valor sugerido é de US$ 14 no Reino Unido (pacote com três unidades).

Os desenvolvedores da 3Doodler, uma caneta que consegue desenhar no ar objetos 3D usando plástico ABS de 3mm quente, que esfria imediatamente ao entrar em contato com o ar, apresentaram a versão final do produto nesta sexta-feira (6), na IFA 2013, em Berlim. No inicio do ano o produto participou de uma campanha e arrecadou mais de R$ 5,3 milhões, apesar da meta inicial ser somente R$ 70 mil.

A caneta deverá chegar às mãos dos apoiadores em breve. A versão final é muito semelhante ao protótipo apresentado alguns meses atrás. A caneta tem um slot na parte traseira abastecer de plástico, a ponta aquecida onde o material sai em forma quase líquida, um exaustor e dois botões para controlar a velocidade com que o plástico sai. Basta ligar  na tomada para funcionar em qualquer superfície.

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O produto final para o consumidor ainda passará por mais uma etapa e deverá ser comercializada por US$ 99 até fevereiro de 2014. 

Nesta sexta-feira (5) a Sony divulgou um novo vídeo que apresenta as principais especificações do Xperia Z Ultra. O aparelho que foi lançado no final do mês passado pode oferecer o que há de mais avançado em questões relacionadas à utilização de multitarefas.

Um dos principais recursos do phablet da Sony está na tela multitoque de 6,4 polegadas, que promete reconhecer comandos de qualquer tipo de caneta. As imagens também mostram diversos outros serviços, como por exemplo, o reconhecimento de escrita à mão e sua posterior conversão em caracteres digitais (tanto para textos quanto para números, o que pode ser muito útil na utilização da calculadora). Há também um sistema de divisão do teclado para facilitar a digitação com apenas uma mão.

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Confira as principais especificações do aparelho:

Sistema operacional Android Jelly Bean 4.2.2; Display Triluminos de 6,4 polegadas e resolução Full HD (1920x1080); Armazenamento interno de 16 gigabytes (5 GB ocupados pelo sistema); Memória interna expansível para mais 64 GB; 2 GB de memória RAM; Câmera traseira de 8 megapixels; Processador quad-core Qualcomm Snapdragon 800 de 2,2 GHz; GPU Adreno 330; Bateria com 3.000 mAh; Conectividade 4G; Corpo à prova d’água e com 6,5 milímetros de espessura; 212 gramas de peso total.

Vídeo:

A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o furto de uma caneta de ouro cravejada de brilhantes que pertenceu ao ex-presidente Afonso Pena (1906/09). A relíquia fazia parte do acervo do Museu da República, que fica no Palácio do Catete, zona sul do Rio, e foi levada na tarde de terça-feira (2) de dentro de uma das vitrines de exposição no terceiro andar.

Nenhuma das 27 salas do local tem alarme ou câmera de segurança. Apenas 12 guardas fazem a segurança do acervo da instituição."Havia um visitante na sala em que a caneta estava exposta. O vigilante percebeu que esta pessoa lia todas as informações de maneira muito demorada. Por volta das 15 horas, o funcionário foi para uma outra sala que havia recebido um grupo de visitantes. Foi nesse momento que a caneta foi levada", explicou a diretora do museu Magaly de Oliveira Cabral Santos - mãe do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB).

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Segundo ela, apesar de ser uma peça de ouro com três brilhantes, a caneta tem mais valor histórico do que monetário. A diretora acredita na possibilidade de que o furto tenha ocorrido sob encomenda. "Infelizmente, temos colecionadores de obras que não têm nenhum apreço pelo nosso acervo histórico", lamentou a museóloga.

O furto no Palácio do Catete, que foi a sede da Presidência da República de 1897 até a transferência da capital para Brasília em 1960, expõe a fragilidade do aparato de segurança da instituição. De acordo com Magaly, um pedido para aumentar o efetivo de segurança no museu foi encaminhado em 2010, mas a proposta foi rejeitada pelo Ministério do Planejamento. Ela estima que seria necessário ampliar em R$ 8 mil a R$ 9 mil a verba mensal destinada para a contratação de vigilantes.

A caneta furtada foi um presente do Exército brasileiro a Afonso Pena em 1908. Na ocasião, o então presidente promulgou leis em favor da instituição, como a que determinava o ensino militar obrigatório nos colégios secundários.

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